Não havia como mudar tributação no consumo sem um “big bang” , dizAppy Secretário especial da Reforma Tributária destacou que não havia como migrar para o modelo de um bom Imposto sobre Valor Adicionado mantendo os atuais ICMS e ISS
Por Marta Watanabe, Valor — São Paulo 12/09/2025 09h28 Atualizado agora
Estamos vivendo uma mudança monumental, mas não havia como fazer uma reforma tributária sobre consumo sem um “big bang”. Seria impossível não acabar com tributos atuais e fazer algo novo. Não havia como migrar para o modelo de um bom Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) mantendo os atuais ICMS e ISS. A avaliação é do secretário especial de Reforma Tributária, Bernard Appy. A política, diz Appy, levou ao modelo de IVA dual, com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A arrecadação centralizada do IBS, diz ele, deve facilitar a vida dos contribuintes. A CBS e o IBS devem substituir os atuais PIS, Cofins, ICMS e ISS, além de parte do IPI. A reforma também cria o Imposto Seletivo (IS), para bens e serviços com externalidades negativas ao meio ambiente e à saúde.
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