Pular para o conteúdo principal

Postagens

MERCADOS CAEM VIOLENTANENTE COM CORONAVIRÚS. - NECTON | COMENTÁRIO ANDRÉ PERFEITO

MERCADOS CAEM VIOLENTANENTE COM CORONAVIRÚS. - NECTON | COMENTÁRIO ANDRÉ PERFEITO Os mercados mundiais  caem fortememte hoje com a perspectiva que o coronavirus está fora de controle. O índice alemão, DAX, cai 3,96% as 12:07 e os futuros nos EUA caem por volta de 2,5%. Se o mercado está reagindo ao vírus a boa notícia é que devemos ver uma realização rápida uma vez que este tipo de evento tende a bater forte e de uma vez nos mercados, mas a medida que os suportes sejam rompidos o medo pode avançar entre os investidores realimentando a crise. Do ponto de vista macroeconômico sugerimos fortemente uma postura defensiva mantendo os recursos líquidos ou que procurem fazer posições vendidas através de derivativos. Para maiores detalhes procurem nossa mesa de produtos estruturados na quarta-feira. Vamos monitorar a situação para avaliar com maior detalhe a abertura do mercado brasileiro no pós carnaval.

O capitão e os abutres

Gustavo Franco foi cirúrgico quando argumentou que o maior problema no momento são as pedras deixadas no caminho pelas intervenções desastradas do capitão junto à mídia. Não adianta. Ele pode falar meia dúzia de frases coerentes, mas se escorregar numa citação é esta que esta "prensa" vai destacar. O patrulhamento é intenso e diário. Primeira decisão a ser tomada é acordar, passar pelo "quebra queixo" e deixar os jornalistas no ar, saudando os eleitores e não falando nada. Segunda decisão , retomar com os brefings do general Rego Monteiro, então porta-voz, acabando com estas fofoquinhas e "pombos sem asa" que ele vive jogando no ar. Terceira decisão, para não chamarem ele de autoritário, realizar uma entrevista ao vivo uma vez por semana, todas as sextas feiras sobre os principais eventos da semana, tanto dentro do governo como fora. Quarta decisão , colocar os ministros para destacar tudo de bom que o governo fizer. Garanto que o filtro da "...

REGINA DUARTE

Regina Duarte O Globo 23 Feb 2020 GUSTAVO FRANCO economia@oglobo.com.br Acontece com muitos economistas, não há nada especial comigo, os amigos perguntam direto: —O que é preciso para fazer a economia decolar? De tanto ouvir a mesma pergunta, tão importante, afligindo tanta gente, e na impossibilidade de conseguir a atenção de quem pergunta para a dissertação necessária para a resposta, bolei uma resposta simples e enigmática: —Regina Duarte! Não, não é para substituir o ministro Paulo Guedes, que andou enfrentado uns solavancos na semana que passou. Mas é para contar uma história. Começa com uma pergunta difícil: como conciliar a enorme e generalizada demanda por otimismo na economia com a imensa contrariedade política que o próprio presidente parece empenhado em cultivar? Bem, o presidente reconhece a importância dos imperativos da economia, que funcionam mais ou menos como a meteorologia para o tráfego aéreo. Não dá para desafiar, mas depende do presidente. Algun...

Economia Política

Num determinado momento cheguei a frequentar a universidade pública. Primeiro foi no mestrado acadêmico da UFF, depois no curso de Conjuntura da UFRJ. Em ambos a percepção de que a cátedra de Ciência Econômica é totalmente dissociada nestas instituições. A militância política é um norteador. Muitos acadêmicos são tolos e provincianos. Chegam ao ponto de fazer política partidária abertamente. Nada contra se não tivermos o agravante de que eles são extremamente sectários ou dogmático e não aceitam o contraditório. Na UFF tinha uma turma obscurantista, da Economia Política que só aceitava Karl Marx entre os clássicos, sendo que ele era filósofo e não economista ou correlato. Nem John Keynes passava pelo crivo, muito menos os neo-clássicos, clássicos, os novos clássicos ou talvez monetaristas e a síntese. Nada disso era discutido, só Marx. Agora soube que um dos expoentes deste dogmatismo se tornou chefe de Departamento. Fazer o quê?? Absurdo dos absurdos...me cansei desta aberraç...

André Lara Resende

Saiu artigo do Lara Resende, no caderno Eu Fim de Semana, do Valor, sobre o seu livro discutindo o debate econômico no Brasil e a tal MMT. Sem maiores considerações, não discordo sobre a necessidade de se justificar A expansão de gastos públicos, desde que o juro real seja menor que o crescimento da economia. Concordo também também com a tese de compatibilizar mercado e Estado. No entanto, acho sim que o controle da sociedade sobre a gestão pública e os seus quadros deve ser permanente e cada vez maior. Acho também que o setor público deve se pautar pela transparência absoluta e a eficiência, tudo que ela não é, ou tem, hje. Acho também que a democracia representativa passa por um freio de arrumação. Precisa ser repensada. A seguir uma colocação dele... "Eu me considero um liberal, mas isso é uma versão ingênua e profundamente equivocada de como funciona a economia. Segundo, minha crítica é muito profunda sobre a macroeconomia mainstream. Estou dizendo: toda a macroecon...