sábado, 10 de maio de 2025

Lula em Moscou

 https://www.estadao.com.br/opiniao/lula-em-moscou-o-dia-da-infamia/


*A imagem de Lula na Praça Vermelha, ladeado por facínoras para ver o desfile de mísseis que vão massacrar inocentes na Ucrânia, marcará o dia da infâmia da política externa brasileira*

Ao tomar parte nas celebrações do “Dia da Vitória” em Moscou – data em que a Rússia festeja a vitória na 2.ª Guerra contra o nazismo alemão e que o autocrata Vladimir Putin usa para fazer propaganda de seu regime tirano –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva selou não um triunfo diplomático ou um gesto de realismo pragmático, mas um vexame moral e um fiasco geopolítico para o Brasil. Ao lado de autocratas de todos os cantos, Lula foi aquilo que os antigos agentes secretos soviéticos chamariam de “idiota útil”: um ocidental deslumbrado e voluntarioso – e descartável após servir às ambições do império russo.


Em teoria, a participação de um presidente brasileiro nas comemorações do fim da 2.ª Guerra poderia significar a celebração da liberdade contra a tirania, da coragem do povo russo, do papel civilizatório da Rússia nas artes, nas letras, nas ciências, ou mesmo uma oportunidade para um estadista astuto tecer alianças diplomáticas num mundo multipolar – e até explorar canais para promover uma paz justa entre Rússia e Ucrânia. Na prática, Lula foi o exato oposto.


O cortejo foi a peça de propaganda fabricada por um regime que encarna o que há de mais próximo ao fascismo hoje: uma autocracia que envilece sua nação e oprime seu povo, silenciando a oposição, perseguindo minorias, fraudando eleições para sustentar um líder vitalício adornado por uma iconografia imperial. É também um Estado predador, que desestabiliza governos, invade vizinhos e massacra civis sob a bandeira fraudulenta da “desnazificação”. A semelhança com as ambições irredentistas de Hitler, que invocava a germanidade para saquear territórios da Checoslováquia e da Polônia, é óbvia demais para ser ignorada.


Ironicamente, o gesto de Lula também o aproxima do presidente dos EUA, Donald Trump. Ambos têm apreço por autocratas, disputam um lugar no coração de Putin e culpam a Ucrânia por uma guerra de agressão que a Rússia começou.


Como em todos os governos petistas, Lula conduz uma política externa pautada não por interesses de Estado, mas por taras ideológicas e por sua ambição de ser festejado como vedete terceiro-mundista. Foi assim na aloprada mediação nuclear com o Irã, em 2010. É assim na contemporização sistemática de ditaduras como Cuba, Venezuela e Nicarágua. E é assim também, à custa da credibilidade internacional do Brasil, na relação amistosa com Vladimir Putin, um déspota que reintroduziu a guerra na Europa e exumou a guerra fria, flertando com um conflito mundial nuclear.


Ao celebrar o imperialismo de Putin, Lula, numa só tacada, surrou os princípios constitucionais que regem a política externa brasileira – autodeterminação dos povos, prevalência dos direitos humanos e solução pacífica dos conflitos. Também conspurcou a memória dos combatentes da Força Expedicionária Brasileira que tombaram ombro a ombro com os aliados europeus em nome da liberdade na 2.ª Guerra. E jogou mais uma pá de cal na tal “frente ampla democrática” que o elegeu em 2022, sequestrando aquele pacto cívico para usá-lo como instrumento de autopromoção ideológica.


O resultado é que o Brasil se afasta dos polos democráticos e reformistas do mundo e se aproxima da constelação sombria de regimes autoritários do novo eixo de caos. Em vez de se mover com pragmatismo e independência num mundo multipolar, Lula opta por um multilateralismo de fachada, que relativiza regras, desrespeita tratados e consagra a lei do mais forte – justamente a lógica que mais prejudica um país como o Brasil, que não dispõe do poder das armas ou do dinheiro, só da diplomacia, da persuasão e da adesão às normas internacionais para proteger seus interesses.


A imagem de Lula na Praça Vermelha, ladeado por facínoras, assistindo ao desfile de tanques e mísseis que vão massacrar inocentes na Ucrânia e outros povos, marcará na História o dia da infâmia da política externa brasileira, um dia em que o Brasil, sem ganhar rigorosamente nada em troca, arruinou seus princípios republicanos e democráticos, bajulando criminosos de guerra e adulando ditadores por puro capricho do demiurgo petista.


O chanceler paralelo Celso Amorim disse que Lula iria a Moscou como um “mensageiro da paz”. Foi apenas um mensageiro da torpeza.

Luis Stuhlberger

 https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/05/09/processo-estrutural-de-realocao-de-capital-est-s-comeando-diz-verde.ghtml


*Processo estrutural de realocação de capital está só começando, diz Verde*


_Para o fundo liderado por Luis Stuhlberger, o choque de tarifas imposto pelos EUA foi mais um passo que marca o início da redução da hegemonia do dólar sobre os mercados globais_


O multimercados Verde, liderado por Luis Stuhlberger, encerrou abril com valorização de 1,90% e no ano acumula 4,75%, acima dos 4,07% do CDI. Conforme explica em carta mensal aos investidores, o fundo capturou ganhos com moedas, ações locais, enquanto as perdas marginais vieram de prefixados, petróleo e crédito.


O “Dia da Libertação”, com o choque de tarifas imposto pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, foi mais um passo que marca o início da redução da hegemonia do dólar sobre os mercados globais, segundo escreve a equipe de gestão da Verde.


“Os investidores de fora dos EUA passaram os últimos dez anos aumentando sistematicamente sua exposição aos ativos americanos (não sem razão, dada excelente performance) e agora vivemos os estágios iniciais de um processo estrutural de realocação de capital. Essa tendência de rearranjo de fluxos tende a se refletir de maneira importante sobre moedas e mercados acionários, e em menor medida sobre taxas de juro”, afirma a Verde.


Isso levou o fundo a aumentar posições em criptoativos, iniciar posição no ouro, e zerar posição no dólar contra o renminbi.


A equipe da Verde ainda descreve que os ativos de risco tiveram uma recuperação surpreendentemente rápida nas últimas semanas, conforme os recuos na questão das tarifas iam sendo vazados e confirmados. “Ainda assim, nos parece um otimismo exagerado, visto que os efeitos micro e macro do choque (mesmo que este choque seja de magnitude menor) ainda estão por afetar a vida da maioria das empresas e consumidores na economia americana”, afirma.


“Os próximos meses devem trazer à tona mais detalhes, mas continuamos a esperar um aumento importante da inflação americana e uma desaceleração do crescimento. A grande incógnita é qual a magnitude desta desaceleração, se suficiente para colocar a economia em recessão ou não.”


O mercado brasileiro, por sua vez, se mantém “passageiro em meio às turbulências globais”, com o noticiário local representando baixo impacto na precificação dos ativos, “especialmente a deterioração importante no fiscal, com receitas do governo vindo abaixo do esperado e pouco apetite do governo por qualquer austeridade, ainda mais à mercê do novo escândalo relacionado ao INSS”.


A maioria das ações seguiu comprimindo prêmio de risco, e na visão da Verde, a melhor alocação hoje é nas Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B) de vencimento intermediário.

Lourival Santana

 LULA AO LADO DE PUTIN E LIDERES AUTORITÁRIOS 


Ida ao Dia da Vitória em Moscou coloca Lula ao lado de líderes autoritários


Único governante eleito democraticamente é o primeiro-ministro da Eslováquia, ultraconservador aliado de Putin


Lourival Santana - CNN Brasil - 

06/05/2025 


A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Moscou nessa sexta-feira (9), para a celebração dos 80 anos da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista, coloca o Brasil ao lado de ditaduras e de governos ultraconservadores alinhados com o autocrata russo Vladimir Putin.


As democracias da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Coreia do Sul, entre outras, ignoraram o convite, como têm feito desde a primeira invasão da Ucrânia ordenada por Putin, em 2014.


Da América Latina, além de Lula, confirmaram presença até agora apenas os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Da Europa, só o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, ultranacionalista e conservador, aliado de Putin, contrário à imigração e às minorias.


Aleksander Vucic, presidente da Sérvia, havia anunciado sua ida também, mas está doente. Os sérvios são tradicionais parceiros da Rússia na disputa por influência dos cristãos ortodoxos contra católicos croatas e muçulmanos bósnios e kosovares.


Em contrapartida, Lula estará ao lado do ditador chinês, Xi Jinping, que aliás visitará na sequência, em Pequim; de Belarus, Aleksander Lukashenko, aliado de Putin na agressão contra a Ucrânia; das cinco ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, Armênia e Azerbaijão, além da Mongólia, todos satélites da Rússia.


A lista de confirmados até agora inclui também o capitão Ibrahim Traoré, homem-forte de Burkina Faso, que depende do grupo mercenário russo Afrika Corps, ligado a Putin, para permanecer no poder contra a ameaça de células jihadistas. E o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.


Antes da invasão da Ucrânia em 2014, Moscou recebia os mais importantes líderes ocidentais nas comemorações do Dia da Vitória, celebrado na Rússia um dia depois dos países europeus, por causa do fuso horário.


Em 2006, por exemplo, no 60º aniversário da derrota nazista, quanto Putin já estava no poder, estiveram presentes em Moscou o presidente americano George W. Bush, o francês Jacques Chirac, o chanceler alemão Gerhard Schröder e o primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi.


Depois da invasão, no entanto, deixou de ter sentido, para americanos, europeus e japoneses, celebrar a data junto com Putin. Afinal, a celebração é sobre a paz e o respeito à soberania, que o ditador russo atropelou. 


Hoje ele representa a ameaça, além de ser réu em um processo do Tribunal Penal Internacional, do qual o Brasil é integrante, por ter ordenado a sequestro de milhares de crianças ucranianas.


O governo brasileiro pretende justificar a ida como um esforço para mediar a paz entre Rússia e Ucrânia. As inúmeras declarações a favor de Putin e contra o presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, privam Lula de credenciais perante a Ucrânia e a Europa, além da própria irrelevância do Brasil no contexto do Leste Europeu. A ida a Moscou nessa data simbólica não ajudará a reforçar essas credenciais.


Curiosamente, em seu apreço por Putin, Lula se aproxima do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visitou o ditador russo uma semana antes da segunda invasão, em fevereiro de 2022, e disse: “Somos solidários à Rússia”.


Bolsonaro explicou que o ponto de convergência eram a religiosidade e a crença de que a família devia ser formada por um homem e uma mulher. Putin patrocinou a aprovação de leis na Rússia que impedem os homossexuais de se casar e adotar filhos.


Os motivos da afinidade de Lula por Putin são de outra natureza: ele tenta restaurar o antigo império soviético e representa, na visão da esquerda, um contraponto ao poder dos Estados Unidos. 


Sob o governo de Donald Trump, no entanto, esses alinhamentos se embaralharam: o presidente americano também é um admirador da forma como Putin concentra o poder político e econômico em suas mãos e se perpetua no Kremlin.

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Josue Leonel

 IPCA testa apostas pós-Copom; reação ao Itaú: Mercado Hoje

2025-05-09 10:33:34 GMT



Por Josue Leonel

(Bloomberg) -- Juros futuros reagem ao IPCA, que deve ter

leve desaceleração na comparação mensal, um dia depois das

apostas otimistas impulsionadas pela “porta aberta” do Copom,

tanto para estender quanto pausar o aperto monetário. Visão de

carry favorável ao fluxo derrubou o dólar e queda dos juros mais

longos impulsionou a bolsa, também favorecida por balanços e

alívio externo. Após resultado forte do Bradesco, lucro do Itaú

também supera estimativa. Banco Master faz pedido formal ao FGC

e Gleisi Hoffmann discute spread bancário com bancos, segundo

jornais. 

No exterior, mercados monitoram negociações entre EUA e

China no fim de semana. Balança comercial chinesa supera

expectativas, apesar das tarifas. Bolsas europeias estendem

ganhos com alívio na guerra comercial e sinal de corte de juros

por integrante do BCE. Petróleo e minério de ferro avançam.

Agenda nos EUA destaca falas de dirigentes do Fed. 

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*T

Às 7:32, este era o desempenho dos principais índices:

S&P 500 Futuro +0,3%

STOXX 600 +0,5%

FTSE 100 +0,5%

Nikkei 225 +1,6%

Shanghai SE Comp. -0,3%

MSCI EM +0,5%

Dollar Index -0,2%

Yield 10 anos estável a 4,3804%

Petróleo WTI +2% a US$ 61,11 barril

Futuro do minério em Singapura +0,8% a US$ 97,25

Bitcoin +0,4% a US$ 102998,75

*T

 

 

Internacional

Bolsas europeias sobem com tarifas e visão sobre juros;

EUA-China em foco

* Bolsas europeias sobem, com o índice de ações da Alemanha em

nível recorde, diante da redução das tensões tarifárias e fala

de Olli Rehn, membro do Conselho do BCE, de que o banco deve

cortar sua taxa em junho

* Futuros de ações de Nova York operam de lado


“Para manter a alta, precisamos ver algum movimento real na

China em termos de negociações tarifárias”, disse Daniel

Loughney, chefe de renda fixa da Mediolanum Investments

* Rendimentos dos treasuries estão de lado após liquidação de

quinta-feira e índice dólar recua ligeiramente

** Mercado monitora falas de dirigentes do Fed como John

Williams, Tom Barkin e Austan Goolsbee nesta sexta-feira

* Petróleo e minério de ferro avançam antes das negociações

entre EUA e China neste fim de semana, após o acordo com o Reino

Unido ter despertado otimismo ontem em relação a mais alívio nas

tensões

* Equipe de Trump busca cortes de tarifas americanas para menos

de 60% e alívio nas restrições chinesas à exportação de terras

raras, segundo pessoas familiarizadas com os preparativos para

as negociações, que devem começar em Genebra no sábado

* Na China, exportações crescem mais que o previsto e

importações caem menos que o estimado em abril, primeiro mês

após anúncio de tarifas; exportações despencaram para os EUA,

mas dispararam para Ásia e Europa


Para acompanhar

IPCA testa apostas no mercado de juros com porta aberta do

BC

* IPCA, que IBGE divulga às 9:00, deve mostrar aumento de 0,42%

em abril na comparação mensal, ante 0,56% em março, e alta de

5,52% na comparação anual, contra 5,48% anterior

** Alimentos e medicamentos devem continuar pressionando o IPCA,

segundo a Bloomberg Economics

* BC oferta 25.000 contratos de swap para rolagem

* Balanços hoje: ABC Brasil, Banco Pan, Porto Seguro, Braskem

* Galípolo tem reunião com Agustin Carstens, diretor-geral do

BIS


Outros destaques

Haddad sobre fiscal; Gleisi com bancos; conta de luz; Leite

no PSD

* Não vai haver alteração da rota fiscal, diz ministro da

Fazenda, Fernando Haddad, à Moody’s

** Haddad disse que apresentou cenário com cumprimento da meta

no segundo ano consecutivo e agência se surpreendeu com

resultado do Brasil

* Haddad participa às 9:30 do lançamento da calculadora de Renda

Variável e às 14:00 tem reunião com Isaac Sidney, presidente da

Febraban

* Brasília em Off: O vazio da agenda econômica de Lula

* Ministra Gleisi Hoffmann se reuniu nesta quinta-feira com os

presidentes dos grandes bancos brasileiros: André Esteves (BTG),

Marcelo Noronha (Bradesco), Milton Maluhy (Itaú), Mario Leão

(Santander) e José Berenguer (XP): O Globo

** Na pauta, o spread bancário; Febraban fez estudo com

sugestões para tentar baixá-lo

* Planalto tenta manter veto de Lula em projeto das eólicas e

evitar alta de até 9% nas contas de luz: O Globo

* Lula segue na Rússia, onde participa de almoço com presidente

Vladimir Putin e tem encontro com o Primeiro-Ministro da

Eslováquia, Robert Fico

* CCJ fará na próxima terça-feira a primeira audiência pública

para debater o Projeto de Lei Complementar que dá continuidade à

Reforma tributária: Agência Senado

* PSD filia Eduardo Leite e iguala PT e União Brasil em número

de governadores: O Globo

* Kassab diz que Leite ‘chega ao PSD como um pré-candidato’ ao

Planalto: Veja

* Ciro se reúne com bolsonaristas no Ceará e sinaliza aliança

contra o PT em 2026: Estado

* Aumento de deputados deve estimular antipolítica e ajudar

direita, dizem especialistas: Folha

* Governo Lula conclui proposta para regular big techs: Estado


Empresas

Itaú, Master, Azul, Gol, Suzano

* Itaú Lucro recorrente 1T R$ 11,13 bi, +14% a/a, estimativa R$

10,99 bi

* Bradesco, BB e Caixa mudam regra da Elo e terão fatias iguais

na empresa: Estado

* Master faz pedido por linha de liquidez ao FGC e evita vender

ativos antes da resposta do fundo: Estado

* Presidente do Master deixa BC sem falar com a imprensa: Estado

* Comitê aprova seguro lastreado em FGE pa combustível de

aviação

** Medida pode ajudar companhias aéreas como Azul e Gol

* Suzano: Receita líquida 1T frustra estimativas

* CSN: Receita líquida 1T em linha com estimativas

* CBA: Ebitda ajustado 1T supera estimativas

*

Leão XIV

 *Novo papa, Prevost foi líder da ordem agostiniana, tem vínculo com Peru e escolheu nome de fundador da doutrina social da Igreja*


O ex-cardeal americano Robert Francis Prevost Martinez, agora Papa Leão XIV, foi líder da ordem agostiniana, tem profunda ligação com a América Latina e serviu como bispo em Chiclayo, no noroeste do Peru, entre 2015 e 2023, informa o *Valor*. Ele foi elevado a cardeal pelo Papa Francisco, que o levou a Roma para chefiar o escritório do Vaticano encarregado de escolher padres que poderiam ser promovidos a bispos em todo o mundo. Esta função, segundo vaticanistas, pode ter contribuído para que ele se tornasse conhecido de dezenas de cardeais ao redor do globo. Prevost escolheu o nome de Leão XIV para seu papado, o que pode significar um desejo de retorno aos valores mais tradicionais da Igreja, uma vez que o último papa a escolher este nome, Leão XIII, encerrou seu papado em 1905. Leão XIII foi o fundador da doutrina social da Igreja, ao publicar a encíclica “Rerum Novarum” (Das Coisas Novas), que tratava das condições de operários em meio à nascente onda de industrialização. Martínez, último sobrenome do novo papa, vem da mãe dele, Ingrid que tinha ascendência espanhola. Prevost, de 69 anos, nasceu em Chicago (EUA), tem bacharelado em matemática e foi ordenado padre em 1982.

Bco Master

 🏦*Solução para o Master fica mais próxima- Valor*


A solução para o Banco Master pode estar mais próxima, segundo interlocutores com conhecimento da negociação.


 Ontem, o controlador do banco, Daniel Vorcaro, se reuniu com Gabriel Galípolo, para discutir a operação. Na pauta do encontro, estava o acordo do Master com o BRB, mas o desfecho para a fatia restante, que inclui ativos menos líquidos e que não é alvo da transação com a instituição estatal, também foi abordada.


Galípolo viaja para a Europa e a Ásia e retorna no dia 18. Não está claro se o BC aprovará a operação com o BRB e o destino da parte restante.


*Acordo com o BRB*: O BRB definiu o “perímetro” do seu negócio com o Master, anunciado em 28 de março. A auditoria sobre o balanço do Master ainda não foi finalizada, mas o escopo da operação já foi enviado ao BC.


*Liquidação Privada*: A opção mais viável para os ativos menos líquidos é a “liquidação privada”, com a criação de um fundo para os ativos e passivos não comprados pelo BRB.


*Empréstimo do FGC*: O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) pode fazer um empréstimo para o fundo, permitindo que o banco pague gradualmente seus CDBs.


*Administração do Fundo*: O BTG Pactual pode ser o administrador do fundo, cuidando dos ativos do Master em uma espécie de “run-off”.


*Decisão do FGC*: A decisão do FGC pode ser tomada pelo conselho do fundo, formado por seis membros independentes.


O FGC já realizou dezenas de transações do tipo, incluindo empréstimos notórios como R$ 2,5 bilhões ao Panamericano em 2010 e R$ 6 bilhões ao BTG em 2015.


*Busca por Novos Sócios*: Daniel Vorcaro está em negociações com fundos e Joesley Batista, da holding J&F, para encontrar novos sócios para os ativos menos líquidos.


*Solução Completa*: O ideal para o Banco Central é aprovar uma solução completa que inclua o acordo com o BRB, a entrada de um novo sócio para o “bad bank” e a participação do FGC.


*Resistência ao Uso do FGC*: Há resistência de alguns bancos privados ao uso do FGC, mas alguns interlocutores acreditam que é possível contornar esses obstáculos.


*Texto com IA*


Materia completa: https://tinyurl.com/27d6j8mk

BDM Matinal Riscala 0905

 *Rosa Riscala: IPCA de abril e Fed boys encerram a semana*


… Na véspera das primeiras negociações entre EUA e China, neste fim de semana, na Suíça, surge a informação de que Trump pode cortar em mais da metade a tarifa aos produtos chineses, garantindo um dia positivo aos mercados globais, juntamente com o acordo fechado com o Reino Unido. Segundo a mídia, a Casa Branca discute uma redução para algo entre 50% e 54%, já a partir da próxima semana. Além disso, as tarifas para os países do sul da Ásia seriam reduzidas para 25%. Nesta 6ªF, a balança comercial chinesa mostrou alta de 8,1% das exportações, após terem disparado 12,4% em março, com a antecipação de compras para evitar as alíquotas de 145%. Na agenda de hoje, são destaques as falas de seis Fed boys e o IPCA de abril (9h), que deve confirmar nova perda de fôlego da inflação na margem.


… A previsão dos economistas é de desaceleração do índice de 0,56% em março para alta entre 0,38% e 0,44%, diante da queda dos combustíveis e das passagens aéreas. O acumulado em 12 meses, porém, deverá continuar subindo.


… O economista Igor Cadilhac (PicPay) espera algum alívio na inflação de alimentos (1,31% em março), mas ainda com impacto relevante. Ele projeta 0,42% no IPCA, o que elevaria a inflação acumulada de abril/24 a abril/25 de 5,48% para 5,52%.


… Segundo a Monte Bravo, o núcleo de serviços deve subir 0,50% em abril, abaixo da alta de 0,65% registrada em março.


… Os dados do IPCA podem influenciar as expectativas para os juros, após o Copom ter deixado em aberto a chance de um ajuste final da Selic em junho. Mas os trechos intermediário e longo devolveram prêmios com a proximidade do fim do ciclo (abaixo).


… Também ajudou o desempenho positivo em Wall Street nesta 5ªF, quando investidores voltaram a tomar risco com o ambiente de mais confiança. Mudando a conversa, Trump disse que, “com certeza”, as tarifas para a China seriam reduzidas durante as negociações.


… O acordo com o Reino Unido, apesar do anúncio, ainda não está fechado. Segundo o embaixador britânico nos EUA, as negociações são “apenas o começo” e não a versão final. Trump admitiu que ainda há detalhes que estão sendo discutidos.


… Mas diante das pressões para acelerar os acordos, o presidente convocou a coletiva para revelar o que já foi acertado.


… Washington manteve a alíquota de 10% para veículos do Reino Unido sobre uma cota de 100 mil unidades e zerou os 25% sobre o aço e o alumínio. Os britânicos vão comprar mais carne bovina dos EUA e facilitar o processo alfandegário a produtos americanos.


… Em nota, a Casa Branca afirmou que o acordo pode promover um aumento de US$ 5 bilhões no comércio dos EUA para o Reino Unido, que inclui mais de US$ 700 milhões em exportações de etanol e US$ 250 milhões em produtos agrícolas.


… Já Trump publicou nas suas redes sociais que o aumento de arrecadação com as tarifas para o Reino Unido seria de US$ 6 bilhões.


… Em entrevista à Bloomberg, o secretário do Comércio americano, Howard Lutnick, disse que os acordos comerciais com a Coreia do Sul e o Japão podem levar muito mais tempo para serem concluídos do que o acordo com o Reino Unido.


… “É preciso investir muito tempo com o Japão e a Coreia do Sul. Não serão acordos rápidos”, disse ele, acrescentando que a Índia tem “se esforçado bastante” e que “certamente” tem a possibilidade de estar entre os próximos países a chegar a um acordo.


… O chefe do Comércio, que assumiu um papel de liderança nas negociações comerciais, disse que as tarifas básicas de 10% de Trump são um “ponto de partida”, mas que muitos países terão taxas mais altas a menos que ajam agressivamente para abrir suas economias.


… Após o anúncio sobre o Reino Unido, Trump disse aos repórteres que estava “muito perto de assinar vários acordos”.


… Enquanto isso, a União Europeia divulgou uma lista de produtos dos Estados Unidos que poderão ser tarifados caso os países do bloco não consigam reduzir as tarifas recíprocas aplicadas por Washington. A UE ameaçou também acionar a OMC.


… “A UE continua totalmente comprometida em encontrar soluções negociadas com os EUA”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ao mesmo tempo, acrescentou, “continuamos nos preparando para todas as possibilidades”.


… As medidas retaliatórias da UE podem afetar 95 bilhões de euros em importações americanas ao bloco. A lista inclui centenas de itens agrícolas e industriais, além de whisky Bourbon, tequila e outras bebidas alcoólicas.


…. Atualmente, a UE busca negociar um acordo para evitar as tarifas recíprocas de 20% que Trump ameaça aplicar a todas as importações da UE aos EUA. Trump também impôs uma tarifa de 25% sobre todos os veículos importados e uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio.


… Na novidade do dia, Trump está pressionando o Congresso a aumentar a tributação sobre os americanos mais ricos como uma forma de compensar os cortes de impostos realizados em seu principal pacote econômico e cumprir algumas promessas de campanha.


… O presidente propõe a criação de uma alíquota de 39,6% para quem ganha US$ 2,5 milhões, contra a alíquota máxima de 37% hoje.


DÓLAR PERDE STATUS – Ainda na Bloomberg, reportagem afirma que a mudança global para contornar o dólar ganha força na Ásia.


… Bancos e corretoras estão observando uma demanda crescente por derivativos de moeda que não dependam do dólar, à medida que as tensões comerciais acrescentam um senso de urgência a uma mudança de anos em relação ao dólar.


… As empresas estão recebendo mais solicitações de transações, incluindo hedges que evitam o dólar e envolvem moedas como o yuan, o dólar de Hong Kong, o dirham dos Emirados e o euro. Há também demanda por empréstimos denominados em yuan.


… A tentativa de achar alternativas é mais um sinal de que empresas e investidores estão dando as costas à moeda de reserva mundial, que foi atingida por uma onda de vendas esta semana em meio a mudanças nas apostas em acordos comerciais. 


… Stephen Jen, estrategista renomado conhecido por seu trabalho sobre a teoria do “sorriso do dólar”, alertou para potencial “avalanche” de US$ 2,5 trilhões em vendas de dólares, o que poderia prejudicar o apelo da moeda a longo prazo.


… A queda do dólar nesta semana refletiu ansiedades de curto prazo em relação às tensões comerciais que agora dominam o sentimento, mas mudanças estruturais na forma como o dólar é usado (e por quem) apontam para uma tendência de desdolarização no futuro.


CHINA HOJE – As exportações continuaram crescendo em ritmo sólido em abril (+8,1%), apesar das pesadas tarifas de Trump, e as importações (-0,2%) caíram menos que o previsto (-5,5%), com superávit de US$ 96,18 bi.


… No Japão, as exportações desaceleraram nos primeiros 20 dias de abril, à medida que a campanha tarifária dos EUA se intensificou com novos impostos sobre carros e impostos gerais, aumentando 2,3%, contra +4,2% nos primeiros 20 dias de março.


… No final da noite de hoje (22h30) são esperados ainda os dados da inflação na China, com o CPI e o PPI de abril.


MAIS AGENDA – O ministro Fernando Haddad participa, em São Paulo (9h30), do Lançamento da calculadora de Renda Variável (REVAR) desenvolvida em parceria da Receita Federal com a B3. Às 14h, terá uma reunião com o presidente da Febraban, Isaac Sidney.


… Nesta 5ªF, Haddad recebeu representantes da agência de classificação de riscos Moody’s e afirmou a eles que não haverá nenhuma mudança de rota em relação à política fiscal do Brasil. E também que a meta fiscal deste ano será cumprida novamente.


… “Essas reuniões são preparatórias do relatório [da Moody’s]. Então, eu apresentei o cenário que eu entendo que vai se realizar nos próximos anos, que é o cumprimento da meta pelo segundo ano consecutivo na forma do arcabouço fiscal”, disse a jornalistas.


… Segundo o ministro, os representantes da Moody’s “se surpreenderam” positivamente com o resultado fiscal obtido pelo país no ano passado. “Eu apresentei o plano de voo e sugeri que não tem no horizonte nenhuma mudança de rota em relação à política fiscal.”


BC – Gabriel Galípolo tem reunião virtual com Agustin Carstens, diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), às 12h30, enquanto os diretores Diogo Guillen e Paulo Picchetti viajam para Basileia, Suíça, para as reuniões da instituição nos próximos dias.


… Nesta 5ªF, Galípolo reuniu-se no final da tarde com o controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, para discutir o acordo com o BRB, que pode estar perto, com possibilidade de ser anunciado nos próximos dias, segundo interlocutores consultados pelo Valor.


… No fim de semana, Galípolo viaja para a China, em missão do governo brasileiro no dia 13 de maio, e depois para Madri, na Espanha.


ABCR – Divulga (10h) os dados do fluxo em estradas pedagiadas em abril.


LÁ FORA – Pronunciamento de Andrew Bailey, presidente do BoE, abre o dia no Reino Unido (5h40), após o BC cortar a taxa de juro em 25pbs, de 4,5% para 4,25%. Horas antes, na madrugada brasileira, sai a produção industrial britânica em março.


… Em entrevista à CNBC, Bailey disse que o Reino Unido caminha para mais incerteza econômica, apesar de ter fechado o acordo com os EUA. “Um acordo comercial é muito bem-vindo… Mas o Reino Unido é uma economia muito aberta”, disse ele.


… Às 7h15, fala o primeiro Fed boy, John Williams/NY, seguido por Michael Barr (7h45), Adriana Kugler (9h30), Austan Goolsbee/Chicago (11h), Christopher Waller (12h30), John Williams pela segunda vez (12h30), Lisa Cook (14h45) e Beth Hammack/Cleveland (20h45).


… Às 14h, Baker Hughes divulga os poços e plataformas de petróleo em operação nos Estados Unidos.


PERU – Retomou o afrouxamento monetário com a inflação firmemente sob controle e as tarifas dos EUA representando riscos crescentes para sua economia. O BC cortou sua taxa básica de juros de 4,75% para 4,5% nesta 5ªF, conforme esperado pelo mercado.


BALANÇOS – Braskem divulga resultado hoje após o fechamento, junto com os números do Banco ABC Brasil e Banco Pan.


… Às 10h, o investidor acompanha a teleconferência do Itaú Unibanco, que anunciou ontem à noite lucro recorrente de R$ 11,128 bi, alta de 13,9% na comparação anual. A carteira de crédito total ajustada cresceu 13,2% (R$ 1,383 trilhão) e o ROE atingiu 22,5%.


… Confira abaixo no Em tempo… a série de balanços divulgados nesta 5ªF após o fechamento dos mercados.


NOS EMBALOS DE SÁBADO – Sentindo firmeza na garantia de Trump de que “com certeza” haverá “progressos substanciais” no diálogo entre os EUA e a China, amanhã, em Genebra, os mercados anteciparam o otimismo.  


… O acordo comercial que está sendo negociado com o Reino Unido, ampliou a percepção de que Trump “piscou” primeiro e que será obrigado a dar o braço a torcer, depois de comprar guerra com o mundo.


… O noticiário abriu o apetite por risco e levou o índice DXY do dólar a resgatar a linha dos 100 pontos.


… Aqui, o dólar desarmou pressão, o Ibov saltou quase 3 mil pontos e renovou o pico histórico intraday, na casa dos 137 mil pontos, e o DI queimou prêmio de risco. Os negócios domésticos operaram sob o estímulo extra do Copom.


… De olho no fim do ciclo de aperto, além do alívio externo, investidor correu para aplicar na bolsa brasileira. O giro financeiro foi forte, de R$ 34,6 bilhões, para um dia sem nenhum evento excepcional, como exercício de opções.


… Escrevendo seu mais novo recorde durante um pregão, o Ibov (+2,12%) cravou 137.634,57 pontos, mas falhou em bater a melhor pontuação de fechamento de todos os tempos (137.343 pontos). Terminou a 136.231,90 pontos.


… Estrela do dia, Bradesco brilhou com alta de dois dígitos (PN, +15,64%, a R$ 15,08; e ON, +14,04%, a R$ 13,40), repercutindo o maior lucro trimestral em quase dois anos. Itaú subiu 0,80%, a R$ 35,32, horas antes de seu balanço.


… Ainda entre as blue chips financeiras, BB ON ganhou 0,34% (R$ 29,41) e Santander Unit decolou 4,13% (R$ 29,73).


… Depois de terem começado mal a semana, com a produção maior da Opep+ e a queda do preço do diesel nas refinarias, os papéis da Petrobras agora não param mais de subir: ON (+1,69%, a R$ 33,03) e PN (+1,39%, a R$ 30,71).


… Lá fora, a primeira negociação de Trump com o Reino Unido desde o tarifaço, em abril, turbinou o petróleo Brent para julho (+2,81%, a US$ 62,84), que agora está de volta aos níveis anteriores à reunião da Opep sobre a oferta.


… Apesar de o minério de ferro ter recuado 2% na China, Vale ON (-0,30%, a R$ 52,74) teve mais um dia morno.


POUCO OU NADA – Como o Copom não disse nem que sim e nem que não vai mais subir o juro novamente em junho, preferindo aguardar os desdobramentos da guerra comercial, o DI espera pela ata (3ªF) fazendo algum hedge.


… Metade do mercado incorpora um ajuste final de 0,25pp da Selic mês que vem, enquanto os outros 50% apostam que o ciclo já acabou, com juro abaixo de 15%. Mas se o BC ainda não deu tudo por encerrado, está muito perto.


… Respeitando a flexibilidade do Copom, que deixou no comunicado o seu próximo passo em aberto, a ponta curta dos juros futuros teve que subir ontem, porque não dá para descartar de vez um último aperto monetário.


… A convicção, por outro lado, de que o fim do processo restritivo está próximo coincidiu com a melhora de humor externo e derrubar os vencimentos de médio e longo prazo da curva do DI no day after da reunião do Copom.


… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 subia a 14,790% (de 14,715% no pregão anterior); e Jan/27, a 13,990% (de 13,985%). Já o Jan/29 caía a 13,415% (de 13,500%); Jan/31, a 13,590% (13,660%); e Jan/33, a 13,640% (13,700%).


… Reportagem do Valor indica apostas entre os bancos estrangeiros de que a curva deve começar mostrar alívio a partir do vértice de 2027. Para o JPMorgan, ganha terreno a ideia de que a inflação deve responder à Selic alta.


… No Deutsche Bank, o estrategista-chefe para mercados emergentes, Drausio Giacomelli, projeta de 2pp a 2,5pp de cortes precificados na curva, “o que dá suporte à nossa estratégia de aplicar juros nos vértices de 2027 e 2028”.


… Na prática, o fim do ciclo de aperto monetário pelo Copom é desvantajoso para o carry trade.


… Ainda assim, o dólar afundou 1,46% e voltou para baixo de R$ 5,70, a R$ 5,6613, seja porque a Selic vai continuar elevada por um período prolongado ou porque deu tudo certo lá fora ontem ou por causa das duas coisas juntas.


… Para a Capital Economics, a pressa de Trump em demonstrar progresso nos acordos comerciais revela desespero crescente dentro do governo para reverter as tarifas, antes que elas atinjam o crescimento do PIB e a inflação.


… Ainda assim, ponderou a consultoria, é uma boa notícia que o presidente americano não esteja mais esticando a corda. Animado, o índice DXY subiu 1,02%, alcançando 100,640 pontos. O dólar avançou para 145,90 ienes.


… O euro caiu 0,81%, a US$ 1,1226, e a libra perdeu 0,42%, a US$ 1,3245, após o BoE ter cortado o juro.


… Já o Fed sem pressa de relaxar a política monetária continua irritando Trump, que chamou Powell de “tolo sem noção”. “Ele não está apaixonado por mim, senão ele estaria reduzindo juros”, disse, em nova provocação.  


… Blindado da política, o Fed cauteloso ajudou a sustentar a Note de 2 anos perto de 3,9%, a 3,893% (de 3,785%).


… Além disso, o mercado aproveitou para se desfazer de posições defensivas nos Treasuries, apostando na aproximação dos EUA com a China e o Reino Unido. O rendimento da Note de 10 anos avançou a 4,385%, de 4,283%.


… Seguindo à risca o conselho de Trump para o investidor comprar bolsa antes do fim de semana de negociações na Suíça, o Dow Jones subiu 0,62% (41.368,45 pontos); S&P 500, +0,58% (5.663,94); e Nasdaq, +1,07% (17.928,14).


EM TEMPO… Prejuízo líquido da CSN registrou piora de 52,5%, para R$ 732 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado de R$ 2,509 bi teve alta anual de 27,6%. Receita líquida avançou 12,3%, para R$ 10,908 bi.


CSN MINERAÇÃO reverteu lucro e teve prejuízo líquido de R$ 357 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado alcançou R$ 1,4 bi, alta anual de 27%. Receita líquida cresceu 21,7%, para R$ 3,4 bilhões…


… Empresa aprovou R$ 1,3 bi em dividendos e JCP, a R$ 0,23 por ação; ex em 13/05.


B3 informou lucro líquido de R$ 1,1 bi no 1Tri25, alta de 16,5% contra 1Tri24. Ebitda recorrente somou R$ 1,7 bi, avanço de 5,5%. Receita total ficou em R$ 2,7 bi, crescimento de 7,7% em um ano…


… Empresa disse desconhecer motivo de alta recente e forte volume financeiro das suas ações nos últimos pregões.


SUZANO teve lucro líquido de R$ 6,348 bi no 1TRI25, salto de 2.785,5% s/ lucro de R$ 220 milhões do 1TRI24. A receita líquida subiu 22%, para R$ 11,553 bi; Ebitda ajustado aumentou 7%, para R$ 4.866 bi.


LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 221,0 milhões no 1TRI25, alta de 58,7% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu 12%, para R$ 3,257 bi; Ebitda ajustado subiu 54,9%, para R$ 585,2 milhões.


ALPARGATAS reportou lucro líquido de R$ 112,4 milhões no 1Tri25, mais de quatro vezes superior a um ano antes. Receitas líquidas somaram R$ 1,1 bilhão, alta de 18%. Ebitda cresceu 92,9% para R$ 207,3 milhões.


ASSAÍ teve lucro líquido de R$ 162 milhões no 1TRI25, alta de 74,2% na comparação anual. Receita líquida subiu 7,7%, para R$ 18,552 bi; Ebitda ajustado aumentou 13,9%, para R$ 1,022 bi.


CARREFOUR informou que o Morgan Stanley aumentou a sua participação acionária na companhia, por meio de suas subsidiárias, passando a deter 11,9%, o equivalente a 250.320.473 ações ordinárias.


MAGALU registrou lucro líquido de R$ 12,8 milhões no 1Tri25, queda de 54,3% contra mesmo período do ano anterior. No resultado ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, lucro de R$ 11,2 milhões recuou 62,5%…


… Ebitda ajustado avançou 10,3% na base anual, alcançando R$ 758,8 milhões. Receita líquida somou R$ 9,389 bilhões, com crescimento de 1,6% em relação ao 1Tri24.


PETZ reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 759 mil no 1Tri25. Ebitda totalizou R$ 47,097 milhões, queda de 10,3% contra o 1Tri24. Receita líquida cresceu 7,9%, para R$ 839,1 milhões.


LWSA. Lucro líquido ajustado subiu 28,4% no 1TRI25 s/ 1TRI24, a R$ 34,8 milhões. Receita líquida aumentou 8,8%, para R$ 348,9 milhões; Ebitda ajustado cresceu 15,1%, para R$ 70,2 milhões.


LOCALIZA reportou lucro líquido consolidado de R$ 842 milhões no 1Tri25, alta de 14,8% contra igual período de 2024. Ebitda consolidado somou R$ 3,327 bilhões, crescimento de 13,9%…


… Receita líquida consolidada avançou 16,7%, somando R$ 10,139 bilhões.


UNIDAS LOCAÇÕES E SERVIÇOS fará a sua terceira emissão de notas comerciais escriturais, em série única, no valor de R$ 350 milhões, para distribuição pública e com garantia fidejussória.


ECORODOVIAS registrou lucro líquido de R$ 146,7 milhões no 1Tri25, queda de 36,6% contra igual intervalo de 2024. Ebitda ajustado cresceu 15,3% e atingiu R$ 1,254 bilhão. Receita líquida somou R$ 1,668 bilhão, 9,7% maior.


RANDONCORP reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 7,67 milhões no 1Tri25. Ebitda consolidado recuou 2,2% na comparação anual, totalizando R$ 339,25 milhões.


RUMO reverteu lucro e reportou prejuízo líquido de R$ 97 milhões no 1Tri25. No critério ajustado, houve lucro líquido de R$ 188 milhões, queda de 48,9% na mesma base comparativa…


… O Ebitda da companhia somou R$ 1,3 bilhão, 20,1% abaixo do 1Tri de 2024. No critério ajustado, a cifra foi de R$ 1,635 bilhão, recuo anual de 3,2%. A receita líquida foi de R$ 2,967 bilhões, queda de 6%.


FLEURY registrou lucro líquido de R$ 179,3 milhões no 1Tri25, alta de 6,7% contra o mesmo período de 2024. Ebitda ficou em R$ 547,6 milhões, 5,9% acima do 1Tri do ano passado. Receita líquida somou R$ 2,01 bilhões, alta de 5,8%.


COGNA teve lucro líquido ajustado de R$ 154,383 milhões no 1TRI25, alta de 205% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu  5,8%, para R$ 1,627 bi; Ebitda recorrente aumentou 12,2%, para R$ 556,011 milhões.


ÂNIMA anunciou a sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$ 150 milhões.


CEMIG registrou lucro líquido de R$ 1,04 bilhão no 1Tri25, queda de 9,9% na base anual. Ebitda ajustado caiu 9,6%, para R$ 1,799 bilhão. Receita líquida cresceu 8,7%, a R$ 9,844 bilhões.


COPEL obteve lucro líquido de R$ 664,7 milhões no 1Tri25, alta de 24,6% na comparação anual. Ajustando a itens não recorrentes, o resultado líquido do período foi de R$ 576,9 milhões, crescimento de 6,4% na base anual…


… O Ebitda atingiu R$ 1,736 bilhão no trimestre, valor 24,1% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. Já o Ebitda recorrente somou R$ 1,503 bilhão, aumento de 13,0%…


… A receita operacional líquida aumentou 8,8% em relação à igual trimestre de 2024, para R$ 5,892 bilhões.


ENERGISA. O lucro líquido consolidado caiu 9,5% no 1Tri25 em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 1,026 bilhão. Com ajustes, o lucro da companhia foi de R$ 390 milhões, 47,9% menor do que o reportado um ano antes…


… A receita operacional líquida do período alcançou R$ 6,921 bilhões, alta anual de 4,4%. O Ebitda ajustado recorrente somou R$ 1,857 bilhão, queda de 15,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.


ALUPAR. O conselho aprovou a distribuição de R$ 69,2 mi em dividendos; ex em 16/05.


PETRORECÔNCAVO teve lucro líquido ajustado de R$ 136,060 milhões no 1TRI25, alta de 24% na comparação anual. Receita líquida aumentou 16%, para R$ 860,752 milhões; Ebitda ajustado cresceu 3%, para R$ 423,847 milhões…


… A companhia distribuirá R$ 263,4 milhões em JCP, ou R$ 0,9001/ação; pagamento dia 27; ex dia 16.


BRAVA ENERGIA decidiu encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas nos campos localizados no Estado da Bahia, após recordes de produção e maior eficiência operacional.


TENDA reportou lucro líquido consolidado de R$ 85,5 milhões no 1Tri25, recorde para um começo de ano. O resultado também representa recuperação relevante contra o lucro de só R$ 4,4 milhões do mesmo período/24…


… O Ebitda consolidado e ajustado somou R$ 152,9 milhões no trimestre, avanço de 50,5% na comparação anual. A receita líquida consolidada totalizou R$ 865,2 milhões, expansão de 16,1%.


MRV. Prejuízo líquido ajustado saltou para R$ 262,9 milhões no 1TRI25, de R$ 11 milhões no 1TRI24. Receita líquida cresceu 19,8%, para R$ 2,283 bi.


UNIPAR teve lucro líquido de R$ 150 milhões no 1TRI25, alta de 168% na comparação anual. Receita líquida cresceu 18%, para R$ 1,369 bi; Ebitda ajustado subiu 53%, para R$ 355 milhões.


STONE teve lucro líquido de R$ 554,4 milhões no 1TRI25, alta de 23,1% na comparação anual. Carteira de crédito saltou 168,6%, para R$ 1,45 bi; provisões recuaram 24,2%, para R$ 34 milhões.


TOTVS encerrou 1Tri25 com lucro líquido ajustado de R$ 227,7 milhões, alta de 43,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda ajustado somou R$ 378,7 milhões, avanço de 23,8%…


… A receita líquida consolidada encerrou em R$ 1,462 bilhão, valor 19,3% superior a igual intervalo de 2024.


3TENTOS encerrou o 1Tri25 com lucro líquido de R$ 192,4 milhões, alta de 23% contra igual período/24. A receita operacional líquida aumentou 30,6%, para R$ 3,5 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 109,6%, a R$ 288,9 mi.


CBA reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 335 milhões no 1Tri25. O Ebitda ajustado alcançou R$ 430 milhões, salto de 195% na comparação aos três primeiros meses do ano passado.

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...