Mais uma década perdida
Ao que parece pelo gráfico do amigo Vitor Wilhein, perdemos mais uma década, nesta terminada no ano passado.
Foi um desempenho medíocre. Crescemos apenas 1,1% no ano passado, bem aquém do necessário.
Há de considerar como ponto de partida, a complicada eleição de 2014, quando da reeleição da presidenta Dilma Roussef, numa polêmica disputa com o PSDB. De lá para cá, não mais terminou o embate e polarizaçao do País. Entre 2014 e 2016 o PIB derreteu mais de 3,6%, e pouca recuperação houve depois do seu impeachment e a ascenção de Michel Temer. Isso porque a "turba" não aceitou os fatos e uma interminável disputa pelo poder se iniciou.
O problema é que depois de eleito Jair Bolsonaro, depois da facada em Juiz de Fora, muitos acharam que o País estaria alçando vôo para uma fase de prosperidade, o que não se confirmou. O capitão, muitas vezes, não soube (e não sabe) adminstrar a oposição sistemática da triade - prensa, classe média preconceituosa e esquerda festiva - e quase sempre, embarcou nas provocações.
Agora, neste ano, estamos esperando um crescimento mais robusto, em torno de 2,2%, podendo até ficar aquém disso, dado o ambiente político ainda polarizado e a coronavirus.
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