Pular para o conteúdo principal

Postagens

Crônicas alentejanas

Qual o papel do STF!? Seu papel "é interpretar a CF 88" e não atuar politicamente, como vem fazendo nos últimos tempos. Foi perguntado.... Denise Frossard, o que achou da mudança de voto da ministra do STF Cármen Lúcia, que considerou Moro parcial no caso do tríplex de Lula no Guarujá? "Fiquei perplexa com a reconsideração do voto pela ministra Cármen Lúcia, não pelo ato de reconsiderar já que o Magistrado pode fazê-lo enquanto não proclamado o resultado. A minha perplexidade reside em que nenhum fato novo veio ao processo — lícito, legal e constitucional — no intervalo entre o primeiro voto da Ministra e a sua reconsideração nessa Sessão da Justiça, tão especial. Esse julgamento, e os votos nele produzidos, serão julgados, sim, pelo tribunal da História… não sei quando será, mas que será, será!" Grande Nelson Freire Interessante. Lá no fundinho, meio sem perceber, fui descobrir q o querido Nelson Freire era gay, casado com outro homem. Nem sabe e nem interessa sabe...

Reflexões Pessoais

"Sergio Moro chega ao Brasil para trabalhar sua pré-candidatura".  Sergio Moro como candidato à presidente.  Eu só vejo ele para acabar com esta farra populista no Brasil. Pensemos em alguém que entregue resultado e só se guie pela meritocracia.  Torçamos para que seja ele, Sergio Moro. "A elite tem que parar de apostar contra o Brasil."  Este conceito de elite se perdeu um pouco nos últimos anos. Isso porque, tanto o PT, como o Bolso, o Temer, jogam e jogaram direto para obter apoio dos empresários, das empreiteiras, das tais elites.  Quanto o PT amealhou com os variados esquemas de propinagem junto às empreiteiras? Na Africa, em Cuba, na Venezuela???  Isso não é elite?  Fica parecendo q o problema está nas elites, e não na classe política deste país, em estreita simbiose. Elite, PT, Centrão, baixo clero,...e tudo a mesma coisa.... Uma perversa simbiose para extrair recursos do setor público. Não consigo separar.  "Mas estamos comentando sobre el...

Mansueto Almeida

 A surpreendente melhora das contas públicas e o aumento do risco fiscal Mansueto Almeida -  30 de outubro de 2021 Economista-Chefe BTG Pactual Nesta semana, o Tesouro Nacional e Banco Central publicaram os dados fiscais de setembro. Os dados mostram um resultado muito melhor do que qualquer um poderia esperar há poucos meses. Os números chegam a ser surpreendentes.  Primeiro, os estados e municípios do Brasil tiveram nos primeiros nove meses deste ano um resultado primário positivo de R$ 92 bilhões (1,5% do PIB). Não escrevi errado e vou repetir. Os estados e município acumularam no ano até setembro um superávit primário de 1,5% do PIB, o maior para o mesmo período em 30 anos, ou seja, o melhor resultado para o período desde 1991!  Segundo, os números fiscais do governo central (governo federal, BACEN e INSS) também apresentaram uma melhora significativa. Nos primeiros nove meses de 2020, o déficit primário do governo central havia sido de R$ 677 bilhões (-12,4% do...

ONDE ALOCAR SEUS RECURSOS PENSANDO NA APOSENTADORIA?

Pensando num plano de investimento a complementar a renda na aposentadoria, qual sua composição (renda variável/renda fixa), durante o período de acúmulo de riqueza e, depois, durante a aposentadoria?  Sei que a resposta varia caso à caso, mas seria importante uma referência:   Em geral, recomenda-se a redução da exposição ao risco durante a aposentadoria. Um investidor aposentado precisa se preocupar em ser mais conservador do que foi na fase de construção do patrimônio.  Investimentos que permitem acelerar a construção de patrimônio durante a fase ativa, como ações, devem ser fortemente evitados durante a aposentadoria. São muito arriscados, ainda mais num país em que os riscos fiscal e político são uma rotina.  O segredo é trabalhar a qualidade da carteira de ativos, substituindo, por exemplo, small caps por blue chips, que costumam pagar bons dividendos. Dentre eles, podemos destacar Petrobras, as elétricas, grandes bancos, a Vale, etc.  Olhando para renda f...

Gustavo Franco

Coluna de Gustavo H.B. Franco ex-presidente do Banco Central no Estadão, 301021 O teto de gastos e o precipício Sempre se soube que o teto de gastos (conforme definido na Emenda Constitucional n.º 95 – EC95 de 2016) era uma solução imperfeita e temporária para o problema fiscal brasileiro, e que se destinava principalmente a ganhar tempo para reformas que pudessem consolidar o equilíbrio fiscal. Era uma espécie de congelamento, pelo qual os gastos do governo, por 20 anos, permaneceriam onde estavam em 2016 e cresceriam nos anos a seguir apenas no ritmo da inflação. Era uma resposta emergencial ao furacão fiscal provocado por Dilma Rousseff. Durante alguns anos, o teto não restringiria coisa alguma, pois os gastos orçados iam demorar a chegar no teto, que funcionaria como um precipício, ou uma cerca eletrificada, dos quais não se podia chegar muito perto. O teto em si, esclareça-se, não fazia encolher um único e solitário real da despesa, nem afetava outras obrigações constitucionais. O...

Falando de finanças públicas

O debate em torno das contas do setor público continua a suscitar variadas polêmicas e contraditórios.  Muitos acham que "gasto é vida", num viés mais heterodoxo, havendo espaço para se gastar a vonrade, pois sempre haverá como financiar, bastando emitir títulos, ou mais dívida, ou mesmo moeda; outros, mais cautelosos ou precavidos, acham que é importante que novas despesas "caibam no Orçamento", com cada gasto tendo fonte de recursos como contra parte.  Numa leitura resumida do livro de Fábio Giambiagi, "Tudo sobre o déficit público: o Brasil na encruzilhada fiscal", podemos dizer que o "fio condutor deste tema" é fazer o ajuste fiscal, através do corte de gastos, aumento de impostos, redução de benefícios e incentivos fiscais, além de muita mobilização, informação e educação à sociedade Manter a disciplina fiscal, realizar ajustes, seria um processo de conscientização e educativo. O risco de não fazê-lo seria ver a dívida pública explodir, ver ...

Crônicas lusitanas

Mais sobre os jornalistas. Jornalista tem q ser uma "esfíngie". Não pode mostrar para que lado "pende a biruta". Assim tem que ser. Tem que apurar com o mesmo empenho "situação" e "oposição". Este papo do Millôr, de que "jornalista é sempre oposição, o resto é armazém de secos e molhados"...eu concordo e discordo. Jornalista tem que ser oposição ao questionar, querer saber, mas não fazer oposição ideológica. Não está em pauta, mas sim o evento em análise. Mas isso não rola. Ou se é uma oposição sistemática ou um aderente cego. Para calar esta "oposição", o negócio é agradar, se é q me entendem. Uma breve cronologia do governo Bolsonaro No início, o ministério formado - com algumas exceções, como as desastrosas escolhas na Educação, política externa, etc - até que era razoável. A área econômica, com Guedes, em super poderes, era promissora, assim como a Justiça, com Sergio Moro. O problema é que as "nóias" do presiden...