Pular para o conteúdo principal

Postagens

Dos sindicatos aos economistas "ortodoxos": todos estão aplaudindo Ilan Goldfajn

Quando sindicatos, empresários e os chamados "economistas ortodoxos" elogiam (ou ao menos não reclamam) a decisão do Copom, é porque ela estava sendo esperada com muita ansiedade, e pela esmagadora maioria dos agentes do mercado. Ou seja: para estes, o presidente do BACEN  os seus diretores, que decidiram por unanimidade acelerar o passo e cortar a Selic em 0,75 ponto percentual, a 13% ao ano, merecem aplausos.

George Soros e Trump

O megainvestidor George Soros perdeu quase US$ 1 bilhão em decorrência do rali nos mercados acionários americanos, que foi impulsionado pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. No entanto, Stanley Duckenmiller, que ajudou Soros a ganhar US$ 1 bilhão em apostas contra a libra esterlina em 1992, antecipou a recente ascensão do mercado e acumulou ganhos consideráveis, segundo pessoas próximas ao assunto. As apostas divergentes dos dois investidores demonstram os desafios para o mercado de ações após a vitória de Trump. Muitos analistas haviam previsto uma queda das ações após a eleição, mas, em vez disso, o Dow Jones subiu mais de 9%.

Para alguns analistas, o IBOVESPA está com tendência de alta no curto prazo

Analista deixa gestora após crítica fundamentada ao FIES, by Veja

Tiago Ring, o analista que produziu uma apresentação demolidora sobre abusos no FIES, deixou a Kapitalo Investimentos, a gestora onde trabalhava há quase seis anos. A saída se deu no fim de novembro, dias depois que a Kroton, a empresa mais criticada no relatório, fez uma visita à Kapitalo para refutar os argumentos levantados por Ring. O trabalho do analista havia levado a gestora a montar um ‘short’ na Kroton — um investimento que lucra quando a ação da empresa cai. Três executivos da Kroton, incluindo o CEO, Rodrigo Galindo, pediram à Kapitalo uma reunião, para a qual levaram uma versão impressa da apresentação marcada com grifos e anotações. Segundo uma pessoa próxima à Kapitalo, o material incluía trocas de email de Ring com outros gestores, nos quais ele discutia a tese de investimento.  O analista estava de férias e não participou da reunião. A visita da Kroton causou um impasse: analista e gestora discordaram sobre a forma de responder à visita da Kroton e à...

DECISÃO DO COPOM: PREVALECEU O BOM SENSO

Na decisão do Copom desta quarta-feira, muitos ainda acreditavam num corte de 0,5 ponto percentual, numa postura mais cautelosa diante do “risco Trump” e das dificuldades da agenda fiscal e do processo político. As evidências, no entanto, demonstravam uma economia ainda muito fragilizada e a inflação desacelerando. No fim, prevaleceu o bom senso e a taxa Selic foi reduzida em 0,75 ponto percentual, a 13%. Agora, diante de uma inflação de 6,3% no ano passado, a taxa de juros real foi a 6,3%, havendo espaço para recuar a 4% no médio prazo. Diante de uma inflação que deve convergir para o centro da meta (4,5%), não será surpresa se a taxa Selic recuar a 9% ao final de 2017. Para isso, no entanto, o cenário político tem que desanuviar e o fiscal avançar, com a economia voltando a crescer.

The Economist