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Argumentos do Marcio Garcia em defesa da autonomia do BACEN

O que significa autonomia do BACEN? Defende-se a autonomia do BACEN para que possa executar, sem interferências externas, o mandato que a sociedade, via governos eleitos, lhe conferiu para manter a inflação sob controle.   E por que o BACEN precisaria ser insulado da interferência de políticos para bem exercer sua atribuição de manter a inflação sob controle? Porque, muitas vezes, sobretudo em anos eleitorais, políticos no poder podem preferir que o BACEN baixe os juros para impulsionar a economia a curto prazo, e aumentar a chance de continuarem no poder.  Por isso, países mais desenvolvidos conferem aos diretores e presidente de seus bancos centrais mandatos de duração determinada, não coincidentes com os mandatos dos governantes. Há ampla evidência de que países que adotam tal arranjo tendem a lograr melhor resultado no controle da inflação. Keynes era favorável à autonomia do BACEN: "Quão menos direto o controle democrático e quão mais remotas as oportunidades para a...

Não é panacéia, mas ajuda

Ótimo debate no Conta Corrente Especial de Sábado sobre Independência do BACEN. Marcio Garcia, da PUC, deu um nó analítico e teórico, com argumentos bem embasados e consistentes, no Fernando Nogueira, da UNICAMP, q só gaguejou....Realmente, foi um banho !!  O economista da UNICAMP chegou ao cúmulo de achar q não havendo "harmonia" na equipe econômica (realmente, não há nenhuma !!) é mais do q natural q o BACEN não tenha autonomia....Tá bom, então vamos aceitar q a inflação estoure a meta, vá para mais de 6,5%...q o descontrole fiscal seja norma, q o governo cometa todas as barbaridades possíveis e o BACEN contribua para esta desmoralização...realmente...A atuação do BACEN no combate a inflação não existe "copo meio cheio, ou meio vazio"...não existe meio termo, nem relaxamento...ou se combate a inflação com seriedade ou não se combate... Além do mais, a diretoria do BACEN tem q ter autonomia de atuação sim....tem q ter unidade de discurso  e os seus mandatos d...

Uma FIESP mais pragmática

O próximo ano será marcado por “uma crise brava”, com novas interrupções na produção industrial e desemprego elevado, avalia o presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch . Para o empresário, o assunto estará na pauta dos candidatos à Presidência no segundo turno. A entidade estima que, apenas neste ano, cem mil trabalhadores deverão ser dispensados na indústria paulista. Até agosto, 31,5 mil vagas já tinham sido cortadas no estado de São Paulo, no pior resultado dos últimos cinco anos.

The Economist

A revista The Economist diz que a corrupção e o fim do ciclo das commodities abrem espaço para o   fortalecimento dos partidos de centro-direita na América do Sul. Mas isso só acontecerá se partidos souberem se "adaptar à nova   realidade". "Isso significa convencer eleitores de que eles vão governar para todos e não apenas para os gatos gordos". No  Brasil, porém, o PSDB não deve "surfar nessa onda" e ficarão de fora do segundo turno,  que será, infelizmente, entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).

Futuro das gestoras

A exigência de capital mínimo para gestoras de investimentos que está sendo estudada pela CVM pode contribuir para uma consolidação do setor, com possíveis fusões e até o fechamento de algumas assets . Embora a sugestão tenha um caráter regulatório , isto pode ser uma maneira da autarquia controlar de forma mais eficiente um número menor de gestoras de recursos.     De acordo com a Anbima, o ranking de gestão de fundos de investimentos até julho é composto por 506 instituições, que juntas têm um patrimônio líquido de R$ 2,4 trilhões. Deste total, cerca da metade está concentrada em apenas cinco gestoras.