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Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: O (esquecido) prémio de risco geoestratégico aumenta e passa para primeiro plano. Não preocupa tanto a guerra aberta entre Israel e Irão, mas as consequências da sua provável ampliação geográfica (Síria, Líbano, etc.) e os apoios externos de cada parte (Rússia, China, EUA, etc.). Se o Irão fechar o Estreito de Ormuz, forçaria os EUA a envolverem-se diretamente. Petróleo mais caro significa risco de inflação em alta, agora também na Europa. Esta semana será densa na frente macro, inclusive com reuniões de 8 bancos centrais, mas o decisivo será a incerteza geoestratégica. O imprevisível ganha peso e, como consequência, o prémio de risco implícito do mercado deverá continuar a ser elevado e a arrastar as avaliações das bolsas. Ou, pelo menos, questioná-la atualmente, dificultando o seu avanço. O primeiro elemento a considerar, portanto, é este: o aumento do prémio de risco por geoestratégia. Subestimá-lo, como aconteceu recentemente, seria um ...

BDM Matinal Riscala

 Segunda-feira, 16 de Junho de 2025 SEMANA TEM GUERRA, G7, SUPERQUARTA, PDL E FERIADO Por ROSA RISCALA e MARIANA CISCATO* ... A produção industrial e as vendas no varejo da China, ontem à noite, são apenas os primeiros indicadores de uma semana cheia, apesar dos feriados de Corpus Christi e Juneteenth, que fecham os mercados aqui e em NY, na 5ªF. No cenário internacional, permanecem os riscos da política tarifária de Trump, adicionados agora à guerra entre Irã e Israel, que afeta diretamente o petróleo e pode impor pressões inflacionárias às vésperas da Superquarta, quando Fed e Copom decidem sobre juros. Outros BCs têm reuniões de política monetária nos próximos dias, incluindo BoJ, BoE, PBoC e BC turco. A expectativa é de manutenção da taxa por todos eles, à exceção do nosso BC, que ainda pode subir a Selic. Em paralelo, a crise do IOF permanece sem solução, com a ameaça da Câmara de votar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL). ... No sábado, Lula entrou pessoalmente nas negoci...

Celso Lafer

 ‘Soft power’ e Joseph Nye Celso Lafer · 15 jun. 2025 Suas formulações tiveram peso na teoria e na prática da ação diplomática de diversos países, inclusive o Brasil Soft power tornou-se um termo de uso frequente na análise das relações internacionais. Foi cunhado e elaborado por Joseph Nye, recém-falecido aos 88 anos. Nye, destacado professor de Harvard, exerceu funções de responsabilidade diplomática nas Presidências Carter e Clinton. Afirmou-se como influente e criativo estudioso no campo das relações internacionais; suas formulações tiveram peso na teoria e na prática da ação diplomática de diversos países, inclusive o Brasil. O ponto de partida de Nye foi realçar que a presença e a primazia dos EUA no mundo não se circunscrevem aos recursos de poder militar e econômico do seu hard power – (o poder duro). Transitam também pela força de atração da cultura, das ideias e das instituições: o seu soft power – (o poder brando). Este alicia preferências de outros atores internacionais...

The Economist

  A revista britânica The Economist voltou sua atenção ao Brasil, desta vez apontando uma crise de credibilidade crescente do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a publicação, o julgamento dos réus pelo 8 de janeiro em turmas menores, como a Primeira Turma do STF, sem passar pelo plenário completo, escancara um poder considerado “excessivo” concentrado em ministros específicos – com destaque direto para Alexandre de Moraes. A revista questiona duramente a falta de freios e contrapesos institucionais diante do que classifica como uma atuação “quase monárquica” no sistema de justiça brasileiro. A crítica mais direta foi a associação do Brasil a um modelo de “julgamento por um sistema de juízes com poder excessivo”, comparando o que ocorre com Moraes ao que seria “um juiz estrela”. Além disso, a publicação internacional enfatizou os riscos de decisões concentradas e monocráticas, sugerindo que isso tem efeitos negativos não só internamente, mas também na imagem internacional do Pa...

Amilton de Aquino

  Mais uma guerra! Mas esta não é uma guerra qualquer. Trata-se da luta pela própria existência de Israel, uma vez que o Irã — principal financiador do terrorismo islâmico e que há décadas jura exterminar os judeus do mapa — alcançou o nível de enriquecimento de urânio necessário para produzir armas nucleares. Como sempre, o duplo padrão moral da esquerda mundial entra em cena quando o assunto envolve os judeus. Até o momento, os israelenses já eliminaram mais de 200 militares iranianos, incluindo mais da metade da alta cúpula do regime e cientistas envolvidos no programa nuclear. Sim, houve a morte de algumas dezenas de civis como efeito colateral — algo praticamente inevitável em tempos de guerra —, mas trata-se de um número pequeno diante dos alvos militares atingidos. Com exceção das residências de figuras-chave do regime, atingidas com precisão cirúrgica e mínimo impacto colateral, todos os alvos israelenses foram alvos militares válido — e todos devidamente divulgados pelas F...

Israel em defesa

 Israel exerce o direito de se defender O programa nuclear iraniano é uma ameaça existencial a Israel e, por isso, é um alvo legítimo. Ademais, interromper a escalada nuclear do Irã será um alívio para o mundo Em 1981, quando a Força Aérea de Israel destruiu o reator nuclear de Osirak, no Iraque de Saddam Hussein, houve muitas manifestações de indignação na comunidade internacional. Em 2007, o mesmo se repetiu após o bombardeio às instalações nucleares secretas do regime sírio. Mas o tempo se encarregou de mostrar quem estava certo. Por isso, o ataque israelense contra o Irã na madrugada de 13 de junho deve ser compreendido pelo que é: um ato preventivo de legítima defesa e um serviço à segurança regional e global. A operação Leão em Ascensão, que envolveu cerca de 200 aeronaves e mais de uma centena de alvos, teve como objetivo impedir que a teocracia xiita que governa o Irã desde 1979 alcance a capacidade de fabricar armas nucleares. Realizada com precisão cirúrgica, a ofensiva a...

Operação do Mossad no Irã

 *A operação do Mossad dentro do Irã.*  _Wall Street Journal_ revela novos detalhes: Israel vem trazendo centenas de drones e explosivos para dentro do Irã há meses — por meio de caminhões, malas e contêineres. Agentes do Mossad se posicionaram próximos a sistemas de defesa aérea iranianos e locais de lançamento de mísseis — e os atacaram. Isso contribuiu, entre outras coisas, para que nossos pilotos possam voar livremente nos céus do Irã e para dissuadir um ataque iraniano imediato contra Israel. Grupo de Noticias Likud Brasil: https://bit.ly/walikudbr