Mais uma guerra! Mas esta não é uma guerra qualquer. Trata-se da luta pela própria existência de Israel, uma vez que o Irã — principal financiador do terrorismo islâmico e que há décadas jura exterminar os judeus do mapa — alcançou o nível de enriquecimento de urânio necessário para produzir armas nucleares.
Como sempre, o duplo padrão moral da esquerda mundial entra em cena quando o assunto envolve os judeus. Até o momento, os israelenses já eliminaram mais de 200 militares iranianos, incluindo mais da metade da alta cúpula do regime e cientistas envolvidos no programa nuclear. Sim, houve a morte de algumas dezenas de civis como efeito colateral — algo praticamente inevitável em tempos de guerra —, mas trata-se de um número pequeno diante dos alvos militares atingidos. Com exceção das residências de figuras-chave do regime, atingidas com precisão cirúrgica e mínimo impacto colateral, todos os alvos israelenses foram alvos militares válido — e todos devidamente divulgados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Já no Irã, imagens e informações vindas da população estão proibidas, e o acesso à internet bloqueado.
Por outro lado, até a manhã deste domingo, os iranianos haviam atingido apenas dois alvos militares israelenses, sem causar a morte de nenhum soldado. As únicas vítimas foram civis — onze pessoas, entre elas duas crianças —, mesmo tendo atingido dezenas de prédios residenciais.
Do ponto de vista estratégico, Israel mantém ampla vantagem. Seus caças circulam livremente pelo espaço aéreo iraniano, podendo atingir qualquer objetivo, especialmente após a redução adicional da já combalida capacidade defensiva iraniana — fragilizada desde os ataques do ano passado. Em outras palavras, se Israel quisesse provocar um massacre entre civis, como tenta o regime iraniano em território israelense, teria total capacidade para isso. Mas por que não o faz?
Primeiro, porque Israel aposta que a oposição interna ao regime dos aiatolás possa, eventualmente, derrubá-lo. Atacar a população civil poderia, ao contrário, fortalecer o apoio interno ao regime. Segundo, porque qualquer erro de cálculo israelense que resulte na morte de civis já é suficiente para gerar reações extremadas da comunidade internacional. E isso apesar de os israelenses avisarem previamente os civis iranianos sobre ataques a complexos militares, como anunciado neste sábado.
Mesmo diante da ampla desvantagem iraniana, as poucas mortes causadas em Israel já bastam para regozijar a esquerda nas redes sociais. Não há lamento pela morte de crianças — ao contrário, há exaltação das capacidades bélicas do Irã e torcida pela entrada da Rússia na guerra ao lado dos iranianos. Nesse cenário, as fake news também não incomodam: qualquer declaração vinda de Teerã é repetida sem filtro, como no caso da falsa notícia sobre a derrubada de quatro caças israelenses.
No campo diplomático, o espetáculo de hipocrisia continua. O agressor Putin tenta posar de mediador!!! Muitos condenam publicamente os ataques de Israel, enquanto, nos bastidores, diversos líderes — inclusive de países árabes — torcem pela queda do regime iraniano. Na ONU, o Irã segue se colocando como vítima, exigindo providências da comunidade internacional contra Israel e, pasmem, ameaçando atacar os Estados Unidos, o Reino Unido e a França. Esse é o nível de desconexão com a realidade do aiatolá que a esquerda internacional insiste em relativizar.
Enfim, apesar da covardia ocidental, Israel e Ucrânia seguem firmes na luta contra o eixo do mal que se ergue contra as democracias liberais, as mesmas democracias que os autoritários se aproveitam para divulgar suas fake news, com amplo apoio da esquerda. Contra tudo e contra todos, os israelenses já livraram o mundo de termos hoje Iraque e Síria como ameaças globais, ao neutralizar seus programas nucleares com ataques preventivos — os mesmos ataques que agora a diplomacia mundial critica, ignorando o real perigo que o Irã representa para a paz mundial.
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