Na decisão do Copom desta quarta-feira, muitos ainda acreditavam num corte de 0,5 ponto percentual, numa postura mais cautelosa diante do “risco Trump” e das dificuldades da agenda fiscal e do processo político. As evidências, no entanto, demonstravam uma economia ainda muito fragilizada e a inflação desacelerando. No fim, prevaleceu o bom senso e a taxa Selic foi reduzida em 0,75 ponto percentual, a 13%. Agora, diante de uma inflação de 6,3% no ano passado, a taxa de juros real foi a 6,3%, havendo espaço para recuar a 4% no médio prazo. Diante de uma inflação que deve convergir para o centro da meta (4,5%), não será surpresa se a taxa Selic recuar a 9% ao final de 2017. Para isso, no entanto, o cenário político tem que desanuviar e o fiscal avançar, com a economia voltando a crescer.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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