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Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Se a suspensão temporária e/ou isenções (PCs, telemóveis, semicondutores…) das tarifas anunciadas por Trump desde quarta-feira e durante o fim de semana tivesse uma credibilidade média ou razoável para o mercado, Nova Iorque deveria ter recuperado ontem de forma mais expressiva (+2%/+3%?), e não apenas um tímido +0,8%. Por isso, a conclusão prática é que o mercado e a economia já estão fragilizados, sobretudo no plano da confiança, que é a pedra angular. Assim, Trump pode adiar ou excluir o que quiser daqui em diante (como fez seletivamente com os automóveis nas últimas horas), que isso já não terá credibilidade nem impacto positivo significativo. Este era precisamente o cenário que temíamos e a razão pela qual temos vindo a insistir na redução de riscos por um período indeterminado, por agora. Dimon, do JPMorgan, atribui uma probabilidade de 50/50 à entrada dos EUA em recessão — semelhante ao que outras gestoras internacionais nos têm vindo a tr...

Ex diretor

 “Não estou muito animado com a Bolsa”, diz ex-BC e chairman da JiveMauá Ex-diretor do BC recomenda Tesouro IPCA+ e debêntures isentas diante de juros altos e risco fiscal Leo Guimarães Para Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do Banco Central e atual presidente do conselho da JiveMauá, não há dúvidas de que o BC faz um trabalho de credibilidade no combate à inflação, mas esbarra na limitação do governo no sentido oposto, que amplia crédito e aquece a economia. Se esse cenário persistir, avalia, pode ser que o BC não consiga reduzir os juros até o final do ano. O corte da taxa Selic é um cenário considerado possível, devido aos últimos sinais de desaceleração da economia. Mesmo assim, o juro real brasileiro (Selic descontada da inflação) ainda será “altíssimo por muito tempo”, diz o executivo em entrevista ao E-Investidor. Por isso, Figueiredo acredita que ativos ligados à economia real deveriam ser evitados pelos investidores e que a oportunidade está na ren...

BDM Matinal Riscala 1504

 Terça-Feira, 15 de Abril de 2025. *TRUMP CONFUNDE MERCADO* Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* … Inflação de março e índice ZEW de abril na Alemanha abrem o dia dos mercados, junto com a produção industrial na zona do euro (6h), seguidos pelo índice Empire State de atividade industrial de abril nos EUA (9h30). Ainda na agenda internacional, a expectativa com o PIB/1Tri da China no final da noite pode movimentar as commodities. Pequim também divulga produção industrial e vendas no varejo em março. Aqui, o IGP-10 de abril (8h) é o único indicador, com as atenções voltadas para o Orçamento de 2026, que será enviado hoje ao Congresso, com a meta de superávit primário de 0,25%. Mas como todos os dias, Trump e suas tarifas é que vão dar o rumo dos negócios, confundindo o mercado com tantas informações jogadas ao vento e que, a cada hora, apontam para um lado. … Já ontem à noite, os futuros de NY voltavam a cair, mesmo as ações das techs e montadoras, após o pregão de ganhos, repercutind...

Pedro Malan

 Faltam quase 200 semanas: é assustador Pedro Malan O Estado de S. Paulo. 13 de abr. de 2025 O futuro tornou-se muito mais incerto e perigoso com a chegada de Donald Trump ao poder Este é mais um artigo neste espaço com a palavra assustador no título. As primeiras 12 semanas do governo Trump – e as quase duas centenas de semanas adicionais que o mundo e o Brasil têm pela frente – justificam a retomada da série. O futuro tornou-se muito mais incerto e perigoso com a chegada de Trump ao poder – como mostraram suas primeiras semanas no cargo. Um dos artigos da série É assustador citava Adam Przeworski: “Não acredito que a sobrevivência da democracia esteja em jogo na maioria dos países, mas não vejo nada que possa acabar com o nosso descontentamento atual. (...) A crise não é apenas política; tem raízes profundas na economia e na sociedade. É o que me parece mais assustador”. Outro artigo da série mencionava Amos Tversky: “É assustador imaginar que não sabemos algo, mas mais assustado...

Guilherme Arantes

 O Épico e o Macunaíma Resolvi escrever uma reflexão sobre o estado contemporâneo do “espírito de brasilidade”, inspirado numa pesquisa que eu andei fazendo sobre o compositor Carlos Gomes.  Tornou-se um tema muito importante para mim, compositor, num momento em que eu compunha um “poderoso” tema instrumental para a abertura do novo show que pretendemos produzir em breve. Ouvindo esse novo tema, não pude deixar de intuir as possíveis, prováveis impressões depreciativas em discussões críticas... devido ao “tom épico” que eu coloquei nas quintas e diminutas da harmonia. Sou mesmo assumidíssimamente, irremediavelmente épico.  Seria isso a antítese do "pós moderno" ?  Me ajudem, pois não consigo entender bem se o épico é um grave defeito ... Não tenho culpa, mas carrego esse “fardo” ...num mundo minimalista, cínico, crítico feroz, relativista e destruidor de utopias, um mundo desagregador e anti-estruturalista, e pior, numa distante Taba, a gloriosa Pátria de Macunaíma, ...

Banco Master, um balanço

 *Banco Master: entenda, em 25 reportagens, para onde caminha a venda bilionária ao BRB* Banco de Brasília anunciou a compra de fatia relevante da instituição em um negócio estimado em R$ 2 bi, mas acordo levantou dúvidas e tem sido discutido por todo o sistema financeiro *Master levanta preocupação por fortes emissões de CDBs com juros acima da média* No último dia 28 de março, uma sexta-feira, um anúncio feito no final da tarde pegou o mundo financeiro de surpresa. O Banco de Brasília (BRB), uma instituição estatal ligada ao governo do Distrito Federal, anunciou uma oferta de compra de uma fatia relevante do Banco Master, em um negócio então avaliado em cerca de R$ 2 bilhões. Pouco mais de duas semanas depois, muitas dúvidas ainda cercam o negócio – que nem todo mundo tem certeza de que será realmente fechado. O Master, um banco de médio porte, teve um crescimento exponencial nos últimos anos, mas sempre cercado por polêmicas. Parte importante do patrimônio que garantia a solidez...

Bankinter Portugal Matinal 1404

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Continua o vaivém de notícias em torno das tarifas de Trump. Hoje com um tom positivo para as bolsas, depois de ter anunciado durante o fim de semana que isentará temporariamente de tarifas produtos como telefones, computadores e chips. Por isso, é provável que os mercados subam hoje, liderados especialmente pelo setor de tecnologia, numa sessão sem grandes referências. Os futuros vêm com altas entre +1% e +2% nos EUA e na Europa. Mas... vamos ver quanto tempo dura essa alegria! Mesmo com o adiamento das tarifas, o dano já foi feito na confiança, e isso acabará por afetar inevitavelmente o ciclo económico global — algo que já está refletido nos indicadores antecipados e intermediários de atividade. Esta semana teremos novas evidências, com a deterioração do índice ZEW alemão, o Empire Manufacturing e o Índice de Atividade da Fed da Filadélfia nos EUA. Essa provável desaceleração económica pode levar o BCE a cortar os juros na quinta-feira, de for...