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Tapa na cara

 anais do marketing político EX DE BOLSONARO DIZ QUE ELE NÃO SE ELEGE NEM PARA SÍNDICO Marqueteiro encarregado da campanha de 2018 diz que presidente terá votação mais inexpressiva de um candidato à reeleição na América Latina CONSUELO DIEGUEZ Revista Piaui, 09jul2021_16h33 O presidente Jair Bolsonaro não entregou nada do que prometeu na campanha. Depois que virou presidente, está fazendo essa gestão que estamos vendo, sem qualquer realização. Inaugurando caixa d’água, ponte pronta, e outras obras insignificantes. Foi incapaz de comprar uma vacina que foi oferecida a ele mil vezes, incapaz de tocar as reformas. Nem na área de segurança, que era uma de suas maiores promessas, algo foi feito.” A avaliação é de Marcos Carvalho, principal marqueteiro da campanha de Jair Bolsonaro para presidente, em 2018, marcada pelo uso das redes sociais. O candidato apelou para o elogio da ditadura, além do discurso racista e homofóbico. Carvalho afastou-se de Bolsonaro logo após a eleição, antes me...

Como fechou o mercado na semana passada

Na semana passada o mercado fechou em boa alta, mas cauteloso, diante dos acontecimentos na seara política. A CPI da Covid segue capitalizando as atenções, tivemos o super pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro e a abertura de inquérito, por parte da Procuradoria Geral da República. Serão estes fatos, aliás, a nortearem os mercados nesta semana. Na agenda econômica estejamos atentos aos dados das vendas de varejo pela PMC do IBGE, o IPCA e o debate em torno das reformas. No exterior, atenção para a ata do Fomc, os PMIs e os vários balanços corporativos. Na semana, os dados da CAGED vieram positivos, com geração de 281 mil vagas formais em maio, quinto mês seguido na geração líquida positiva de vagas e décimo mês positivo em 11 meses, consolidando uma tendência de recuperação iniciada em meados do ano passado. Por outro lado, pelo IBGE, a taxa de desemprego da PNAD Contínua se manteve elevada, em 14,7% da PEA na média dos três últimos meses, o maior nível registrado de...

QUARTA-FEIRA NOS MERCADOS

O pacote de reforma tributária, anunciado na sexta-feira, a crise hídrica e as celeumas na CPI da Covid ainda continuam pesando nos mercados.  Na contramão, no entanto, boas notícias ainda conseguem amenizar o cenário geral. O IGP-M abaixo do esperado (0,60%), contribui para isso, assim como uma bandeira vermelha 2, para julho, mais amena. Soma-se a isso, o Tesouro anunciou uma mega emissão externa nesta terça-feira, sinalizando forte demanda, ou seja, apetite pelo Brasil. Neste contexto, as taxas de juros no mercado futuro cederam, o mesmo acontecendo com dólar. A moeda americana que chegou a bater R$ 4,97 ao longo do dia, cedeu bastante nesta terça, para fechar o dia a R$ 4,9419, em suave valorização de 0,28%.  A leitura é de que mesmo com os fatos narrados acima, somando-se a nova variante Delta da Índia, o bom fluxo de recursos e a prevista captação do Tesouro seguraram a moeda norte-americana.  No caso da operação do Tesouro, deverá ser uma emissão soberana de título...

BOMBA DA CPI

Muito se comenta que o presidente Jair Bolsonaro já está "morto politicamente", um "pato manco", e assim deve permanecer até o fim do seu mandato. Consideram que é interesse dos esquerdistas, do lulo-petismo, e seus satélites, fazê-lo "sangrar" até o final do mandato. Não é uma boa o "impeachment" agora, porque senão assume o vice Hamilton Mourão, um personagem que pode se tornar uma pedra no sapato em 2022.  Muitos consideram que, para Mourão, não será difícil fazer um governo melhor, mais cordato, de união nacional, o que poderia lançá-lo como opção para 2022. Não que ele tivesse muita chance. Lembremos de outro vice, Michel Temer, pensado em 2018, mas logo descartado, pela fragilidade eleitoral nas pesquisas. Por outro lado, há de considerar que o general possui um "folha corrida" muito melhor do que Temer, é muito capacitado, além de um histórico ilibado, como dizem. Não tem casos de corrupção na sua ficha corrida, na sua história d...

FECHANDO A SEMANA

Quinta-feira foi dia de Relatório Trimestral de Inflação (RTI), mas também de avanços no Congresso em algumas decisões do Congresso. Na CPI da Covid tivemos dois médicos avaliando a situação da pandemia no Brasil.   No RTI o BACEN reforçou que deve manter na sua política de "normalização da política monetária" (não mais parcial), até algo em torno de 6,0% a 6,5%, próxima da neutra, talvez no ano que vem. Na próxima reunião do Copom, mais um ajuste de juro será sancionado, havendo dúvidas se em 0,75 ponto percentual ou 1,0. Atualmente, a taxa Selic se encontra em 4,25% ao ano. Disse  a instituição, no entanto, que uma deterioração das expectativas da inflação pode exigir um aperto maior. Aqui o receio maior se desloca para a inflação, mais pressioanda, pela elevação nos preços da energia elétrica.  Sobre as projeções, o BACEN elevou o crescimento do PIB em 2021 de 3,6% para 4,6%, ainda abaixo da Focus que projeta 5,0%. Esra  revisão da projeção acabou possível, p...

Ata do Copom

Terça-feira foi dia de ata do Copom e também de novas sinalizações do Fed sobre sua política de juros. Em ambas, o que se observou é que, enquanto o presidente Roberto Campos Neto, do BACEN brasileiro, se mostra bem atento, atrás da curva de juro e pronto para ser mais duro se possível, no Fed a leitura segue sendo de aguardar um pouco mais para começar a mudar o ritmo na compra de ativos e no balizamento de juro. Por lá, a leitura é de que a inflação mais elevada agora veio "puxada" pela reabertura da economia, o que gerou algum impacto nas cadeias produtivas, em desbalanceamento, com a escassez de insumos. No Brasil, no entanto, diante da crise hídrica e do receio de uma disseminação da inflação em novo patamar, não resta ao BACEN ser mais duro, ou hawkish como se fala no mercado. Depois da reunião da semana passada, quando o BACEN havia decidido por um ajuste de 0,75 ponto percentual, a 4,25%, muito se comentava que na próxima reunião de agosto o ajuste seria o mesmo, +0,7...

Como é trabalhar na Europa? Tem dicas?, de alguém da rede (Gustavo Miller)

"Se eu ganhasse R$ 1 a cada vez que escuto essa pergunta no inbox do meu LinkedIn, estaria rica (ok, talvez não considerando a cotação atual do Euro). Mas resolvi abrir a primeira edição de minha newsletter com o tema que é hors concours de interação por parte de vocês. E a inspiração é esta notícia da Folha de S. Paulo , que aponta "que se pudesse, quase a metade (47%) dos jovens brasileiros deixaria o país". Quando eu fiz meus primeiros seis meses de Portugal, em 2019, escrevi cá um artigo sobre minhas primeiras impressões . E agora, depois que fiquei mais 1 ano na Alemanha, posso fazer uns comparativos rápidos que talvez ajudem quem estiver lendo a prosseguir ou desistir do desejado sonho de um dia viver e morar no exterior. Família e amigos Sempre digo que virar imigrante é uma grande renúncia. Teus pais vão envelhecer mais rápido, teus amigos vão casar, divorciar-se e ter filhos... E você vai ver tudo isso de longe. É estar em uma festa (pelos Stories) sem ser convi...