A "biruta" dos mercados deu uma endoidada por estes dias. Tanto os ativos globais, como os domésticos volatilizaram fortes, por variadas razões. No Brasil , o mercado de ações ingressou numa espiral de realizações (seis pregões seguidos de queda do B3) e o dólar deu uma "esticada" a R$ 5,41. Por outro lado, no mercado de juro a curva curta deu uma estabilizada e a longa declinou um pouco. A justificar isso uma leitura mais "dovish" do Banco Central, devendo antecipar o processo de aperto monetário, depois de comunicado da ata do Copom e da retirada do termo "foward guindance" na reunião. Isso reforça a tese de que o juro Selic nominal a 2% ao ano não representa o momento econômico que vivemos. Está claramente fora do equilíbrio. Há, inclusive, no mercado os que consideram a taxa mais apropriada para o momento, com pressões inflacionárias derivadas do câmbio esticada, em algo próximo a 4,5% ao ano. Neste contexto de ajuste, provocado por es...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.