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UM PUXADINHO

O Brasil precisa sim ser revirado de trás para frente, de cabeça para baixo, ao avesso. Uma revolução nos costumes, na forma de pensar, na seriedade no trato dos diversos temas, na gestão, nos modelos de gerenciamento, precisam sim passar pela mente dos brasileiros.  Uma pessoa lúcida, equilibrada, que busque o entendimento, mas assertiva e determinada, agindo de forma corajosa, realmente, para enfrentar os interesses, precisa surgir para as eleições de 2022. Uma pessoa com a razão ao seu lado, sabedora do que deve ser feito, com bom senso e uma disposição para enfrentar abusos e interesses escusos.  No setor público não dá para manter uma "casta de servidores privilegiados", mobilizados por sindicatos aguerridos, mas de costas para a sociedade e a verdadeira dimensão da "coisa pública". Não faz sentido a maior aspiração de um jovem ser fazer concurso e ir para as mamatas e estabilidades do serviço púiblico. Este deve ser vocação, sacrifício, não um "nicho de p...

2022 É LOGO ALI

Muito se comenta que a eleição de 2022 está sendo, precipitadamente, antecipada. Isso é o que acha, por exemplo, o vice-presidente general Hamilton Mourão. Uma voz lúcida, porém dissidente neste governo. Acha ele que não seria o momento para já começarem as disputas e ataques visando 2022.  Claro que não dá para esperar nada diferente de Jair Bolsonaro e João Dória, protagonistas desta "contenta". E logo na proximidade do calendário de vacinação, ou com a tal da "vacina chinesa" Coronavac na berlinda, além de várias outras, como a russa, a americana, a inglesa...  Achamos ser, absolutamente, injustificada a postura de ambos os atores da cena, Bolsonaro, ideologizando tudo, se sentind perseguido, e contrário à vacina chinesa, e João Dória, querendo aprová-la à "toque de caixa", mesmo sem a "terceira etapa de testagem".  Achamos que tanto o capitão, como Dória, estão tendo uma conduta temerária neste episódio. Algo totalmente arriscado.  Há inclusi...

O QUE NOS RESTA

  Por estes dias tentei transitar por um grupo na Internet, liderado por um economista heterodoxo famoso. Para quê! Tentei questionar certos mantras desta turma. Sim, porque me parece que todos se guiam por alguns pilares do pensamento "mais a gauche". Um deles é de que o Estado é "Deus Pai", todo poderoso, todo protetor, nos seus vários tentáculos. Quem pensa diferente, é logo taxado. Você é ortodoxo, é liberal... Para eles, o Estado é empreendedor, promove o crescimento, protege os mais pobres, tem mil e uma utilidades e serve também para dar nacos de poder para a classe política. Estatais, então, são o alvo preferido, sendo evidência, que todos os desvios nascem nestes locus. Serve também para a concessão de linhas de pesquisa, e várias vantagens ou sinecuras, aos servidores, que lá ingressam, ou por indicação política, ou, muito meritório, por concurso. Nada contra. Muitos atravessam meses estudando para alguns concursos, todos, em sua maioria, correndo atrás da...

QUEIMANDO PONTES

Prestes a completar dois anos de mandato, é importante que traçemos um painel sobre o que foi o governo Bolsonaro até o momento. Primeiro, faremos uma análise dos movimentos do presidente na política, depois, tentaremos encontrar elos da gestão Paulo Guedes na área econômica. Na política, são váriados os "fios desencapados". A começar pelas várias movimentações erráticas do presidente em busca de apoio, sua saída intempetiva do PSL, seu esforço fracassado de fundar um novo partido, o "Aliança pelo Brasil",  enfim, sua total inapetência para a construção de pontes, para uma maioria "folgada" e poder tocar sua agenda de reformas ou projetos. Acabou ele totalmente refém do deputado Rodrigo Maia, do DEM, presidente então da Câmara dos Deputados. Muito se comenta que se trava aqui uma "luta surda", visando 2022, já que são correntes as opiniões dos que acham que Maia também tem pretensões para 22. Vários foram os embates e desencontros, com boa parte ...

NOTAS DO ALENTEJO: ELEIÇÃO MUNICIPAL

Definido o quadro eleitoral dos municípios, depois da eleição de domingo, algumas conclusões devem ser feitas.  esta eleição municipal foi um "duro" aviso ao presidente Jair Bolsonaro e seus assessores. Conquistaram espaço mais os partidos de centro, como o DEM, PSDB, MDB e PP. Candidatos mais experientes e ligados ao centro, superaram os candidatos de esquerda, muitos, meio aventureiros, outros, bem inexperientes. Bolsonaro foi um dos derrotados, assim como as esquerdas e o PT, em particular, personalizado por Lula da Silva;  Bolsonaro, nas sua paranóia, parece-nos ser um capítulo à parte. Sim, porque ele não aceita ninguém q o contrarie e diga certas verdades. E parte do problema está nesta arrogância, neste papo furado de "ungido". Parte disto, talvez, devido a este picaresco "gabinete do ódio", coordenado pelo filho Carlos Bolsonaro. Nossa opinião é de que isto é um desastre em termos de estratégia política, assessoria de comunicação ou relação com a s...

Nacional desenvolvimentismo ou a agenda de reformas?

Este debate acadêmico sobre o "nacional desenvolvimentismo", ou "neo-desenvolvimentismo", dos campineiros (Beluzzo e Bresser) e economistas da UFRJ, nos remete sim aos descaminhos das políticas PÚBLICAS, ao populismo demagógico e à busca de saídas "rápidas" para as crises que nos acometem, de tempos em tempos, pelas mais variadas razões. Muitos, nestas correntes, acham que o principal motivador para os nossos problemas é a chamado câmbio real "fora do lugar", o que nos tira competitividade e capacidade de "penetrar" em certos mercados. Na leitura deles, basta uma forte puxada na taxa, uma desvalorização nominal cambial mesmo, para nos tornarmos mais competititivos. Seria este, então, o caminho mais rápido para o aumento "artificial" da competitividade externa, sem passar pelo penoso politicamente e longo processo de ajustes necessários, com ganhos de produtividade, pelo aumento da eficiência no setor produtivo e redução do Cus...