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MACRO MERCADOS SEMANAL 17/05/2021 - CPI DA COVID NO RADAR 17/05/2021

No foco das atenções nesta semana a “arena política”, mais precisamente, a CPI da Covid, com os “depoimentos” do ex-chanceler Ernesto Araújo, dia 18, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, dia 19, e sua assessora direta, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã Cloroquina”, dia 20. Nos mercados, estejamos de olho na trajetória das commodities, a ata do FOMC, os dados chineses e a agenda de reformas no Brasil. Sobre a CPI , inevitável afirmar que cabe aqui a máxima “quem não deve não teme”. Parece claro que todos possuem alguma responsabilidade neste precipitado diagnóstico de recomendar “tratamento precoce”, uso de Cloroquina e Ivermectina, algo ignorado no mundo. Sabe-se agora que até manual para tratamento precoce o ministério da Saúde encomendou. Outro foco das investigações será a atuação do governo no colapso da rede de saúde em Manaus, onde pacientes morreram asfixiados pela falta de oxigênio. Pazuello pretende ficar em silêncio, mas o STF determinou que o general terá que re...

MACRO MERCADOS ESPECIAL 17/05/2021 - MAIS UMA SEMANA DE INSTABILIDADE

Foi uma semana intensa, dentre tantas nos últimos tempos. Aliá, não faltam emoções neste cenário de polarização polítca, uma pandemia devastadora. Teve CPI da Covid, inflação americana, desconfianças entre Fed e mercado, economia brasileira impactada pelo atraso das vacinas, tensões na relação Israel e Palestina, chegamos na sexta-feira “lambendo as feridas”, avaliando os estragos e tentando enxergar o futuro próximo. Neste dia, de agenda, destaquemos os dados da economia norte-americana, como as vendas do varejo, a produção industrial e o indicador de confiança do consumidor. No Brasil, repercutem as “oitivas” da CPI da Covid. Foram três depoimentos importantes, do presidente da ANVISA, do ex-secretário de Comunicação do governo e do CEO da Pfizer. Dois deles foram esclarecedores sobre a postura do governo nesta pandemia, outro, acabou constrangedor pelo que não foi dito, ou negado. Quinta-feira (dia 13) foi um dia de mercados em alta, depois da forte correção do dia anterior, causada...

SERÁ UMA TENDÊNCIA OU ALGO TRANSITÓRIO?

Iniciamos esta quinta-feira (dia 13) de olho no PPI de abril nos EUA e também no depoimento do CEO da Pfizer. O depoimento de ontem do ex-secretario de Comunicação foi um desastre completo para a imagem do governo. O cidadão entrou em contradição várias vezes, quis "negar" o que disse na VEJA. Ou seja, foi uma biruta doida e não pegou bem. Sobre o PPI de abril, a expectativa é de desaceleração, mas qualquer resultado inesperado não deve surpreender e pegar, mais uma vez, o investidor de surpresa, já mal humorado pelo CPI de 4,2% pela taxa anualizada. As expectativas de mercado apontam 0,3% em abril, contra 1,0% em março, com perda de ritmo  também no núcleo, 0,7% para 0,4% entre março e abril. Ontem, a surpresa negativa com a inflação ao consumidor (CPI) caiu como uma bomba nos mercados, desencadeando um "sell-off" nas bolsas em NY e detonando vendas dos Treasuries, com os yields de 10 anos encostando nos 1,70%. Para piorar, à tarde, o déficit recorde nos EUA de US$...

CPI DA COVID NO CENTRO DOS DEBATES

  No Brasil, a CPI da Covid no centro das atenções, com o bombástico depoimento de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação. O que ele dirá? Comprometerá o governo, mais ainda, o ex-ministro Pazuello, chamando-o de incompetente pelas negociações com a Pfizer? Nos EUA, atenção para o CPI, importante para o balizamento de juro do Fed. Estimativas de mercado apontavam alta de 0,2% em abril e 3,6% na taxa anualizada, contra a base fraca do ano anterior. No núcleo, 0,3% no mês e 2,3% na comparação anual.  Aguardemos como o Fed deve reagir, dado o intenso fluxo de recursos para os emergentes e que uma mudança de postura de Jerome Powell tudo pode alterar.  No Brasil, como "pano de fundo", as várias operações de IPOs das empresas, visando se "capitalizar" para o pós pandemia, o aumento nos ingressos externos e no comercial, o superávit da balança causado pelo grande volume de exportações agrícolas para a China. E viva o super ciclo das commodities!  Decorrente disso,...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 120521 MAIS SOBRE A ATA DO COPOM

Os mercados continuam operando em torno da trajetória das commodities, com especial atenção para a soja e o minério de ferro no Brasil, e seus possíveis impactos inflacionários. Isso parece ser preocupação no mundo, também no Brasil, sendo que por aqui o BACEN já está agindo, correndo atrás da curva. Nos EUA, no entanto, o debate segue intenso, com o Fed ainda achando faltar muito para o início do ciclo de aperto monetário, já que, na leitura deles, o desemprego ainda é elevado (em torno de 6,1% da PEA) e as pressões inflacionárias, ainda transitórias. Nesta quarta-feira sai o CPI, na quinta, o PPI. Por aqui, o BACEN segue atento. Na ata do Copom, divulgada ontem, o board do banco deixou transparecer que o ciclo de ajustes da Selic, neste ano, deve terminar antes de chegar ao patamar neutro, em torno de 6,5%. Este seria aquele que não desestimula a economia, e mantém a inflação sob controle. Teremos um ajuste de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom, em junho, a 4,25%, out...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 11/05/2021 - DIA DE ATA DO COPOM

Iniciamos esta terça-feira atentos ao que será dito na ata do Copom, embora já pareça consenso a estratégia de “ajustes parciais” do Banco Central, pelo menos até a Selic atingir 5,5% e depois se “aguardar como a atividade econômica deve transcorrer, assim como o ciclo de vacinações”. Sobre a pandemia, há um certo desconforto no ar, pois não conseguimos ainda sair das 750 mil aplicações diárias de vacina. No balanço do dia 10 são 889 óbitos diários, acumulando 423 mil até o momento. A média de novos casos segue estabilizada, mas hoje o total foi muito influenciado pelo Paraná. São 25.200 novos casos e 13,5 milhões de recuperados. Como dito acima, na vacinação não estamos bem. Estacionamos em 750 mil doses diárias, e deveríamos estar no dobro disso. A China está vacinando mais de 7 milhões por dia, a Índia e os EUA 2 milhões e a Alemanha 800 mil. Israel já terminou o ciclo de vacinações e ao que parece, retorna a vida normal, mesmo que num novo olhar, pela ausência de mortes e novos...

TERÇA-FEIRA NO MERCADO

Nos EUA, a inflação continua no radar dos investidores, no Brasil o câmbio segue “derretendo”, dado o carry trade em curso e o ingresso de recursos externos, devido às concessões, fusões e exportações de agronegócio. Por outro lado, seguem as incertezas fiscais e os ruídos políticos. Nesta terça-feira, atenção para a ata do Copom e o IPCA. O IPCA deve registrar algo em torno de 0,3% a 0,4%, num ritmo de desaceleração, mas em 12 meses ainda muito elevado. Sobre a ata, o segredo será saber o que o Bacen deve decidir da sua “normalização parcial” da taxa Selic, quando boa parte do mercado esperava que a expressão fosse retirada na reunião do dia 5. O Copom de junho deve registrar mais um ajuste de 0,75 ponto percentual, a 4,25%, depois mais um, de 0,75 p.p., e outro, de 0,5 p.p., até a Selic fechar o ano em 5,5%. Na 2ª feira, em NY havia uma releitura do payroll (266 mil), considerando que os números fracos podem ter sido distorcidos pelo auxílio garantido pelo pacote fiscal de Biden,...