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Semana agitada

Mais uma semana agitada. Qual não foi nos últimos meses? Agora o debate se desloca para saber como obter a meta fiscal deste ano e o próximo. Especulações garantem que em ambos os anos será perseguida uma meta revisada, agora em R$ 159 bilhões, meio que repetindo o ano passado, com a de 2018 podendo chegar ao mesmo patamar, ou segundo alguns quadros do governo, a R$ 180 bilhões.
Na equipe econômica são intensas as discussões, com muitos duvidando haver espaço de manobra para mais uma correção da meta de déficit primário para este ano, até o momento definida em R$ 139 bilhões, com à do ano que vem recuando a R$ 129 bilhões. O péssimo desempenho fiscal neste ano, com a arrecadação se arrastando, dada a retomada errática da economia, contribui para isso.
Nos debates, seguem intensos sobre o melhor timing para a Reforma da Previdência, com outras entrando na fila, como a Tributária e a Política, sendo esta urgente para ser aprovada ainda neste mês de agosto. A da Previdência deve ficar para ser discutida em setembro, mas consideramos as medidas mais fortes, passíveis de aprovação, a idade mínima e a retirada de privilégios para os servidores públicos.
Em complemento, no Brasil ainda tivemos o IPCA de julho registrando 0,24%, em 12 meses acumulando 2,71%, com grande impacto da energia elétrica, mudando de bandeira e da gasolina, mais cara pela incidência do Cofins. Saíram também os dados do CAGED de julho, mostrando expansão de empregos em 35,9 mil, se espalhando pelos vários setores da economia.
No exterior, os ares da guerra fria do passado voltaram a povoar nossos imaginários, depois da batalha de palavras entre o ditador da Coreia do Norte e o presidente norte-americano Donald Trump. Tudo depois do Washington Post divulgar um relatório da inteligência norte-americana mostrando os coreanos já com mísseis com ogivas nucleares de longo alcance, podendo chegar no continente norte-americano.
Mentira ou mais um blefe? Que clima!!!

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