O capitão e os abutres
Gustavo Franco foi cirúrgico quando argumentou que o maior problema no momento são as pedras deixadas no caminho pelas intervenções desastradas do capitão junto à mídia.
Não adianta. Ele pode falar meia dúzia de frases coerentes, mas se escorregar numa citação é esta que esta "prensa" vai destacar. O patrulhamento é intenso e diário.
Primeira decisão a ser tomada é acordar, passar pelo "quebra queixo" e deixar os jornalistas no ar, saudando os eleitores e não falando nada. Segunda decisão, retomar com os brefings do general Rego Monteiro, então porta-voz, acabando com estas fofoquinhas e "pombos sem asa" que ele vive jogando no ar. Terceira decisão, para não chamarem ele de autoritário, realizar uma entrevista ao vivo uma vez por semana, todas as sextas feiras sobre os principais eventos da semana, tanto dentro do governo como fora. Quarta decisão, colocar os ministros para destacar tudo de bom que o governo fizer.
Garanto que o filtro da "prensa" seria outro, e ela acabaria morrendo de inanição, por não ter o que falar.
Acho que este governo vem produzindo coisas boas, mas sem dúvida que estas tolas polêmicas prejudicam no seu andamento. Uma delas foi o Paulo Guedes, em dois momentos infelizes, chamar os servidores de "parasitas", e outra, ser preconceituoso com as empregadas domésticas, por estarem conseguindo ir para a Disney. Duas bolas fora, embora quem tiver a devida isenção e boa vontade, verá que estas citações perdem o tom pejorativo se vistas no contexto do discurso feito. Pegar frases soltas sempre acaba com um sentido deturpado.
Enfim, no core do governo, muitas das suas decisões são acertadas e urgentes, mas acho que o capitão e alguns dos seus ministros se perdem nos ambates com a "prensa".
Algo precisa ser feito para evitar dar munição para estes abutres.
Ele precisa apresentar resultado e parar de se perder nestas discussões inúteis.
Não adianta. Ele pode falar meia dúzia de frases coerentes, mas se escorregar numa citação é esta que esta "prensa" vai destacar. O patrulhamento é intenso e diário.
Primeira decisão a ser tomada é acordar, passar pelo "quebra queixo" e deixar os jornalistas no ar, saudando os eleitores e não falando nada. Segunda decisão, retomar com os brefings do general Rego Monteiro, então porta-voz, acabando com estas fofoquinhas e "pombos sem asa" que ele vive jogando no ar. Terceira decisão, para não chamarem ele de autoritário, realizar uma entrevista ao vivo uma vez por semana, todas as sextas feiras sobre os principais eventos da semana, tanto dentro do governo como fora. Quarta decisão, colocar os ministros para destacar tudo de bom que o governo fizer.
Garanto que o filtro da "prensa" seria outro, e ela acabaria morrendo de inanição, por não ter o que falar.
Acho que este governo vem produzindo coisas boas, mas sem dúvida que estas tolas polêmicas prejudicam no seu andamento. Uma delas foi o Paulo Guedes, em dois momentos infelizes, chamar os servidores de "parasitas", e outra, ser preconceituoso com as empregadas domésticas, por estarem conseguindo ir para a Disney. Duas bolas fora, embora quem tiver a devida isenção e boa vontade, verá que estas citações perdem o tom pejorativo se vistas no contexto do discurso feito. Pegar frases soltas sempre acaba com um sentido deturpado.
Enfim, no core do governo, muitas das suas decisões são acertadas e urgentes, mas acho que o capitão e alguns dos seus ministros se perdem nos ambates com a "prensa".
Algo precisa ser feito para evitar dar munição para estes abutres.
Ele precisa apresentar resultado e parar de se perder nestas discussões inúteis.
Quando eu insisto no ensino da lingua pátria como uma estratégia para o país sair dessa lama em que está mergulhado, ouço piadinhas de volta. A falta de uma boa expressão na língua está quase derrubando um bom governo e tirando as chances de o Brasil sair dessa crise.
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