quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Assessoria XP AAI

 *🔍 XP Relatórios | Pesquisa com assessores XP: Apetite por risco diminui após correção recente*


XP: "Nesta edição da nossa pesquisa com assessores filiados à XP, observamos uma queda na intenção de aumentar exposição em renda variável, apesar de um aumento nos níveis de alocação. Os principais pontos da pesquisa foram: (i) a intenção de aumentar exposição em renda variável caiu, com 21% (-13 p.p. M/M) indicando que seus clientes planejam aumentar a exposição, enquanto 16% (+9 p.p. M/M) planejam diminuí-la; (ii) o sentimento dos assessores se deteriorou para 6,2 em relação a 6,8 em julho (numa escala de 0 a 10); (iii) Renda Fixa permanece como a classe de ativo preferida entre os clientes, enquanto o interesse por ações diminuiu e o por Investimentos Internacionais aumentou; (iv) preocupações com riscos fiscais diminuíram, mas permanecem na liderança, seguido de instabilidade política, riscos geopolíticos e juros domésticos mais altos; (v) a maioria dos assessores indicou um aumento no posicionamento defensivo após as mudanças nas relações comerciais entre Brasil e EUA."


🔗 Leia o conteúdo: https://nomos.to/3muQyYGaS


#Análises #XPI #TradeNews

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: ONTEM, sessão fraca, como esperávamos, com uma queda drástica de -10% da Target, embora tenha fechado a -6,3%, e tomadas de lucro em semicondutores, particularmente na Intel (-7%), que tinha subido com força previamente devido aos anúncios da Softbank e do governo dos EUA de adquirir participações relevantes. HOJE é um dia de transição, com foco no que possa chegar da reunião anual dos banqueiros centrais em Jackson Hole, embora apenas lá cheguem à tarde e seja improvável que alguém queira precipitar-se com comentários informais improvisados. Powell (Fed) falará amanhã às 15h, e isso é o mais importante. No entanto, hoje saem os PMIs em todo o mundo, que são relevantes para entender o tom do ciclo global.


GEOESTRATÉGIA: Tom mais frio. A Rússia diz agora que talvez Putin não mantenha nenhuma reunião com Zelenskiy e que quer ter direito de veto sobre qualquer garantia de segurança (leia-se: ação defensiva) concedida à Ucrânia, veto que deverá ser garantido pela China, EUA, França e Reino Unido. Está a usar a tática mais clássica e cordial para bloquear uma negociação: pedir o impossível, mas estar disposto a continuar a negociar. Em Israel a situação também se complica: convocou 60.000 reservistas para completar a tomada de Gaza.


MACRO: As atas da última reunião do Fed (29/30 de julho) não trazem novidades, com Bowman e Waller (indicado por Trump) a votarem contra manter as taxas em 4,25%/4,50%. Estimamos que o Fed irá cortar -25 pontos base a 17 de setembro. Trump acusou uma conselheira do Fed (Lisa Cook) de má conduta relacionada com as suas hipotecas e pediu a sua demissão.

Hoje saem PMIs em quase todas as economias. Até agora, os do Japão e da Índia são bons: manufatura a 51,9 vs 51,6 e 59,8 vs 59,1, respetivamente. Espera-se uma leitura lateral ou fraca para a Zona Euro (às 9h; 49,5 vs 49,8). França sai às 8:15h (48,0 vs 48,2) e Alemanha às 8:30h (48,8 vs 49,1). O Indicador Antecipado às 15h deverá mostrar -0,1% vs -0,3%, o que não representa grande coisa para nenhum dos lados.


EMPRESAS: A queda da Target não se deve a resultados fracos ou a uma revisão em baixa das orientações, mas porque o novo CEO vem da própria empresa e só assumirá o cargo em fevereiro de 2026. Uma dupla má ideia: uma alternativa interna dificilmente poderá virar a empresa que tanto precisa de mudança e começar dentro de 6 meses parece um período de pré-aquecimento desnecessariamente longo, impossível de interpretar positivamente. As descidas no setor tecnológico/semicondutores não parecem fundamentadas em novidades concretas, mas no já conhecido mantra de que a IA poderia estar sobrevalorizada, além do facto (principal) de terem subido com bastante força nas duas primeiras semanas de agosto, parecendo portanto uma correção natural e não motivada por nenhum acontecimento particular.


Hoje, pelas 12h, saem os resultados da Walmart, com um EPS esperado de 0,74$ (+10%). Esta é a chave corporativa do dia. A Walmart não tem os problemas internos e de gestão que a Target enfrenta, por isso é improvável que desaponte.


CONCLUSÃO: Fraqueza com tendência natural para algum repique após duas sessões fracas. Mas muito pouco (cerca de +0,1% a +0,3%) e só se os PMIs forem razoáveis e nenhum banqueiro central disser algo estranho ao chegar a Jackson Hole. É provável que as expectativas em torno de mais cortes de taxas se arrefeçam um pouco, o que deverá fazer comprar alguns títulos de dívida (rendimento em queda), mas nada significativo.


S&P500 -0,2% Nq-100 -0,6% SOX -0,7% ES50 -0,2% IBEX -0,1% VIX 15,7% Bund 2,71% T-Note 4,29% Spread 2A-10A EUA = +54pb B10A: ESP 3,29% PT 3,13% FRA 3,42% ITA 3,56% Euribor 12m 2,084% (fut. 2,171%) USD 1,165 JPY 171,7 Ouro 3.339$ Brent 67,2$ WTI 63,1$ Bitcoin +0,2% (113.895$) Ether +3,3% (4.306$).


FIM

Bibliotecas Economia

 Livros relevantes para entender a economia brasileira e mundial - Renato Baumann 


Vários destes livros do economista Renato Baumann, técnico do IPEA e representante da CEPAL no Brasil durante muitos anos, se encontram disponíveis nas instituições que patrocinaram suas respectivas publicações, como o IPEA, por exemplo: 


- O Brasil e a Economia Global (organizador), SOBEET e Editora Campus, Rio de Janeiro, 1996 


- A Nova Economia Internacional - Uma Perspectiva Brasileira, em co- autoria com Reinaldo Gonçalves, Luis Carlos Prado e Otaviano Canuto, Editora Campus, Rio de Janeiro, 1998 


- Brasil: Uma Década em Transição, organizador, Editora Campus, Rio de Janeiro, 2000, também publicado como Brazil in the 1990s: An Economy in Transition, Palgrave Publishers, 2002 


- Mercosul – Avanços e Desafios da Integração, organizador, CEPAL/IPEA, Brasilia, 2001 


- A ALCA e o Brasil: Uma Contribuição ao Debate, organizador, CEPAL/IPEA, Brasília, 2003 


- Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira, em co-autoria com Otaviano Canuto e Reinaldo Gonçalves, Editora Campus, Rio de Janeiro, 2004 


- O Brasil e os demais BRICs – Comércio e Política, organizador, CEPAL/IPEA, Brasilia, 2010 


- Integração Regional: Teoria e Experiência Latino-americana, Editora LTC, 2013 


- Os BRICS e seus vizinhos – comércio e acordos regionais, organizador, com Ivan Tiago Oliveira, IPEA, Brasília, 2014 


- Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira, 2a. Edição, em co-autoria com Reinaldo Gonçalves, Editora Campus, Rio de Janeiro, 2014 


- VI BRICS Academic Forum, organizador, com Tamara Farias, IPEA, Brasília, 2014 


- Manual do Candidato – Economia, em co-autoria com Samo Gonçalves, FUNAG/MRE, Brasília, 2016, para os candidatos ao Instituto Rio Branco 


- Percurso incompleto: a política econômica externa do Brasil. Rio de Janeiro: Ipea, 2023. il. color. ISBN: 978-65-5635-059-2. DOI: http://dx.doi.org/10.38116/9786556350592


- Instrumentos de avaliação de investimentos externos no mundo e seus debates no Brasil, em co-autoria com Michelle Ratton Baidin (orgs), Rio de Janeiro: Ipea, 2025. v. 1. ISBN: 978-65-01-30543. DOI: http://dx.doi.org/10.38116/9786501305431

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Faria Lima

 *Faria Lima: briga expõe uso de dinheiro de investidores em papel encalhado*


19/08/2025 14h14


O principal assunto da Faria Lima nas últimas horas é o litígio em torno de uma das maiores securitizadoras do país acusada por um seus principais ex-executivos de usar irregularmente dinheiro de investidores para bancar um investimento de alto risco.


Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o ex-executivo da Virgo Companhia de Securitização Eduardo Levy acusa o controlador da empresa, Ivo Kos, de alocar irregularmente R$ 240 milhões de outros clientes em um fundo destinado a bancar a operação de CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) que não encontrou demanda no mercado.


Segundo a denúncia de Levy à qual a coluna teve acesso, a operação em questão envolvia a emissão de um CRI, cuja primeira emissão seria de R$ 130 milhões, para financiar a construção de um hospital para a Oncoclínicas em Belo Horizonte, estruturado pela Cedro Participações.


Diante da falta de interesse dos investidores, segundo Levy, Kos teria garantido pessoalmente a colocação do papel e, não conseguindo cumprir a promessa, optou por utilizar recursos de outros CRIs sob gestão da Virgo.


A securitização do CRI da Oncoclínicas garantiria uma comissão para a Virgo; os recursos usados pertencem ao patrimônio de reserva de outros CRIs.


No contra-ataque, a defesa da Virgo nega qualquer irregularidade na operação. Ivo Kos acusa o ex-executivo Levy de ter decidido a realização da operação que agora denuncia e, em uma ação civil que a empresa ingressou contra ele, a ex-empregadora diz que o rompimento se deu por insatisfação do profissional com a sua remuneração.


Antes, uma tecla SAP:


Securitização: Transformação de direitos creditórios (como dívidas ou recebíveis) em títulos negociáveis no mercado de capitais. Empresas securitizadoras cobram um "fee" (comissão) sobre o valor total do negócio.

CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): Título de renda fixa lastreado em créditos originários do setor imobiliário.

Patrimônio Separado: Recursos de titularidade exclusiva dos investidores, segregados do patrimônio da emissora/securitizadora para garantir segurança contra imprevistos. Conforme Resolução 60 da CVM, esses recursos precisam estar alocados em ativos de baixo risco e alta liquidez, caso precisem ser sacados numa emergência.

De acordo com a denúncia do ex-executivo, Kos deu uma garantia firme para a Cedro para o lançamento do CRI, mesmo com o mercado em condições desfavoráveis no momento.


Sem ter conseguido recursos de investidores, a Virgo teria criado um fundo chamado Allocation, para onde recursos do patrimônio separado dos outros CRIs foram transferidos, e este instrumento comprou o CRI da Oncoclínicas, considerado de risco mais alto.


Entenda os números:


R$ 240 milhões: Levy afirma que, no mínimo, R$ 240 milhões de recursos de patrimônios separados de outros CRIs/CRAs foram alocados no fundo "Allocation" para viabilizar a compra do CRI da Oncoclínicas.

R$ 130 milhões: segundo a denúncia de Levy, a Virgo decidiu lançar a primeira série do CRI da Oncoclínicas no valor de R$ 130 milhões para financiar a construção de um hospital em Belo Horizonte. Em português simples, esses R$ 130 milhões são o principal que o título buscaria captar no mercado.

O ponto da denúncia: diante da falta de demanda, a Virgo teria garantido a liquidação dessa série e, não conseguindo vender o papel, usou recursos de patrimônios separados de outros CRIs para viabilizar a liquidação no vencimento da oferta. Ou seja, a controvérsia é como ele teria sido honrado com dinheiro do patrimônio separado.

Segundo Levy, o negócio provocou a renúncia de outros três diretores estatutários em maio. Levy, que diz ter permanecido inicialmente na companhia com o intuito de regularizar a situação, também pediu demissão em julho. Em seguida, notificou extrajudicialmente Kos e o diretor Alexandre Rocha, que segue na empresa.


Responsável pela defesa de Kos e da Virgo, o advogado Rodrigo Tannuri sustenta que não houve nenhuma ilegalidade na conduta da securitizadora porque a Resolução 60 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) não veda o uso do fundo de reserva naquela classe de investimento.


A defesa técnica sustenta que a operação não provocou prejuízo a qualquer investidor e o CRI onde os recursos foram alocados vem sendo honrado pela Oncoclínicas. Tannuri não quis dar declarações sobre o caso.


Ação civil


No dia 6 de agosto, a Virgo também entrou com uma ação pedindo uma ordem judicial de urgência para proibir o ex-executivo Eduardo Levy de entrar em contato com seus funcionários. A empresa alega que, após sua demissão em 8 de julho, Levy passou a telefonar e enviar mensagens de forma insistente — inclusive de madrugada — para a chefe de RH, o CEO e outros colaboradores, com ofensas e ameaças.


Segundo a inicial, Levy saiu da empresa porque, insatisfeito com a remuneração, passou a cobrar do controlador, Kos, uma participação societária na empresa e uma fatia da receita; a recusa teria levado ao seu desligamento. Conforme a Virgo, em seis meses o Levy recebeu cerca de R$ 1,35 milhão, o que dá uma média de R$ 225 mil por mês.


No pedido, a Virgo requeria uma "obrigação de não fazer" (em termos simples: uma ordem para que alguém pare de fazer algo), especificamente que Levy seja proibido de ligar, mandar mensagens ou abordar pessoalmente qualquer colaborador, sob pena de multa diária.


No dia 7, ao analisar a petição inicial, o juiz Claudio Salvetti D'Angelo, da Unidade de Processamento Judicial do Foro Regional de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, extinguiu a ação sem julgar o mérito por considerar que, como se tratava de pedido de medida protetiva, a matéria estava fora da competência cível.


Na semana passada, a defesa da Virgo interpôs apelação ao Tribunal de Justiça de São Paulo para que o caso seja analisado. O caso foi direcionado à 3ª Câmara de Direito Privado do TJ.


A coluna não conseguiu localizar Levy para ouvi-lo sobre as alegações da Virgo na ação civil. Como a ação foi extinta sem julgamento de mérito, ele não chegou a se manifestar nos autos.


Reportagem



Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.


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Agricultores dizem a Trump que China trocou soja dos EUA por brasileira



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Mudanças em Portugal

 *Sem explicar, Portugal para de conceder a brasileiros direitos previstos em tratado*


Há mais de dois meses o governo português parou de publicar a concessão de igualdade de direitos e deveres, que permite a brasileiros obterem os mesmos direitos que os portugueses, como votar e ocupar cargos públicos


O governo português interrompeu a publicação da concessão de igualdade de direitos e deveres a brasileiros de residentes legalmente no país europeu. A medida não é publicada desde o dia 16 de junho, conforme confirmado pelo Itamaraty. O governo brasileiro não soube dizer o motivo. O Estadão entrou em contato com a Embaixada do país, que não se manifestou.


Fruto de um acordo bilateral entre Brasil e Portugal, o Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres concede a brasileiros que o solicitam um conjunto de direitos trabalhistas, políticos e econômicos. A interrupção acontece em meio à discussão sobre a “lei anti-imigração” aprovada pelo parlamento português, mas declarada inconstitucional pela Justiça do país.


Dezenas de publicações de concessão do estatuto eram feitas mensalmente de forma regular desde março de 2024 no Diário da República português.


*O que muda?*


Com a concessão do estatuto, que pode ser solicitado pelo correio ou presencialmente por meio da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), brasileiros maiores de idade com permissão para morar em Portugal podem concorrer a cargos públicos, fazer parte de sociedades em empresas e votar e se candidatar em eleições. As publicações mais recentes das concessões estavam levando cerca de um ano desde o momento da solicitação, que não tem impacto na permissão para residência no país (a qual o solicitante já deve possuir antes de solicitar o Estatuto).


A legislação que prevê a concessão de igualdade de direitos e deveres é proveniente do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em 2000. O advogado Magalhães Neto, que trabalha atendendo brasileiros em Portugal, afirma que acordos internacionais não podem ser revogados unilateralmente.


“Envolve relações diplomáticas então não acredito que Portugal vai parar de fazer a concessão do Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres. Se revogar, é muito perigoso porque fere o direito de diversos cidadãos que já deram entrada”, afirma. “Tendo a acreditar que seja uma desorganização interna (de Portugal) da política, estratégia e administração, levando em consideração que recentemente o governo português teve uma mudança nos cargos”, avalia.


*Portugal fecha o cerco para brasileiros*


A suspensão dessas emissões acontece em um contexto em que Portugal tem endurecido as regras para imigrantes no país, sendo a maioria deles brasileiros. Em julho, um projeto de lei (PL) que ficou conhecido como “lei anti-imigração” foi aprovado pelo parlamento português com medidas que endurecem significativamente a política migratória do país.


Antes de sancionar ou vetar a lei, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa fez uma consulta ao Tribunal Constitucional, o órgão máximo da Justiça portuguesa, que declarou que o PL contém trechos inconstitucionais. O presidente, então, devolveu o documento ao parlamento, para que esses trechos sejam reformulados.


A lei anti-imigração se soma a um movimento de fechamento do país a estrangeiros já adotado pelo governo português, que anunciou, em junho, que 34 mil imigrantes seriam notificados a sair do país, entre eles 5 mil brasileiros que tiveram o pedido de residência por manifestação de interesse negado. A partir desta quinta-feira, os imigrantes que não deixaram o país dentro do prazo estabelecido após a notificação poderão ser expulsos.


https://www.infomoney.com.br/mundo/sem-explicar-portugal-para-de-conceder-a-brasileiros-direitos-previstos-em-tratado/

O declínio das amizades

 🤔O DECLÍNIO DAS AMIZADES 



Recentemente, um artigo na Harvard Business Review analisa como a "recessão das amizades", ou a tendência de declínio de amizades significativas, está lentamente se enraizando em nossas vidas.

De acordo com a Pesquisa American Perspectives, o número de adultos americanos que afirmam não ter "nenhum amigo próximo" quadruplicou desde 1990, chegando a 12%. Enquanto isso, o número de pessoas com "dez ou mais amigos próximos" diminuiu em um terço. Uma tendência semelhante está surgindo em áreas urbanas da Índia: enquanto o número de conhecidos aumenta, as amizades profundas estão se tornando cada vez mais raras.

No passado, as pessoas conversavam facilmente com estranhos em cafés ou bares. Agora, as pessoas sentam-se sozinhas, desconectadas da multidão. Nos Estados Unidos, o número de pessoas comendo sozinhas aumentou 29% nos últimos dois anos. A Universidade Stanford até lançou um curso chamado "Design para Amizades Saudáveis", que destaca que formar e manter amizades agora exige aprendizado e esforço.

Este não é apenas um problema social, mas uma crise cultural. Reservar um tempo para a amizade não deve mais ser um luxo, mas sim uma prioridade. A solidão não é mais uma escolha; está se tornando um hábito. Se não priorizarmos conscientemente a amizade, não só será difícil fazer novos amigos, como também perderemos conexões antigas.

Reuniões religiosas, clubes, esportes e organizações voluntárias — todos os quais antes fomentavam a amizade — estão em declínio. Nos limitamos às mídias sociais, às responsabilidades familiares e até mesmo aos animais de estimação. Sim, alguns amigos não se veem mais porque não conseguem deixar seus animais em paz!

Hoje, a amizade não faz mais parte da vida cotidiana; ela só acontece quando outras responsabilidades são cumpridas. No entanto, pesquisas enfatizam a importância da amizade. No livro de Bonnie Ware, "Os Cinco Maiores Arrependimentos dos Moribundos", ela destaca um lamento pungente: "Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos..."

Pesquisas mostram:

•⁠ ⁠O isolamento social aumenta o risco de doenças cardíacas, demência e mortalidade.

•⁠ ⁠É tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia.

•⁠ ⁠As amizades melhoram a saúde mental, física e emocional.

•⁠ ⁠O estudo de 80 anos de Harvard concluiu que a maior fonte de felicidade e saúde na vida não é riqueza ou carreira, mas relacionamentos próximos.

A verdadeira amizade é como um investimento: perdoe, ligue, crie memórias e passem tempo juntos.

Como Mirza Ghalib disse lindamente:

“Ó Deus, concede-me a oportunidade de viver com meus amigos... pois posso estar contigo mesmo depois da morte.”

Valorize as amizades, reserve um tempo e enriqueça sua vida com relacionamentos amigáveis e significativos.

Stephen Kanitz

 "Bolsonaristas, Preparem Já Um Plano B


Muitos se irritaram porque não incluí Bolsonaro na disputa Tarcísio x Zema. Deveria ter explicado.


Bolsonaro cometeu um grande erro militar ao longo do seu mandato: manteve uma mentalidade de capitão, sem perceber que havia se tornado o “general” da nação.


E um  general simplesmente não vai para a linha de frente se expondo aos tiros que constantemente levou.


Um general se resguarda, ele só comanda, ele dá direção e principalmente motiva a tropa, que Bolsonaro não fez.


Bolsonaro fez justamente  o contrário: colocou-se constantemente no front de batalha, levando milhares de tiros desnecessários, atacando a Globo, os jornalistas , os adversários. 


Brigou frontalmente com Alexandre de Moraes, em vez deixar isso para seu Ministro da Justiça. 


Resultado: desgastou-se e perdeu os 1.5 milhões de votos necessários, vindo especialmente das mulheres adversas a homens combativos e preferiram um Lula paz e amor. Lula obteve 52% dos votos das mulheres, 52% dos homens votaram Bolsonaro.


Não foi por falta de aviso. Vários assessores o alertaram.


E aqui vai a verdade dura que bolsonaristas precisam aceitar.


Marca queimada não se recupera , nem um  produto, nem um político.


A única saída é criar outra. 


Apostar que Bolsonaro irá recuperar sua elegibilidade, é ingenuidade.


Alem disso  quem imagina que Bolsonaro poderia remontar seu excelente ministério, que era o seu forte,  se engana. 


Grande parte de sua equipe também saiu chamuscada e dificilmente voltará. “Nunca mais”.


Muito menos se fosse sob o comando de Michele ou Eduardo. Bolsonaro II não seria o mesmo governo.


Outro erro é esquecer que vocês não são “bolsonaristas”. 


Essa ideologia não existe.


 Vocês são , ou deveriam ser, liberais ou conservadores. 


O “bolsonarismo” nunca existiu como doutrina política. 


Fora isso, Bolsonaro foi um excelente presidente, mas não é possivel que o Partido Liberal não tenha outros nomes.


Se quiserem vencer, precisarão de um liberal ou um conservador comprometido com progresso, e não apenas com a distribuição da renda única promessa da esquerda.


Um candidato preparado, íntegro e livre, não um líder encurralado pela Justiça.


É hora de parar de viver do passado e preparar o futuro, rapidamente porque as eleições estão logo aí."


https://x.com/StephenKanitz/status/1957927388542636456

Anatomia de uma fraude

 *Anatomia de uma fraude* Como um desconhecido boêmio mineiro, com um histórico de fracassos empresariais, conseguiu liderar a maior fraude ...