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Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Passei por estes dias tentando absorver os desastres políticos ocorridos no coração do governo Jair Bolsonaro.  Tivemos a saída espalhafatosa do excelente ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e, depois, para mim, uma hectacombe, a saída, por iniciativa própria, do grande homem público, para  muitos, um  herói nacional, Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública. Que desastre!  Praticamente, Jair Bolsonaro ficou nu nestes dois episódios. Para mim, foi totalmente desmoralizado. Ficou sem ter o que dizer, sem argumentos, sem defesa.  Seus discursos, em resposta, foram totalmente desconexos, inócuos, meio que tentando se eximir de maiores responsabilidades, mais parecendo terem nascido do tal "gabinete do ódio", se é que isso existe ou tem tanta importância. Pelo que eu ando escutando por aí, parece q sim. Mas seja feita a devida ressalva: só tem importância para o presidente, para o resto da sociedade é um desastre.  Vamos aos fatos.  Na ...

A BEM DA VERDADE...

Pediu demissão o Ministro Sergio Moro.  Num discurso contundente, narrando toda sua trajetória no Ministério de Justiça e Segurança, Moro, de forma retilínea, direta, honesta e digna, praticamente colocou a nu o presidente Bolsonaro e seu gabinete do ódio. Foi devastador.  Lembremos que Moro não era aderente ao Bolsonarismo antes das eleições. Ele estava ajudando o MP a pegar "bandido", no q fazia mto bem.  Foi depois, entre out e nov de 2018, pensando em capitalizar este convite, q o candidato Bolsonaro resolveu convidar o Moro.  E seja feito uma ressalva, o Bolso nunca teve livre transito junto ao Moro. Nunca foi amigo, homem de confiança.  A verdade é q o Sergio Moro era uma bomba de alta octanagem para o Congresso, tal a qde de deputados envolvidos em ilícitos. E o Bolso nunca o defendeu. O abandonou, na sua paranóia de sempre, vendo nele uma ameaça para 2022. O lançamento do Pacote contra o Crime foi muito chato, pois o presidente nunca assumiu d...

Marcelo Passos

CENÁRIO MACRO BEM DIFÍCIL Estávamos em um cenário de tendência de recuperação no início do ano (previsão de crescimento de cerca de 2%). Depois, antes mesmo do COVID 19 chegar ao Brasil, a previsão de crescimento era de cerca de 1%. Agora, a expectativa é que o PIB caia 5% ou até mais. No melhor cenário pós-COVID 19, vai levar uns cinco anos para nós reduzirmos o déficit e a razão dívida/PIB. Isso significa que vai levar no mínimo uns três ou quatro para começarmos a ver uma reação minimamente significativa no investimento privado, no crescimento e na geração de empregos. Situação difícil.

NAS ENTRANHAS DO PODER

Diversos amigos já FALARAM aqui q se o Moro e o Guedes saírem este governo acaba. Incrível a inabilidade do capitão e a visão viesada, fanatizada dele. Assessorado por Carlos Bolsonaro e diversos olavetes, como a coisa pode fluir? Um querido amigo, assessor parlamentar em Brasília, me deu uns toques interessantes. Antes das eleições, em 2017/18, parte da cúpula militar não engolia o capitão. O achava simplesmente um desagregador e porra louca. Comentavam entre si q o gen Hamilton Mourão poderia ser uma boa opção, mas ele, por púridos não aceitava a missão de se candidatar. Seria, realmente, um belo candidato. O problema é q o capitão não iria abrir mão da sua candidatura. Então, naturalmente, a centro direita, acabaria rachando abrindo espaço para o Ciro e o candidato do PT, na época, o próprio Lula. Meio a contragosto, acabaram fechando com o capitão. Mas recordemos como foi difícil para ele formar chapa. Ninguém queria. Claro todos conheciam a porra louquice dele. Os at...

Petrobras sofre tempestade quase perfeita; Veja 3 temas que pressionam a ação

Investing.com - Queridinha dos analistas e investidores no final de 2019, a Petrobras decepcionou o mercado ao enfrentar a ‘pior crise’ do mercado de petróleo, segundo avaliação do seu CEO. A pressão do tombo da cotação do petróleo com a guerra de preços entre sauditas e russos e a queda da demanda provocada pelas restrições de movimentação para controle do Covid-19 se somam à forte desvalorização do real para derrubar as receitas da companhia e elevar sua dívida. A petroleira vivia nos últimos meses nas graças do mercado financeiro e estava presente em quase todas as carteiras mensais de analistas no segundo semestre do ano passado e início de 2020. A oferta secundária das ações da Petrobras detidas pelo BNDES foi um sucesso em fevereiro, com a venda de R$ 22 bilhões de papéis a R$ 30, desconto de apenas 1,6%. O mercado, contudo, virou. A companhia que era exaltada por gestores pelo seu programa de desinvestimento e redução do endividamento acumula perdas de mais de 40% em 20...

QUADRO VISTO NO PETRÓLEO WTI PARA MAIO NÃO DEVE SE REPETIR NO CONTRATO DE JUNHO, DIZ ANALISTA

Por André Marinho São Paulo, 20/04/2020 - Após o petróleo WTI com entrega para maio cair para território negativo, na véspera do vencimento do contrato, a vice-presidente de pesquisas sobre petróleo da consultoria Wood Mackenzie, Ann-Louise Hittle, não acredita que o mesmo ocorrerá com o papel de junho, que agora é o mais líquido. "Com sinais de possível relaxamento das medidas de contenção da Covid-19, o vencimento do próximo mês não deve ver pressão de vendas tão intensa", afirma Hittle ao Broadcast. Segundo a analista, a situação observada no mercado é hoje é reflexo da falta de espaço para armazenamento físico da commodity, o que pressiona o contrato com entrega mais próxima. Com a demanda deprimida por conta da pandemia de coronavírus, os estoques em Cushing, no estado americano de Oklahoma, devem atingir capacidade máxima em algumas semanas, de acordo com Hittle. "Além disso, a oferta de petróleo ainda não foi suficientemente afetada pela redução na produç...

QUEDA NO PREÇO DO WTI TRAZ AO MERCADO NOVA REFLEXÃO SOBRE NÍVEL DE PRODUÇÃO, DIZEM ANALISTAS

Por Wagner Gomes e Fernanda Nunes São Paulo, 20/04/2020 - A queda de mais de 100% no preço do petróleo WTI nos Estados Unidos trouxe ao mercado hoje uma nova reflexão sobre o nível adequado de produção da commodity. Segundo analistas, ficou claro que o preço do brent, que também está em queda vertiginosa, será fortemente afetado forçando os países membros da Opep a se reunirem novamente para acertar o nível de produção. Na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países produtores de petróleo concordaram em fazer um corte recorde no volume de produção de 10% da oferta global. Serão 9,7 milhões de barris a menos produzidos por dia em maio e junho. "A queda do WTI é um problema específico dos Estados Unidos, que tem excesso de produção e aumento de armazenagem. Mas isso abre espaço para novos cortes na produção mundial, mostra que a decisão da semana passada entre os países exportadores de petróleo não é suficiente", afi...