quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Ninguém aguenta mais

 🇧🇷 *‘O Brasil não aguenta mais o Lula’, afirma Tarcísio - Estadão.* 


O governador de São Paulo criticou Lula da Silva, durante fórum promovido pelo BTG Pactual. Para Tarcísio, a “crise moral” é pior do que a “crise fiscal” enfrentada pelo País. O governador disse ainda que, para o Brasil melhorar, “é só trocar o piloto, porque o carro é bom pra caramba”.


_“Nós estamos há 40 anos discutindo a mesma pessoa. O Brasil não aguenta mais excesso de gasto. O Brasil não aguenta mais aumento de imposto. O Brasil não aguenta mais corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula”_


_“Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás”_.


- https://tinyurl.com/2czhtjcs

Bco Master

 *Coluna do Estadão: Justiça do DF volta a barrar compra do Master pelo BRB*


Por Eduardo Barretto, do Estadão


Brasília, 13/08/2025 - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) voltou a barrar nesta quarta-feira, 13, a assinatura do contrato definitivo de compra pelo Banco de Brasília (BRB), órgão estatal, do Banco Master, negócio estimado em R$ 2 bilhões. A Justiça cobrou autorização da Câmara Legislativa do DF e da Assembleia de Acionistas do BRB, em linha com o processo movido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).


A 7ª Turma Cível do TJDFT restabeleceu uma ordem judicial de maio que havia vetado a negociação, a pedido do Ministério Público. Nesse período, o BRB havia derrubado a decisão. Agora, o banco foi derrotado.


O MPDFT apresentou o processo em abril, como mostrou a Coluna do Estadão. Os procuradores afirmaram que o processo de compra não poderia continuar sem o aval legislativo e dos acionistas do banco estatal. Segundo o MP, a Diretoria e o Conselho de Administração do BRB “incorreram em ilegalidade ostensiva”. O MP afirmou que o banco violou trechos da Constituição, Lei Orgânica do Distrito Federal e do próprio estatuto.


O negócio entre BRB e Master está em análise no Banco Central (BC). Anunciada em março, a intenção de compra chamou a atenção do mercado pelo rápido crescimento do Master, além de alertas de operações do banco privado fora do padrão levados ao BC.


Como mostrou o Estadão na terça-feira, 12, prestadores de serviços do Master denunciaram ao BC o que consideram ser uma gestão temerária do banco. O grupo alega falta de pagamento por serviços desempenhados à empresa, pede a suspensão da venda ao BRB e que os administradores do Master sejam banidos do mercado. O Master negou irregularidades.


O Banco Master multiplicou por dez seu patrimônio e quintuplicou sua carteira de crédito desde 2021. Esse crescimento foi tracionado pela oferta de Certificados de Depósito Bancário (CDB) que pagam ao investidor taxas bem agressivas, muito acima dos concorrentes, de até 140% do CDI. No mercado financeiro, a instituição também é alvo de comentários por ter comprado participações de companhias em dificuldades financeiras.


Em entrevista ao Estadão, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que a operação foi técnica, sem ingerência política, e com a análise de carteiras e produtos do Master que representavam sinergia com os interesses do banco público.


O BRB impôs sigilo a todos os documentos internos relacionados à operação. Em resposta a um pedido da Coluna com base na Lei de Acesso à Informação, o banco estatal alegou que a divulgação dos dados comprometeria sua competitividade no mercado financeiro.

Flávio Dino

 *Flávio Dino assusta mais o Congresso do que Alexandre de Moraes*


Carolina Brígido


Embora reclamem dos processos sobre a trama golpista, parlamentares querem dificultar investigações sobre desvios de emendas.


Os deputados bolsonaristas que organizaram um motim na Câmara na semana passada protestavam contra Alexandre de Moraes, mas estão preocupados mesmo é com Flávio Dino.


Diante da plateia, os parlamentares se dizem indignados com Moraes na condução dos processos sobre a trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Chamam de absurda a prisão de Jair Bolsonaro e lutam pela anistia a quem arquitetou um golpe de Estado.


Além da anistia e do impeachment de Moraes, o grupo abraçou uma terceira causa: o fim do foro privilegiado. A pauta não guarda qualquer relação com os julgamentos sobre o golpe, ou com a conduta de Moraes. Eventual alteração na regra do foro não mudaria a vida de quem já foi sentenciado nem de quem está prestes a ser julgado.


Na lógica da farinha pouca, meu pirão primeiro, os deputados estão mais aflitos com o próprio destino penal. Paralelamente aos processos sobre a trama golpista, tramitam no Supremo dezenas de apurações contra parlamentares por desvios de verbas destinadas a emendas.


Ou seja: os deputados acorrentados pegaram carona na crise entre Judiciário e Legislativo para tentar retirar do Supremo os processos que atingem a si mesmos.


O cerco ao orçamento secreto é capitaneado por Flávio Dino. Além de exigir transparência e rastreabilidade nos gastos com emendas, o ministro determinou que a Controladoria Geral da União (CGU) realizasse auditorias nessas rubricas. Foram mapeadas suspeitas de corrupção e mau uso do dinheiro público. Dino também conduz boa parte das investigações com parlamentares no alvo.


Depois do motim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que não há clima favorável para pautar a anistia. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), garantiu que o pedido de impeachment de Moraes continuará na gaveta, mesmo com a assinatura da maioria dos senadores.


Resta o foro privilegiado, o que de fato importa aos parlamentares. Um grupo quer transferir as investigações para juízes da primeira instância - de preferência, perto de suas bases eleitorais. Outro defende que os inquéritos sejam remetidos a tribunais federais. Hoje, os investigados ainda não chegaram a um consenso sobre em qual foro eles preferem ser julgados.


A ideia caminharia como Proposta de Emenda Constitucional. Mas até mesmo as PECs estão sujeitas ao controle de constitucionalidade. Logo, o próprio Supremo poderia derrubar a medida - se é que ela receberá votos suficientes no Congresso.


No tribunal, ministros já entenderam a jogada. E não aparentam disposição para negociar com o Congresso a mudança da regra do foro privilegiado agora.

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Ajuda fora da meta incomoda mercado*


Na agenda dos indicadores, vêm serviços aqui e mais um dado de inflação (PPI) nos EUA


… Mais um dado de inflação, PPI de julho, sai hoje nos Estados Unidos, em meio às novas expectativas de cortes do juro a partir de setembro. Ainda lá fora, saem resultados do PIB no Reino Unido, Zona do Euro e Japão à noite, junto com dados do varejo e da indústria na China. Aqui, depois que as vendas do comércio trouxeram inesperada queda, reforçando apostas em redução da Selic neste ano, o IBGE divulga os dados de serviços em junho. No calendário corporativo, é grande a expectativa para o balanço do BB, após o fechamento. Já o pacote contra o tarifaço de Trump rende análises contrariadas no mercado sobre a decisão do governo de manter os gastos fora da meta.


SEMPRE O FISCAL – O programa de ajuda às empresas mais atingidas pela alíquota de 50% dos Estados Unidos aos produtos brasileiros foi bem recebido no geral, sem grandes reações, mas incomodou o fato de excluir R$ 9,5 bilhões do arcabouço.


… Embora seja um custo relativamente baixo para o tamanho da urgência, não foi o que Haddad havia prometido.


… Ao explicar o pacote, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, disse que o governo vai propor ao Congresso a retirada da meta desse valor, que contempla R$ 4,5 bilhões dos fundos garantidores para financiamento das exportações e R$ 5 bilhões do Reintegra.


… A linha de crédito de R$ 30 bilhões a juros mais baixos, confirmada no plano de contingência, exigirá aportes adicionais, enquanto a ampliação do Reintegra atenderá não só a micro e pequenas, mas a todas as empresas que vendem aos Estados Unidos.


… Especialista em política fiscal, Ítalo Franca (Santander) avalia que o plano governamental não tem efeito relevante sobre as contas públicas, o que ainda possibilita o cumprimento da meta fiscal de 2025. Mas vários economistas não gostaram do precedente.


… Felipe Salto (Warren) foi um dos que condenou a tentativa de excluir essa despesa de R$ 9,5 bilhões da meta. “Contornar a regra fiscal é péssimo caminho. O governo tem a banda de 0,25% do PIB na meta justamente para acomodar imprevistos”.


… Para João Leme (Tendências), o efeito fiscal mais preocupante do anúncio não é cifra final, mas recorrer a alternativas contábeis.


… Andrea Damico (Buysidebrazil) concorda, dizendo que o impacto previsto para os dois anos deve ter efeito limitado na trajetória da dívida. No entanto, alerta que, mesmo sem alterar significativamente as contas públicas, resulta numa piora da percepção fiscal.


… Já Sergio Vale (MB) acha importante que a ajuda seja realmente temporária e não se torne perene.


… O especialista em contas públicas Raul Velloso, ouvido pelo Valor, foi a voz mais pessimista, afirmando que, “agora, serão duas bombas que o governo terá que administrar: a bomba da Previdência e das consequências do pacote de socorro”.


… Velloso ressaltou a gravidade da situação fiscal, pressionada pelas contas crescentes da Previdência, que, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no gasto não financeiro primário, é de quase 60% hoje, contra cerca de 20% em 1987.


VEM PORTARIA – Uma portaria interministerial ainda vai detalhar quais gêneros alimentícios entrarão no rol de compras governamentais para absorver parte dos produtos afetados pelo tarifaço de Trump, apurou a Agência Estado.


… Essas informações não constam da MP e não estão decididas pelo governo, mas já é certo que não incluirão a carne bovina e o café, devendo ficar restritas a mel, pescados, açaí e frutas, cujas vendas externas estão potencialmente afetadas pelo tarifaço.


… Outros detalhes do plano de contingência, como as taxas subsidiadas dos empréstimos, também não foram ainda esclarecidos.


NO CONGRESSO – Após participar da solenidade do anúncio no Planalto, o presidente da Câmara, Hugo Motta, considerou o plano “bom para o País”, dizendo que vai trabalhar para dar celeridade à tramitação da Medida Provisória assinada ontem por Lula.


… Em sua fala, o presidente repetiu mais de uma vez que estava “passando a bola para o Congresso”.


… É difícil um deputado ter coragem de ir contra essa ajuda, o clima é de aprovação da Medida Provisória, mas nos bastidores eles já estão vendendo dificuldades e cobrando a liberação de emendas, segundo apurou o Estadão.


… Alguns apontam a demora do governo para responder aos Estados Unidos, outros relataram falta de diálogo prévio com os parlamentares para discutir as medidas antes de serem anunciadas, já que “o Planalto não tem uma base fiel”.


… Há ainda críticas à retórica de Lula, que continua “cutucando a onça com a vara curta”, defendendo uma moeda alternativa para os Brics e a regulamentação das big techs e as redes sociais. O presidente promete enviar o projeto ao Congresso na semana que vem.


… Governistas admitem que o atraso na execução das emendas parlamentares pode influenciar a tramitação da MP. Parlamentares reclamam, em especial, da demora nos desembolsos de emendas de comissão e de bancadas.


… A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, já está em campo para destravar a pauta e abrir os caminhos (e os cofres).


AS AMEAÇAS NÃO CESSAM – Enquanto Lula diz que mandou uma carta convidando Trump para vir à COP30, um gesto considerado por alguns como de ironia mais do que de boa vontade, o governo norte-americano segue nos ataques ao Brasil.


… Nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, foi ao X para dizer que a Casa Branca vai revogar vistos e impor restrições de visto a autoridades brasileiras por causa da participação de cubanos no programa Mais Médicos.


… Rubio afirmou em sua postagem que o Departamento de Estado agirá contra “vários funcionários do governo brasileiro” e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde, “cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.


… Já foram revogados os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, por terem planejado a implementação do programa no Brasil, que “enriquece o corrupto regime cubano e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais”.


… À jornalista Bela Megale (Globo), Eduardo Bolsonaro disse que a sanção é um “recado inequívoco” a ministros e burocratas.


… Em outro evento no Planalto, também Lula se manifestou sobre a cassação de vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, citando o comportamento “inexplicável e totalmente inaceitável” de Trump, afirmando que é um “mau exemplo” para o mundo.


… No mesmo discurso, disse que Trump não respeitou o limite de taxação de 35% que um País pode aplicar, segundo a OMC.


AGENDA – O Índice de Preços ao Produtor americano em julho (9h30) deve marcar alta de 0,2% (0% em junho), com a inflação em 12 meses elevada de 2,3% para 2,4%. Também o núcleo do PPI deve subir de 0% para 0,2%, com a inflação anual passando de 2,6% para 2,9%.


… No mesmo horário (9h30), saem nos Estados Unidos os pedidos de auxílio-desemprego na semana até 9/8.


… Às 15h, o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, discute política monetária em evento da Nabe.


… Mais cedo, saem a produção industrial e o PIB no Reino Unido e na Zona do Euro (6h). No Japão, o PIB sai às 20h50.


… O Banco Central do Peru divulga decisão de política monetária às 20h e a China informa os dados de julho da produção industrial e vendas no varejo no final da noite (23h).


BRASIL – Pesquisa mensal de serviços (9h) deve ter variação zero em junho, segundo pesquisa Broadcast, após subir 0,1% em maio. As estimativas variam de recuo de 0,6% a expansão de 0,4%. A acomodação está em linha com a perda de dinamismo da atividade como um todo.


… Às 9h, o IBGE divulga o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola em julho e, às 10h, a Fazenda divulga o Prisma Fiscal.


… Às 14h30, sai a pesquisa Trimestral de Condições de Crédito do segundo trimestre do Banco Central.


BALANÇOS – Cercado de expectativas, o BB divulga hoje, após o fechamento, o resultado do segundo trimestre, encerrando a temporada do setor. Segundo prévia do Broadcast, a estimativa é de retração anual de 48% no lucro de abril a junho.


… O papel foi afetado por notícia recente do Brazil Journal apontando lucro de apenas R$ 500 milhões em maio, contra R$ 1,7 bilhão em abril.


… Também após o fechamento, saem os balanços de Nubank, Marfrig e Oi.


CPMI DO INSS – Alcolumbre fechou acordo com Hugo Motta para instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito na semana que vem, que investigará os descontos indevidos nas aposentadorias dos beneficiários.


… Ainda na semana que vem, o presidente do Senado quer pautar a votação em segundo turno da PEC que altera as regras para o pagamento de precatórios de Estados e municípios, aprovada em primeiro turno antes do recesso, em julho.


… Já na Câmara, o presidente Hugo Motta levará hoje à reunião de líderes proposta para votar na próxima semana o projeto de lei que protege crianças e adolescentes no ambiente digital.


BC EM CORNER? – Absorvido sem susto pelo mercado, apesar da maior percepção de risco fiscal, o plano contra o tarifaço atuou apenas no pano de fundo nos negócios. A maior novidade do dia foram as novas apostas para a Selic.


… Desde o pregão anterior, traders lançavam apostas de corte antecipado da Selic e consolidaram a atuação ontem, diante da surpresa com as vendas fracas no varejo em junho, que podem encurralar o BC para ajustar a comunicação.


… O Copom não tem deixado espaço para o mercado sonhar com juro abaixo de 15% tão cedo. Mas os indicadores vão colocando em xeque o conservadorismo e aumentam a pressão para o comitê de Galípolo amolecer o tom.


… Um dia depois do IPCA de julho inferior ao piso das estimativas, as vendas no varejo ampliado, que incluem automóveis e material de construção, tiveram retração de 2,5%, muito pior do que a previsão de alta de 0,1%.


… Se hoje também os dados de serviços frustrarem, crescerá a cobrança para o BC mudar a linguagem e incorporar a chance de a Selic cair antes de o ano acabar. A curva do DI já vem puxando a precificação de corte para mais cedo.


… As apostas sobre o início do ciclo de queda do juro, antes concentradas em março, migraram para janeiro e agora se deslocam para dezembro, já com 50% de chance, segundo calculou Nicolas Borsoi (Nova Futura) ao Broadcast.


… Em evento ontem, André Esteves (BTG Pactual) avaliou que os juros altos estão produzindo efeitos na convergência da inflação, o que pode dar espaço para o BC começar a cortar a Selic a partir de dezembro ou janeiro.


… Segundo ele, não precisa ser um grande economista para entender que há exagero de juros no Brasil, diante do  descompasso entre as políticas fiscal e monetária, porque “somos muito expansionistas e precisamos de muito juro”.


… Com o mercado cada vez mais livre e à vontade para apressar o Copom, na ponta curta do DI, o contrato para Jan/27 caiu para 13,920% (13,961%). O Jan/2026 (14,890%) ficou muito próximo do ajuste da véspera (14,892%).


… Já os vencimentos de mais longo prazo embutiram alguma cautela com os gastos fora do teto do plano de socorro ao tarifaço. Jan/31 subiu para 13,390% (contra 13,339% no pregão anterior) e Jan/33 foi a 13,530% (de 13,479%).


… O desconforto fiscal com as medidas de contingência lançadas pelo governo caiu como uma luva para o câmbio precipitar uma correção, um dia depois de o dólar ter caído à mínima em mais de um ano e furado R$ 5,40.


… Os compradores se apresentaram no mercado e a moeda americana recuperou este piso, fechando em leve alta de 0,27%, cotada a R$ 5,4018. Disposto a se ajustar, o dólar operou descolado da queda em escala global.


… Lá fora, o índice DXY perdeu a linha dos 98 pontos, com o Fed enquadrado pelas pressões de viés dovish.


FORÇANDO A BARRA – É praticamente nula (0,1%) a chance na ferramenta de apostas do CME de o juro nos EUA já cair 50 pontos-base logo de largada em setembro. Mas Trump e sua turma não desistem nunca de constranger o Fed.  


… Pelo segundo dia seguido, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, indicou uma “boa possibilidade” de corte de 50pb e tomou as dores do chefe, reclamando que o BC está atrasado no processo de flexibilização.


… Segundo ele, se os dados do Escritório de Estatísticas do Trabalho fossem de maior qualidade, reduções nos juros já poderiam ter acontecido nas reuniões de junho e julho. “Deveríamos estar 150-175 pb abaixo da taxa atual.”


… Apesar de ter criticado a credibilidade dos indicadores, ele descartou a suspensão temporária da divulgação mensal do payroll, como havia sugerido na véspera o indicado de Trump para chefiar as Estatísticas do Trabalho.


… Assessores da Casa Branca também disseram que o anúncio do relatório de emprego não será interrompido.


… Na rotina de ataques a Powell, Trump disse ontem que a taxa de juros deveria estar três ou quatro pontos mais baixa e revelou que a lista de candidatos ao comando do Fed agora se limita a apenas três ou quatro nomes.


… Fontes da CNBC, no entanto, apontam que 11 cotados estão no páreo para a vaga de Powell, dois deles do setor privado: o estrategista-chefe da Jefferies, David Zervos, e o diretor de investimentos da BlackRock, Rick Rieder.


… Também aparecem dirigentes e ex-integrantes do Fed: Larry Lindsey, Kevin Warsh, Michelle Bowman, Christopher Waller, Lorie Logan, Philip Jefferson e James Bullard; além de Marc Summerlin (assessor de Bush) e Kevin Hassett.


… O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou ontem que continua vendo como apropriado apenas um corte na taxa de juros este ano. Mas o mercado em Nova York está cada vez mais desapegado das apostas hawkish.


… No menor nível em duas semanas, o índice DXY do dólar furou os 98,000 pontos e fechou em baixa de 0,26%, a 97,840 pontos, com alta do euro (+0,23%, a US$ 1,1702), da libra (+0,54%, a US$ 1,3571) e do iene (147,46/US$).


… Entre os Treasuries, caíram as taxas da Note-2 anos (3,677%, de 3,731% na terça) e 10 anos (4,235%, de 4,287%).


… Animados pela perspectiva de corte do Fed, os índices S&P 500 e Nasdaq ampliaram o fôlego e renovaram os recordes históricos de fechamento, ainda que as bolsas em NY tenham registrado ritmo mais contido de alta.


… O S&P 500 avançou 0,32%, aos 6.466,58 pontos; enquanto o índice Nasdaq teve ganhos de 0,14%, aos 21.713,14 pontos, e o Dow Jones subiu 1,04%, aos 44.922,27 pontos, beneficiado pelo bom desempenho do setor de saúde.


ESTAVA NO JEITO – Pelo menos três argumentos puderam ser atribuídos ontem ao fato de o Ibovespa ter devolvido os ganhos da véspera: ritmo fraco do varejo, ruído fiscal do plano contra o tarifaço e game especulativo na bolsa.


… Ontem foi dia de vencimento de opções sobre o índice, fortalecendo o giro para R$ 38,1 bilhões. Amanhã tem exercício de opções sobre ações. O Ibovespa caiu 0,89%, aos 136.687,32 pontos, descolado da alta em Nova York.


… As blue chips caíram praticamente em bloco, com destaque para os bancos. Bradesco ON recuou 1,07%, para R$ 13,82; Bradesco PN registrou desvalorização de 0,86%, a R$ 16,13, e Itaú PN perdeu 0,95%, cotado a R$ 37,67.


… Exceção no setor, BB ON subiu 0,21%, para R$ 19,28, apesar do suspense com o balanço que vem aí.


… Vale teve queda moderada de 0,39%, a R$ 54,09, e Petrobras acompanhou a baixa do petróleo, que mantém no radar a esperança de que seja estabelecido um cessar-fogo na Ucrânia na reunião de amanhã entre Trump e Putin.


… Além disso, a AIE elevou as estimativas de crescimento da oferta da commodity. O Brent caiu 0,74%, a US$ 65,63.


… Petrobras PN recuou 0,75%, a R$ 30,57, e ON perdeu 0,48%, a R$ 32,94. No noticiário corporativo, o Ibama deu sinal verde para a simulação de atividades da companhia na Foz do Amazonas no próximo dia 24.


… A fase de avaliação pré-operacional (APO) é a última etapa do processo de licenciamento ambiental para possível perfuração de poço na Margem Equatorial e avaliará a capacidade de resposta a eventual vazamento de óleo.


… Pior queda do Ibovespa ontem, CVC derreteu 10,78%, a R$ 2,07, com o prejuízo trimestral que mais que dobrou. Pão de Açúcar levou um tombo de 10,56% e Petz afundou 5,91%, na decepção com as vendas do varejo pelo IBGE.


CIAS ABERTAS – JBS teve lucro líquido de US$ 528 milhões no segundo trimestre, alta de 60,6% na comparação anual; Ebitda ajustado foi de US$ 1,753 bilhão, queda de 7,4%; receita líquida somou US$ 20,997 bilhões (+8,9%)…


… Conselho de Administração aprovou plano de recompra de BDRs; a intenção é adquirir até 19.340.441 de BDRs, correspondentes a 10% do total em circulação.


… Empresa anunciou investimento de US$ 100 milhões para a compra de uma fábrica em Ankeny, Iowa (EUA), para produção de bacon e linguiças da empresa no país…


… Após a conclusão dos investimentos iniciais e das obras, unidade deverá iniciar operações em meados de 2026.


MASTER. Justiça do DF voltou a barrar a compra do banco pelo BRB até aval de acionistas e Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na prática, o tribunal restabeleceu decisão judicial de maio que já havia vetado a negociação…


… Recurso do BRB contra a decisão foi rejeitado por dois dos três desembargadores da turma que analisou o caso.


PAGBANK teve lucro líquido recorrente de R$ 565 milhões no segundo trimestre, alta de 4% na comparação anual; receita líquida cresceu 11%, para R$ 5,058 bilhões; ROE passou de 14% para 14,5%.


CASAS BAHIA reverte lucrou e registrou prejuízo de R$ 555 mi no segundo trimestre. Ebitda ajustado cresceu 26,5% contra um ano antes, para R$ 572 milhões, e receita líquida somou R$ 6,867 bilhões, alta anual de 6%.


ALLOS registrou lucro de R$ 186,7 milhões no segundo trimestre, queda de 39,3% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 475,7 milhões, crescimento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2024.


ALPARGATAS convocou para 10 de setembro assembleia geral extraordinária para discutir aprovação da redução do capital social da companhia em R$ 850 milhões.


POSITIVO registrou prejuízo atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 57 milhões no 2TRI, revertendo resultado positivo de R$ 3,64 milhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 73,7 milhões, queda de 12,5%.


EMBRAER. Pedro Luís Farcic renunciou à vaga no conselho de administração, com efeito a partir do próximo dia 1º. O posto será ocupado interinamente pelo conselheiro suplente, Maurício Silveira de Medeiros, até a próxima AGO.


AZUL recebeu aprovação em tribunal dos Estados Unidos para seu acordo com a AerCap e, também, para a rejeição de múltiplos contratos de arrendamento.


HAPVIDA registrou lucro líquido de R$ 148,9 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 64,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida ajustada alcançou R$ 7,674 bilhões, alta de 7,3%…


… O Ebitda foi de R$ 703 milhões, queda de 26,6% contra igual intervalo do ano passado.


RAÍZEN registrou prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/26, enquanto a companhia teve lucro de R$ 1,1 bilhão um ano antes; Ebitda do negócio EAB somou 862 milhões, recuo anual de 23,7%.


ULTRAPAR registrou lucro atribuído aos sócios de R$ 1,08 bilhão no segundo trimestre, salto anual de 148%; Ebitda ajustado somou R$ 2,07 bilhões, crescimento de 55% em relação ao mesmo período de 2024…


… Empresa aprovou a distribuição de R$ 326 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,30 por ação ON, com pagamento a partir de 29 de agosto; ex em 22 de agosto.   


SLC AGRÍCOLA registrou lucro líquido de R$ 139,8 milhões no segundo trimestre, queda de 56,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 556,6 milhões, alta de 115,6% em relação ao mesmo período de 2024.


EQUATORIAL registrou lucro líquido de R$ 614 milhões no segundo trimestre, salto de 100,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 3,21 bilhões, aumento de 32,4% em relação ao mesmo período de 2024.


ENEVA registrou lucro líquido de R$ 364,5 milhões no segundo trimestre, queda de 65,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,66 bilhão, aumento de 55,9% em relação ao mesmo período de 2024.


TAESA. Lucro líquido regulatório somou R$ 299,4 milhões no 2Tri, alta anual de 1,8%. O lucro líquido IFRS cresceu 26,5%, para R$ 510 milhões, e o Ebitda regulatório ficou em R$ 521,7 mi, aumento de 7,5% na base anualizada…


… O conselho de administração da empresa aprovou a distribuição de proventos, no valor total de R$ 299,4 milhões, a R$ 0,8691 por unit. Ex no próximo dia 19.


KLABIN fechou memorando de entendimentos com um investidor institucional, cujo nome não foi revelado, para investimentos na exploração de atividade imobiliária…


… Companhia fará aporte de 30 mil hectares de terras produtivas e o investidor institucional fará aporte de R$ 600 milhões em caixa, na data do fechamento da operação.


TUPY registrou lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 22,3 milhões no segundo trimestre, alta anual de 32,5%; Ebitda ajustado somou R$ 209,7 milhões, queda de 47% em relação ao mesmo período de 2024.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


Reina o bom tom nas bolsas. Os catalisadores? A nova trégua comercial de 90 dias entre a China e os EUA e uma inflação americana que, de momento, não transmite tensões relevantes derivadas dos impostos alfandegários. Isso leva o mercado a duplicar as suas apostas (probabilidade > 95%) para uma descida de taxas de juros da Fed em setembro (-25 p.b. até 4,00%/4,25%). Bessent (Secretário do Tesouro EUA) insiste que a taxa diretora deveria estar já 150 p.b. abaixo do seu nível atual enquanto o Banco do Japão pressiona para subir taxas de juros e provoca que o yen se aprecie +0,6% vs. dólar (até 146,5).


Hoje será uma nova sessão de trâmite à espera da reunião entre Trump e Putin (amanhã). Um acordo que leve a paz à Ucrânia parece um cenário pouco provável. Se for o caso, as empresas de defesa sofreriam, mas não há que deixar-se levar em excesso pela geopolítica. Os últimos meses demonstraram que o seu impacto no mercado é menor do que o racionalmente esperável. É melhor focar-se nos fundamentos e no setor defesa, que continuam a ser construtivos. Apenas há que recordar que os objetivos de investimentos na Europa (despesa sobre PIB de 5% vs. 2% anterior).


O risco a curto prazo para as bolsas está em Jackson Hole caso Powell parecer mais duro do que o esperado ou no próprio esgotamento de um mercado que possa ficar sem grandes catalisadores após bater máximos históricos reiteradamente. A curto prazo, os futuros apontam hoje para descidas e o mais provável é uma sessão de transição sem grandes movimentos (-0,2%/+0,2% na bolsa).


S&P500 +0,3% NQ100 +0,04% SOX +0,9% ES-50 +1,0% VIX 14,5% BUND 2,68%. T-NOTE 4,24%. SPREAD 2A-10A USA=+56 p.b. B10A ESP 3,23% ITA 3,45%. EURIBOR 12M 2,14% (FUT. EURIBOR 12M 2,10%). USD 1,170. JPY 171,4. OURO 3.358$. BRENT 66,0$. WTI 63,0$. BITCOIN -0,9% (121.809$). ETHER +0,1% (4.723$).


FIM

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Tarifaço terá R$ 30 bi a empresas prejudicadas*


Na agenda dos indicadores, saem hoje as vendas no varejo em junho


… Mais três Fed boys falam hoje e podem validar as expectativas de corte de juros nos Estados Unidos em setembro, que se tornaram praticamente unânimes após os dados da inflação em julho não terem surpreendido. Ainda na agenda internacional, a Alemanha divulga o CPI e a AIE, o relatório mensal de petróleo. Aqui, depois do IPCA inferior ao piso das estimativas, que já anima revisões abaixo de 5% neste ano e apostas em queda mais cedo da Selic, saem hoje as vendas no varejo em junho. Mas o destaque do dia é para o anúncio do plano de contingência do governo para socorrer as empresas mais atingidas pelo tarifaço de Trump. Lula confirmou uma ajuda de R$ 30 bilhões.


ANÚNCIO SERÁ HOJE – O presidente antecipou a linha de crédito no início da noite, em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo (BandNews), informando que assinará a MP hoje, em solenidade no Planalto (11h30), com as presenças de Hugo Motta e Davi Alcolumbre.


… Segundo Lula, a linha de crédito de R$ 30 bi é o começo. “Não pode colocar mais [recursos] se a gente não sabe quanto é [o impacto]”. Ele confirmou que o valor poderá ser ampliado conforme a necessidade.


… “A linha de crédito será, sobretudo, para ajudar as pequenas empresas, o pessoal que exporta tilápia, frutas, mel, máquinas, mas também as grandes. Ninguém ficará desamparado. Vamos garantir a preservação de empregos”, afirmou o presidente no programa O É da Coisa.


… Lula disse que, além do plano de contingência, seu governo está avaliando medidas de reciprocidade contra os Estados Unidos, mas que as contramedidas ainda estão sendo estudadas. “Não queremos fazer bravata, vamos medir as consequências ao povo brasileiro.”


… Em outra frente, o presidente afirmou que vai ajudar os empresários a buscarem outros mercados para diversificar as exportações brasileiras. “Na semana que vem, telefonarei para a França, Alemanha, Inglaterra, África do Sul e para a Comissão Europeia.”


… Destacou que os empresários brasileiros não devem deixar “barato”, lembrando que há, nos Estados Unidos, legislação que permite às companhias processarem o governo local em situações desse tipo. “Estamos criando um padrão de briga na OMC.”


… Lula disse que o governo está vendo a crise comercial com “certa tranquilidade”, embora tenha admitido uma “situação delicada” para o setor do aço, sinalizando que “haverá compras governamentais e conteúdo nacional” no plano de contingência.


… O presidente afirmou que continua disposto a encontrar uma saída negociada com os Estados Unidos e previu que a sobretaxa de Trump vai afetar os próprios americanos. “O povo americano sentirá na pele as consequências da taxação.”


… “Uma coisa que o Trump não pensou, os produtos taxados em todos os países do mundo vão aumentar de preço nos Estados Unidos.”


MOEDA DO BRICS – O presidente voltou a defender a criação de uma moeda alternativa ao dólar para o comércio entre os países do Brics, afirmando que os Estados Unidos têm “um pouco de ciúme da participação do Brasil no grupo”.


BIG TECHS – Em outra ofensiva contra Trump, Lula disse na entrevista à BandNews que vai bater o martelo hoje sobre o projeto que regulamenta as big techs e as redes sociais no Brasil, em reunião esta tarde com os ministros do governo.


… “Ele [Trump] diz na carta que não aceitaria qualquer regulamentação das big techs americanas, mas nós vamos regulamentar porque, muitas vezes, ninguém assume a responsabilidade pelo conteúdo. Se tiver coisa grave, elas vão ser regulamentadas.”


… O presidente disse que a proposta estará na sua mesa hoje, às 15h, para dirimir divergências e mandar ao Congresso.


… “Liberdade de expressão não é fazer propaganda do ódio nas redes sociais. Quem quer que não haja regulamentação das redes sociais é quem ganha muito dinheiro com isso. Se algum empresa estrangeira de rede social vier ao Brasil, ela vai ser regulada.”


HADDAD – Segundo o ministro da Fazenda, as medidas do plano de contingência estão divididas em três grupos: linhas de financiamento, benefícios tributários e compras governamentais, com a exigência de manutenção de empregos, como contrapartida aos benefícios.


… “A manutenção de emprego está prevista na MP, mas há empresas que não vão poder garantir isso, porque o impacto é muito grande na sua produção, e a MP flexibiliza para alguns casos outros tipos de contrapartida”, disse Haddad.


… Mais cedo, o ministro Fernando Haddad informou que o aporte do Tesouro será via crédito extraordinário, o que significa que ficará fora do limite de gastos, mas não haverá pedido de waiver para a meta fiscal, como ocorreu no socorro ao Rio Grande do Sul.


… No Estadão, especialistas apontam que os recursos podem ser usados para viabilizar as compras, pelo governo, de produtos que deixarão de ser exportados, e também no caso de diferimento de impostos – quando as empresas adiam o pagamento dos tributos.


NOVO ATAQUE À SOBERANIA – O governo dos Estados Unidos renovou nesta terça-feira os ataques ao Judiciário brasileiro, ao afirmar, em um documento oficial, que “a situação dos direitos humanos no Brasil piorou ao longo do ano”, sob a gestão do presidente Lula.


… Os fatos reforçam a escalada de atritos entre os dois países desde o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, justificada com base numa alegada “perseguição” ao ex-presidente Bolsonaro e a decisões do STF contra empresas americanas de tecnologia.


… Relatório anual do Departamento de Estado enviado ao Congresso acusa Alexandre de Moraes de censurar apoiadores de Bolsonaro e diz que os tribunais brasileiros “tomaram medidas amplas e desproporcionais para minar a liberdade de expressão e a liberdade na internet”.


… O governo americano afirmou que Moraes teria agido pessoalmente para suprimir na internet as manifestações pró-Bolsonaro e afirma que, muitas vezes, suas decisões são feitas em processos secretos sem as garantias do devido processo legal.


MAGNITSKY – No Valor, ministros do STF admitem que a Corte pode vetar, no Brasil, a aplicação das sanções previstas na Lei Magnitsky caso os bancos congelem contas de Alexandre de Moraes, já punido pelos Estados Unidos, ou de outros magistrados e parentes.


… O tema foi debatido na semana passada em reunião articulada por Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara e atual presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, com Moraes, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e executivos de BTG, Itaú, Santander e Febraban.


… Pessoas que estiveram presentes na reunião disseram à reportagem que os bancos não demonstraram a intenção de impedir operações financeiras no Brasil, embora tenham aparentado preocupação sobre como atuar em caso de ameaça de sanção.


SEM ANISTIA – O presidente da Câmara, Hugo Motta, enumerou nesta terça-feira os projetos de lei que terão tramitação prioritária no segundo semestre deste ano, excluindo da lista a PEC do fim do foro privilegiado e a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.


… Depois do motim dos bolsonaristas na semana passada, Motta provoca nova reação do PL, que promete obstruir os trabalhos.


… O projeto que visa proteger crianças e adolescentes no ambiente digital está no topo das prioridades, assim como a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, a reforma administrativa, a PEC da Segurança, a regulamentação da IA e do trabalho por aplicativos e a CPI do INSS.


… Ontem à noite, Motta esteve no Alvorada para conversar com o presidente Lula, que já tinha almoçado com Alcolumbre.


AGENDA – Pesquisa Mensal do Comércio de junho (9h) deve registrar expansão de 0,8% no conceito restrito, após queda de 0,2% em maio, na mediana de pesquisa Broadcast. As estimativas para esta leitura vão de queda de 0,7% a alta de 1,5%.


… O desempenho de setores do comércio ligados aos ganhos de renda da população deve puxar a expansão do varejo restrito de junho.


… Já a mediana para o varejo ampliado indica crescimento de 0,1%, após alta de 0,3% em maio, com a venda de veículos e materiais de construção moderando as vendas. As estimativas para esta leitura vão de queda de 0,9% a alta de 0,6%.


… Ainda na agenda doméstica, o Banco Central divulga os dados do fluxo cambial semanal às 14h30.


LULA – No Valor, o presidente deve conversar hoje com seu homólogo da África do Sul, Cyril Ramaphosa, para tratar sobre o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos. Com mais essa ligação, ele completará a rodada de debate com os países que compõem o Brics.


… Segundo apurou a Folha, na conversa com o presidente Xi Jinping, da China, na noite de segunda-feira, Lula ouviu dele que seu país “apoia o povo brasileiro na defesa de sua cidadania e está pronto para, juntos, darem exemplo de autossuficiência do Sul Global”.


… Já no Estadão, Lula pediu ao presidente da China que o país volte a comprar frango brasileiro, cujas exportações estão suspensas desde 16 de maio, quando foi confirmado um caso de gripe aviária em granja comercial no município de Montenegro (RS).


BALANÇOS – Mais 16 companhias abertas anunciam resultados nesta quarta-feira, sendo a maioria após o fechamento: Allos, Casas Bahia, Eneva, Equatorial Energia, Hapvida, Jalles Machado, JBS, PagBank, Porto Seguro, Positivo, Raízen, SLC Agrícola, Taesa, Ultrapar e Vittia.


… Antes da abertura, estão previstos os números de Bradespar. Leia abaixo em Cias Abertas os balançosde ontem à noite.


LÁ FORA – CPI da Alemanha em julho e o relatório mensal de petróleo da AIE serão divulgados na madrugada brasileira.


… Nos Estados Unidos, Tom Barkin (Fed/Richmond) fala às 8h45, Austan Goolsbee (Chicago), às 14h, e Raphael Bostic (Atlanta), às 14h30.


… No final da manhã, às 11h30, o DoE divulga os estoques de petróleo.


TRUMP-PUTIN – Representantes da Ucrânia e dos países da União Europeia pediram para conversar com o presidente Trump antes da cúpula da sexta-feira, com Vladimir Putin, no Alasca. A reunião está prevista para esta quarta-feira.


… Os europeus temem que Trump aceite declaração conjunta com Moscou que envolva concessões irrevogáveis antes das negociações.


… O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta terça-feira que não entregará a região de Donbass à Rússia como parte de um acordo de cessar-fogo. “Não podemos fazer isso. Para os russos, Donbass é um trampolim para uma nova ofensiva futura.”


A FÓRMULA DO SUCESSO – Dólar fraco globalmente e Selic superelevada explicaram ontem o dólar abaixo de R$ 5,40, na menor cotação em mais de um ano, como resumiu a economista-chefe da Buysidebrazil, Andrea Damico.


… Ao Valor, ela disse que, na teoria, a moeda americana deveria estar em R$ 6,00 ou até R$ 6,30, diante dos fatores combinados das incertezas sobre as medidas tarifárias americanas e das eleições e ruídos fiscais domésticos.


… Mas, na prática, mês após mês, a apreciação do câmbio tem surpreendido o mercado financeiro.


… No ano, o dólar registra queda de dois dígitos (-12,85%), a maior desvalorização entre as moedas latinas mais líquidas. Em agosto, recua quase 4%, já tendo zerado toda a pressão observada desde o anúncio do tarifaço de 50%.


… Voltou ontem para R$ 5,385, com queda expressiva de 1,06%. Desde junho do ano passado, não ficava tão barato. É inevitável que, diante da dinâmica de baixa, o dólar desperte apostas de que possa continuar furando suportes.


… O alívio de curto prazo, porém, poderá ser colocado à prova ao longo do restante do ano. Apesar de o canal do carry trade estar sendo preponderante agora no câmbio, a Buysidebrazil projeta dólar a R$ 5,65 em dezembro.


… “É uma forma de incorporar possível piora até o fim do ano devido ao déficit nas contas correntes”, disse Damico.


… Ainda mais pessimista, a equipe de estratégia do Wells Fargo espera uma deterioração relevante do real à frente, com o dólar devendo terminar este ano na faixa de R$ 5,90 e chegando a R$ 6,25 já no primeiro trimestre de 2026.


… Questões políticas e fiscais devem ajudar a explicar uma piora da moeda daqui em diante, acredita o banco.


… Ouvido pelo Broadcast, o economista-chefe e sócio da MB Associados, Sérgio Vale, avalia que a tendência é que o dólar permaneça abaixo de R$ 5,50 ao longo deste segundo semestre, mas antecipa os desafios à frente.


… Apenas a expectativa de um “ajuste fiscal relevante” a partir de 2027 poderia amparar a estimativa de que a moeda americana fique abaixo de R$ 5,30, patamar que o especialista julga ser a atual taxa de câmbio de equilíbrio.


… Ontem, além da fraqueza global do dólar, associada ao reforço da aposta de corte de juros pelo Fed em setembro, também o IPCA de julho abaixo do piso das projeções do mercado esvaziou a percepção de risco no câmbio.


… O indicador subiu 0,26% e veio inferior à estimativa mais baixa no mercado, de 0,28%. Em 12 meses, desacelerou de 5,35% para 5,23%, ainda acima do teto da meta (4,5%), mas abaixo do piso das projeções dos analistas, de 5,24%.


TESTANDO O BC – Em uma provocação ao esforço do Copom em evitar apostas em queda precoce da Selic, traders se valeram da surpresa com a inflação comportada para especularem sobre um ajuste em baixa do juro mais cedo.


… As apostas sobre o início do processo de desaperto vão migrando fortemente de março do ano que vem para janeiro (80%) e cresce também a chance de que o relaxamento da taxa já se concretize ainda em 2025 (dezembro).


… Cálculos do economista-chefe do banco BMG, Flávio Serrano, ao Broadcast indicam probabilidade de 40% de a Selic cair antes de o ano acabar, apesar de Galípolo continuar lançando alertas de que o Copom não está com pressa.


… Esta semana, em evento da ACSP, ele advertiu que o mercado de trabalho doméstico continua resiliente e que ainda não enxerga as projeções de inflação de médio e longo prazo convergindo para a meta central dos 3%.


… Desafiando o conservadorismo, os bancos promovem uma onda de revisões em baixa para a inflação deste ano, abaixo de 5%, que já deve aparecer no próximo boletim Focus, onde a mediana para o IPCA/25 está em 5,05%.


… Diante dos preços sob controle, o ASA alterou ontem a sua projeção em 2025 para 4,7% (antes era 4,9%) e, em 2026, para 4,8% (de 5%); a estimativa da XP caiu de 5% para 4,8% e a Armor Capital reduziu de 5,1% para 4,9%.  


… Profissionais notaram ao Broadcast que a queda ontem do contrato do DI para Jan/27 abaixo do nível de 14% (caiu de 14,077% para 13,970%) indica que o ciclo de cortes da Selic pode ser maior que o previsto anteriormente.


… O DI para Jan/26 caiu a 14,895% (contra 14,904% no ajuste anterior); e o Jan/29, a 13,130% (de 13,191% na véspera). Já os mais longos fecharam perto dos ajustes: Jan/31, a 13,400% (13,401%); e Jan/33, 13,540% (13,520%).


… Além da inflação interna, também o alívio no câmbio provocado pelo dado do CPI americano em linha com o esperado pelo mercado financeiro ajudou a queimar prêmio de risco na curva dos juros futuros domésticos.


TESTANDO O FED – Setembro está dado como ponto de partida do ciclo de cortes do juro nos Estados Unidos e a briga já começou sobre o tamanho desse primeiro corte, com Powell cada vez mais emparedado por Trump.


… O secretário do Tesouro, Scott Bessent, defendeu queda de 50 pontos-base da taxa no mês que vem e disse ter esperança de que o Senado confirme Stephen Miran antes da próxima reunião para o mandato-tampão até janeiro.


… No ING, o economista-chefe de Estados Unidos, James Knightley, alertou sobre o “efeito Miran” dentro do Fed.


… “Miran não tem medo de dar sua opinião e se disser que acha que vale um corte de 100 pontos-base, será que os outros ficarão pressionados e podem concordar com corte maior que 25 pontos-base? Precisamos prestar atenção.”


… Na dança das cadeiras no Fed, Bessent afirmou que Trump considera nomear a ex-presidente do Fed Janet Yellen para a diretoria permanente da instituição, na vaga que pertencia a Adriana Kugler, que anunciou a sua renúncia.


… Sobre o sucessor de Powell, o ex-presidente do Fed de St. Louis James Bullard disse que conversou com Bessent semana passada e ficaria “feliz em proceder da forma que eles quiserem”.


… Ferramenta de apostas do CME aponta que, após a leitura do CPI comportado, a precificação de corte acumulado de 75 pontos-base no juro este ano se tornou o cenário principal: 55% de chance, contra 41% antes do dado.


… Sem sinal ainda de maior impacto das tarifas de Trump na inflação, a alta de 0,2% do CPI de julho veio em linha com o esperado na comparação mensal, mantendo a taxa anual em 2,7%, abaixo da previsão do mercado de 2,8%.


… O indicador sem susto enfraqueceu o dólar, que ainda colocou no radar a confirmação oficial da extensão da trégua tarifária de Trump com a China por 90 dias. O índice DXY fechou em baixa de 0,43%, a 98,097 pontos.


… A perspectiva dovish para o Fed no curto prazo valorizou o euro (+0,51%, a US$ 1,1674), a libra (+0,48%, a US$ 1,3495) e o iene, cotado a 147,75/US$, e derrubou a taxa da Note de 2 anos para 3,731%, de 3,766% na véspera.


… Tendo o CPI como gatilho de otimismo, foram renovados os recordes históricos no Nasdaq, que avançou 1,39%, a 21.681,90 pontos, e no S&P 500, que ganhou 1,13%, a 6.445,76 pontos. O Dow Jones subiu 1,1%, a 44.458,61 pontos.


… Destaque positivo, Intel saltou 5,62%, em meio à mudança de tom de Trump em relação ao CEO da empresa, Lip-Bu Tan, após reunião entre o executivo e o presidente americano, que o elogiou depois de ter pedido sua renúncia.


… Nvidia subiu 0,58%, apesar de a China ter pedido para as empresas locais evitarem o uso dos chips H20. Essa semana, a Nvidia e AMD concordaram em pagar 15% das receitas na China com vendas de chips ao governo Trump.


TRAMANDO – Em novo desdobramento sobre a credibilidade dos dados econômicos nos Estados Unidos, o indicado de Trump para chefiar o Escritório de Estatísticas de Trabalho sugeriu suspender a divulgação mensal do payroll.


… E.J. Antoni, que ainda precisa ser confirmado pelo Senado antes de assumir o cargo, defendeu que só saiam temporariamente os dados trimestrais do relatório de emprego, até que os dados recentes sejam “corrigidos”.  


… Trump demitiu a responsável pelas estatísticas do mercado de trabalho no começo do mês, no mesmo dia em que o payroll de julho veio fraco e mostrou grandes revisões para baixo na criação de emprego nos meses anteriores.


… O republicano reclamou publicamente que os dados estavam projetados para prejudicá-lo politicamente.


ROMPENDO – Primeiro, o Ibovespa superou ontem os 137 mil pontos, depois partiu para cima dos 138 mil, batendo 138.414 pontos na máxima e, embora não tenha conseguido bancar esta marca, ainda fechou com alta expressiva.


… Embalado pela perspectiva de cortes de juros pelo Fed e pelo Copom, com a inflação que não assusta, o índice à vista da bolsa doméstica não ficou atrás de Nova York e subiu 1,69%, aos 137.913,68 pontos, com giro de R$ 24 bi.


… Só 17 das 84 ações da carteira teórica terminaram no negativo. Os principais bancos subiram em bloco, com destaque para Itaú PN (+2,07%; R$ 38,03) e Bradesco – PN ganhou 2,33%, a R$ 16,27, e o ON, +2,12%, a R$ 13,97.


… As units do BTG Pactual disparam 13,12%, para R$ 45,27, depois do lucro trimestral recorde. Sabesp, que surpreendeu no balanço por ganhos de eficiência, registrou um salto de 10,61% nas ações, para R$ 122,74.


… Vale avançou 1,05%, para R$ 55,91, seguindo o minério de ferro, que emplacou alta firme de 2,36%.


… Na contramão do petróleo Brent, que caiu 0,77%, a US$ 66,12, de olho na oferta saturada e em um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, Petrobras ON teve alta de 0,52% (R$ 33,10) e PN registrou valorização de 0,26% (R$ 30,80). 


… Os papéis operaram moderadamente otimistas, à espera do desfecho da reunião da estatal com o Ibama para discutir o licenciamento ambiental do poço FZA-M-50, na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.


… À noite, Alcolumbre celebrou o avanço nas etapas para a pesquisa exploratória de petróleo na região e disse que a Avaliação Pré-Operacional deve ocorrer no próximo dia 24, condicionada à análise técnica do Ibama e Petrobras.


CIAS ABERTAS – CVC registrou prejuízo de R$ 46,4 milhões no segundo trimestre, mais que o dobro do prejuízo de R$ 22,2 milhões apresentado um ano antes; Ebitda somou R$ 87 milhões, alta anual de 48,1%.


AMERICANAS registrou prejuízo de R$ 98 milhões no segundo trimestre, queda de 94,7% na comparação com a perda de R$ 1,86 bilhão no mesmo período de 2024…


… Ebitda ajustado somou R$ 329 milhões, ante R$ 25 milhões reportados um ano antes.


MRV registrou prejuízo líquido atribuível aos controladores consolidado de R$ 811,9 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 71,3 milhões de um ano antes; receita líquida consolidada somou R$ 2,7 bilhões (+18,4%).


HELBOR registrou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 1,6 milhão no segundo trimestre, ante R$ 8,5 milhões reportados no mesmo período de 2024.


LIGHT registrou prejuízo líquido de R$ 51,4 milhões no segundo trimestre, estável em comparação com o prejuízo de R$ 51,6 milhões reportado um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 329 milhões, queda anual de 58,2%.


TAURUS reverteu prejuízo e registrou lucro atribuído aos sócios controladores de R$ 33,16 milhões no segundo trimestre; Ebitda somou R$ 49,2 milhões, queda de 14,9% na comparação com o mesmo período de 2024.


SIMPAR registrou prejuízo atribuído aos controladores de R$ 96,3 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$ 49,3 milhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 3 bilhões, alta anual de 12,5%.


OI atingiu participação de 27,2% do capital da V.Tal após venda de ativos de fibra ótica.


SAMARCO. O juiz Murilo Silvio de Abreu, da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, deferiu pedido da empresa de encerramento do processo de recuperação judicial…


… Decisão foi tomada após companhia comprovar que cumpriu todas as obrigações previstas no plano de recuperação judicial homologado em agosto de 2023.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: WS animou-se ontem (+1,1%) com a inflação americana yield do T-Note hesitou, mas continua num nível confortável (4,29% a 10 A; +1 p.b.) e o dólar debilitou-se (1,168). Porquê? A inflação americana mantém-se estável em julho (+2,7% vs. +2,8% esperado) apesar dos impostos alfandegários da Administração Trump (serviços em alta e energia em baixa). A Taxa Subjacente aumenta até +3,1% (vs. +3,0% esperado vs. +2,9% ant.), mas não parece um drama, por isso, o mercado dá por garantido um corte de taxas de juros por parte da Fed, em setembro (-25 p.b. até 4,0%/4,25%; probabilidade >95%). Além disso, começa a dominar o tom dovish/suave entre os conselheiros Fed, especialmente após os fracos dados de emprego em julho (Criação de Emprego Não Agrícola: 73 k vs. 104 k esperado). Como se não fosse suficiente, o fluxo de notícias na frente comercial muda para melhor (trégua entre os EUA e a China até novembro). É um bom sinal e não parece demasiado tempo porque implica <12 meses de negociação entre as 2 principais potências mundiais (o Brexit durou 4/5 anos). Em suma, as chaves para esclarecer o ritmo da política monetária poderão vir na reunião de banqueiros centrais em Jackson Hole (21/23 agosto). Hoje não temos referências importantes e apenas publicam EON (bate expetativas) e Vestas, portanto a Europa avaliará em alta, contagiada pelo fecho em alta de ontem em Nova Iorque, enquanto os EUA tratam de consolidar-se em máximos históricos.


 S&P500 +1,1% NQ100 +1,4% SOX +3,0% ES-50 +0,1% VIX 14,7% BUND 2,74%. T-NOTE 4,29%. SPREAD 2A-10A USA=+55,4PB B10A: ESP 3,26% ITA 3,56%. EURIBOR 12M 2,13% (FUT. EURIBOR 12M 2,15%). USD 1,161. JPY 172,4. OURO 3.349$. BRENT 66,1$. WTI 63,1$. BITCOIN +0,1% (118.985$). ETHER +8,0% (4.629$).


FIM

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...