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Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Mais um bate-papo em que eu destaco alguns temas do debate nacional, dando os meus pitacos, sempre que necessário. Nesta semana, comentarei sobre o que assisti neste fim de domingo o que me causou muita perplexidade. Vamos conversando. Ao fim deste domingo me confrontei com uma situação que bem reflete o caos que estamos vivendo. De um lado, no programa Fantástico, um ministro da Saúde isolado pela ala mais dogmática e fanática do governo Bolsonaro (inclusive, próprio), do outro, uma live tendo o presidente como personagem principal e vários "pregadores" em "debate". Na verdade, não foi bem um debate este segundo. Longe disso. Foi mais uma vez uma sucessão de frases feitas, clichês, do presidente, como sempre, se vitimizando, a partir da "facada" e vários personagens da vida religiosa, nas suas fanáticas pregações. Todos, faturando a tragédia de saúde pública em favor do "seu público" se é que é possível chamá-lo disso. Mais me convenci de ...

Laura de Carvalho

O debate é livre. Eu nunca vou me tornar um cara carrancudo, limitando o debate, patrulhando quem pense diferente. Dizem q a Lauta de Carvalho é uma profícua economista, sempre alerta e pronta para qqr discussão. Sou mais fã do Marcos Lisboa, do Gustavo Franco, do Samuel, de tantos outros. Mas respeito o contraditório. Aqui uma contribuição saudável. Laura Carvalho https://www.nexojornal.com.br/estante/favoritos/2020/5-livros-para-pensar-na-economia-p%C3%B3s-pandemia?utm_medium=Social&utm_campaign=Echobox&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3Yr-Lfx22_FjqWcYVS8j0y__-gv6gaQsEPFrFyoEEASPOUOtMSmJTkabU#Echobox=1586723175

Vamos encarar os fatos?

A narrativa dos bolsominions se confunde com "conspiração das esquerdas", reação dos corruptos de sempre ou "prensa" por trás de um golpe. Não vou negar q a "prensa" "empurra bem a porta" para tentar desestabilizar o pres. Há de reconhecer também o papel sujo dos poderes, Judiciário e Legislativo. A oposição também sempre está gravitando na tese do "quanto pior melhor". Por outro lado, não resta dúvida q o pres contribui, e muito, para estas crises, estes ataques, esta instabilidade. Vivemos aos solavancos. Vamos aos fatos. 1) No início do governo, entre dez18 e jan de 2019, era certo q o Gustavo Bebbiano faria parte do "núcleo duro" do capitão. Só não se sabia bem aonde colocá-lo. Chefe da Casa Civil? Ônix Lorenzony era o mais indicado. Havia também o gen Augusto Heleno, depois alocado na Secretaria de Segurança Institucional. No fim, o Bebbiano acabou indo para a Secretaria Geral, mas durou pouco tempo, pois um grup...

Luiz A. Esteves

ECONOMIA DA INFORMALIDADE Um dos grandes desafios da crise econômica associada aos efeitos da COVID-19 tem sido fazer com que políticas públicas alcancem um contingente imenso de pessoas engajadas em atividades econômicas que sobrevivem à margem da formalidade. Este também será um enorme desafio na recuperação econômica e para a constituição de uma "nova normalidade" pós-COVID-19. Isso demandará dos países emergentes muito mais criatividade e engenhosidade na recuperação do que dos países desenvolvidos. Artigos legais sobre o tema: "Informality and Development" Rafael La Porta and Andrei Shleifer Journal of Economic Perspectives, 28(3) 2014 https://lnkd.in/er-ptvQ "Informality Revisited" William Maloney World Development, 32(7) 2004 https://lnkd.in/efGvUTC "Informality and Long-Run Growth" Frédéric Docquier, Tobias Müller & Joaquín Naval Scandinavian Journal of Economics, 119(4) 2017 https://lnkd.in/eKCrx3P

Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Continuamos nesta contabilidade macabra de quantos se contaminaram pelo Covid 19, quantos morreram, quantos estão internados, onde há mais mortos, como devemos proceder, isolamento horizontal, ou social, até quando? Qual o desfecho desta tragédia? Enquanto esta resposta não chega, vamos contabilizando números. No Brasil, pelos númenos do dia 3/4 já são 259 mortos para mais de 7,1 mil casos confirmados.  No governo , Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, continua mandando muito bem, mas gerando certo desconforto no paranóico presidente da República, por não aceitar que algum ministro possa brilhar mais do que ele. Mandetta faz um ótimo trabalho, segue a linha do isolamento horizontal, tem apoio dos outros ministros, do Congresso, mas isso incomoda o capitão, seus alucinados filhos e alguns assessores mais fanáticos. Bolsonaro inclusive já pediu para o ministro se demitir, mas ele deixa esta atribuição ao presidente. Ou seja, todo o desgaste desta decisão impopular será dele. ...

Pessimismo com a bolsa

ESPECIAL: MAIS PESSIMISTAS COM O IBOVESPA, ANALISTAS ADMITEM REVER PATAMAR PARA BAIXO Por Matheus Piovesana  São Paulo, 01/04/2020 - Com o Ibovespa consistentemente entre os 60 mil e os 70 mil pontos, estimativas de que o índice chegará ao final do ano acima dos 100 mil pontos são cada vez mais raras, uma situação inversa a que se viu no início de 2020. Entretanto, os cortes nas expectativas feitos até aqui podem ser apenas o começo das revisões negativas. Casas consultadas pelo Broadcast trabalham com cenários-base entre os 87 mil e os 94 mil pontos em dezembro. A maioria delas, entretanto, deixa a porta aberta para o imponderável: com uma piora inesperada dos efeitos da pandemia da Covid-19, o recuo em relação a 2019 pode ser ainda maior.  Um dos temores é de que o declínio da economia americana - e, por extensão, das dos demais países - seja maior do que se projeta até o momento. Por aqui, além de um Produto Interno Bruto (PIB) ainda menor do que preveem diferentes ca...

VALE E SIDERÚRGICAS SOBEM APÓS DADOS INDUSTRIAIS POSITIVOS DA CHINA

São Paulo, 31/03/2020 - Os papéis de Vale e siderúrgicas têm desempenho positivo na manhã de hoje. Vale ON tem alta de 2,94%, enquanto que CSN ON sobe 2,97%. Gerdau PN tem alta de 3,17%, e Usiminas PNA ganha 2,51%. O Ibovespa sobe 0,25%, aos 74.825 pontos. As altas do setor vêm após o PMI da China, que mostrou forte expansão em março ante fevereiro. Jorge Junqueira, responsável pela área de renda variável da Gauss Capital, explica que as empresas são beneficiadas por uma melhora nas condições da economia chinesa, e que mesmo nomes menos dependentes da China, como a Usiminas, se beneficiam, dado que os papéis de siderúrgica são negociados juntos.