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MACRO MERCADOS DIÁRIO 07/05/21 - MAIS DO MESMO

Parece que a quinta-feira repetiu o restante da semana, com o mercado atento ao que seria dito pelos ministros da Saúde convocados, neste caso, o médico cardiologista e atual ministro Marcelo Queiroga na CPI da Covid 19, e mais sobre a “precificação”, ou absorção pelo mercado, do que foi decidido na reunião do Copom de quarta-feira.  Nada de grandes novidades. Sobre a CPI, novamente, não trouxe grandes revelações e manteve percepção de que a CPI ainda carece de maior embasamento técnico na área de saúde e infectologia. Os senadores envolvidos pouco sabem sobre medicina. O depoimento do ministro Queiroga consolidou um braço que será central para estratégia do grupo majoritário da CPI, capitaneado por Renan Calheiros: a tese de que o Planalto, por iniciativa pessoal do presidente Bolsonaro, montou uma espécie de "gabinete paralelo", visando passar por cima do ministério da Saúde.  Segundo um membro da CPI o “3º dia de CPI está encerrado. Ficou claro um roteiro trágico e repetit...

MERCADOS EM MAIO

Chegamos ao segundo relatório sobre as perspectivas dos mercados em maio. A análise "top down", de "cima para baixo" ("top down approach”), segue como ferramental recomendada, pois permite aos investidores um olhar, primeiro, do ambiente macroeconômico como um todo (doméstico e global), depois, mais de setores e empresas. Neste, é possível observar as oportunidades, a serem "garimpadas", no mercado de capitais.   De antemão, consideramos MAIO, no mercado de capitais brasileiro, mais um mês desafiante, o que deve demandar uma postura mais CONSERVADORA dos investidores na alocação de recursos. De antemão, dependendo do ritmo das vacinações, achamos que os lockdowns localizados devem começar a se afrouxar, até pouco estaremos diante da redução do número de óbitos. Isso, no entanto, não deve afastar o fato de que teremos ainda um período de transição em que todo o cuidado será necessário. O tripé isolamento social, uso de máscara e álcool gel, continuará...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 04/05/2021 - AMBIENTE É DE CAUTELA

A semana teve início com os mercados “meio de lado”, cautelosos sobre uma série de eventos em curso. Por aqui, a reunião do Copom e a CPI da Covid capitalizam as atenções, enquanto que nos EUA, o debate se desloca para os custos inflacionários dos pacotes anunciados pelo presidente Biden e os indicadores, em divulgação, alguns melhores do que outros. Nesta segunda-feira (03), as bolsas de valores de NY operaram tímidas e o dólar perdeu um pouco de terreno, diante da divulgação do PMI Industrial de abril, dos Gerentes de Compra (MSI), que acabou aquém do esperado. Passou de 64,7 para 60,7 pontos, quando o mercado esperava expansão. Por outro lado, o PMI Industrial do IHS Markit veio em suave expansão, passando de 59,1 para 60,5 pontos, mas abaixo das expectativas do mercado (60,6). A interpretar estes dados a “limitação de oferta”, e não problemas com a demanda. Não há esta certeza. A economia norte-americana ainda mostra alguns “pontos vacilantes”, diante dos riscos da pandemia e d...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 05/05/2021 - DIAS DIFÍCEIS

Terça-feira foi intensa e quarta-feira não deve ser diferente. Teremos a reunião do Copom, sendo consenso o ajuste de 0,75 ponto percentual, a 3,5%, e a CPI da Covid 19 deve avançar nas suas “oitivas”, com o depoimento do ex-ministro e médico Nelson Teich. No exterior, os mercados devem continuar a repercutir as declarações de Janet Yellen, e atenção especial deve ser dada ao transcurso da pandemia no mundo, com especial destaque para a Índia. Realmente, ontem foi um dia de stress nos mercados. No Brasil, uma série de fatores internos também pesaram, assim como as citadas declarações de Yellen. A bolsa de valores paulista, pelo índice Ibovespa, recuou 1,26%, a 117.712 pontos e lá fora, em NY, os mercados fecharam sem uma “direção definida”. O Dow Jones subiu 0,06%, a 34.133 pontos, mas o S&P recuou 0,67%, a 4.164 pontos e o Nasdaq cedeu 1,86%, a 13.633 pontos. Tudo porque a secretária de Tesouro Norte-americano, Janet Yellen, sinalizou que o juro norte-americano pode ser elevado ...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 03/05/21 - SEMANA DE CPI DA COVID E COPOM

Iniciamos maio com uma agenda doméstica centrada no que deve desenrolar na CPI do Covid e na decisão do Copom, na quarta-feira. Dúvidas surgem sobre como o relator da CPI deve se comportar. Na semana passada, na formação da mesa e nas discussões do cronograma, já se observavam algumas divergências entre os senadores que estarão nesta coordenação. É uma semana também importante, pois teremos a reunião do Copom quando o Banco Central do Brasil deve deliberar sobre a política de juro para os próximos 45 dias. Muitos consideram inevitável mais uma elevada da taxa Selic em 0,75 ponto percentual, a 3,5%, e depois uma parada para ver como o mercado reage. O que parece perceptível é o forte movimento de valorização do real por estes dias, dada o carry trade entre juro doméstico e norte-americano, parado próximo à zero (0,25%). Na sexta-feira fechou em R$ 5,43, e não será surpresa se mantiver esta toada de queda do dólar , até pelo ingresso de recursos externos com os IPOs e o saldo cambial fa...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 04/05/2021 - AMBIENTE É DE CAUTELA

Semana teve início com os mercados “meio de lado”, cautelosos sobre uma série de eventos em curso. Por aqui, a reunião do Copom e a CPI da Covid capitalizam as atenções, enquanto que nos EUA, o debate se desloca para os custos inflacionários dos pacotes anunciados pelo presidente Biden e os indicadores, em divulgação, alguns melhores do que outros. Nesta segunda-feira (03), as bolsas de valores de NY operaram tímidas e o dólar perdeu um pouco de terreno, diante da divulgação do PMI Industrial de abril, dos Gerentes de Compra (MSI), aquém do esperado. Passou de 64,7 para 60,7 pontos, quando o mercado esperava expansão. Por outro lado, o PMI Industrial, IHS Markit, veio em suave expansão, passando de 59,1 para 60,5 pontos, mas abaixo das expectativas do mercado, que esperava 60,6. A interpretar estes dados a “limitação de oferta”, e não problemas de demanda. Não há esta certeza. A economia norte-americana ainda mostra alguns aspectos vacilantes, diante dos riscos da pandemia e do fat...

MACRO MERCADOS SEMANAL 30/04/2021- BALANÇO

Chegamos nesta sexta-feira (30) ao fim do primeiro quadrimestre do ano, 14º mês de pandemia, e é importante um balanço, breve que seja, sobre o que aconteceu nesta última semana e no mês de abril como um todo (estaremos fazendo um artigo especial, neste fim de semana, traçando um cenário mais detalhado sobre o que enxergamos para maio e o restante do ano). Basicamente, o que tivemos em abril foram “batalhas bem intensas” sobre a discussão do Orçamento deste ano, atrasado em quatro meses, a abertura da CPI da Covid, mais um lapso, dentre tantos, deste governo, e a pandemia, com as mortes chegando a 400 mil no acumulado, mais um mês de recorde, superando o anterior. Sobre o Orçamento, depois de muitos avanços e recuos, acabou sancionado no dia 15, com o presidente vetando R$ 29 bilhões em despesas e emendas, mas, inevitável, gerando um grande desgaste entre os membros da equipe econômica, com vários saindo, destaque para o “número dois”, Waldery Rodrigues. Agora, o governo deve ir “e...