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BDM Matinal Riscala

 Risco geopolítico domina negócios globais www.bomdiamercado.com.br Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [13/06/25] … O petróleo saltava quasse 10% e os futuros de NY registravam fortes perdas, ontem à noite, após Israel ter lançado ataques em grande escala a instalações nucleares do Irã. Netanyahu disse que as operações continuarão por quantos dias forem necessários. Fontes do governo israelense dizem que esse não é um ataque de um dia só. Investidores corriam para o dólar, iene, Treasuries americanos e títulos do Japão. Comunicado da Casa Branca informou que os EUA não estão envolvidos. Os riscos geopolíticos devem dominar o ambiente dos negócios globais. Na agenda dos indicadores, sai a preliminar de junho do sentimento do consumidor americano de Michigan e, aqui, o volume de serviços, em meio à crise entre governo e Congresso, no confronto aberto. … Em mais um susto para o Planalto, Hugo Motta foi ao X no final da manhã, após a reunião de líderes, para anunciar a decisão de paut...

JR Guzzo

 ## **O Tirano que Sorri** Por muito tempo, imaginamos que a tirania viria vestida de farda, montada num tanque, com botas sujas de sangue. E, de fato, ela veio assim: Hitler na Alemanha, Stalin na Rússia, Mao na China, Pol Pot no Camboja. Todos deixaram suas marcas com tinta vermelha — milhões de mortos, povos destruídos, economias arrasadas, civilizações traumatizadas. Foram monstros clássicos. Visíveis. Nomeáveis. Mas a história, como um organismo vivo, muda de forma. Hoje, a tirania veste terno, distribui sorrisos e se esconde atrás de urnas e de discursos democráticos. Ela não fuzila, mas endivida. Não censura com fogo, mas com algoritmos. Não prende por opinião, mas por interpretação. No Brasil, essa nova face da tirania tem nome: **Luiz Inácio Lula da Silva**. Não é exagero, tampouco metáfora solta. É uma constatação estrutural: o país é hoje **governado por um homem condenado por corrupção em todas as instâncias do Judiciário, libertado não por inocência, mas por manobras j...

Guerra aberta Israel x Irã

 Porta-voz das IDF, Chefe do Estado-Maior de Israel:  "Partimos para a ofensiva porque chegou a hora, chegamos a um ponto sem retorno. Não devemos esperar por outra hora para agir, não temos escolha. A história, tanto distante quanto recente, nos ensinou que, diante das ambições de nos destruir, não devemos abaixar a cabeça, e é por isso que lutamos para preservar nossa existência. A liberdade foi dada àqueles que estão dispostos a lutar por ela." "Advirto: qualquer um que tentar nos desafiar pagará um preço alto. Entramos em batalha juntos com um objetivo em mente: trazer um futuro mais seguro para o Estado de Israel e seus cidadãos. Com fé, união e esforço conjunto, venceremos."

BDM Matinal Riscala

 MP alternativa ao IOF já nasce condenada www.bomdiamercado.com.br Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [12/06/25] … Depois do CPI abaixo do esperado nos EUA, que resgatou a expectativa de dois cortes do juro neste ano, hoje será divulgado o índice de preços do produtor (PPI), que pode confirmar a inflação comportada. O cenário lá fora ainda é influenciado pelo progresso nas negociações de Washington com Pequim, enquanto dificuldades para um acordo com o Irã pressionam o petróleo e os protestos crescentes de imigrantes reforçam os ruídos políticos para o governo Trump. Aqui, saem as vendas no varejo, que devem recuar em abril. Mas as atenções do mercado estão todas voltadas para a MP da Fazenda, publicada ontem à noite, com as medidas alternativas para substituir o decreto do IOF, que já sofrem forte resistência do Congresso, adicionando incertezas à política fiscal do governo Lula. … O novo pacote não trouxe novidades, confirmando as propostas que foram antecipadas pelo ministro Fe...

MP alternativa

 MP alternativa ao IOF já nasce condenada www.bomdiamercado.com.br Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [12/06/25] … Depois do CPI abaixo do esperado nos EUA, que resgatou a expectativa de dois cortes do juro neste ano, hoje será divulgado o índice de preços do produtor (PPI), que pode confirmar a inflação comportada. O cenário lá fora ainda é influenciado pelo progresso nas negociações de Washington com Pequim, enquanto dificuldades para um acordo com o Irã pressionam o petróleo e os protestos crescentes de imigrantes reforçam os ruídos políticos para o governo Trump. Aqui, saem as vendas no varejo, que devem recuar em abril. Mas as atenções do mercado estão todas voltadas para a MP da Fazenda, publicada ontem à noite, com as medidas alternativas para substituir o decreto do IOF, que já sofrem forte resistência do Congresso, adicionando incertezas à política fiscal do governo Lula. … O novo pacote não trouxe novidades, confirmando as propostas que foram antecipadas pelo ministro Fe...

Extensão do ciclo de alta

 Extensão do ciclo de alta de juros volta a ganhar força antes da decisão do Copom Gabriel Roca Victor Rezende e Gabriel Caldeira De São Paulo   O mercado volta a mostrar maior inclinação pela continuidade do ciclo de aperto monetário para a próxima reunião do Banco Central, e, durante a tarde, a probabilidade de uma alta de 0,25 ponto era negociada a 65% frente a 35% de chance de manutenção. Ainda que os motivos para o ajuste de posições do dia não sejam claros, diversos agentes financeiros consultados pelo Valor relatam desconforto em apostar no fim do ciclo quando, na avaliação deles, a própria comunicação oficial do comitê buscou reforçar a possibilidade de um novo incremento na Selic na semana que vem. É uma opinião praticamente consensual no mercado que houve um forte reajuste de orientação na comunicação dos membros do Copom no intervalo entre as reuniões. Ainda que a possibilidade de extensão do ciclo não estivesse encerrada após a divulgação da ata, a leitura era a de...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: Inflação americana benigna ontem. Trégua comercial frágil: minerais raros em troca de estudantes e alguns semis (inconcreto), com uma grandiloquência de Trump (que já ninguém acredita). Para começar, implica impostos alfandegários elevados: 10% sobre os EUA e 55% sobre China (que se compõe de 10% padrão + 20% pelo fentanil + 25% pré-existentes). E Trump diz à Fed que deveria baixar -100 p.b. nas taxas de juros (agora em 4,25%/4,50%) porque a inflação saiu boa (+2,4% vs. +2,3%; Subjacente estável em +2,8%).  Tudo isso é menos mau do que o pior cenário, mas nada é bom: os impostos alfandegários existem (menos comércio e mais inflação), a inflação parece estabilizar-se no intervalo +2,5%/+3,0% e Trump continua a questionar a independência da Fed, pressionando-a inequivocamente. Por isso, Nova Iorque foi deslizando em baixa ontem à medida que a sessão avançada, tornando-se ligeiramente negativa desde positiva.  E o risco pela geoestra...