sexta-feira, 9 de maio de 2025

Leão XIV

 *Novo papa, Prevost foi líder da ordem agostiniana, tem vínculo com Peru e escolheu nome de fundador da doutrina social da Igreja*


O ex-cardeal americano Robert Francis Prevost Martinez, agora Papa Leão XIV, foi líder da ordem agostiniana, tem profunda ligação com a América Latina e serviu como bispo em Chiclayo, no noroeste do Peru, entre 2015 e 2023, informa o *Valor*. Ele foi elevado a cardeal pelo Papa Francisco, que o levou a Roma para chefiar o escritório do Vaticano encarregado de escolher padres que poderiam ser promovidos a bispos em todo o mundo. Esta função, segundo vaticanistas, pode ter contribuído para que ele se tornasse conhecido de dezenas de cardeais ao redor do globo. Prevost escolheu o nome de Leão XIV para seu papado, o que pode significar um desejo de retorno aos valores mais tradicionais da Igreja, uma vez que o último papa a escolher este nome, Leão XIII, encerrou seu papado em 1905. Leão XIII foi o fundador da doutrina social da Igreja, ao publicar a encíclica “Rerum Novarum” (Das Coisas Novas), que tratava das condições de operários em meio à nascente onda de industrialização. Martínez, último sobrenome do novo papa, vem da mãe dele, Ingrid que tinha ascendência espanhola. Prevost, de 69 anos, nasceu em Chicago (EUA), tem bacharelado em matemática e foi ordenado padre em 1982.

Bco Master

 🏦*Solução para o Master fica mais próxima- Valor*


A solução para o Banco Master pode estar mais próxima, segundo interlocutores com conhecimento da negociação.


 Ontem, o controlador do banco, Daniel Vorcaro, se reuniu com Gabriel Galípolo, para discutir a operação. Na pauta do encontro, estava o acordo do Master com o BRB, mas o desfecho para a fatia restante, que inclui ativos menos líquidos e que não é alvo da transação com a instituição estatal, também foi abordada.


Galípolo viaja para a Europa e a Ásia e retorna no dia 18. Não está claro se o BC aprovará a operação com o BRB e o destino da parte restante.


*Acordo com o BRB*: O BRB definiu o “perímetro” do seu negócio com o Master, anunciado em 28 de março. A auditoria sobre o balanço do Master ainda não foi finalizada, mas o escopo da operação já foi enviado ao BC.


*Liquidação Privada*: A opção mais viável para os ativos menos líquidos é a “liquidação privada”, com a criação de um fundo para os ativos e passivos não comprados pelo BRB.


*Empréstimo do FGC*: O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) pode fazer um empréstimo para o fundo, permitindo que o banco pague gradualmente seus CDBs.


*Administração do Fundo*: O BTG Pactual pode ser o administrador do fundo, cuidando dos ativos do Master em uma espécie de “run-off”.


*Decisão do FGC*: A decisão do FGC pode ser tomada pelo conselho do fundo, formado por seis membros independentes.


O FGC já realizou dezenas de transações do tipo, incluindo empréstimos notórios como R$ 2,5 bilhões ao Panamericano em 2010 e R$ 6 bilhões ao BTG em 2015.


*Busca por Novos Sócios*: Daniel Vorcaro está em negociações com fundos e Joesley Batista, da holding J&F, para encontrar novos sócios para os ativos menos líquidos.


*Solução Completa*: O ideal para o Banco Central é aprovar uma solução completa que inclua o acordo com o BRB, a entrada de um novo sócio para o “bad bank” e a participação do FGC.


*Resistência ao Uso do FGC*: Há resistência de alguns bancos privados ao uso do FGC, mas alguns interlocutores acreditam que é possível contornar esses obstáculos.


*Texto com IA*


Materia completa: https://tinyurl.com/27d6j8mk

BDM Matinal Riscala 0905

 *Rosa Riscala: IPCA de abril e Fed boys encerram a semana*


… Na véspera das primeiras negociações entre EUA e China, neste fim de semana, na Suíça, surge a informação de que Trump pode cortar em mais da metade a tarifa aos produtos chineses, garantindo um dia positivo aos mercados globais, juntamente com o acordo fechado com o Reino Unido. Segundo a mídia, a Casa Branca discute uma redução para algo entre 50% e 54%, já a partir da próxima semana. Além disso, as tarifas para os países do sul da Ásia seriam reduzidas para 25%. Nesta 6ªF, a balança comercial chinesa mostrou alta de 8,1% das exportações, após terem disparado 12,4% em março, com a antecipação de compras para evitar as alíquotas de 145%. Na agenda de hoje, são destaques as falas de seis Fed boys e o IPCA de abril (9h), que deve confirmar nova perda de fôlego da inflação na margem.


… A previsão dos economistas é de desaceleração do índice de 0,56% em março para alta entre 0,38% e 0,44%, diante da queda dos combustíveis e das passagens aéreas. O acumulado em 12 meses, porém, deverá continuar subindo.


… O economista Igor Cadilhac (PicPay) espera algum alívio na inflação de alimentos (1,31% em março), mas ainda com impacto relevante. Ele projeta 0,42% no IPCA, o que elevaria a inflação acumulada de abril/24 a abril/25 de 5,48% para 5,52%.


… Segundo a Monte Bravo, o núcleo de serviços deve subir 0,50% em abril, abaixo da alta de 0,65% registrada em março.


… Os dados do IPCA podem influenciar as expectativas para os juros, após o Copom ter deixado em aberto a chance de um ajuste final da Selic em junho. Mas os trechos intermediário e longo devolveram prêmios com a proximidade do fim do ciclo (abaixo).


… Também ajudou o desempenho positivo em Wall Street nesta 5ªF, quando investidores voltaram a tomar risco com o ambiente de mais confiança. Mudando a conversa, Trump disse que, “com certeza”, as tarifas para a China seriam reduzidas durante as negociações.


… O acordo com o Reino Unido, apesar do anúncio, ainda não está fechado. Segundo o embaixador britânico nos EUA, as negociações são “apenas o começo” e não a versão final. Trump admitiu que ainda há detalhes que estão sendo discutidos.


… Mas diante das pressões para acelerar os acordos, o presidente convocou a coletiva para revelar o que já foi acertado.


… Washington manteve a alíquota de 10% para veículos do Reino Unido sobre uma cota de 100 mil unidades e zerou os 25% sobre o aço e o alumínio. Os britânicos vão comprar mais carne bovina dos EUA e facilitar o processo alfandegário a produtos americanos.


… Em nota, a Casa Branca afirmou que o acordo pode promover um aumento de US$ 5 bilhões no comércio dos EUA para o Reino Unido, que inclui mais de US$ 700 milhões em exportações de etanol e US$ 250 milhões em produtos agrícolas.


… Já Trump publicou nas suas redes sociais que o aumento de arrecadação com as tarifas para o Reino Unido seria de US$ 6 bilhões.


… Em entrevista à Bloomberg, o secretário do Comércio americano, Howard Lutnick, disse que os acordos comerciais com a Coreia do Sul e o Japão podem levar muito mais tempo para serem concluídos do que o acordo com o Reino Unido.


… “É preciso investir muito tempo com o Japão e a Coreia do Sul. Não serão acordos rápidos”, disse ele, acrescentando que a Índia tem “se esforçado bastante” e que “certamente” tem a possibilidade de estar entre os próximos países a chegar a um acordo.


… O chefe do Comércio, que assumiu um papel de liderança nas negociações comerciais, disse que as tarifas básicas de 10% de Trump são um “ponto de partida”, mas que muitos países terão taxas mais altas a menos que ajam agressivamente para abrir suas economias.


… Após o anúncio sobre o Reino Unido, Trump disse aos repórteres que estava “muito perto de assinar vários acordos”.


… Enquanto isso, a União Europeia divulgou uma lista de produtos dos Estados Unidos que poderão ser tarifados caso os países do bloco não consigam reduzir as tarifas recíprocas aplicadas por Washington. A UE ameaçou também acionar a OMC.


… “A UE continua totalmente comprometida em encontrar soluções negociadas com os EUA”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ao mesmo tempo, acrescentou, “continuamos nos preparando para todas as possibilidades”.


… As medidas retaliatórias da UE podem afetar 95 bilhões de euros em importações americanas ao bloco. A lista inclui centenas de itens agrícolas e industriais, além de whisky Bourbon, tequila e outras bebidas alcoólicas.


…. Atualmente, a UE busca negociar um acordo para evitar as tarifas recíprocas de 20% que Trump ameaça aplicar a todas as importações da UE aos EUA. Trump também impôs uma tarifa de 25% sobre todos os veículos importados e uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio.


… Na novidade do dia, Trump está pressionando o Congresso a aumentar a tributação sobre os americanos mais ricos como uma forma de compensar os cortes de impostos realizados em seu principal pacote econômico e cumprir algumas promessas de campanha.


… O presidente propõe a criação de uma alíquota de 39,6% para quem ganha US$ 2,5 milhões, contra a alíquota máxima de 37% hoje.


DÓLAR PERDE STATUS – Ainda na Bloomberg, reportagem afirma que a mudança global para contornar o dólar ganha força na Ásia.


… Bancos e corretoras estão observando uma demanda crescente por derivativos de moeda que não dependam do dólar, à medida que as tensões comerciais acrescentam um senso de urgência a uma mudança de anos em relação ao dólar.


… As empresas estão recebendo mais solicitações de transações, incluindo hedges que evitam o dólar e envolvem moedas como o yuan, o dólar de Hong Kong, o dirham dos Emirados e o euro. Há também demanda por empréstimos denominados em yuan.


… A tentativa de achar alternativas é mais um sinal de que empresas e investidores estão dando as costas à moeda de reserva mundial, que foi atingida por uma onda de vendas esta semana em meio a mudanças nas apostas em acordos comerciais. 


… Stephen Jen, estrategista renomado conhecido por seu trabalho sobre a teoria do “sorriso do dólar”, alertou para potencial “avalanche” de US$ 2,5 trilhões em vendas de dólares, o que poderia prejudicar o apelo da moeda a longo prazo.


… A queda do dólar nesta semana refletiu ansiedades de curto prazo em relação às tensões comerciais que agora dominam o sentimento, mas mudanças estruturais na forma como o dólar é usado (e por quem) apontam para uma tendência de desdolarização no futuro.


CHINA HOJE – As exportações continuaram crescendo em ritmo sólido em abril (+8,1%), apesar das pesadas tarifas de Trump, e as importações (-0,2%) caíram menos que o previsto (-5,5%), com superávit de US$ 96,18 bi.


… No Japão, as exportações desaceleraram nos primeiros 20 dias de abril, à medida que a campanha tarifária dos EUA se intensificou com novos impostos sobre carros e impostos gerais, aumentando 2,3%, contra +4,2% nos primeiros 20 dias de março.


… No final da noite de hoje (22h30) são esperados ainda os dados da inflação na China, com o CPI e o PPI de abril.


MAIS AGENDA – O ministro Fernando Haddad participa, em São Paulo (9h30), do Lançamento da calculadora de Renda Variável (REVAR) desenvolvida em parceria da Receita Federal com a B3. Às 14h, terá uma reunião com o presidente da Febraban, Isaac Sidney.


… Nesta 5ªF, Haddad recebeu representantes da agência de classificação de riscos Moody’s e afirmou a eles que não haverá nenhuma mudança de rota em relação à política fiscal do Brasil. E também que a meta fiscal deste ano será cumprida novamente.


… “Essas reuniões são preparatórias do relatório [da Moody’s]. Então, eu apresentei o cenário que eu entendo que vai se realizar nos próximos anos, que é o cumprimento da meta pelo segundo ano consecutivo na forma do arcabouço fiscal”, disse a jornalistas.


… Segundo o ministro, os representantes da Moody’s “se surpreenderam” positivamente com o resultado fiscal obtido pelo país no ano passado. “Eu apresentei o plano de voo e sugeri que não tem no horizonte nenhuma mudança de rota em relação à política fiscal.”


BC – Gabriel Galípolo tem reunião virtual com Agustin Carstens, diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), às 12h30, enquanto os diretores Diogo Guillen e Paulo Picchetti viajam para Basileia, Suíça, para as reuniões da instituição nos próximos dias.


… Nesta 5ªF, Galípolo reuniu-se no final da tarde com o controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, para discutir o acordo com o BRB, que pode estar perto, com possibilidade de ser anunciado nos próximos dias, segundo interlocutores consultados pelo Valor.


… No fim de semana, Galípolo viaja para a China, em missão do governo brasileiro no dia 13 de maio, e depois para Madri, na Espanha.


ABCR – Divulga (10h) os dados do fluxo em estradas pedagiadas em abril.


LÁ FORA – Pronunciamento de Andrew Bailey, presidente do BoE, abre o dia no Reino Unido (5h40), após o BC cortar a taxa de juro em 25pbs, de 4,5% para 4,25%. Horas antes, na madrugada brasileira, sai a produção industrial britânica em março.


… Em entrevista à CNBC, Bailey disse que o Reino Unido caminha para mais incerteza econômica, apesar de ter fechado o acordo com os EUA. “Um acordo comercial é muito bem-vindo… Mas o Reino Unido é uma economia muito aberta”, disse ele.


… Às 7h15, fala o primeiro Fed boy, John Williams/NY, seguido por Michael Barr (7h45), Adriana Kugler (9h30), Austan Goolsbee/Chicago (11h), Christopher Waller (12h30), John Williams pela segunda vez (12h30), Lisa Cook (14h45) e Beth Hammack/Cleveland (20h45).


… Às 14h, Baker Hughes divulga os poços e plataformas de petróleo em operação nos Estados Unidos.


PERU – Retomou o afrouxamento monetário com a inflação firmemente sob controle e as tarifas dos EUA representando riscos crescentes para sua economia. O BC cortou sua taxa básica de juros de 4,75% para 4,5% nesta 5ªF, conforme esperado pelo mercado.


BALANÇOS – Braskem divulga resultado hoje após o fechamento, junto com os números do Banco ABC Brasil e Banco Pan.


… Às 10h, o investidor acompanha a teleconferência do Itaú Unibanco, que anunciou ontem à noite lucro recorrente de R$ 11,128 bi, alta de 13,9% na comparação anual. A carteira de crédito total ajustada cresceu 13,2% (R$ 1,383 trilhão) e o ROE atingiu 22,5%.


… Confira abaixo no Em tempo… a série de balanços divulgados nesta 5ªF após o fechamento dos mercados.


NOS EMBALOS DE SÁBADO – Sentindo firmeza na garantia de Trump de que “com certeza” haverá “progressos substanciais” no diálogo entre os EUA e a China, amanhã, em Genebra, os mercados anteciparam o otimismo.  


… O acordo comercial que está sendo negociado com o Reino Unido, ampliou a percepção de que Trump “piscou” primeiro e que será obrigado a dar o braço a torcer, depois de comprar guerra com o mundo.


… O noticiário abriu o apetite por risco e levou o índice DXY do dólar a resgatar a linha dos 100 pontos.


… Aqui, o dólar desarmou pressão, o Ibov saltou quase 3 mil pontos e renovou o pico histórico intraday, na casa dos 137 mil pontos, e o DI queimou prêmio de risco. Os negócios domésticos operaram sob o estímulo extra do Copom.


… De olho no fim do ciclo de aperto, além do alívio externo, investidor correu para aplicar na bolsa brasileira. O giro financeiro foi forte, de R$ 34,6 bilhões, para um dia sem nenhum evento excepcional, como exercício de opções.


… Escrevendo seu mais novo recorde durante um pregão, o Ibov (+2,12%) cravou 137.634,57 pontos, mas falhou em bater a melhor pontuação de fechamento de todos os tempos (137.343 pontos). Terminou a 136.231,90 pontos.


… Estrela do dia, Bradesco brilhou com alta de dois dígitos (PN, +15,64%, a R$ 15,08; e ON, +14,04%, a R$ 13,40), repercutindo o maior lucro trimestral em quase dois anos. Itaú subiu 0,80%, a R$ 35,32, horas antes de seu balanço.


… Ainda entre as blue chips financeiras, BB ON ganhou 0,34% (R$ 29,41) e Santander Unit decolou 4,13% (R$ 29,73).


… Depois de terem começado mal a semana, com a produção maior da Opep+ e a queda do preço do diesel nas refinarias, os papéis da Petrobras agora não param mais de subir: ON (+1,69%, a R$ 33,03) e PN (+1,39%, a R$ 30,71).


… Lá fora, a primeira negociação de Trump com o Reino Unido desde o tarifaço, em abril, turbinou o petróleo Brent para julho (+2,81%, a US$ 62,84), que agora está de volta aos níveis anteriores à reunião da Opep sobre a oferta.


… Apesar de o minério de ferro ter recuado 2% na China, Vale ON (-0,30%, a R$ 52,74) teve mais um dia morno.


POUCO OU NADA – Como o Copom não disse nem que sim e nem que não vai mais subir o juro novamente em junho, preferindo aguardar os desdobramentos da guerra comercial, o DI espera pela ata (3ªF) fazendo algum hedge.


… Metade do mercado incorpora um ajuste final de 0,25pp da Selic mês que vem, enquanto os outros 50% apostam que o ciclo já acabou, com juro abaixo de 15%. Mas se o BC ainda não deu tudo por encerrado, está muito perto.


… Respeitando a flexibilidade do Copom, que deixou no comunicado o seu próximo passo em aberto, a ponta curta dos juros futuros teve que subir ontem, porque não dá para descartar de vez um último aperto monetário.


… A convicção, por outro lado, de que o fim do processo restritivo está próximo coincidiu com a melhora de humor externo e derrubar os vencimentos de médio e longo prazo da curva do DI no day after da reunião do Copom.


… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 subia a 14,790% (de 14,715% no pregão anterior); e Jan/27, a 13,990% (de 13,985%). Já o Jan/29 caía a 13,415% (de 13,500%); Jan/31, a 13,590% (13,660%); e Jan/33, a 13,640% (13,700%).


… Reportagem do Valor indica apostas entre os bancos estrangeiros de que a curva deve começar mostrar alívio a partir do vértice de 2027. Para o JPMorgan, ganha terreno a ideia de que a inflação deve responder à Selic alta.


… No Deutsche Bank, o estrategista-chefe para mercados emergentes, Drausio Giacomelli, projeta de 2pp a 2,5pp de cortes precificados na curva, “o que dá suporte à nossa estratégia de aplicar juros nos vértices de 2027 e 2028”.


… Na prática, o fim do ciclo de aperto monetário pelo Copom é desvantajoso para o carry trade.


… Ainda assim, o dólar afundou 1,46% e voltou para baixo de R$ 5,70, a R$ 5,6613, seja porque a Selic vai continuar elevada por um período prolongado ou porque deu tudo certo lá fora ontem ou por causa das duas coisas juntas.


… Para a Capital Economics, a pressa de Trump em demonstrar progresso nos acordos comerciais revela desespero crescente dentro do governo para reverter as tarifas, antes que elas atinjam o crescimento do PIB e a inflação.


… Ainda assim, ponderou a consultoria, é uma boa notícia que o presidente americano não esteja mais esticando a corda. Animado, o índice DXY subiu 1,02%, alcançando 100,640 pontos. O dólar avançou para 145,90 ienes.


… O euro caiu 0,81%, a US$ 1,1226, e a libra perdeu 0,42%, a US$ 1,3245, após o BoE ter cortado o juro.


… Já o Fed sem pressa de relaxar a política monetária continua irritando Trump, que chamou Powell de “tolo sem noção”. “Ele não está apaixonado por mim, senão ele estaria reduzindo juros”, disse, em nova provocação.  


… Blindado da política, o Fed cauteloso ajudou a sustentar a Note de 2 anos perto de 3,9%, a 3,893% (de 3,785%).


… Além disso, o mercado aproveitou para se desfazer de posições defensivas nos Treasuries, apostando na aproximação dos EUA com a China e o Reino Unido. O rendimento da Note de 10 anos avançou a 4,385%, de 4,283%.


… Seguindo à risca o conselho de Trump para o investidor comprar bolsa antes do fim de semana de negociações na Suíça, o Dow Jones subiu 0,62% (41.368,45 pontos); S&P 500, +0,58% (5.663,94); e Nasdaq, +1,07% (17.928,14).


EM TEMPO… Prejuízo líquido da CSN registrou piora de 52,5%, para R$ 732 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado de R$ 2,509 bi teve alta anual de 27,6%. Receita líquida avançou 12,3%, para R$ 10,908 bi.


CSN MINERAÇÃO reverteu lucro e teve prejuízo líquido de R$ 357 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado alcançou R$ 1,4 bi, alta anual de 27%. Receita líquida cresceu 21,7%, para R$ 3,4 bilhões…


… Empresa aprovou R$ 1,3 bi em dividendos e JCP, a R$ 0,23 por ação; ex em 13/05.


B3 informou lucro líquido de R$ 1,1 bi no 1Tri25, alta de 16,5% contra 1Tri24. Ebitda recorrente somou R$ 1,7 bi, avanço de 5,5%. Receita total ficou em R$ 2,7 bi, crescimento de 7,7% em um ano…


… Empresa disse desconhecer motivo de alta recente e forte volume financeiro das suas ações nos últimos pregões.


SUZANO teve lucro líquido de R$ 6,348 bi no 1TRI25, salto de 2.785,5% s/ lucro de R$ 220 milhões do 1TRI24. A receita líquida subiu 22%, para R$ 11,553 bi; Ebitda ajustado aumentou 7%, para R$ 4.866 bi.


LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 221,0 milhões no 1TRI25, alta de 58,7% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu 12%, para R$ 3,257 bi; Ebitda ajustado subiu 54,9%, para R$ 585,2 milhões.


ALPARGATAS reportou lucro líquido de R$ 112,4 milhões no 1Tri25, mais de quatro vezes superior a um ano antes. Receitas líquidas somaram R$ 1,1 bilhão, alta de 18%. Ebitda cresceu 92,9% para R$ 207,3 milhões.


ASSAÍ teve lucro líquido de R$ 162 milhões no 1TRI25, alta de 74,2% na comparação anual. Receita líquida subiu 7,7%, para R$ 18,552 bi; Ebitda ajustado aumentou 13,9%, para R$ 1,022 bi.


CARREFOUR informou que o Morgan Stanley aumentou a sua participação acionária na companhia, por meio de suas subsidiárias, passando a deter 11,9%, o equivalente a 250.320.473 ações ordinárias.


MAGALU registrou lucro líquido de R$ 12,8 milhões no 1Tri25, queda de 54,3% contra mesmo período do ano anterior. No resultado ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, lucro de R$ 11,2 milhões recuou 62,5%…


… Ebitda ajustado avançou 10,3% na base anual, alcançando R$ 758,8 milhões. Receita líquida somou R$ 9,389 bilhões, com crescimento de 1,6% em relação ao 1Tri24.


PETZ reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 759 mil no 1Tri25. Ebitda totalizou R$ 47,097 milhões, queda de 10,3% contra o 1Tri24. Receita líquida cresceu 7,9%, para R$ 839,1 milhões.


LWSA. Lucro líquido ajustado subiu 28,4% no 1TRI25 s/ 1TRI24, a R$ 34,8 milhões. Receita líquida aumentou 8,8%, para R$ 348,9 milhões; Ebitda ajustado cresceu 15,1%, para R$ 70,2 milhões.


LOCALIZA reportou lucro líquido consolidado de R$ 842 milhões no 1Tri25, alta de 14,8% contra igual período de 2024. Ebitda consolidado somou R$ 3,327 bilhões, crescimento de 13,9%…


… Receita líquida consolidada avançou 16,7%, somando R$ 10,139 bilhões.


UNIDAS LOCAÇÕES E SERVIÇOS fará a sua terceira emissão de notas comerciais escriturais, em série única, no valor de R$ 350 milhões, para distribuição pública e com garantia fidejussória.


ECORODOVIAS registrou lucro líquido de R$ 146,7 milhões no 1Tri25, queda de 36,6% contra igual intervalo de 2024. Ebitda ajustado cresceu 15,3% e atingiu R$ 1,254 bilhão. Receita líquida somou R$ 1,668 bilhão, 9,7% maior.


RANDONCORP reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 7,67 milhões no 1Tri25. Ebitda consolidado recuou 2,2% na comparação anual, totalizando R$ 339,25 milhões.


RUMO reverteu lucro e reportou prejuízo líquido de R$ 97 milhões no 1Tri25. No critério ajustado, houve lucro líquido de R$ 188 milhões, queda de 48,9% na mesma base comparativa…


… O Ebitda da companhia somou R$ 1,3 bilhão, 20,1% abaixo do 1Tri de 2024. No critério ajustado, a cifra foi de R$ 1,635 bilhão, recuo anual de 3,2%. A receita líquida foi de R$ 2,967 bilhões, queda de 6%.


FLEURY registrou lucro líquido de R$ 179,3 milhões no 1Tri25, alta de 6,7% contra o mesmo período de 2024. Ebitda ficou em R$ 547,6 milhões, 5,9% acima do 1Tri do ano passado. Receita líquida somou R$ 2,01 bilhões, alta de 5,8%.


COGNA teve lucro líquido ajustado de R$ 154,383 milhões no 1TRI25, alta de 205% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu  5,8%, para R$ 1,627 bi; Ebitda recorrente aumentou 12,2%, para R$ 556,011 milhões.


ÂNIMA anunciou a sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$ 150 milhões.


CEMIG registrou lucro líquido de R$ 1,04 bilhão no 1Tri25, queda de 9,9% na base anual. Ebitda ajustado caiu 9,6%, para R$ 1,799 bilhão. Receita líquida cresceu 8,7%, a R$ 9,844 bilhões.


COPEL obteve lucro líquido de R$ 664,7 milhões no 1Tri25, alta de 24,6% na comparação anual. Ajustando a itens não recorrentes, o resultado líquido do período foi de R$ 576,9 milhões, crescimento de 6,4% na base anual…


… O Ebitda atingiu R$ 1,736 bilhão no trimestre, valor 24,1% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. Já o Ebitda recorrente somou R$ 1,503 bilhão, aumento de 13,0%…


… A receita operacional líquida aumentou 8,8% em relação à igual trimestre de 2024, para R$ 5,892 bilhões.


ENERGISA. O lucro líquido consolidado caiu 9,5% no 1Tri25 em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 1,026 bilhão. Com ajustes, o lucro da companhia foi de R$ 390 milhões, 47,9% menor do que o reportado um ano antes…


… A receita operacional líquida do período alcançou R$ 6,921 bilhões, alta anual de 4,4%. O Ebitda ajustado recorrente somou R$ 1,857 bilhão, queda de 15,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.


ALUPAR. O conselho aprovou a distribuição de R$ 69,2 mi em dividendos; ex em 16/05.


PETRORECÔNCAVO teve lucro líquido ajustado de R$ 136,060 milhões no 1TRI25, alta de 24% na comparação anual. Receita líquida aumentou 16%, para R$ 860,752 milhões; Ebitda ajustado cresceu 3%, para R$ 423,847 milhões…


… A companhia distribuirá R$ 263,4 milhões em JCP, ou R$ 0,9001/ação; pagamento dia 27; ex dia 16.


BRAVA ENERGIA decidiu encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas nos campos localizados no Estado da Bahia, após recordes de produção e maior eficiência operacional.


TENDA reportou lucro líquido consolidado de R$ 85,5 milhões no 1Tri25, recorde para um começo de ano. O resultado também representa recuperação relevante contra o lucro de só R$ 4,4 milhões do mesmo período/24…


… O Ebitda consolidado e ajustado somou R$ 152,9 milhões no trimestre, avanço de 50,5% na comparação anual. A receita líquida consolidada totalizou R$ 865,2 milhões, expansão de 16,1%.


MRV. Prejuízo líquido ajustado saltou para R$ 262,9 milhões no 1TRI25, de R$ 11 milhões no 1TRI24. Receita líquida cresceu 19,8%, para R$ 2,283 bi.


UNIPAR teve lucro líquido de R$ 150 milhões no 1TRI25, alta de 168% na comparação anual. Receita líquida cresceu 18%, para R$ 1,369 bi; Ebitda ajustado subiu 53%, para R$ 355 milhões.


STONE teve lucro líquido de R$ 554,4 milhões no 1TRI25, alta de 23,1% na comparação anual. Carteira de crédito saltou 168,6%, para R$ 1,45 bi; provisões recuaram 24,2%, para R$ 34 milhões.


TOTVS encerrou 1Tri25 com lucro líquido ajustado de R$ 227,7 milhões, alta de 43,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda ajustado somou R$ 378,7 milhões, avanço de 23,8%…


… A receita líquida consolidada encerrou em R$ 1,462 bilhão, valor 19,3% superior a igual intervalo de 2024.


3TENTOS encerrou o 1Tri25 com lucro líquido de R$ 192,4 milhões, alta de 23% contra igual período/24. A receita operacional líquida aumentou 30,6%, para R$ 3,5 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 109,6%, a R$ 288,9 mi.


CBA reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 335 milhões no 1Tri25. O Ebitda ajustado alcançou R$ 430 milhões, salto de 195% na comparação aos três primeiros meses do ano passado.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Bankinter Portugal 0805

 Análise Bankinter Portugal


SESSÃO: Ontem à noite, o USD apreciou-se um pouco (1,13), como advertimos, após uma abordagem de Powell (Fed; 19 h) bastante hawkish/dura em comparação com o quão dovish/suave o mercado ainda está (estava?) ao esperar inclusive mais 3 descidas de taxas de juros vs. 2 estimativa Bankinter (setembro e dezembro, até 3,75/4,00%). A evolução dos acontecimentos é mais ou menos como tínhamos previsto, com uma Fed cautelosa sobre o PIB e inflação, e mais reativa do que proativa em relação a descidas de taxas de juros… ao contrário do BCE, que antepõe critérios políticos a técnicos e, por isso, provavelmente se colocará numa posição delicada na segunda metade deste ano, quando a inflação aumentar depois de ter retrocedido até níveis de confiança próximos ao objetivo de +2%.


Mas Wall St. conseguiu subir ontem à noite, apesar da Fed fria, graças ao governo americano/Trump prepararem um relaxamento das limitações à exportações de chips para IA, portanto o SOX (semis) fechou a subir +1,7%, quando estava com quedas de ca.-1%. 


HOJE cedo estamos a receber um fluxo de resultados corporativos de tom fraco. Toyota estima EBIT 2025 -21% devido aos impostos alfandegários e a apreciação do yen. Infineon com resultados 1T inferiores a expetativas e guidance 2T fraco, assim como revisão em baixa do seu guidance 2025 devido aos impostos alfandegários. Fortinet com bons resultados e mantém guias, mas, como o mercado esperava que melhorasse, cai 13% em aftermarket. Influenciam positivamente a expetativa das conversações EUA/China sobre impostos alfandegários, este fim de semana, e que Trump tenha afirmado, ontem à noite, que ao longo do dia irá anunciar detalhes de um acordo comercial com um determinado país, o que todos supomos que seja o Reino Unido.


O conteúdo mais importante do dia, entre o previsível, é a manutenção de taxas de juros na Suécia (08:30 h; 2,25%) e Noruega (09 h; 4,50%), e a descida no Reino Unido (12 h; -25 p.b., até 4,25%), que inclui a atualização de estimativas macro. Depois destes bancos centrais, a única referência potente a sair esta semana são os Custos Laborais Unitários 1T 2025 nos EUA, hoje às 13:30 h, que se estima que irão aumentar significativamente até +5,1/5,2% desde +2,2%... o que reforça a ideia de que a inflação irá aumentar ao longo dos próximos trimestres. Recordemos que o Deflator do PIB está em +3,7% e que o componente de expetativas de inflação a 12m da Confiança da Univ. de Michigan está em +6,5%, nada menos. 


CONCLUSÃO: Exercício de pragmatismo a curto prazo hoje, com provável subida de bolsas (+0,5%?), tanto europeias como americana, animadas pelas mensagens de Trump em relação a negociações comerciais e relaxamento nas exportações de semis para IA. Quando a tecnologia empurra, arrasta o mercado. O USD romperá em baixa o nível 1,13 graças à assepsia transmitida pela Fed, enquanto as obrigações ganharão um pouco de yield (+2/4 p.b?), perdendo em preços.


S&P500 +0,4% Nq-100 +0,4% SOX +1,7% ES50 -0,6% IBEX -0,4% VIX 23,6% Bund 2,47% T-Note 4,29% Spread 2A-10A USA=+49pb B10A: ESP 3,13% PT 3,00% FRA 3,19% ITA 3,55% Euribor 12m 2,039% (fut.1,917%) USD 1,130 JPY 162,7 Ouro 3.370$ Brent 61,7$ WTI 58,6$ Bitcoin +2,6% (98.840$) Ether +3,9% (1.900$). 


FIM

Curva de juro

 Copom tenta evitar que curva de DI precifique corte da Selic cedo demais, segundo analistas


Por Gustavo Nicoletta


São Paulo, 07/05/2025 - O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) trouxe uma série de elementos que indicam menor propensão a uma nova alta nos juros, mas também pretende evitar que os investidores se precipitem em apostas sobre o momento em que a Selic começará a cair, segundo especialistas.


A favor de um potencial fim do ciclo de alta da Selic estão as mudanças no balanço de riscos para a inflação. O Copom deixou de considerá-lo assimétrico e igualou o número de fatores que podem estimular ou deprimir a alta de preços - agora são três para cada lado. Antes, havia um a menos entre os riscos baixistas.


A redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026 também pode entrar nesta conta - embora a previsão para o ano que vem esteja ligeiramente acima de algumas das estimativas que circulavam no mercado para o horizonte relevante da política monetária.


Mas o comunicado também ressalta que o cenário ainda é de "expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho", e que isso prescreve "uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado".


Luciano Telo, executivo-chefe de investimentos do UBS Global Wealth Management, afirma que este trecho do comunicado do Copom e a ênfase dada à incerteza vinda do exterior e dos efeitos da guerra comercial sobre a atividade, a inflação e os preços de ativos indicam que há uma preocupação do colegiado em indicar que apostas de corte na Selic seriam "prematuras".


"Ele procurou evitar que isso fosse para o preço muito rápido, evitar este tipo de discussão. O mercado sempre tenta se antecipar. O Copom fez esforço no comunicado para demorar mais algum tempo para entender a volatilidade das tarifas, se mostrou preocupado e quer de fato manter a política mais apertada", diz.


Huang Seen, head de renda fixa da Schroders, avalia que o Copom está tentando não soar "dovish" - propenso a afrouxamento da política monetária - depois de, na prática, ter indicado que há grandes chances de a Selic parar de subir e permanecer no nível atual, agora de 14,75% ao ano.


"Mesmo que não esteja explicitamente no texto, se tudo correr de acordo com o que eles esperam, praticamente dá para dizer que o ciclo se encerrou. Nos dá a entender que provavelmente o plano de voo deles é manter esse nível, que eles entendem que já é significativamente contracionista por um período prolongado. O que eles não querem é parar e o mercado entender como sinal verde para sair cortando", afirmou.


Gean Lima, estrategista e trader de juros e moedas da Connex Capital, aponta que o posicionamento do Copom e a preocupação em "espantar a precificação de cortes muito cedo" deve resultar numa inclinação da curva de juros futuros.


"A precificação de manutenção da Selic para a próxima reunião deve aumentar, e ele está falando que não pretende cortar juros tão rápido, de preservar a taxa de juros mais alta por mais tempo", afirmou.


Contato: gustavo.nicoletta@estadao.com


Broadcast+

BDM Matinal Riscala 0805

 *Rosa Riscala: Trump anuncia às 11h primeiro acordo comercial*


… O presidente Trump marcou para hoje, às 11h (Brasília), coletiva de imprensa para informar o primeiro acordo comercial fechado pelos EUA. “GRANDE ACORDO COMERCIAL COM REPRESENTANTES DE UM PAÍS GRANDE E ALTAMENTE RESPEITADO. O PRIMEIRO DE MUITOS”, escreveu ele em sua rede Truth Social, ontem à noite. Não foi revelado o país em questão, mas especula-se que poderá ser o Reino Unido. Na agenda desta 4ªF, após o Fed manter a taxa nos EUA e o Copom subir a Selic para 14,75%, é a vez de o BoE decidir o juro britânico (8h), que deve ser cortado em 25pbs, para 4,25%. Entre os indicadores, são destaques as expectativas de inflação do consumidor do Fed/NY e, aqui, o IGP-DI de abril e a produção e vendas de veículos da Anfavea. No calendário dos balanços, Ambev, CSN e Itaú Unibanco.


… Na B3, repercute o resultado de Bradesco, que garantiu no after hours alta de 2,38% ao ADR, após o lucro líquido de R$ 5,864 bilhões superar as estimativas dos analistas. A ação recuperou-se da queda de mais de 3% no pregão regular.


… Na curva de juros, as chances de um ajuste em alta são grandes após o Copom deixar em aberto a possibilidade de estender o ciclo de aperto da taxa Selic para junho, adotando uma mensagem mais conservadora e cautelosa no comunicado.


… Como o esperado, o BC não renovou o forward guidance, mas destacou com ênfase o cenário de “elevada incerteza”, sobretudo, com a política comercial dos EUA e a política fiscal no Brasil, que têm impactado os preços dos ativos e as expectativas dos agentes.


… Citando expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade e pressões no mercado de trabalho, afirmou que esses fatores prescrevem uma política monetária em patamar “significativamente contracionista por período prolongado”.


… Ao se referir à próxima reunião, o comunicado também fala em “cautela adicional” e “flexibilidade” na atuação da política monetária, enquanto ressalva que os impactos acumulados do estágio avançado do ciclo de ajuste ainda serão observados.


… Em suma, o Copom parece não saber se o ciclo de aperto da Selic acabou, com a taxa a 14,75%, ou se será necessário um ajuste final. Mas afirmou que a “calibragem do aperto seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante”.


… Para o BC, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta, assim como as expectativas de inflação para 2025 (5,5%) e 2026 (4,5%) na pesquisa Focus, enquanto a projeção para 2026 no seu cenário de referência está em 3,6%.


… O balanço de riscos está simétrico, com as variáveis tanto de alta quanto de baixa “mais elevadas que o usual”.


… Entre os riscos de alta, destacam (i) a desancoragem das expectativas por período mais prolongado, (ii) maior resiliência na inflação de serviços em função de um hiato do produto mais positivo e (iii) uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.


… Entre os riscos de baixa, estão (i) a eventual desaceleração da atividade doméstica mais acentuada, (ii) uma desaceleração global maior decorrente do choque de comércio e (iii) uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.


… Nesta 4ªF, enquanto absorvia a paciência do Fed – “sem pressa” para mexer nos juros nos EUA – o DI esperou pelo Copom elevando os prêmios dos contratos mais curtos, na reação combinada com a alta inesperada da produção industrial (abaixo).


HERÓI DA RESISTÊNCIA – Provando estar acima das pressões políticas, Powell enfrentou os ataques do presidente Trump, que o acusa de ser “teimoso” e “insensível”, manteve o juro em 4,25%-4,5% e descartou uma urgência do Fed para cortar as taxas.


… “É apropriado que tenhamos paciência”, disse diversas vezes na coletiva de imprensa que se seguiu ao Fomc, mencionando que todos os integrantes do Comitê apoiam a decisão de “esperar para ver” antes de sair agindo antecipadamente.


… Segundo Powell, a economia americana não vive hoje uma situação (como a de 2019) em que se recomende corte de juros preventivo, porque não se sabe qual será a resposta adequada até os próximos indicadores econômicos.


… No comunicado, o Fed admitiu que a incerteza sobre as perspectivas econômicas “aumentou ainda mais”, enquanto Powell reconhecia ser preciso ter maior clareza sobre os impactos da política tarifária de Trump.


… Até a próxima reunião de política monetária, em junho, ainda estará valendo a pausa de 90 dias no tarifaço e a maior esperança dos mercados globais é de que, neste meio tempo, os EUA e a China superem suas diferenças. 


… Powell ainda não vê sinais claros de desaceleração da economia americana e está otimista para o segundo trimestre. “O cenário de contração do PIB pode ser revertido e os gastos do consumidor podem ser revisados para cima”, projetou.


… Depois de o payroll forte de abril ter afastado os fantasmas de uma recessão, o presidente do Fed observou que o mercado de trabalho não representa atualmente uma fonte significativa de pressão inflacionária para os EUA.


… Mas alertou que o potencial de aumento de desemprego e da inflação estão maiores devido às incertezas em relação à política protecionista do governo de Washington e que o Fed prefere continuar monitorando os dados.


… Ao comentar o relacionamento do Fed com a Casa Branca, em meio às ameaças de Trump de demiti-lo, Powell disse que “nunca pediu e nunca pedirá” uma reunião com o presidente americano, e que não há motivo para isso ocorrer.


… Diante da sinalização de Powell de que não está com pressa, o mercado manteve julho como o mês mais provável para o corte.


… Para o ano, a principal aposta se mantém em uma redução acumulada de 75pbs nos juros até dezembro, segundo a ferramenta do CME Group, com 37,7% de chance, contra 31,1% de um aperto monetário maior, de 100 pbs.


O PRIMEIRO ACORDO E A CHINA – O tuíte de Trump confirmando para hoje o anúncio de um “importante” acordo comercial colocou em alta os futuros de Nova York, ontem à noite, enquanto os pregões asiáticos reduziram as perdas.


… O mercado espera esse primeiro acordo com grande ansiedade, porque deve servir como referência da política tarifária.


… Segundo o NYT antecipou, o acordo deve ter sido fechado com o Reino Unido, que vinha em intensas negociações com Washington.


… Mais cedo, Wall Street já operava mais confiante com as negociações que os EUA abrirão com a China, neste fim de semana, na Suíça, embora Trump tenha descartado reduzir preventivamente as tarifas para incentivar um acordo, como Pequim pediu.


… Nesta 4ªF, Trump deu posse ao novo embaixador dos EUA na China, David Perdue, e insistiu que foi de Pequim a iniciativa de procurar Washington para conversar, enquanto os chineses continuam afirmando que foram procurados pela Casa Branca.


… Também ontem, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, alertou que qualquer diálogo com os EUA deve ser baseado na equidade, respeito e benefício mútuo. “Qualquer pressão ou coerção não funcionará com a China.”


BOE – Com um provável acordo a ser anunciado hoje por Trump para o Reino Unido, o BC inglês enfrenta as incertezas tarifárias e deverá reduzir os juros para 4,25%. Está em vigor para os britânicos uma tarifa de 10%, reduzida para todos os parceiros, à exceção da China.


… Apostando em tarifas mais baixas para as exportações de aço e automóveis do país, o BoE agirá em resposta ao crescimento fraco dos últimos meses. Segundo o Barclays, é possível que revise em baixa suas projeções de inflação.


… O mercado precifica um corte de 25pbs nesta reunião e um orçamento total de 100pbs nos próximos 12 meses, para 3,5%.


MAIS AGENDA – Dois índices de inflação, IGP-DI de abril e a primeira prévia do IPC-S de maio, ambos a serem divulgados às 8h pela FGV, abrem o dia. Às 10, a Anfavea divulgará a produção de veículos em abril, que deve recuar 4%, após o tombo de 12,6% em março.


… O ministro Fernando Haddad reúne-se (17h) com a agência Moody’s para tratar sobre as perspectivas econômicas para o Brasil.


… Também o presidente do BC, Gabriel Galípolo, tem encontro com a Moody’s (9h) para avaliação do risco soberano.


… Lá fora, a balança comercial e a produção industrial da Alemanha em março saem de madrugada, enquanto os EUA divulgam pedidos de auxílio-desemprego (9h30), com previsão de +230 mil solicitações iniciais, após 241 mil na semana anterior.


… Às 11h, estoques no atacado nos EUA devem subir 0,5% em abril e, às 12h, saem as expectativas de inflação do consumidor do Fed/NY em abril. Para um ano, aumentaram em março para 3,6%, no nível mais alto desde outubro de 2023.


BALANÇOS – No dia mais intenso da temporada, o Bradesco comenta os resultados em teleconferência (10h30).


… Antes da abertura dos negócios, a Ambev solta seus números. Depois do fechamento, vêm Itaú, B3, CSN, CSN Mineração, Assaí, Magazine Luiza, Alpargatas, Localiza, Rumo, Suzano, Cemig, Cogna, LWSA, Petz e Totvs.


MAKE DOLLAR GREAT AGAIN – Sem pressa para cortar o juro, apesar de Trump continuar forçando a barra do Fed, Powell consolida a autonomia do BC americano e abre espaço para o mercado voltar a apostar na força do dólar.


… No curtíssimo prazo, outro gatilho favorável pode vir das negociações de alto escalão em Genebra, no sábado, entre os EUA e a China, embora Washington indique que as tratativas são preliminares, o que esfria parte do ânimo.


… Motivado pelo Fed e pela esperança de que as conversas na Suíça rendam alguma coisa, o índice DXY subiu 0,38%, para 99,614 pontos, persistindo em sua tentativa de recobrar a linha psicologicamente importante dos 100 pontos.


… O dólar avançou para 143,72 ienes, o euro caiu 0,65%, cotado a US$ 1,1315, e a libra esterlina foi negociada em baixa de 0,68%, a US$ 1,3302, na expectativa de que o BC inglês retome hoje o ciclo de flexibilização monetária.


… As notícias de aproximação entre os EUA e a China e o recado de Powell de que ainda não está na hora de cortar os juros também fortaleceram o dólar por aqui (+0,61%, a R$ 5,7454), que completou sua terceira alta consecutiva.


… Antecipando-se ao meio ponto do Copom, a ponta curta do DI operou com gap de alta, tendo ainda como fatores adicionais de pressão o câmbio e a produção industrial em março (+1,2%), quase no dobro do teto esperado (0,7%).


… Já os vencimentos de médio e longo prazo dos juros futuros seguiram o recuo dos rendimentos dos Treasuries.


… No fechamento, o DI Jan/26 subiu a 14,715% (de 14,685% no dia anterior); e Jan/27, a 13,985% (contra 13,950% na véspera). Já o Jan/29 caiu a 13,500% (de 13,530%); Jan/31, 13,660% (de 13,710%); e Jan/33, 13,700% (13,770%).


… Nos EUA, a taxa da Note de 2 anos cedeu a 3,785% (de 3,790%) e a de 10 anos recuou para 4,283% (de 4,305%).


… Ignorando as sinalizações mais conservadoras do Fed para a política monetária, as bolsas em Wall Street interromperam dois dias de quedas consecutivas, sustentadas pela promessa de negociação entre a China e os EUA.


… Foi uma vitória o Nasdaq ter conseguido virar para o positivo (+0,27%, a 17.738,16 pontos), apesar do tombo da Alphabet (-7,26%) com a notícia de que a Apple (-1,14%) estuda o uso de instrumentos de IA no navegador Safari.


… Já as ações da Nvidia subiram 3,10% com relatos na Bloomberg de que o governo Trump pretende revogar as restrições para exportação de chips, que estavam programadas para entrar em vigor daqui a uma semana.


… O Dow Jones ganhou 0,69%, a 41.113,97 pontos, e o S&P 500 avançou 0,43%, para 5.631,27 pontos.


… Não deu para o Ibovespa colar na alta das bolsas em NY, porque ainda tinha que operar o suspense pelo Copom. Em compasso de espera, o índice à vista travou (-0,09%), a 133.397,52 pontos, com giro abaixo de R$ 20 bilhões.


… Já na contagem regressiva para o balanço trimestral da próxima 2ªF, as ações da Petrobras ampliaram os ganhos (ON, +0,65%, a R$ 32,48; e PN, +0,46%, a R$ 30,29), deixando para trás a liquidação do primeiro pregão da semana.


… O ímpeto comprador nos papéis desafiou a queda do petróleo Brent para julho, que recuou 1,66%, a US$ 61,12 o barril, sentindo o dólar forte com o Fed e ainda os planos da Opep+ de acelerar a produção global da commodity.


… Sem fôlego, Vale ON caiu 0,19% (R$ 52,90), apesar de o minério de ferro ter fechado em alta de 0,35%.


… Entre os grandes bancos, Bradesco PN (-1,51%, a R$ 13,04) esperou em baixa pelo balanço de ontem à noite. Já Itaú PN (+1,10%, a R$ 35,04), BB ON (+1,42%, a R$ 29,31) e Santander Unit (+0,35%, a R$ 28,55) tomaram impulso.


EM TEMPO… MINERVA reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 185,0 milhões no 1TRI25. Receita líquida cresceu 55,8%, para R$ 11,2 bilhões; Ebitda aumentou 53,1%, para R$ 962,5 milhões.


REDE D´OR teve lucro líquido de R$ 1,018 bi no 1TRI25, alta de 21,1% na comparação anual. O Ebitda ajustado subiu 21,1%, para R$ 2,641 bi; receita líquida aumentou 6,5%, para R$ 13,178 bi.


ULTRAPAR teve lucro líquido de R$ 363 milhões no 1TRI25, queda de 20,2% na comparação anual. Receita líquida subiu 10%, para R$ 33,3 bi, e Ebitda caiu 12,5%, para R$ 1,188 bi.


AZZAS 2154 registrou lucro líquido de R$ 117,7 milhões no 1Tri, alta anual de 15,6%. Receita líquida somou R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 13,9% contra o mesmo intervalo/24…


… Ebitda recorrente totalizou R$ 427,7 milhões, 23,3% maior que o apresentado um ano antes.


C&A informou lucro líquido de R$ 4,1 milhões no 1Tri25, queda de 94,3% contra um ano antes. Receita líquida cresceu 10,9% e totalizou R$ 1,6 bilhão. Ebitda ajustado somou R$ 244 milhões, alta anual de 35,4%.


GUARARAPES reduziu prejuízo líquido em 77,2% no 1Tri25 (base anual), para R$ 26 milhões. Receita líquida somou R$ 2,2 bilhões, alta de 10,6% contra um ano antes. Ebitda de R$ 258 milhões foi recorde, com crescimento de 22%.


VIVARA registrou lucro líquido de R$ 115,039 milhões no 1Tri25, salto de 221,3% contra o mesmo intervalo/24. O Ebitda ajustado somou R$ 101,065 mi, avanço de 54,4%, e a receita líquida totalizou R$ 537,081 mi, alta de 20,8%…


… O conselho de administração aprovou a criação de um novo programa de recompra de ações, no qual prevê adquirir até 10% das ações ordinárias de emissão da companhia em circulação.


NATURA &CO informou que a BlackRock aumentou a sua participação acionária na companhia para 5,032% do total.


MOVIDA registrou lucro líquido de R$ 78,5 milhões no 1Tri, crescimento de 61,5% contra o mesmo período de 2024. Ebitda teve alta de 26,3% e alcançou marca recorde de R$ 1,338 bilhão. Receita líquida subiu 18,1%, a R$ 3,5 bilhões.


LOJAS QUERO-QUERO ampliou prejuízo ajustado em 17,2% no 1TRI25, para R$ 15,7 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 19,8%, para R$ 13,1 milhões; receita líquida subiu 14,1%, para R$ 671,5 milhões.


ENGIE registrou lucro líquido ajustado de R$ 823 milhões no 1Tri25, alta de 3,8% contra igual período de 2024. Sem ajustes, o lucro líquido da empresa ficou em R$ 826 milhões, queda de 51,0% na mesma base de comparação…


… Ebitda ajustado totalizou R$ 2,040 bilhões, aumento de 12,4%. Descontados os ajustes, o Ebitda foi de 2,044 bilhões, montante 35,4% menor do que o observado um ano antes. Receita líquida alcançou R$ 3,013 bi (+15,5%).


TAESA informou lucro líquido IFRS de R$ 365,2 milhões no 1Tri25, queda de 2,5% contra o 1Tri24. O lucro líquido regulatório caiu 0,7%, para R$ 188,3 mi. O Ebitda regulatório somou R$ 509,6 milhões, alta de 6,9%…


… A receita líquida cresceu 3,8%, para R$ 597,9 milhões. O conselho aprovou a distribuição de R$ 188 mi em JCP, a R$ 0,54 por unit; ex” no próximo dia 13.


AUREN ENERGIA teve lucro líquido de R$ 54,0 milhões no 1TRI25, queda de 64,3% na comparação com pro-forma do 1TRI24. Ebitda ajustado subiu 65,7%, para R$ 1,203 bi, e receita líquida cresceu 33,6%, para R$ 2,952 bi.


PRIO. Agências de rating avaliam upgrade da companhia após compra do campo de Peregrino, disse o diretor Financeiro, Milton Rangel.


BRASILAGRO registrou prejuízo líquido de R$ 1,093 milhão no 3Tri do ano agrícola 2024/25, encerrado em 31 de março. O resultado representa redução de 96% contra a perda de R$ 30,147 milhões em igual período/24.


IOCHPE-MAXION. O lucro líquido caiu 78,3% no 1TRI25 s/ 1TRI24, para R$ 10,892 milhões. O Ebitda subiu 11,9%, para R$ 354,362 milhões, e a receita líquida cresceu 9,5%, para R$ 3,938 bi.


AERIS. A fabricante de pás eólicas reportou um prejuízo líquido de R$ 94,5 milhões no 1Tri. O valor representa uma piora de 129,2% em relação a igual período de 2024.


ITAÚSA informou que a BlackRock passou a deter, de forma agregada, 361.049.971 ações preferenciais. O montante representa aproximadamente 5,073% do total desta classe de ativo emitido pela companhia.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

BDM Matinal Riscala 0705

 *Rosa Riscala: EUA-China iniciam negociações em dia de Fed e Copom*


… Comunicados dos governos da China e dos Estados Unidos confirmaram, na noite de ontem, o início das negociações comerciais entre os dois países neste fim de semana, quando o secretário do Tesouro, Scott Bessent, viajará à Suíça para um encontro com o vice primeiro-ministro chinês, He Lifeng. A notícia – que impulsionou os futuros de NY – estoura na superquarta das decisões de política monetária do Fomc e do Copom, e no mesmo dia em que Pequim cortou o juro para ajudar a economia afetada por tarifas. Não deve mudar as expectativas de manutenção do juro americano, nem o discurso de Powell (15h30). Aqui, o mercado espera que o Copom decida uma alta de 50pbs para a Selic. A agenda doméstica ainda inclui a produção industrial de março (9h) e o balanço do Bradesco, após o fechamento.


… Sobre China e EUA, trata-se do primeiro passo para a revisão das tarifas punitivas de Trump retaliadas na mesma medida por Xi Jinping.


… Em seu comunicado, o Ministério do Comércio da China impôs condições; disse que os Estados Unidos devem mostrar “sinceridade nas negociações, corrigir práticas erradas e resolver as preocupações de ambos os lados por meio de uma consulta igualitária”.


… À Fox News, Bessent disse que as negociações programadas para sábado e domingo se concentrarão na redução das tensões, e que não deve ser esperado um grande acordo comercial. “Mas precisamos reduzir as tensões antes de seguir em frente.”


… O início das negociações com a China, no entanto, que parecia distante, deve injetar ânimo nos investidores, ansiosos pela redução nas tarifas que já paralisam o comércio entre as duas maiores economias do mundo.


… “Isso não é sustentável, especialmente do lado chinês”, disse Bessent, acrescentando que 145% de tarifas impostas pelos EUA e 125% pela China é o equivalente a um embargo. “Não queremos dissociação, o que queremos é comércio justo.”


… O secretário do Tesouro americano reconheceu que a estratégia de incerteza de Trump pode ser perturbadora para os mercados, como está se vendo, mas afirmou que “essa é uma vantagem para os Estados Unidos nas negociações”.


… Bessent disse que ele e Trump sabem o que aceitariam nas negociações, mas que não iriam divulgar esses detalhes abertamente.


… Nos últimos dias, Trump afirmou que estaria disposto a reduzir as tarifas para a China em “algum momento”, mas sempre faz parecer que seria um favor para a China. “Os EUA não estão perdendo nada por não negociar com Pequim.”


… Mais cedo, o presidente chegou a dizer que EUA e China “não estavam negociando ainda”, enquanto Bessent repetia que 17 parceiros comerciais já fizeram boas propostas, que alguns acordos podem sair nesta semana, mas que isso não incluía os chineses.


… Entre os países em negociações com a Casa Branca está o Reino Unido, que, segundo o Financial Times, pode anunciar um acordo esta semana – uma coisa que o mercado espera ansiosamente como uma espécie de referência da política tarifária.


… Nesta 3ªF, Paul Tudor Jones (Tudor Investment) previu que Trump poderá reduzir as tarifas sobre a China pela metade, mas alertou que isso pode não ser suficiente para recuperar os mercados. Em entrevista à CNBC, o CEO do fundo de hedge macro resumiu:


… “Temos Trump determinado a impor tarifas e o Fed determinado a não cortar as taxas. Isso não é bom para o mercado de ações.”


FED – Deve manter (15h) os juros inalterados no intervalo entre 4,25% e 4,50%, enquanto espera maior clareza das políticas comerciais de Trump. Meia hora depois (15h30), Powell deve repetir que o Comitê não tem pressa para ajustar as taxas.


… Talvez o fato de as negociações terem se iniciado, inclusive com a China, mereça alguma concessão na mensagem mais dura que o Fed assumiu desde que as tarifas viraram tudo. Mas sem um acordo fechado, será difícil uma mudança significativa do tom.


… As expectativas dos economistas consultados pela Bloomberg são conservadoras. Eles preveem apenas dois cortes de 25pbs este ano, a partir de setembro. Nos mercados futuros, as apostas são mais ousadas, com três ou quatro cortes este ano, o primeiro em julho.


… De um lado, as tarifas agressivas sobre produtos importados estão minando a confiança do consumidor, com as famílias se preparando para uma potencial alta nos preços ao consumidor e um mercado de trabalho enfraquecido.


… De outro, dados mais recentes mostram que a inflação desacelerou em março e que a taxa de desemprego ficou estável em abril, o que reforça o padrão mais conservador do Fed, que teme pelo risco de as tarifas ameaçarem o progresso gradual da inflação.


… Autoridades do Fed enfatizaram em comentários públicos recentes que, embora a incerteza esteja excepcionalmente alta, a política monetária ainda está em uma boa posição para equilibrar seus objetivos de promover o máximo de emprego e preços estáveis.


… “Acredito que ainda ouviremos que a incerteza é alta neste ambiente, e que eles estão prontos para agir, ou não, conforme necessário para tentar atender a ambos os lados de seu mandato”, disse Sarah House, economista sênior do Wells Fargo nos EUA.


… Trump deve voltar a criticar Powell, a quem chama de “completamente insensível”, mas para o mercado o que conta é que ele parece ter se convencido de que não deve insistir nas ameaças de demitir o presidente do Fed, que tem mandato até o ano que vem.


COPOM – O dia não acaba com o Fed. Às 18h30, o BC volta a subir a Selic, com um ajuste menor do que 100pbs, como já está contratado, mas sem unanimidade quanto à magnitude, embora a aposta majoritária (quase 80%) seja de uma alta de 50pbs, para 14,75%.


… Contagiada pela volatilidade externa, a curva de juros buscou um hedge mais dovish nesta 3ªF, elevando para mais de 20% a chance de uma alta de apenas 25pbs – o que, se confirmado, seria lido pelo mercado como o encerramento do ciclo de aperto monetário.


… O mais provável, porém, é que o Copom corresponda às expectativas e mantenha o tom de cautela diante das incertezas nos EUA e das demais variáveis de risco, que incluem a inflação subjacente acima da meta e as expectativas em níveis ainda elevadas.


… Com mais cuidado, o comunicado deve também se referir aos riscos fiscais, com as medidas do governo Lula jogando contra o BC.


… A maioria dos economistas também acredita que o Copom não renovará o forward guidance, mas evitará sinalizar o fim das altas, o que significa que deverá deixar junho em aberto, condicionando um ajuste adicional aos próximos indicadores.


MAIS AGENDA – O consenso para a produção industrial de março (9h) é de expansão de 0,3%, após recuo de 0,1% em fevereiro. Às 14h30, o Banco Central divulga os dados semanais do fluxo cambial e, às 15h, o MDIC informa a balança comercial de abril.


… Lá fora, a agenda dos indicadores é fraca, prevendo apenas as vendas no varejo em março na Zona do Euro (6h) e, nos EUA, os estoques de petróleo na semana encerrada em 02/05 (11h). A previsão é de queda de 1,3 milhão de barris.


CHINA HOJE – O PBoC anunciou um corte das taxas de juros e a injeção de mais liquidez no sistema financeiro, respondendo aos apelos para impulsionar a economia, em meio a crescentes tensões com Washington.


… Os compulsórios bancários foram reduzidos em 0,5pp e a taxa de recompra reversa de sete dias caiu 0,1pp, sinalizando um futuro corte na taxa básica de empréstimo (LPR) da mesma magnitude, segundo o BC chinês.


… A taxa das linhas de crédito de refinanciamento e empréstimo suplementar foi cortada em 0,25pp e as taxas de hipoteca sob o fundo previdenciário habitacional, em 0,25pp, para 2,6% (de 2,85%).


… Outra novidade é que o órgão regulador chinês prestará auxílio às companhias afetadas pelas tarifas impostas pela Casa Branca. As seguradoras serão estimuladas a investir em ações, entre outras iniciativas.


JAPÃO HOJE – A leitura final de abril do PMI/S&P Global composto subiu de 48,9 em março para 51,2. O indicador ficou acima do patamar neutro de 50, ou seja, indicando que a atividade voltou a entrar em expansão.


$MELANIA – Financial Times revela que um pequeno grupo de traders ganhou US$ 99,6 milhões ao comprar a criptomoeda inspirada na imagem da primeira-dama dos Estados Unidos, minutos antes de ela ganhar notoriedade, na véspera da posse de Trump.


BRASÍLIA – O presidente Lula embarcou às 22h em viagem para a Rússia e a China, levando em sua comitiva o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o vice-presidente da Câmara, deputado Elmar Nascimento (União), representando Hugo Motta.


… Em Moscou, onde Lula permanecerá até o dia 10 de maio, está confirmado um encontro com Vladimir Putin. Já em Pequim, com estada entre 12 e 13 de maio, o presidente se reunirá com Xi Jinping para a assinatura de 16 acordos bilaterais.


… Lula espera o apoio da China para a Ferrovia Bioceânica, que escoaria a produção de grãos brasileiros pelo porto de Chancay (Peru).


… Nesta 3ªF, os chineses retomaram as importações de cinco unidades brasileiras que haviam sido embargadas em janeiro por questões sanitárias. Foram beneficiadas a ADM do Brasil, Cargill, Terra Roxa, Olam Brasil e C.Vale Cooperativa.


SETOR ELÉTRICO – Ficou para a volta de Lula a MP que trata da reforma do setor elétrico. Segundo o ministro Alexandre Silveira (MME), “queremos fazer um anúncio oficial”. A proposta amplia a isenção da Tarifa Social para 60 milhões de pessoas de baixa renda.


REFORMA DO IR – Instalada a Comissão Especial que vai analisar a isenção para quem ganha até R$ 5 mil/mês, Arthur Lira foi confirmado o relator e vai propor que a matéria seja votada no colegiado ainda no primeiro semestre deste ano.


INSS – CGU concluiu que a documentação para autorizar descontos nas aposentadorias estava completa em menos de um terço dos casos, praticados indevidamente desde 2016. As fraudes contra os pensionistas podem somar R$ 6,3 bilhões.


… No Valor, a equipe econômica resiste ao ressarcimento pela União e trava uma batalha com a Previdência nos bastidores. Técnicos da Fazenda defendem que o dinheiro deve ser levantado a partir da apreensão dos bens dos fraudadores.


… A demissão de Carlos Lupi da Previdência levou os deputados do PDT a desembarcarem da base do governo Lula, nesta 3ªF, quando decidiram assumir postura independente nas votações de projetos do Planalto. Os senadores continuam aliados.


BALANÇOS – Mais 14 companhias abertas divulgam os seus resultados, todas após o fechamento do mercado: Aeris Energy, Auren, Brasil Agro, C&A, Dexco, Engie, Guararapes, Klabin, Minerva Foods, Rede D’Or, Taesa, Ultrapar e Vivara.


… Em NY, tem Walt Disney após o fechamento.


AFTER HOURS – AMD foi bem no pregão estendido (+1,80%), depois de o balanço do 1Tri ter batido as expectativas. O lucro por ação ajustado (US$ 0,96) e a receita de US$ 7,44 bilhões vieram acima do esperado pelos analistas.


… Já as ações da Super Micro Computer derreteram 4,77%. A empresa revisou novamente para baixo sua projeção de receita anual, para entre US$ 21,8 bilhões e US$ 22,6 bilhões, agora reconhecendo possíveis impactos tarifários.


QUEM DÁ MENOS? – A informação que vale tanto dinheiro (se os EUA e a China vão se entender no fim de semana) ainda pode influenciar o Copom, de última hora, embora a curva continue apostando alto no meio ponto.   


… No final da tarde de ontem, segundo cálculos no Valor, as taxas mostravam 76% de chance de um aperto de 0,50pp contra 24% de 0,25pp. Fica a expectativa se haverá uma migração maior hoje de um lado para o outro.


… Como a informação sobre as conversas formais programadas entre os representantes do alto escalão da área do comércio dos governos de Washington e Pequim saiu depois do fechamento, o jogo da Selic ainda está aberto.


… Na véspera da decisão de política monetária, a ponta curta do DI exibiu recuo moderado, inibida pelo dólar, que voltou a superar R$ 5,70, depois de tantos dias comportado. Já o miolo e o trecho longo da curva fincaram queda.


… O movimento aconteceu em sincronia à baixa dos juros dos Treasuries, que responderam a um leilão de títulos públicos com demanda acima da média e reagiram ainda ao resultado pior do que o esperado da balança americana.


… O déficit dos EUA saltou para US$ 140,5 bilhões em março, contra expectativa de US$ 132,4 bilhões, com forte avanço das importações (+4,4%, para US$ 418,96 bilhões), antes da entrada em vigor das tarifas de Trump.


… Diante do apelo por proteção, o juro da Note de 2 anos caiu a 3,790%, contra 3,834% no pregão da véspera, o rendimento do bônus de 10 anos recuou para 4,305%, de 4,336%, e o do T-Bond de 30 anos foi a 4,805%, de 4,824%.


… Aqui, fecharam nas mínimas do dia o DI para Jan/26, a 14,685% (contra 14,725% na 2ªF); o Jan/27, a 13,950% (de 14,050%); e o Jan/29, a 13,530% (de 13,690%). Jan/31 caiu a 13,710% (de 13,870%); e Jan/33, a 13,770% (13,890%).


… No câmbio, o esfriamento da atividade chinesa com o choque das tarifas de Trump e a piora da balança comercial americana levaram o dólar a interromper o alívio recente e romper a marca de R$ 5,70, cotado a R$ 5,7102 (+0,37%).


… A moeda assumiu dinâmica diferente da observada no exterior, onde o índice DXY caiu 0,59%, a 99,238 pontos, sem avanços concretos na guerra contra Pequim. Mas hoje a sorte pode virar com as novidades dos EUA-China.  


… Os relatos de um possível acordo entre Trump e o Reino Unido sustentaram a libra (+0,64%, a US$ 1,3386). O euro avançou 0,53%, para US$ 1,13782, após o líder conservador Friedrich Merz se eleger chanceler da Alemanha.


… O enfraquecimento do dólar facilitou a recuperação o barril de petróleo, que disparou 3,19% (Brent), para US$ 62,15, um dia depois de ter atingido o seu pior nível em quatro anos, com a Opep+ querendo acelerar a produção.


… A volta dos chineses do feriado e os conflitos no Oriente Médio também impulsionaram as compras de petróleo.


REBOTE – O movimento turbinou as ações da Petrobras. Depois de terem fechado um dia antes no valor mais baixo do ano, os papéis PN se ajustaram em alta firme de 1,65%, a R$ 30,15, enquanto os ON ganharam 1,57%, a R$ 32,27.


… Diante da força da Petrobras, o Ibovespa resistiu estável (+0,02%, aos 133.515,82 pontos, com giro a R$ 22,2 bi), apesar da falta de fôlego da Vale ON (+0,08%, a R$ 53,00) e da queda em bloco dos papéis dos grandes bancos.


… À espera do balanço de hoje, Bradesco PN caiu 0,45%, a R$ 13,24. Itaú PN registrou desvalorização de 0,52%, para R$ 34,66, BB ON perdeu 0,76%, a R$ 28,90, e Santander Unit também teve uma sessão negativa (-0,87%, a R$ 28,45).


… Pior tombo do dia, Pão de Açúcar afundou 20,21% com o balanço trimestral considerado fraco e um desmonte de posições de Nelson Tanure e Rafael Ferri, após a queda de braço entre os dois por uma vaga no conselho.


… Em assembleia geral, Tanure conseguiu somente uma das três cadeiras que cobiçava no colegiado da empresa.


… Só com a liquidação de ontem, o papel já devolveu mais da metade do ganho de abril (+37%). Nos três primeiros pregões de maio, Pão de Açúcar registra perdas próximas de 30%, para ter a medida do quanto está sangrando.


… Cansados da retórica protecionista de Trump e com pouco resultado prático das negociações comerciais até aqui, os investidores nas bolsas de NY decidiram evitar o risco e apostar ontem na renda fixa antes da decisão do Fed.


… O Dow Jones caiu 0,95% (40.829,00 pontos); S&P 500, -0,77% (5.606,91 pontos); e Nasdaq, -0,87% (17.689,66).


EM TEMPO… A Fitch rebaixou o rating da AZUL de “CCC” para “CCC-”, com perspectiva negativa. A agência também atualizou as notas seniores garantidas da Azul Secured Finance LLP para “CCC-” com Rating de Recuperação “RR4”…


… Notas não garantidas da Azul Investments LLP foram mantidas em “CC”/“RR6”.


PRIO informou lucro líquido de US$$ 344,7 milhões no 1Tri, alta de 54% contra igual período/24. A receita líquida subiu 15%, para US$ 696,9 milhões, e o Ebitda ficou em US$ 446,6 milhões, recuo de 4% na comparação anual…


… A empresa informou ainda que a produção total de petróleo atingiu 91.133 barris de óleo equivalente por dia (boepd) em abril. O número representa uma queda de 13% na comparação com março (104.792).  


PETROBRAS. Magda Chambriard confirmou que o diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, deve deixar a companhia em cerca de um mês…


… Ele foi indicado pela União para compor o conselho de administração da Eletrobras e já havia assumido previamente o compromisso de deixar o seu cargo na estatal sob o risco de conflito de interesse…


… Magda disse que a Petrobras voltou a estudar a possibilidade de ter preços diferenciados para o gás de cozinha (GLP) por conta do aumento do uso para fins industriais.


CARREFOUR registrou lucro líquido ajustado no 1Tri, para R$ 282 milhões, cinco vezes maior do que o reportado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado somou R$ 1,47 bilhão, alta de 3,7%…


… A receita líquida totalizou R$ 26,1 bilhões, avanço de 5,1%.


GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA) apresentou, perante a Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), um requerimento de arbitragem envolvendo Casino e cobrança de IR.


JBS anunciou investimentos de R$ 216 milhões em 4 unidades de suínos e aves da Seara em SC.


ELDORADO BRASIL encerrou o 1Tri com lucro líquido de R$ 459 milhões, avanço de 50% contra um ano antes. A receita líquida avançou 14% e totalizou R$ 1,6 bilhão. Ebitda ajustado alcançou R$ 914 milhões, alta anual de 25%.


BANCO MASTER. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou pedido do Ministério Público impedindo que o Banco de Brasília (BRB) assine contrato definitivo para adquirir parcela de 58% do capital total.


NUBANK confirmou que Campos Neto assumirá como vice-chairman depois do fim da quarentena do BC, em 1º de julho, e integrará o Conselho de Administração da Nu Holdings como membro não independente.


CAIXA SEGURIDADE teve lucro líquido de R$ 1,009 bilhão no 1Tri, alta de 9,2% contra igual período/24.


VIBRA teve lucro líquido de R$ 601 milhões no 1Tri, queda de 23,8% contra um ano antes. O lucro líquido ajustado nos primeiros três meses foi de R$ 1 bilhão, alta de 27,9%. Ebitda ajustado subiu 43,6%, para R$ 2 bilhões…


… A receita líquida ajustada alcançou R$ 45 bilhões, crescimento de 13,2%…


… A empresa informou que a CVM confirmou inexigibilidade de OPA pela alienação de controle da Comerc Energia.


RD SAÚDE reduziu lucro em 12,7% no 1Tri, para R$ 164 milhões. A receita somou R$ 10,8 bilhões, alta de 10,4% em um ano. Ebitda encolheu 4,2%, para R$ 650,2 milhões; em termo ajustado, resultado foi de R$ 644,1 milhões (-5,5%).


HAPVIDA iniciou a implementação de grupamento de ações ordinárias na proporção de 15 por 1.


ODONTOPREV registrou lucro líquido de R$ 169,7 milhões no 1TRI25, alta de 15,6% na comparação anual. Receita líquida subiu 7,2%, para R$ 590,4 milhões, e Ebitda ajustado aumentou 11,7%, para R$ 226 milhões.


PLANOS DE SAÚDE. ANS discute conjunto de medidas regulatórias que pode permitir reajustes extras em planos individuais, superando o teto fixado pela própria agência, e menos tempo para comunicar consumidor. (Estadão)


VAMOS. Lucro caiu 45% no 1Tri, para R$ 107,8 milhões, e a receita avançou 24% em relação a igual período do ano anterior, somando R$ 1,33 bilhão…


… A empresa estima lucro líquido de R$ 450 milhões a R$ 550 milhões no ano e Ebitda no intervalo de R$ 3,850 bilhões a R$ 4,150 bilhões em 2025.


JSL teve lucro líquido ajustado de R$ 45,1 milhões no 1TRI25, queda de 7,4% s/ 1TRI24. O Ebitda ajustado cresceu 13,8%, para R$ 458,2 milhões, e a receita líquida aumentou 12,1%, para R$ 2,320 bi.


RAÍZEN. O conselho de administração aprovou por unanimidade autorização para que a companhia, subsidiárias e/ou sua controladora, a Raízen S.A., obtenham financiamentos de longo prazo no valor total de até R$ 1,5 bilhão.


AERIS ENERGY. O conselho de administração aprovou a primeira emissão de notas comerciais escriturais, em série única, com garantia real, para colocação privada, no valor total de até R$ 125 milhões.


DIA DAS MÃES. Deve movimentar R$ 16,3 bilhões em compras, montante 9,24% superior à projeção de igual período do ano passado, em pesquisa da Abecs, associação que representa as empresas de meios eletrônicos de pagamento, encomendada ao Datafolha…


… O levantamento aponta que 62% dos consumidores pretendem comprar presente neste ano. Ainda segundo o estudo, o valor médio das compras será de R$ 249, montante 8,7% maior contra o visto no ano passado (R$ 229).

Fabio Alves