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Editorial OESP

 Estadão/Editoriais: O caminho para a insolvência São Paulo, 19/04/2025 - Os investidores estão dando ao governo federal a oportunidade de aferir o nível de desconfiança que ronda a política fiscal de Lula da Silva. Ao embutirem, desde dezembro de 2024, juros reais - já descontada a inflação - de mais de 7%, os títulos da dívida pública brasileira de longo prazo mostram que é alto o descrédito na solvência de um governo focado no aumento dos gastos e sem margem para elevar ainda mais a arrecadação. O descontrole impõe um preço muito alto pelo risco de compra dos títulos que financiam a dívida. Uma recente reportagem do Estadão mostrou que há quatro meses esses títulos, com vencimento aproximado de dez anos, romperam a barreira dos 7% e desde então mantêm taxas semelhantes às que eram cobradas entre 2015 e 2016, quando o País viveu uma das piores crises de sua história, que culminou com o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de o novo marco ter sido atingido em dezembro,...

O novo não

 O novo “não” de Tarcísio de Freitas para Bolsonaro 19/04/2025 04h06 Atualizado há 5 horas Jair Bolsonaro externou a aliados, há algumas semanas, que não vivia seu melhor momento com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O motivo foi o novo convite feito para Tarcísio deixar o Republicanos e migrar para seu partido, o PL. Jair Bolsonaro queria que o pupilo político migrasse para sua legenda antes que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitasse a denúncia contra ele, por tentativa de golpe de Estado, mas isso não ocorreu. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já chegou a anunciar a ida do governador de São Paulo para o PL em diferentes ocasiões, ao longo do ano passado. Primeiramente, Valdemar disse em entrevistas que Tarcísio comunicou a ele que iria para o PL antes das eleições municipais. Depois que o pleito de 2024 passou, o presidente do partido alegou que o governador estava esperando o fim das eleições daquele ano para fazer a mudança. Sempre que foi perguntado pu...

Leitura de sábado 3

 Leitura de Sábado:China não voltará a comprar soja dos EUA como antes, diz professor da Cornell 10:00 19/04/2025  Por Gabriel Azevedo São Paulo, 17/04/2025 - O professor de economia aplicada Wendong Zhang, da Universidade Cornell, no Estado de Nova York, avalia que, mesmo que os Estados Unidos e a China cheguem a um acordo para encerrar a disputa envolvendo a questão tarifária, os chineses dificilmente voltarão a importar soja do país nos mesmos volumes de antes. "Não acho que veremos o retorno aos números antigos, a menos que haja uma mudança política dramática", afirma ele, em entrevista ao Broadcast Agro. Nesta semana, o governo Donald Trump afirmou que as tarifas aplicadas contra produtos chineses chegaram a 245%, após sucessivas rodadas de sobretaxas. Do outro lado, a China impôs retaliações, elevando a até 84% taxas de importação sobre bens norte-americanos. Trump justifica as medidas como forma de pressionar a China por acordos comerciais mais vantajosos. Já Pequim cl...

Leitura de sábado 2

 Leitura de Sábado: Governo precisará de R$ 118 bi a mais em receitas para fechar contas em 2026 10:00 19/04/2025  Por Giordanna Neves, Fernanda Trisotto e Amanda Pupo Brasília, 15/04/2025 - O governo federal precisará de um esforço adicional de R$ 118 bilhões em receitas para conseguir fechar as contas públicas em 2026, de acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias. Segundo ele, a equipe econômica trabalha com três frentes principais para atingir esse objetivo, todas voltadas à ampliação da eficiência arrecadatória, sem a necessidade de aumentar tributos. As propostas envolvem mecanismos para facilitar a recuperação de créditos tributários em litígio, medidas para intensificar a execução de créditos tributários já reconhecidos e ações voltadas à melhoria do ambiente de negócios. "Esse conjunto de medidas vai ser discriminado por ocasião da lei orçamentária. Até agosto essas medidas precisam estar em tramitação no l...

Leitura de sábado

 Leitura de Sábado:China não voltará a comprar soja dos EUA como antes, diz professor da Cornell 10:00 19/04/2025  Por Gabriel Azevedo São Paulo, 17/04/2025 - O professor de economia aplicada Wendong Zhang, da Universidade Cornell, no Estado de Nova York, avalia que, mesmo que os Estados Unidos e a China cheguem a um acordo para encerrar a disputa envolvendo a questão tarifária, os chineses dificilmente voltarão a importar soja do país nos mesmos volumes de antes. "Não acho que veremos o retorno aos números antigos, a menos que haja uma mudança política dramática", afirma ele, em entrevista ao Broadcast Agro. Nesta semana, o governo Donald Trump afirmou que as tarifas aplicadas contra produtos chineses chegaram a 245%, após sucessivas rodadas de sobretaxas. Do outro lado, a China impôs retaliações, elevando a até 84% taxas de importação sobre bens norte-americanos. Trump justifica as medidas como forma de pressionar a China por acordos comerciais mais vantajosos. Já Pequim cl...

Para entender a conjuntura

O livro “Para entender a conjuntura econômica”, de Carmem Aparecida Feijó, Elvio Valente, Fernando Carlos G. de Cerqueira Lima, Márcio Silva Araujo e Paulo Gonzaga Mibielli de Carvalho, é uma obra voltada para quem deseja compreender o comportamento da economia no curto prazo — a chamada conjuntura econômica. Resenha Esta obra busca tornar acessível a análise dos principais indicadores econômicos, como inflação, PIB, taxa de juros, taxa de câmbio, saldo comercial, dívida pública, entre outros. Com uma linguagem clara e didática, os autores explicam como esses indicadores interagem entre si e quais são os impactos de políticas econômicas (monetária, fiscal e cambial) sobre o desempenho de uma economia. O diferencial do livro está em sua abordagem prática e contextualizada: ele conecta conceitos teóricos da macroeconomia com os acontecimentos da economia brasileira, facilitando a compreensão da dinâmica econômica do país. Isso torna a leitura especialmente útil para estudantes de economi...

Mercado chinês

 OPINIÃO: O mercado chinês como alternativa para a diversificação de portfólios Integração entre Brasil e China cria oportunidades de acesso a ativos em meio ao avanço da IA O início do segundo mandato do governo de Donald Trump ilustra como estamos vivendo em um mundo de grande incerteza econômica e geopolítica. Tensões comerciais, avanços tecnológicos disruptivos e mudanças nas cadeias produtivas globais reforçam a necessidade de diversificação nos investimentos, à medida que países e empresas buscam novas formas de crescimento e resiliência. Nesse contexto, um novo estudo publicado pela Itaú Asset Management, em parceria com a gestora chinesa E Fund, analisa como Brasil e China podem desempenhar um papel estratégico na diversificação de portfólios globais. Este white paper (relatório), intitulado “China-Brazil Economic Cooperation – A new era of Growth and Opportunity”, vai além das manchetes habituais, explorando como as duas maiores economias emergentes do mundo não apenas col...