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Quem é quem...

 Quem é quem na negociação do Banco Master: de Vorcaro a Esteves Nomes à frente de dois bancos privados e um controlado por um governo estadual estão entre os personagens que concentram as atenções em um movimento observado pelo mercado financeiro Anunciada ao anoitecer da última sexta-feira de março, a compra de uma fatia relevante do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) é, desde então, um dos assuntos mais comentados do mercado financeiro. A aquisição, que ainda depende de aprovação do Banco Central (BC), tem detalhes que despertam discussões, entre eles o fato de o comprador ser um banco estatal. Outro ponto é o modelo de negócio do banco cuja fatia está à venda, que teve crescimento acelerado com a oferta de CDBs com rentabilidade de 140% sobre o CDI com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse debate concentra alguns personagens principais. Conheça quem é quem: O mineiro de 41 anos assumiu em janeiro de 2018 o comando da Máxima, fundada em 1974 como corretora ...

60 anos....

 SESSENTINHA DO BC E essa semana comemoramos os 60 anos de nada mais, nada menos, do que o Banco Central do Brasil. Se fosse uma pessoa, estaria perto da aposentadoria, mas, ironicamente, segue firme ditando o ritmo da sua vida econômica (e do seus boletos também). O Banco Central do Brasil foi criado legalmente em 1964, com a promulgação da Lei nº 4.595, que reorganizou todo o sistema financeiro nacional em meio ao início do regime militar. Sua fundação oficial ocorreu em 31 de março de 1965, data em que passou a operar como autoridade monetária, assumindo funções que até então eram do Banco do Brasil — como o controle da política monetária e da inflação. Ao longo das décadas seguintes, o BC teve papel central em todas as grandes mudanças da economia brasileira. Em 1986, participou ativamente da implementação do Plano Cruzado, uma tentativa ambiciosa de estabilização monetária e controle da inflação, que infelizmente falhou. Esse foi apenas o primeiro de vários planos econômicos d...

Amilton Aquino

 Para cada problema complexo, existe uma solução simples… e estúpida, já dizia o jornalista norte-americano H. L. Mencken. E foi exatamente isso que Trump fez nesta semana. O mercado relutou em acreditar, até o último minuto, que algo tão estúpido realmente aconteceria. Mas aconteceu. As bolsas norte-americanas, obviamente, despencaram, arrastando consigo os mercados do mundo todo. E qual foi a fórmula encontrada por Trump para justificar tais aumentos de tarifas? Simples: ele listou os países com maior superávit percentual com os EUA e aplicou categorias de taxação. As mais altas, como no caso do pobre Camboja, que sofreu uma tarifa de 49%, até as mais baixas, como a de 10% imposta ao Brasil — um dos poucos países com o qual os EUA ainda têm leve superávit comercial. Genial! Os EUA adotando a fórmula brasileira de industrialização. A economia mais aberta do mundo, com um dos melhores índices de produtividade, imitando uma das mais fechadas, com produtividade estagnada há décadas. ...

Resumo

 📊 Resumo da Semana  A semana termina com uma guerra comercial declarada entre EUA e China. A disputa entre as duas maiores economias do mundo vem agravar o cenário já preocupante de uma recessão global, desenhado após o anúncio das tarifas “desconcertantes” de Donald Trump, especialmente sobre produtos asiáticos. O Brasil até que saiu relativamente ileso da guerra de Trump, com uma tarifa recíproca de “só” 10%. Mas, a possibilidade de um choque na economia chinesa reacendeu a luz amarela por aqui, visto que o país é o principal mercado de vários produtos brasileiros, especialmente commodities. Até Jerome Powell se viu obrigado a mudar seu discurso, admitindo que a inflação das tarifas poderá não ser “transitória”. Ele também reforçou o “mantra” de que o Fed não tem pressa para mexer na política monetária.  Bom fim de semana! (Téo Takar) 📰 Jornal do Investidor  📚 MZ Investimentos                      🗞 O seu ...

Ordem econômica global

 A visão de Scott Bessent e Stephen Miran para remodelar a ordem econômica mundial reflete uma abordagem estratégica que combina políticas econômicas agressivas com uma reorientação do papel dos Estados Unidos no comércio global, embora suas ideias nem sempre estejam perfeitamente alinhadas ou totalmente implementadas na prática pelo governo Trump em 2025. Bessent, como Secretário do Tesouro dos EUA, e Miran, um ex-conselheiro econômico sênior do Tesouro e coautor de um influente artigo econômico, compartilham a crença de que o sistema econômico internacional precisa ser ajustado para priorizar os interesses americanos, mas suas perspectivas diferem em detalhes e execução. *Visão de Scott Bessent:* Bessent defende uma reestruturação do sistema econômico global que fortaleça a posição dos EUA, usando ferramentas como tarifas e políticas fiscais para "rebalancear" as relações comerciais. Ele vê as tarifas não como um fim, mas como um meio de pressionar outros países a negociar ...