Pular para o conteúdo principal

BDM Matinal Riscala

 Esperando Trump

12 de setembro de 2025

Por Rosa Riscala e Mariana CiscatoAtualizado há 5 horas

… A preliminar de setembro do sentimento do consumidor de Michigan nos Estados Unidos e, no Brasil, o volume de serviços em julho são os destaques entre os indicadores, enquanto os mercados se preparam para as decisões do Fed e do Copom, na próxima quarta. Mas hoje repercute a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses e de todos os demais réus no julgamento da trama golpista, encerrado ontem à noite pelo STF. A preocupação é de uma eventual reação do presidente Trump, que já disse ter ficado “muito surpreso e descontente” com o veredito, e também com o movimento da oposição no Congresso, que se articula para pautar um projeto de anistia.


… Por quatro votos a um (Fux foi a única divergência), a Primeira Turma do STF acatou integralmente as denúncias da PGR e o voto do relator, Alexandre de Moraes, condenando o ex-presidente como líder da organização criminosa que tentou o golpe de Estado.


… Como era esperado, Jair Bolsonaro recebeu a maior pena, que será cumprida em regime inicial fechado.


… Os demais réus foram condenados a penas de: 24 anos e 9 meses (general Braga Netto), 24 anos (Anderson Torres e almirante Almir Garnier), 21 anos (general Heleno), 20 anos (general Paulo Sérgio Nogueira) e 17 anos (Alexandre Ramagem), que também perdeu o mandato.


… O réu-colaborador, tenente-coronel Mauro Cid, foi favorecido pelo acordo de delação e cumprirá 2 anos em regime aberto.


… Todos os réus, inclusive Bolsonaro, foram declarados inelegíveis por 8 anos a partir da sentença.


… Além de condenar o núcleo principal do golpe de Estado, o Supremo sentenciou Bolsonaro e os demais sete réus ao pagamento de indenização solidária, por meio de dias-multa fixados individualmente para todos os condenados, que somam R$ 30 milhões.


… O cumprimento das penas não é imediato porque os réus ainda poderão recorrer em um prazo de 15 dias após a publicação do acórdão para a interposição de embargos infringentes e de declaração, que são encaminhados à PGR e voltam para julgamento na Primeira Turma.


EXPECTATIVA COM SANÇÕES – Na primeira reação à condenação de Bolsonaro, o presidente Trump disse que assistiu o julgamento, qualificado por ele como “terrível” e “muito ruim” para o Brasil, afirmando que está “muito descontente” com o resultado.


… “É muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram. Só posso dizer o seguinte: eu conheci Bolsonaro como presidente do Brasil. Achei que ele foi um bom presidente, é um homem bom.”


… O presidente Trump não respondeu aos repórteres da Casa Branca se pretende decidir novas ações contra o Brasil.


… Aliados de Bolsonaro e seu filho Eduardo esperam novas sanções a autoridades do Supremo e do governo federal, e falam em restrições de mais vistos e de mais punições financeiras, como a aplicação da Lei Magnitsky, que atingiu o ministro Alexandre de Moraes.


… Há ainda conversas sobre suspender algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na tarifa de 50% a produtos brasileiros.


… No X, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, publicou uma mensagem em tom de ameaça após o veredito da Primeira Turma do STF. “Os Estados Unidos responderão de forma adequada a essa caça às bruxas.”


… Em sua mensagem, Rubio acusou Alexandre de Moraes de fazer “perseguições políticas” e o chamou de “violador de direitos humanos”.


BRASIL REAGE – Também nas redes sociais, o Itamaraty respondeu à ameaça do secretário americano, dizendo que não intimidará a democracia brasileira. “O Brasil continuará a defender sua soberania de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem”.


… Segundo a nota, “as instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo”.


… Após a condenação de Bolsonaro, o presidente Lula disse que seu governo não teme novas sanções dos Estados Unidos contra o Brasil, mas prometeu “reagir”, se novas medidas forem tomadas contra a economia e as instituições brasileiras.


… “Nós iremos reagir se medidas forem tomadas. Não tem provocação, qualquer coisa que fizermos será uma resposta à provocação dos Estados Unidos. [Mas] vou adotar todas as reciprocidades que forem necessárias”, afirmou em entrevista ao Jornal da Band.


… Em seguida, Lula voltou a dizer que está disposto a negociar e que não tem interesse em disputas com outros países. “Estou me comportando com muito cuidado e sutileza democrática. Estou à disposição para negociar. Não quero briga com ninguém.”


NEGÓCIOS À PARTE – O secretário Marco Rubio pode até aplicar novas leis Magnitsky, mas os sinais são mais favoráveis para as tarifas, com algumas revisões acontecendo, como a isenção da sobretaxa de parte da exportação de celulose e ferro-níquel do Brasil.


… O MDIC informou, nesta quinta-feira, que os Estados Unidos isentaram a maior parte das exportações brasileiras no setor.


… No ano passado, o Brasil exportou US$ 1,84 bilhão de celulose e ferro níquel aos Estados Unidos, o que representa 4,6% do total exportado para aquele país. Esses itens se somam a outros produtos que já estão fora do alcance das tarifas adicionais.


ANISTIA – Aliados de Bolsonaro veem brecha para pedir a anulação do julgamento no STF, após o voto do ministro Luiz Fux, único a pedir a absolvição do ex-presidente e a afirmar que a Corte não tinha competência para julgar o caso.


… Mas eles preferem trabalhar pela anistia já, cujas negociações estão bastante adiantadas no Congresso.


… Segundo apurou a CNN, o presidente da Câmara, Hugo Motta, se comprometeu com a oposição, em reunião de líderes, a tratar a pauta como prioritária já na próxima semana, garantindo ao menos a votação da urgência do projeto.


… O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, reuniu-se ontem à noite com presidentes do União e do PP para tratar do tema. Segundo ele disse ao Globo, a anistia ganha urgência após a condenação de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.


… Na Folha, bolsonaristas pressionam para que o relator do projeto de anistia seja do Centrão.


… Já no Valor, a ministra Gleisi Hoffmann disse que “votar a anistia logo depois do julgamento é dar um tapa na cara do Supremo”. Segundo ela, o governo é contrário a qualquer modelo de perdão. “Não há negociação, nem para anistia branda, nem para anistia total.”


… Gleisi disse que o governo tem duas prioridades no Congresso na próxima semana: a primeira é impedir a análise da proposta que concede a anistia e a segunda, aprovar a MP da tarifa social da conta de luz, que perde a validade na quarta-feira, 17.


TARCÍSIO – Candidato a substituir Bolsonaro na disputa presidencial do ano que vem, o governador de SP se empenha nas articulações para o projeto de anistia. Na semana que vem, ele volta a Brasília. Esse é o combinado com o Centrão para ganhar o apoio do ex-presidente.


… Após o veredito do STF, Tarcísio disse que Bolsonaro e os réus condenados foram vítimas de “sentença injusta, com penas desproporcionais”.


… “Se não se pode transigir com a impunidade, também não se pode desprezar o princípio da presunção da inocência, condenando sem provas”, escreveu Tarcísio nas redes sociais. “A história se encarregará de desmontar as narrativas e a justiça ainda prevalecerá”.


… Segundo o Estadão, Tarcísio foi aconselhado por auxiliares a submergir e evitar declarações públicas ou entrevistas, depois de ter se excedido no discurso do 7 de Setembro em protesto bolsonarista, na Paulista, quando chamou Alexandre de Moraes de “tirano”.


… Já em clima eleitoral, Lula disse na entrevista à Band que “Tarcísio é serviçal de Bolsonaro e não tem personalidade própria”.


PESQUISAS – Enquanto o STF condenava Bolsonaro, duas pesquisas indicavam melhora na aprovação de Lula.


… No Datafolha, a aprovação do presidente subiu de 29% em julho para 33%, no maior nível desde dezembro de 2024, enquanto a reprovação caiu de 40% para 38% no mesmo período. Já no instituto Ipsos/Ipec, a oscilação foi ainda maior.


… A avaliação positiva de Lula subiu cinco pontos percentuais entre junho e setembro. Para 30%, o governo é ótimo ou bom (era 25%), enquanto 31% avaliam como regular (de 29% em junho) e 38% consideram a gestão ruim ou péssima (de 43% em junho).


… As pesquisas coincidiram com um esfriamento dos negócios no mercado financeiro (leia abaixo).


AGENDA – O IBGE solta às 9h o volume de serviços em julho, que deve emplacar a sexta alta consecutiva, diante da renda em nível historicamente alto. A previsão é de aceleração de 0,3% em junho para 0,4% em julho. 


… As estimativas em pesquisa do Broadcast são todas positivas e variam de 0,1% a 0,8%.


… Na comparação anualizada, a mediana das apostas do mercado indica avanço de 2,8%, repetindo a variação observada em junho. As projeções para esta leitura, também todas de alta, variam de 2,1% a 3,5%.


… Ainda às 9h, saem os dados regionais da produção industrial de julho.


… No câmbio, o BC realiza, às 10h30, dois leilões de linha (até US$ 1 bilhões no total) para rolagem.


LÁ FORA – As expectativas de inflação de 1 ano e 5 anos embutidas na leitura preliminar de setembro do sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan, às 11h, não mudam a aposta de corte do juro semana que vem.


… Mesmo eventual pressão nos preços será ignorada pelo Fed, que tem no foco o enfraquecimento do emprego.


… Às 14h, saem os dados americanos da Baker Hughes sobre poços e plataformas de petróleo em operação.


… Os mercados financeiro já amanhecem com o CPI alemão de agosto e a produção industrial de julho no Reino Unido, divulgados às 3h. O BC da Rússia informa, às 7h30, a sua decisão de política monetária.


COADJUVANTE – Apesar de levemente superior ao consenso, a inflação americana do CPI não abalou em nada a certeza de que o Fed vai abrir o ciclo de cortes do juro semana que vem, sob o protagonismo do emprego fraco.


… Dias depois do payroll desaquecido, ontem, veio a surpresa com o auxílio-desemprego, que registrou alta semanal de 27 mil pedidos, para 263 mil, superando bastante a estimativa de que alcançasse apenas 231 mil solicitações.


… O indicador entrou para a coletânea que confirma a fraqueza do mercado de trabalho (enfatizada por Powell em Jackson Hole) e dá ainda mais bala para o Fed justificar o início próximo do processo de relaxamento monetário.


… O BC americano não deixa maior dúvida de que a sua prioridade no momento é recuperar o ritmo da mão de obra, deixando em segundo plano, pelo menos temporariamente, o impacto do tarifaço nas pressões inflacionárias.


… Até mesmo porque, a inflação não tem exibido qualquer choque mais assustador à política protecionista de Trump. O CPI subiu 0,4% na passagem de julho para agosto, pouco acima da alta esperada pelos analistas, de 0,3%.


… Na base anualizada, o avanço de 2,9% veio em linha com as expectativas. O núcleo do indicador registrou crescimento de 0,3% na margem e de 2,9% na comparação anual, também alinhado às projeções de Wall Street.


… O resultado do CPI sem sustos, combinado à deflação do PPI e ao PCE abaixo das estimativas em agosto, dá sinal verde para o Fed concentrar os seus esforços na melhora do emprego, que deve exige cortes em série dos juros.


… O BofA, que até bem pouco tempo atrás descartava um desaperto monetário este ano, agora não apenas espera uma redução em setembro e outra na reunião de dezembro, como cogita também que o Fed possa agir em outubro.  


… Agora, a chance de virem três cortes seguidos supera 80% na ferramenta do CME, de cerca de 60% antes.


… Para a semana que vem, a aposta principal e ampla é de queda de 25 pontos-base (92,7%), com chances isoladas (7,3%) de um ajuste mais agressivo, de 50 pontos-base, apesar das pressões de Trump e de seus aliados sobre o Fed.


… Trump ainda pressiona a Justiça para analisar até segunda-feira, 15, o recurso contra a decisão judicial que impediu demissão de Cook do Fed. A data coincide com a véspera do início da próxima reunião do Fed, na quarta, 17.


… À caça do substituto de Powell, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, teve reuniões nos últimos dias com os ex-dirigentes do Fed Lawrence Lindsey, Kevin Warsh e James Bullard, para acrescentar nomes à lista de cotados.


… Também estão no páreo o diretor do Conselho Econômico, Kevin Hassett, e o atual Fed boy Christopher Waller.


OLÉ! – A perspectiva de retomada do ciclo de cortes pelo Fed, após o jejum desde janeiro, inspirou ontem o bull market nas ações, com recordes nas bolsas em Nova York e no Ibovespa, e levou o dólar a furar o nível de R$ 5,40.


… Na mínima do dia, a R$ 5,3751, a moeda americana chegou a testar o menor patamar em mais de um ano, antes que a melhora na popularidade de Lula apontada pela pesquisa Datafolha precipitasse algum ajuste do alívio.


… No fechamento, o dólar à vista desacelerava a queda de 0,27%, cotado a R$ 5,3922. Seguiu à risca a onda externa: o índice DXY caiu 0,25%, a 97,531 pontos, no dia que reforçou o distanciamento entre as políticas do Fed e do BCE.


… Enquanto o juro americano está muito perto de inaugurar sua sequência de cortes, por outro lado, o mercado já está dando por encerrado o ciclo dovish do BCE, embora Lagarde diga que tudo será decidido a cada reunião.


… Fontes da Bloomberg dizem que o BCE está inclinado a manter taxas de juros inalteradas, exceto em caso de choque econômico. Um corte em outubro está praticamente descartado, apesar de dezembro ainda dar jogo.


… Neste contexto, o euro subiu 0,33%, para US$ 1,1741, e a libra esterlina ganhou 0,37%, a US$ 1,3580.


… Antecipando a sequência de cortes do Fed que vem por aí, as taxas dos Treasuries tocaram no intraday os menores níveis desde setembro. O yield da Note-2 anos fechou a 3,539% (de 3,540%) e o de 10 anos, a 4,021% (de 4,040%).


… Mas aqui a Datafolha melou a curva do DI, que zerou as baixas, descolando-se dos títulos americanos.


… De olho no prestígio de Lula, com a aprovação do governo nos melhores níveis desde dezembro, os juros futuros recolheram o apetite por risco e terminaram em leve alta, na contramão das taxas dos Treasuries e do dólar.


… No fechamento, o DI para Jan/26 marcava 14,895% (contra 14,896% no ajuste anterior); Jan/27 retomou os 14%, a 14,030% (de 13,999%); Jan/29, 13,215% (de 13,186%); Jan/31, 13,465% (de 13,440%); e Jan/33, 13,600% (13,605%).


MEDINDO AS PALAVRAS – Às vésperas do Copom, Lula disse à Band que não iria falar mal publicamente de Galípolo, a quem no passado já chamou de “menino de ouro”, mas cobrou um timing para o Copom começar a baixar a Selic.


… “Galípolo sabe que a taxa de juro está alta, eu sei, todos sabem. Mas vai começar a baixar, talvez ainda este ano.”


… Ainda aproveitou para reforçar as críticas ao mercado financeiro e aos banqueiros por ficarem “nervosos” quando o seu governo anuncia medidas voltadas aos mais pobres e acusou a Faria Lima de estar ligada ao crime organizado.


… A grande maioria das instituições consultadas pelo Broadcast (28 de 38) acredita que a Selic não deve sair de 15% este ano, enquanto uma minoria (10) especula com a possibilidade de o Copom já derrubar o juro em dezembro.  


… Estas apostas minoritárias de corte antecipado respondem aos sinais de desaceleração da atividade econômica e de ancoragem das expectativas de inflação, embora o BC ainda não esteja convencido de que já é hora de aliviar.


… Ontem, na nova edição do boletim macrofiscal, a Fazenda reduziu a previsão para o IPCA deste ano de 4,9% para 4,8% (ainda acima do teto da meta, de 4,5%) e manteve a estimativa para a inflação de 2026 em 3,6%.


… A projeção de crescimento do PIB em 2025 caiu de 2,5% para 2,3%, e para 2026, foi mantida em 2,4%. Os números continuam mais otimistas do que as medianas do último relatório Focus, de 2,16% e 1,85%, respectivamente.


ATAQUE AO CUME – A Datafolha afastou o Ibovespa da marca histórica dos 144 mil pontos no intraday, aos 144.012,50 pontos. Ainda assim, a bolsa renovou recorde de fechamento, aos 143.150,03 (+0,56%).


… Melhor: o volume financeiro cresceu para R$ 24,5 bilhões, comprovando o apetite comprador, embalado pela aposta em mais queda do juro nos Estados Unidos. Foi o terceiro pico do Ibovespa nas últimas duas semanas.


… Confiante de que o ambiente mais positivo, com queda do dólar e inflação sob controle, possa refrear a inadimplência, os papéis dos bancos subiram em bloco e ajudaram a empurrar a bolsa para os recordes duplos.


… Bradesco PN engatou alta de 0,95%, para R$ 17,03; Bradesco ON registrou valorização de 1,04%, a R$ 14,57; BB ON subiu 0,77%, a R$ 22,22, e foi a ação mais negociada; Itaú ganhou 0,18%, a R$ 37,95; e Santander, +1,08% (R$ 28,98).


… Vale desafiou a queda de quase 1% do minério de ferro e avançou 0,78%, negociada a R$ 57,02.


… Já Petrobras não resistiu à realização do petróleo Brent, que interrompeu três pregões seguidos em alta e caiu 1,65%, para US$ 66,37, com temores a respeito dos níveis de oferta da commodity, que podem ficar saturados.


… Petrobras ON recuou 1,05%, para R$ 34,05, enquanto os papéis PN perderam 0,38%, cotados a R$ 31,39.


… Na cola do Fed, o Dow Jones cruzou a barreira inédita dos 46 mil pontos, em alta expressiva de 1,36%, a 46.108,00 pontos. Também nas melhores marcas de todos os tempos, o S&P 500 ganhou 0,85%, aos 6.587,47 pontos.


… O Nasdaq avançou 0,72% e estabeleceu a sua mais nova máxima histórica aos 22.043,07 pontos.


CIAS ABERTAS – PETROBRAS participará do leilão de reserva de capacidade em elaboração pelo governo federal, afirmou a diretora-executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Angélica Laureano…


… A executiva disse que a estatal deve colocar produtos com etano no mercado “em curto espaço de tempo”.  


TELEFÔNICA. Conselho de Administração aprovou o pagamento de JCP no valor de R$ 400 milhões, o equivalente a R$ 0,1247 por ação, com pagamento até 30 de abril de 2026; ex em 23 de setembro. 


TIM. Conselho de Administração celebrou contratos relacionados ao projeto de autoprodução de energia.


SANTOS BRASIL informou, por fato relevante aos investidores, que a controladora CMA Terminals Atlantico adquiriu 42,07% das ações da companhia em OPA, por R$ 5,2 bilhões, e assumiu 93,07% do capital social.


AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros

  " O livro de Marshall B. Reinsdorf e Louise Sheiner oferecem, em The Measure of Economies: Measuring Productivity in an Age of Technological Change, uma análise pertinente e necessária ao panorama económico contemporâneo. Este trabalho, publicado em 2024, desafia os métodos tradicionais de medição do PIB, argumentando que as práticas do século XX são inadequadas para avaliar a produtividade no contexto do século XXI, marcado pela transformação tecnológica. Com capítulos assinados por peritos em economia, a obra não se limita a apresentar os problemas inerentes às práticas actuais, mas propõe alternativas inovadoras que abrangem áreas como a economia digital, os cuidados de saúde e o ambiente. A estrutura é equilibrada, alternando entre a crítica aos métodos estabelecidos e as propostas de solução, o que proporciona uma leitura informativa e dinâmica. Um dos pontos fortes deste livro é a sua capacidade de abordar questões complexas de forma acessível, sem sacrificar a profundidad...

Já deu...

  Fernando Haddad, mais um poste criado pelo Deus Lula, disse que o cidadão é o "maestro da Orquestra". Estamos fufu. Lula não tem mais a mínima condição de ser maestro de nada, nem da sua casa, em quem manda é a Janja. É o ocaso de um projeto de poder, do lulo-petismo, que foi se transformando num culto fajuto à personalidade, nas piores personificações das ditaduras corruptas de esquerda. Lula já não consegue concatenar ideias, está cansado e sim, mto velho. Já deu.

Guerra comercial pesada