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Nova ortodoxia??

Eu não gosto de rótulos. Isso é o anti-pensar, anti-inteligência. Existem coisas certas em uma linha de pensamento e em outra também. Uma das premissas de ser intelectual é estar sempre em dúvida, senão passa a ser religião, é fé. Nada mais inapropriado para a fé do que a teoria monetária. André Lara Resende

Juros, moeda e ortodoxia, por André Lara Resende...

O livro “Juros, moeda e ortodoxia. Teorias monetárias e controvérsias políticas”, da Companhia das Letras (selo Portfolio-Penguin), é uma coleção de ensaios sobre o tema, escrito por André Lara Resende.  Diz ele sobre a política monetária atual, que esta é a nova ortodoxia. Baseada nas reuniões do Copom e na condução da taxa de juros de curto prazo, visando alcançar o centro do sistema de meta de inflação, diz Lara que este mecanismo de balizamento é limitado e tende a trazer mais custos sociais d o q benefícios.  Sou economista há 27 anos no mercado e fico lá com os meus botões refletindo. Concordo com ele qdo diz q o intelectual deve ser um iconoclasta, sempre questionador. Acho, no entanto, é que na Política Monetária o mais importante é atuar nas expectativas, na chamada ancoragem destas.  Sempre sendo transparente e tentando antecipar movimentos, tudo fica mais fácil para o ganho de credibilidade dos mercados, da sociedade.  Acho que a definição de regra...

O juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato, 24/06/2017, Demétrio Magnoli, FSP

O Reino do Terror terminou no 9 do Termidor, 27 de julho de 1794, dia da queda de Robespierre e do início da repressão contra os jacobinos. Treze meses depois, instalou-se a ditadura do Diretório, que abriu caminho ao 18 do Brumário, 9 de novembro de 1799, elevação de Napoleão Bonaparte a Primeiro Cônsul. A Lava Jato perecerá, desgastada por uma reação termidoriana, se não for contido o espírito jacobino que anima uma parcela do Ministério Público. Deploravelmente, o STF hesita em mostrar o caminho da lei, abortando o embrião de um Terror policial e judiciário. Até há pouco, o jacobinismo circunscrevia-se às esferas do discurso e de atos judiciais periféricos. O juiz Sergio Moro ordena conduções coercitivas abusivas, como notoriamente a de Lula, de olho em seus impactos na opinião pública. Jovens procuradores bradam, em tons messiânicos, sobre a "falência do sistema político", embalados pela fantasia de que corporificam um Comitê de Salvação Pública. Nada disso, porém, a...

Pois é...

Fernando Henrique Cardoso

“O que puder privatizar, privatiza, porque não tem outro jeito. Essa não é minha formação cultural, mas não tem mais jeito, ou você realmente aumenta a dose de privatização, ou você vai ter de novo um assalto ao Estado pelos setores políticos e corporativos."

MB Associados: Dúvida é se governo vai conseguir se reorganizar 2017-06-21 15:37:33.396 GMT. Por Ana Carolina Siedschlag

Votação na CCJ é risco grande para o governo Temer, que precisa mostrar que ainda tem capacidade de passar alguma reforma e sinalizar o que podemos esperar da Previdência, disse Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, em entrevista por telefone. Veja principais pontos: * Governo precisa pensar num plano B, pensar no que dá para fazer para que a reforma previdenciária passe de alguma maneira * A essa altura, em junho, não há mais tempo hábil para pensar numa grande reforma ** Mais provável é que votação da Previdência comece num momento em que já estaremos olhando para o ano que vem, para as eleições * "Talvez ainda não tenha caído a ficha do mercado", mas reforma da Previdência só deve voltar a ser discutida de verdade em 2019, dependendo ainda de quem ganhar * "Infelizmente, crise política continua maior que o cenário econômico" * IPCA-15 desta 6ª-feira deve vir a 3,46% a/a, reafirma possibilidade de deflação para junho * Poderia abrir espaço para BC mu...