Estrangeiro que ainda olhava o Brasil jogou a toalha após ‘pacotinho’, diz economista do Goldman Segundo Alberto Ramos, sem um ajuste fiscal de verdade, o risco à frente para o País é crescimento do PIB a 1%, inflação a 6% e câmbio a R$ 7,00 NOVA YORK - O Banco Central (BC) tomou a medida necessária ao adotar um choque de juros diante do problema fiscal e de uma economia superaquecida no Brasil, avalia o diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos. O problema, alerta, é que a política monetária está ‘sozinha remando contra a corrente’. “Se a corrente for muito forte, o barco não anda. Pode desviar das pedras, mas fica quase uma missão impossível para o Banco Central com a política fiscal no Brasil”, diz Ramos, em entrevista ao Estadão/Broadcast, da sede do Goldman Sachs, em Nova York, nos Estados Unidos. Na sua visão, as medidas de corte de gastos foram um ‘pacotinho’ e as metas fiscais prometidas já não condizem com a realidade da econ...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.