Pular para o conteúdo principal

Postagens

Benito Salomão

Toda discussão acerca da expansão de gastos públicos para combater os efeitos da eventual crise causada pelo Coronavírus ou por qualquer outro tipo de choque, deve vir previamente acompanhada por uma discussão acerca do seu financiamento. No Brasil conheço muitos economistas que, por ingenuidade ou oportunismo, defendem a elevação dos gastos públicos para acelerar o crescimento. Omitem, no entanto, que expansões do gasto público trazem consigo elevações de impostos e/ou dívida pública, que sob dadas condições são recessivas. No Brasil há evidências de que a política fiscal seja configurada como Spend-Tax, o que significa que expansões de gastos públicos, mesmo quando temporários, são acompanhados de elevações permanentes na carga tributária. Ir pra imprensa apresentar o benefício gerado pelo gasto e omitir o custo gerado pelo imposto ou dívida, não me parece uma forma adequada de se levar o debate sobre política fiscal no Brasil.

Agência Estado

Bom dia!! UM DIA DE CADA VEZ Sexta-feira, 13 de Março de 2020 UM DIA DE CADA VEZ Por ROSA RISCALA e MARIANA CISCATO* ... Os futuros de NY zeraram as quedas, passando a subir no meio da madrugada, o petróleo ia junto, sem que nenhuma notícia explicasse a reação, após mais um dia de circuit breakers e nervosismo. Pode não ser indicativo de nada, a não ser da alta volatilidade que sacode os mercados desde que a China exportou o coronavírus para o resto do mundo. Aqui, o estresse não só parou o Ibovespa duas vezes, mas pesou feio nos juros futuros, que bateram nos limites de oscilação, obrigando a B3 a elevar as margens para destravar os negócios. ... De ontem à noite, tem o adiamento da votação do pacote de medidas para conter o coronavírus na Câmara dos EUA, mas que pode ser aprovado hoje. No Japão, o BoJ anunciou a compra de 500 bilhões de ienes em bônus. ... Os países e os bancos centrais continuam improvisando iniciativas para lidar com os impactos da pandemia. ... Aqui...

Maiores quedas do BOVESPA desde o Plano Real

Teodoro Meissner

Lá vai um raro textão. Desculpem. Não vou às manifestações do próximo dia 15. Por não concordar com o seu leit-motiv. Se concordasse, também não iria, por causa do coronavírus, embora os infectologistas garantam que não há um só caso de contaminação comunitária no Brasil, até o momento em que escrevo. Logo, não há evidência nenhuma de que o novo vírus esteja circulando no País, fora dos locais de isolamento onde estão os infectados. Mas circulará em breve, é inevitável, dizem os mesmos especialistas. E esse breve pode ser daqui a um minuto, daqui a alguns dias, no máximo duas semanas, afirmam. Por segurança, não quero me juntar a multidões, seja para qual fim for. Voltando às manifestações. Não considero a Constituição e muito menos o Congresso intocáveis. Ao contrário, creio que precisam de aperfeiçoamentos urgentes. Lembro-me de uma conversa ocorrida há mais ou menos 25 anos. Em um almoço privado, estávamos eu, o diretor de redação de um dos jornalões e o presidente no Brasil d...

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Na avaliação de Mendonça de Barros, o governo não deve adotar medidas de estímulo na tentativa de fazer frente aos efeitos da instabilidade, algo que vem sendo aventado por alguns economistas. “O estímulo virá da China, daqui a alguns meses. Quando a propagação da doença estiver controlada, o governo lançará 1 pacote para a retomada da atividade”, afirmou. As medidas a serem adotadas pelos chineses deverão ter forte impacto na economia brasileira, que tem no país asiático o principal destino das exportações. “O governo deve esperar esse momento para atuar aqui, de forma coordenada com o que for feito na China”, explicou. Mesmo com essa possibilidade de recuperação da demanda a partir do estímulo chinês, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro neste ano será novamente frustrante, na avaliação de Mendonça de Barros. “Os 2 últimos trimestres serão melhores do que os 2 primeiros. Mas teremos perdido mais uma oportunidade de crescer de forma mais intensa quando isso esta...

Mergulho do mercado

O BEAR MARKET MAIS RÁPIDO DO MUNDO O recente colapso das bolsas americana fizeram com que os mercados de bolsa entrassem em "bear market" (>20% de queda). Nunca antes na história um mercado tinha entrado em BM tão rápido (19 dias).

FED INJETA RECURSOS

FED PLANEJA INJETAR U$ 1 TRI POR SEMANA O banco central americano acaba de anunciar que vai disponibilizar cerca de 1 trilhão de dólares por semana para o mercado interbancário (Repo Market), durante o resto de março. Parece que o Fed entrou definitivamente no modo QE4.