Na avaliação de Mendonça de Barros, o governo não deve adotar medidas de estímulo na tentativa de fazer frente aos efeitos da instabilidade, algo que vem sendo aventado por alguns economistas. “O estímulo virá da China, daqui a alguns meses. Quando a propagação da doença estiver controlada, o governo lançará 1 pacote para a retomada da atividade”, afirmou.
As medidas a serem adotadas pelos chineses deverão ter forte impacto na economia brasileira, que tem no país asiático o principal destino das exportações. “O governo deve esperar esse momento para atuar aqui, de forma coordenada com o que for feito na China”, explicou.
Mesmo com essa possibilidade de recuperação da demanda a partir do estímulo chinês, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro neste ano será novamente frustrante, na avaliação de Mendonça de Barros. “Os 2 últimos trimestres serão melhores do que os 2 primeiros. Mas teremos perdido mais uma oportunidade de crescer de forma mais intensa quando isso estava prestes vir. Foi assim também em 2017, no governo Temer”, disse.
Ele não vê, no atual quadro, espaço para privatizações. “Se não fizeram isso quando estávamos com céu de brigadeiro, não será feito nesta situação, com investidores avessos ao risco”, afirmou.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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