Na decisão do Copom desta quarta-feira, muitos ainda acreditavam num corte de 0,5 ponto percentual, numa postura mais cautelosa diante do “risco Trump” e das dificuldades da agenda fiscal e do processo político. As evidências, no entanto, demonstravam uma economia ainda muito fragilizada e a inflação desacelerando. No fim, prevaleceu o bom senso e a taxa Selic foi reduzida em 0,75 ponto percentual, a 13%. Agora, diante de uma inflação de 6,3% no ano passado, a taxa de juros real foi a 6,3%, havendo espaço para recuar a 4% no médio prazo. Diante de uma inflação que deve convergir para o centro da meta (4,5%), não será surpresa se a taxa Selic recuar a 9% ao final de 2017. Para isso, no entanto, o cenário político tem que desanuviar e o fiscal avançar, com a economia voltando a crescer.
" O livro de Marshall B. Reinsdorf e Louise Sheiner oferecem, em The Measure of Economies: Measuring Productivity in an Age of Technological Change, uma análise pertinente e necessária ao panorama económico contemporâneo. Este trabalho, publicado em 2024, desafia os métodos tradicionais de medição do PIB, argumentando que as práticas do século XX são inadequadas para avaliar a produtividade no contexto do século XXI, marcado pela transformação tecnológica. Com capítulos assinados por peritos em economia, a obra não se limita a apresentar os problemas inerentes às práticas actuais, mas propõe alternativas inovadoras que abrangem áreas como a economia digital, os cuidados de saúde e o ambiente. A estrutura é equilibrada, alternando entre a crítica aos métodos estabelecidos e as propostas de solução, o que proporciona uma leitura informativa e dinâmica. Um dos pontos fortes deste livro é a sua capacidade de abordar questões complexas de forma acessível, sem sacrificar a profundidad...
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