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Mostrando postagens de 2017

"Brasília em chamas"

Incrível!  A que ponto de degradação chegou a vida pública nacional. Já usando um título de antanho..realmente Brasília está em chamas.  Não há uma semana em que escândalos não explodam, afetando vários personagens da política do País lá no Planalto Central.  Nos últimos dias Rodrigo Janot voltou a carga autorizando a prisão dos irmão Batista e disferiu novas flechadas contra o presidente Temer, acusado de ser o líder do "quadrilhão".  Delações e depoimentos de Lúcio Funaro e de Palocci também jogaram mais lenha nesta fogueira, o primeiro envolvendo toda a cúpula dos partidos da base de apoio do governo Temer, o segundo, conhecido como "italiano", expondo as relações escusas de Lula com as empreiteiras, destaque especial para a Odebrech.

MILTON FRIEDMAN

"A Economia, enquanto ciência positiva, é um corpo de generalizações, provisoriamente acolhidas, referentes a fenômenos econômicos, passíveis de se verem utilizadas para prever as consequências de alterações das circunstâncias". Milton Friedman

Warren compra estrutura da Pilla Corretora

O mercado segue se transmutando. Ganha cada vez mais espaço o surgimento de gestoras ou corretoras virtuais, veiculadas apenas pela internet, perdendo espaço as físicas. Busca-se ao cliente mais funcionalidade e agilidade na tomada de decisões.  A gestora Warren , uma ferramenta 100% on line , anunciou nesta semana a compra da corretora gaúcha Pilla. Deve investir R$ 10 milhões e chegar a 50 mil clientes. Segundo o comunicado, a carteira de clientes não entrou no pacote, sendo incorporada apenas a estrutura da corretora para o aumento do portfólio de produtos, aumentando os de renda fixa e fundos exclusivos. É objetivo da gestora se tornar uma plataforma simples e intuitiva, onde os clientes, pelo seu perfil, investem nos portfólios sugeridos pela Warren.

Balanço Semanal

Fechamos esta semana repercutindo boas novas, como a aprovação da TLP em votação simbólica na Câmara dos Deputados, o bom encaminhamento da Reforma Tributária em Comissão Especial e o anúncio de um pacote ambicioso de 57 projetos, o que deve gerar um ganho de receita para o governo em torno de R$ 44 bilhões. No front inflacionário, de novidade tivemos um IPCA ainda comportado (0,35%), mas "repicando" em relação ao mês anterior (-0,18%). Em 12 meses o índice do IBGE, no entanto, continuou em boa trajetória de queda, passando de 2,78% para 2,68% . Falando da TLP , acabou aprovada na Câmara uma taxa já considerada um tiro com bala de prata sobre os chamados "subsídios implícitos" do BNDES. Será parametrizada pela NTN-B de cinco anos passando a valer a partir de janeiro de 2018. Cálculos do mercado indicam, por enquanto, uma taxa em torno de 8% ao ano em 2018, maior do que a projetada pela Selic, em 7%. Sobre a Reforma Tributária , apresentada em comissão es...

APERTE O BOLSO: O CALOTE VEM AÍ, artigo do Luiz Cezar Fernandes, citado acima

O próximo governo se sentirá seduzido, inevitavelmente, por um calote na dívida pública. O crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade. Os bancos, hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública. Os países que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e de pensão. O caso do Brasil é essencialmente diverso. Um default nossa dívida interna implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas físicas, passando por family offices e afins. Para evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão, ob...

Criador dos bancos Pactual e Garantia diz que governo vai dar calote na dívida

Criador dos bancos Pactual e Garantia, o empresário Luiz Cezar Fernandes, sócio da corretora Grt Partners, alarmou o mercado financeiro com um texto publicado em seu perfil da rede social Linkedin nesta quarta-feira (dia 23)Disse ele que com o crescimento da dívida pública interna, atingindo 100% do PIB no início do próximo governo, em 2019.  Diz ele que a situação ficará insustentável, gerando completa ingovernabilidade, e o próximo governo se sentirá seduzido, inevitavelmente, por dar um calote na dívida pública. O artigo de Luiz Cezar Fernandes está sendo replicado em sites e blogs, numa velocidade impressionante, sem que o governo tenha respondido até agora.

Tesouro Direto supera 1,5 milhão de investidores cadastrados

O Tesouro Direto superou em julho, pela primeira vez, a marca de 1,5 milhão de investidores cadastrados. De acordo com dados divulgados hoje (25), o programa ganhou 54.698 novos participantes, totalizando mais de 1,539 milhão de investidores. Em 12 meses, houve crescimento de 73,9%. O acréscimo no número de investidores que efetivamente possuem aplicações foi de 12.970. Com isso, o total de investidores ativos no programa alcançou 520.624, uma variação de 61,9% nos últimos 12 meses. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, em julho foram realizadas 194.041 operações de investimento no programa, com valor médio de R$ 7.094,95. As aplicações de até R$ 1 mil atingiram o recorde de 54,1%. Em julho, as aplicações no Tesouro Direto atingiram R$ 1,376 bilhão. Já os resgates totalizaram R$ 1,060 bilhão, sendo R$ 987,2 milhões relativos às recompras e R$ 73,2 milhões aos vencimentos. Sobre os estoques do Tesouro Direto, alcançou R$ 47,3 bilhões, com um crescimento de pouco ma...

Dória melhor do que Alckmin

As movimentações para as eleições de 2018 já estão intensas e um dos grandes pontos de atenção do mercado fica para a definição sobre a candidatura do PSDB, a ocorrer em dezembro na convenção nacional do partido.  Enquanto o governador por São Paulo, Geraldo Alckmin, já anunciou sua intenção de se pré-candidatar, o prefeito de São Paulo, João Doria, corre por fora e, apesar de não ter manifestado sua intenção de concorrer, continua nas sondagens a partidos como DEM e o PMDB para lançar sua candidatura.  Estes convites se sustentam pelas últimas pesquisas de intenção de voto: desde que assumiu a prefeitura paulistana, João Doria tem tido resultados melhores que Alckmin (conforme pesquisa do DataPoder360 de agosto, o prefeito teria 12% dos votos, ante 4% do governador), enquanto o Instituto Paraná aponta que 40,3% vêem o prefeito como melhor candidato à presidência, ante 13,2% do governador. Com esse cenário desenhado, quem s...

Janet Yellen de saída do Fed

Na interpretação do mercado, Janet Yellen, presidente do Fed, pode estar com os dias contados. Isso parece ter sido reforçado pelo seu discurso no simpósio de Jackson Hole (EUA), na qual não teceu nenhum comentários sobre a perspectiva econômica ou a direção da política monetária. Seria um sinal de que ela não estaria inclinada a continuar à frente do Fed – seu mandato termina no início de fevereiro.  Seu discurso, aliás, defendendo as regulamentações financeiras do pós-crise vai contra a defesa do presidente Donald Trump por menos regulamentação no setor.  Isso posto aumentam as chances para Gary Cohn – atual diretor do conselho nacional econômico, grupo de assessores econômicos da Casa Branca – para assumir a presidência do Fed.

Citação pega na rede....

"It is time for economists to stop pretending that implementing effective negative rates is as difficult today as it seemed in Keynes’ time,” Kenneth Rogoff wrote. “The growth of electronic payment systems and the increasing marginalization of cash in legal transactions creates a much smoother path to negative rate policy today than even two decades ago.” Será que os agentes econômicos terão essa mesma percepção?

Plano de Trabalho

Pois é...

Semana agitada

Mais uma semana agitada. Qual não foi nos últimos meses? Agora o debate se desloca para saber como obter a meta fiscal deste ano e o próximo. Especulações garantem que em ambos os anos será perseguida uma meta revisada, agora em R$ 159 bilhões, meio que repetindo o ano passado, com a de 2018 podendo chegar ao mesmo patamar, ou segundo alguns quadros do governo, a R$ 180 bilhões. Na equipe econômica são intensas as discussões, com muitos duvidando haver espaço de manobra para mais uma correção da meta de déficit primário para este ano, até o momento definida em R$ 139 bilhões, com à do ano que vem recuando a R$ 129 bilhões. O péssimo desempenho fiscal neste ano, com a arrecadação se arrastando, dada a retomada errática da economia, contribui para isso. Nos debates, seguem intensos sobre o melhor  timing  para a Reforma da Previdência, com outras entrando na fila, como a Tributária e a Política, sendo esta urgente para ser aprovada ainda neste mês de agosto. A da Previdênc...

Nicolás Maduro contra Trump

Maduro, e Chavez no passado, são o q existe de mais populista e atrasado na nossa pobre e esquecida América Latina. Estamos à reboque do mundo. Condenados ao esquecimento.  Na boa? O q é a esquerda hoje no Brasil? Um bando de picaretas a procura de conluios, de doações do Estado, de boquinhas estatais.  O populismo se personifica no voluntarismo, nas frases de efeito, no personalismo, no simplismo da retórica, no enfrentamento contra possíveis inimigos externos...tudo isso q marca Lula, Maduro, Evo Morales, e agora este Lenin Moreno do Equador...Se apoiam na velha tática de sempre....vamos dar pão e circo para os pobres - e a Venezuela nem isso consegue mais -, e manter uma retórica de enfrentamento com as ˜elites"...claro q mantendo alguns empresários escolhidos no cabresto das "bolsas empresário"... Será q a esquerda nunca vai ter um olhar mais crítico sobre isso?? A posição dos partidos de esquerda sobre a Venezuela é lamentável !!  Sobre o evento TRUMPXMADUR...

Conselhos

É O QUE NOS RESTA...

Está tudo bem, está tudo bom, mas o PT, nos seus 13 anos no poder, fez algo de concreto pela melhoria dos regimes econômicos, pela organização do setor público, pela previdência?? Doaram recursos como se não houvesse amanhã, realizaram várias maquiagens contábeis, manipularam dados, enganaram a população com uma política social paliativa ("distribuição de esmola), em muito, lembrando os coronéis populistas do Nordeste. Não discutindo a origem do Temer, nem sua honestidade, é nítido seu esforço em avançar nas reformas, na melhoria dos vários regimes do País, no regime previdenciário, na malha tributária, numa profunda reforma do Estado...em pouco mais de um ano fez muito mais do q o PT nos seus 13 anos de poder...E honestidade, por honestidade, não sobra um, nem no PMDB, no PSDB, no PT e nos partidos da base de apoio...vamos falar então dos avanços obtidos na economia...É o que nos resta...

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Simbiose de crises

Difícil saber onde vamos parar. Desde a delação da JBS ingressamos num tsunami de denúncias contra o presidente Temer, o que vem minando cada vez mais sua base de apoio. Poucos acreditam que ele saia desta confusão, tal o volume de ataques, inclusive, da grande imprensa, contra o seu governo.  Na semana passada, uma vitória parcial de Temer aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 40 a 25 votos contrários, mas muitos consideraram-a uma "vitória do Pirro" pois se deu mediante uma intensa barganha de cargos e emendas. Agora, este parecer, mesmo depois de rejeitado, vai para o Plenário da Câmara, onde dois terços do total de votos (513) são necessários para passar e ir para o STF. Neste caso, Temer seria afastado por 180 dias assumindo então o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Pelo andar da carruagem, no entanto, pelas intensas negociações de bastidores, isso pode nem acontecer, embora seja notório o "derretimento" da sua base de sustentação.  P...

Rede Globo endividada...isso ajuda a explicar o posicionamento junto ao governo TEMER

A porta que a inflação baixa abre, por Fernando Montero

O esforço fiscal vem se perdendo numa macro duríssima que a inflação baixa pode reverter. Desinflação, recessão e juros altíssimos é duríssimo ao fiscal. A desinflação, em especial, puxa sobremaneira gastos indexados à inflação passada maior. Uma vez lá, em compensação, a inflação baixa é ótima. Não sugerimos que o crescimento com menos juros fará sozinho o ajuste. Apenas que o PIB e juros que esta inflação baixa permitem ajudará mais que o projetado hoje (muito mais que o projetado ontem...). As contas públicas pioraram, mas suas causas melhoraram: o déficit primário sofre hoje por receitas e não por gastos; sua receita frustra mais por desinflação que pela recessão (sofre pelas duas); e essa recessão é demanda (inflação cai) e não oferta (inflação subiria). O teto constitucional é restrição, cumpra-se ou não; plasmou uma limitação orçamentária onde déficits gigantescos fracassavam; forçando um “crowding in” do setor privado que precisará preencher 7% do hiato do PIB (ciclo) e 5% do...

Economia e política

Estamos vivendo esta simbiose louca entre as várias crises políticas geradas pela Lava-Jato e as outras investigações, na verdade, desde o Mensalão em meados da década passada, e o desempenho da economia.  Desde então, vamos vivendo assim, meio que aos trancos e barrancos, no susto de mais uma investigação, mais uma denúncia, mais um escândalo. Nesta semana não foi diferente. A CCJ avançou com o parecer da denúncia de corrupção passiva  para então ser decidido em plenário.  Neste caso, dois terços são os votos necessários para Michel Temer ir para o cadafalso, julgado por 180 dias e possivelmente não retornando. Em paralelo, tivemos o ex-presidente Lula da Silva, numa longa novela, condenado "oficialmente" pelo juiz Sergio Moro, a nove anos e seis meses. Várias chicanas ainda devem acontecer, até o julgamento dos desembarcadores do 4 TFR daqui a um ano. Aguardemos. 

Modelos Académicos...

"A parte boa da teoria é que ela sempre funciona dentro dos livros. A parte ruim é que ela só funciona nos livros. Nenhum desses acadêmicos saiu dos livros para enfrentar o mercado. Se mais acadêmicos saíssem do mundo das letras para enfrentar a realidade, poderíamos enxergar as teorias de outra forma."

Em estágio crítico, Lava Jato ganhou mais um bom motivo para continuar, diz The Economist

Em edição desta semana, a The Economist ressaltou a condenação de Luiz Inácio Lula  da Silva pelo juiz Sérgio Moro. De acordo com a publicação, o atual estágio da Operação Lava Jato é crítico, não somente por conta da condenação do petista, mas também pelo início dos debates na CCJ da Câmara sobre a denúncia contra Michel Temer Assim, com o establishment político mortalmente ameaçado, as movimentações para que as investigações na Operação Lava Jato sejam reprimidas estão montadas, afirma a publicação. A Economist ressalta as falas da defesa de Lula, que aponta que o petista é vítima inocente de "uma investigação politicamente motivada". Lula permanecerá livre enquanto recorre, mas a sentença torna mais difícil que ele concorra à presidência novamente em 2018. Além disso, também intensificará o debate sobre se Lava Jato age de maneira imparcial ou se é uma "caça às bruxas".  A revista aponta que 157 pessoas foram condenadas até agora, enquanto o STF a...

Lula: 'quem acha que é meu fim vai quebrar a cara'

Já em campanha, Lula deu o tom da campanha para 2018.  Além do processo do triplex, o ex-presidente Lula,71, ainda responde a outras quatro ações na Justiça, sob acusação de crimes como corrupção, obstrução de Justiça e lavagem de dinheiro.  Um dos processos está sob a batuta de Moro: Lula é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro de propina da Odebrecht , em caso também investigado na Operação Lava Jato.  Segundo o Ministério Público Federal, o ex-presidente se beneficiou de cerca de R$ 12 milhões em vantagens indevidas pagas pela empreiteira na compra de um terreno que seria destinado ao Instituto Lula. O petista nega qualquer acerto ilícito e diz que o terreno jamais pertenceu ao instituto, mas foi apenas visitado durante a escolha de um imóvel para a instituição. A ação ainda está em fase de instrução.

Mercado financeiro aumenta projeção de déficit nas contas públicas este ano

Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda aumentaram a previsão do déficit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), neste ano, de R$ 142,051 bilhões para R$ 145,268 bilhões, valor acima da meta do governo de déficit de R$ 139 bilhões. A projeção consta da pesquisa Prisma Fiscal , elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de instituições financeiras do mercado. O resultado foi divulgado hoje (13). Para 2018, a estimativa de déficit ficou em R$ 129 bilhões, contra R$ 127,446 bilhões, previstos no mês passado. A projeção da arrecadação das receitas federais, este ano, ficou em R$ 1,340 trilhão, contra R$ 1,345 trilhão, previsto no mês passado. A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do governo geral, que na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 75,6% do Produto Interno Bruto (PIB), ante a previsão anterior de 75,47% para este ...

Na Editora Abril, o fim do almoço grátis

Em busca de uma saída para prejuízos sucessivos e uma dívida monstruosa, a Editora Abril parece ter ouvido o conselho de Jeff Bezos, que – além de criar a Amazon - fazer o jornalismo se lucrativo mesmo com a internet.    Sem alarde, nos últimos dois meses, a maior editora de revistas do Brasil cortou o almoço grátis e passou a exigir que os leitores paguem pelo conteúdo disponível nos sites de quatro de suas principais publicações.   A iniciativa começou na Quatro Rodas e na Superinteressante entre o fim de maio e começo de junho, e passou a ser adotada nas últimas semanas por Exame e VEJA.com – as duas joias da casa, que somam 16,1 milhões e 17,7 milhões de visitantes únicos por mês, respectivamente.   Agora, 'na faixa', só mesmo o aperitivo: os leitores têm direito a 15 matérias gratuitas por mês – número que deve ser, em breve, reduzido para 10. Para acessar mais conteúdo, precisam pagar uma assinatura: que varia de R$ 10,90 (Superi...

Vicente Nunes: Contagem regressiva para a prisão de Lula

O ex-presidente Lula recebeu a sentença do juiz Sérgio Moro, que o condenou a nove anos e seis meses de prisão, com a “serenidade de um inocente”, como relatou Márcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT. A descrição está bem ao gosto dos fregueses, sobretudo daqueles que saíram às ruas para pedir a não condenação do líder petista. Marketing à parte, o certo é que a sentença de Moro carimbou em Lula o selo da corrupção. Mesmo ainda não sendo preso por “prudência” e para evitar “certos traumas”, conforme destacou Moro em sua sentença, Lula ficou menor. Líder isolado nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, ele carregará, agora, no currículo, o título de primeiro comandante do país condenado pela Justiça comum. Não é pouca coisa.   Lula, como sempre, posará de vítima. E tentará usar o tempo a seu favor, uma vez que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ao qual caberá ratificar ou não a decisão de Moro, deve demorar cerca de um ano para se posi...

Itaú cresce em Miami como opção dos brasileiros ao caos no país

O Itaú Unibanco diz que sua unidade de private banking em Miami está crescendo apesar da crise política no país de origem - ou por causa dela.   Em cenários ruins, o crescimento acontece pela diversificação, diz Carlos Constantini, presidente do Itaú U.S., em entrevista em Miami. Investidores latino-americanos buscam alternativas para salvar os fundos; enviar recursos para o exterior e ter diferentes moedas sempre foi uma alternativa para diversificar, diz ele.   Os ativos  do Itau U.S. quadruplicaram na última década. Ag ora administra por volta de US$ 12 bilhões, mais que os US$ 10,8 bilhões do fim do ano passado, de acordo com uma apresentação do banco. Para abrir conta no private banking do Itaú em Miami, clientes brasileiros, geralmente, precisam de pelo menos R$ 5 milhões para investir, sendo US$ 1 milhão ou mais alocado nos EUA.  Bancos privados offshore crescem em bons e maus cenários, diz Constantini. 

Lula é condenado a 9 anos e poucos. Mercado dispara.

Sergio Moro: renovam-se as esperanças

“O sucessivo noticiário negativo em relação a determinados políticos, não somente em relação ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parece, em regra, ser mais o reflexo do cumprimento pela imprensa do seu dever de noticiar os fatos do que alguma espécie de perseguição política a quem quer que seja. Não há qualquer dúvida de que deve-se tirar a política das páginas policiais, mas isso se resolve tirando o crime da política e não a liberdade da imprensa.”

Renovam-se as esperanças

Sempre acordamos com a alma renovada. Tem sido difícil nos últimos tempos, mas sempre tentando, sempre renovando as esperanças. Nesta quarta-feira  não foi diferente, ainda mais depois da aprovação da Reforma Trabalhista no Senado na noite da terça-feira (dia 11). Tudo bem. Foi uma reforma à meia bomba. Poderia ter sido mais contundente, atacando mais diretamente a arcaica Legislação Trabalhista do País, fruto da herança getulista dos anos 40, e o excesso de direitos, sem contrapartidas, garantidos pela Constituição de 1988.  Mas menos mal.  Foi a possível diante do conturbado momento político em que vivemos. Acabaram aprovados 100 pontos da CLT, mas sem a retirada dos mais anacrônicos diretos. Temos no País um cipoal de proteções ao trabalhador que só encarecem sua contratação. Somos um dos países com a mais rígida legislação trabalhista do mundo. Incrível! É um cinturão de seguridade social de país nórdico, carga fiscal na mesma toada, mas serviços públicos pres...

Meirelles articula mais autonomia no BNDES em eventual governo Maia, diz Folha

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, busca mais autonomia da equipe econômica para não desembarcar em um eventual governo de Rodrigo Maia,  aponta o jornal Folha de S.Paulo  na edição deste domingo (9). Uma das condições, teria dito Meirelles a investidores e aliados, seria um tipo de autonomia “ampliada” que incluiria a decisão sobre a escolha da cúpula do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Na última sexta-feira (7), dois diretores da instituição, Vinícius Carrasco, da área de Planejamento e Pesquisa, e Cláudio Coutinho, da área de Crédito, Financeira e Internacional, pedira demissão a pós o atual presidente do banco e sucessor de Maria Sílvia, Paulo Rabello de Castro, criticar a Taxa de Longo Prazo (TLP), que, a partir de 2018, substituirá a atual Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada pelo banco em suas operações.

Sai Temer, entra Maia...

Não dá para brigar com os fatos, com as evidências. Parece óbvio para todos que o governo Temer está nos seus estertores. Como Maia responderá se for o escolhido? Será que ele manterá o núcleo duro da equipe econômica? Qual o seu envolvimento com a LAVA-JATO? Será que o PT se contentará com esta transição de poder até fins de 2018 ou estará aprontando mais um bote sobre o "novo" presidente tampão Rodrigo Maia? Todos sabemos q o q interessa para o PT é emergir no caos...no "quanto pior melhor". Eu nunca me iludi em relação a eles...

O fim do Temer, pelo INFOMONEY

Em uma semana, a figura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) evoluiu visivelmente como alternativa para o mundo político e o mercado com a inviabilidade de Michel Temer  na presidência. O atual presidente  da Câmara dos Deputados, tem operado com parlamentares e feito sucessivos acenos ao mercado - esses foram os pilares que apoiaram o projeto do peemedebista um ano atrás com o impeachment da Dilma.  Reforçando a imagem de cumpridor de acordos, o deputado tem contado até mesmo com a boa vontade de membros da oposição.  Para a base da coalizão , a promessa é a manutenção de Meirelles  no comando do Ministério da Fazenda e da agenda  de reformas econômicas em curso, assim como de quadros da política que atualmente ocupam pastas na gestão peemedebista -- com a exceção dos palacianos. A escolha de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) para a relatoria da denúncia contra Michel Temer apresentada pelo procurador-geral RODRIGO JANOT  é sintomática da p...

Exclusivo: leia trecho da biografia não autorizada de Marcelo Odebrecht, por Gustavo Kahil

Odebrecht durante uma dos seus depoimentos à Justiça O empresário Marcelo Odebrecht está no centro da maior crise econômica e política da história recente do país. Ele e a sua construtora viram de perto a sede dos políticos por propinas e decidiram participar da festa. O crescimento foi espetaculoso, assim como a sua queda. Hoje, preso, Marcelo não sabe como será o seu futuro. Mais ou menos como o Brasil. Os jornalistas Marcelo Cabral e Regiane Oliveira investigaram a vida do  "Príncipe"  e contam com um olhar documental e amplo, em 416 páginas, a história de um "bom pai" que se corrompeu até ser condenado como líder de quadrilha. Abaixo, um trecho da obra separado pelos autores para o  Money Times : O LEGADO DE MARCELO ODEBRECHT Trecho retirado do livro  O Príncipe  – Uma biografia não autorizada de Marcelo Odebrecht, lançado na semana passada pelos jornalistas Marcelo Cabral e Regiane Oliveira Se o futuro da Odebrecht pessoa jurídica é nebulos...