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Luiz A. Esteves

ECONOMIA DA INFORMALIDADE Um dos grandes desafios da crise econômica associada aos efeitos da COVID-19 tem sido fazer com que políticas públicas alcancem um contingente imenso de pessoas engajadas em atividades econômicas que sobrevivem à margem da formalidade. Este também será um enorme desafio na recuperação econômica e para a constituição de uma "nova normalidade" pós-COVID-19. Isso demandará dos países emergentes muito mais criatividade e engenhosidade na recuperação do que dos países desenvolvidos. Artigos legais sobre o tema: "Informality and Development" Rafael La Porta and Andrei Shleifer Journal of Economic Perspectives, 28(3) 2014 https://lnkd.in/er-ptvQ "Informality Revisited" William Maloney World Development, 32(7) 2004 https://lnkd.in/efGvUTC "Informality and Long-Run Growth" Frédéric Docquier, Tobias Müller & Joaquín Naval Scandinavian Journal of Economics, 119(4) 2017 https://lnkd.in/eKCrx3P

Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Continuamos nesta contabilidade macabra de quantos se contaminaram pelo Covid 19, quantos morreram, quantos estão internados, onde há mais mortos, como devemos proceder, isolamento horizontal, ou social, até quando? Qual o desfecho desta tragédia? Enquanto esta resposta não chega, vamos contabilizando números. No Brasil, pelos númenos do dia 3/4 já são 259 mortos para mais de 7,1 mil casos confirmados.  No governo , Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, continua mandando muito bem, mas gerando certo desconforto no paranóico presidente da República, por não aceitar que algum ministro possa brilhar mais do que ele. Mandetta faz um ótimo trabalho, segue a linha do isolamento horizontal, tem apoio dos outros ministros, do Congresso, mas isso incomoda o capitão, seus alucinados filhos e alguns assessores mais fanáticos. Bolsonaro inclusive já pediu para o ministro se demitir, mas ele deixa esta atribuição ao presidente. Ou seja, todo o desgaste desta decisão impopular será dele. ...

Pessimismo com a bolsa

ESPECIAL: MAIS PESSIMISTAS COM O IBOVESPA, ANALISTAS ADMITEM REVER PATAMAR PARA BAIXO Por Matheus Piovesana  São Paulo, 01/04/2020 - Com o Ibovespa consistentemente entre os 60 mil e os 70 mil pontos, estimativas de que o índice chegará ao final do ano acima dos 100 mil pontos são cada vez mais raras, uma situação inversa a que se viu no início de 2020. Entretanto, os cortes nas expectativas feitos até aqui podem ser apenas o começo das revisões negativas. Casas consultadas pelo Broadcast trabalham com cenários-base entre os 87 mil e os 94 mil pontos em dezembro. A maioria delas, entretanto, deixa a porta aberta para o imponderável: com uma piora inesperada dos efeitos da pandemia da Covid-19, o recuo em relação a 2019 pode ser ainda maior.  Um dos temores é de que o declínio da economia americana - e, por extensão, das dos demais países - seja maior do que se projeta até o momento. Por aqui, além de um Produto Interno Bruto (PIB) ainda menor do que preveem diferentes ca...

VALE E SIDERÚRGICAS SOBEM APÓS DADOS INDUSTRIAIS POSITIVOS DA CHINA

São Paulo, 31/03/2020 - Os papéis de Vale e siderúrgicas têm desempenho positivo na manhã de hoje. Vale ON tem alta de 2,94%, enquanto que CSN ON sobe 2,97%. Gerdau PN tem alta de 3,17%, e Usiminas PNA ganha 2,51%. O Ibovespa sobe 0,25%, aos 74.825 pontos. As altas do setor vêm após o PMI da China, que mostrou forte expansão em março ante fevereiro. Jorge Junqueira, responsável pela área de renda variável da Gauss Capital, explica que as empresas são beneficiadas por uma melhora nas condições da economia chinesa, e que mesmo nomes menos dependentes da China, como a Usiminas, se beneficiam, dado que os papéis de siderúrgica são negociados juntos.

CHINA: PMI INDUSTRIAL SOBE DE 35,7 EM FEVEREIRO PARA 52,0 EM MARÇO E MOSTRA RECUPERAÇÃO

Pequim, 30/03/2020 - O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 35,7 em fevereiro para 52,0 em março, informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país na noite desta segunda-feira (horário de Brasília). O resultado veio acima da expectativa de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam alta a 51,5. A marca acima de 50,0 indica expansão da atividade no país asiático, após o indicador ter caído à mínima histórica no mês passado, devido à paralisação da economia chinesa em meio à pandemia de coronavírus. Já o PMI de serviços chinês avançou de 29,6 em fevereiro para 52,3 em março. Fonte: Dow Jones Newswires.

Visão geral da Conjuntura IPEA

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior, Paulo Mansur Levy, Francisco Eduardo de L. A. Santos e Leonardo Mello de Carvalho A situação mundial passou por uma mudança radical de perspectivas desde que a epidemia do novo coronavírus, inicialmente circunscrita a uma região da China, adquiriu caráter global, transformando-se numa pandemia. O impacto econômico inicial, até meados de fevereiro, ocorreu principalmente no país de origem, porém rapidamente estendeu-se aos mercados financeiros mundiais. Hoje, medidas de isolamento social ou quarentena abrangem quase todos os países, numa escala e velocidade nunca antes vista, nem mesmo em períodos de guerra. Dado o ineditismo do choque sobre a economia mundial, fazer projeções macroeconômicas com um nível razoável de confiança tornou-se tarefa muito difícil. O grau de incerteza ainda é muito grande mesmo em relação aos aspectos epidemiológicos associados à Covid-19. Nesta visão geral da Carta de Conjuntura, não se pretende avaliar modelos epide...

O PAPEL DAS MICROFINANÇAS NA RECUPERAÇÃO DE DESASTRES

"O microfinanciamento funciona como uma ferramenta de recuperação após desastres? Evidência do Tsunami de 2004"  Leonardo Becchetti (Universita ́ di Tor Vergata) & Stefano Castriota (Universidade de Perugia) Desenvolvimento Mundial Vol. 39, Nº 6, pp. 898-912, https://lnkd.in/e-ZERuV  Resumo. —  "Avaliamos a eficácia do microfinanciamento como uma ferramenta de recuperação após o tsunami, testando o impacto de uma injeção de capital de doadores estrangeiros que recapitaliza um MFI do Sri Lanka e permite que ele refinancie mutuários seriamente danificados pela calamidade. Constatamos que os empréstimos obtidos com o IFM após o evento catastrófico têm um efeito positivo e significativo sobre a mudança na renda real e nas horas trabalhadas semanais, e que o impacto sobre as variáveis de desempenho é significativamente mais forte para os mutuários danificados do que os não danificados. Os resultados se mantêm após o controle dos efeitos de seleção e da heterogeneid...