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E AGORA ?

Fim de papo. Definidas as eleições no Congresso, muitos acham que agora começa de fato o governo de Jair Messias Bolsonaro. A pauta de prioridades, a serem votadas nos parece bem extensa (ver ao fim), mas muitos consideram pendências, pois este governo teve dois anos para fazer passar estas decisões e não passou. Muitos vão argumentar que foi o Congresso de Rodrigo Maia a engavetar muitas destas medidas. Será mesmo? Claro que havia uma "guerra suja" no Congresso pela aprovação de muitas das medidas a serem discutidas e aprovadas, mas observando a agenda pesada no Congresso, tanto na Câmara como no Senado, não dá para achar que apenas um personagem foi responsável pelo atraso ou não avanço destas medidas. Mais parece que o governo não construiu uma articulação responsável e competente para fazer com que estas medidas avançassem no legislativo. Surge então a proposição de que muitas destas ficaram pelo caminho, pelo pouco empenho do presidente em fazê-las avançar. As reformas...

DEBATES INTERMINÁVEIS

Continuamos açodados. Somos um país dividido ao meio e brigando entre extremos. É complicado o uso de uma régua para medirmos estas divergências, totalmente descalibradas.  Será que não acharemos nunca a "medida certa dos fatos"? É por aí que vivemos um pandemonio de versões e opiniões contrárias.  Um dos debates mais infindáveis é o entre economistas heterodoxos, ou keynesiano, e mais "liberais", ou neo-clássicos no Brasil. Estes últimos, mais à favor do livre mercado, os primeiros, defensores do papel mais ativo do Estado numa economia de mercado. Historicamente, o "keynesianismo" surge nos anos 30 para 40, pela necessidade do aumento das despesas fiscais, a impulsionar, via multiplicador fiscal, os investimentos públicos, muitas vezes em grandes obras, gerar emprego e renda, para as pessoas consumirem a fazerem a “roda da economia” girar outra vez. Em poucas palavras, atuaria nas duas pontas, mexer com a carga de impostos, elevando-a ou reduizindo-a, ...

2021 na pressão

A "biruta" dos mercados deu uma endoidada por estes dias. Tanto os ativos globais, como os domésticos volatilizaram fortes, por variadas razões.  No Brasil , o mercado de ações ingressou numa espiral de realizações (seis pregões seguidos de queda do B3) e o dólar deu uma "esticada" a R$ 5,41. Por outro lado, no mercado de juro a curva curta deu uma estabilizada e a longa declinou um pouco. A justificar isso uma leitura mais "dovish" do Banco Central, devendo antecipar o processo de aperto monetário, depois de comunicado da ata do Copom e da retirada do termo "foward guindance" na reunião. Isso reforça a tese de que o juro Selic nominal a 2% ao ano não representa o momento econômico que vivemos. Está claramente fora do equilíbrio. Há, inclusive, no mercado os que consideram a taxa mais apropriada para o momento, com pressões inflacionárias derivadas do câmbio esticada, em algo próximo a 4,5% ao ano.   Neste contexto de ajuste, provocado por es...

TENTANDO ENXERGAR O FUTURO

O que pensar do futuro num país conflagrado em que todos têm opinião sobre tudo, mas certeza sobre nada?  Não dá para levar a sério negacionistas, se sustentando por "placebos", "mata-piolhos" e quetais, no combate a um vírus devastador, que já levou a vida de mais de 205 mil pessoas no Brasil. Se fosse isso, não teríamos mais o problema do virus, bastava o tal "tratamento precoce" e tudo estaria resolvido. A OMS teria chancelado este "tratamento", este coquetel e a crise estaria superada. "Aaahhh, isso não avança pois existe um complô comunista!"... Por favor, menos delírios. E o pior é que quando se pensa nestas "articulações" malucas, os delírios partem de ambos os lados ou espectros ideológicos, da extrema direita, governando este País, até a extrema esquerda.  Bom, mas o tema deste artigo não versa sobre esta "salada ideológica", esta polarização inútil, que se espalha pelo País.  Nosso objetivo aqui é achar um ...

UM PUXADINHO

O Brasil precisa sim ser revirado de trás para frente, de cabeça para baixo, ao avesso. Uma revolução nos costumes, na forma de pensar, na seriedade no trato dos diversos temas, na gestão, nos modelos de gerenciamento, precisam sim passar pela mente dos brasileiros.  Uma pessoa lúcida, equilibrada, que busque o entendimento, mas assertiva e determinada, agindo de forma corajosa, realmente, para enfrentar os interesses, precisa surgir para as eleições de 2022. Uma pessoa com a razão ao seu lado, sabedora do que deve ser feito, com bom senso e uma disposição para enfrentar abusos e interesses escusos.  No setor público não dá para manter uma "casta de servidores privilegiados", mobilizados por sindicatos aguerridos, mas de costas para a sociedade e a verdadeira dimensão da "coisa pública". Não faz sentido a maior aspiração de um jovem ser fazer concurso e ir para as mamatas e estabilidades do serviço púiblico. Este deve ser vocação, sacrifício, não um "nicho de p...

2022 É LOGO ALI

Muito se comenta que a eleição de 2022 está sendo, precipitadamente, antecipada. Isso é o que acha, por exemplo, o vice-presidente general Hamilton Mourão. Uma voz lúcida, porém dissidente neste governo. Acha ele que não seria o momento para já começarem as disputas e ataques visando 2022.  Claro que não dá para esperar nada diferente de Jair Bolsonaro e João Dória, protagonistas desta "contenta". E logo na proximidade do calendário de vacinação, ou com a tal da "vacina chinesa" Coronavac na berlinda, além de várias outras, como a russa, a americana, a inglesa...  Achamos ser, absolutamente, injustificada a postura de ambos os atores da cena, Bolsonaro, ideologizando tudo, se sentind perseguido, e contrário à vacina chinesa, e João Dória, querendo aprová-la à "toque de caixa", mesmo sem a "terceira etapa de testagem".  Achamos que tanto o capitão, como Dória, estão tendo uma conduta temerária neste episódio. Algo totalmente arriscado.  Há inclusi...