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Mostrando postagens de abril, 2020

Boletim de Expectativas 30 de abril de 2020

Boletim de Expectativas 30 de abril de 2020 Moeda e Crédito Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Em resumo, há bastante incerteza quanto à magnitude dos efeitos da pandemia e das medidas de sua contenção sobre o PIB e as contas públicas, mas não há dúvida de que as consequências em 2020 serão severas. Outra característica que parece comum é a permanência da ancoragem das expectativas no médio e logo prazos: a inflação continua igual ou abaixo das metas anuais, o PIB volta a crescer como era esperado anteriormente, a taxa de câmbio muda de patamar, mas permanece estável, a Selic continua baixa e o deficit em transações correntes se mantém constante. Como síntese dessas expectativas, a dívida pública como proporção do PIB se eleva em cerca de 10 pontos de porcentagem (p.p.) em 2020, mas depois se estabiliza no novo patamar de 86%, representando a confiança na disciplina fiscal e no caráter tra...

Washington Post

https://www.washingtonpost.com/world/the_americas/for-brazils-bolsonaro-isolated-by-corruption-probe-and-virus-denial-the-troubles-mount/2020/04/28/de7de790-8951-11ea-8ac1-bfb250876b7a_story.html

Do Estadão: “Quantas crises (ao mesmo tempo) o Ibovespa aguenta?”

No momento em que parecia haver estabilização do mercado com o coronavírus, a instabilidade política trouxe novas incertezas. O aumento de casos de Covid-19 já tinha sido digerido; agora, investidor terá de interpretar os passos do ministro da Economia, Paulo Guedes, que pode ser o próximo a deixar o governo. “Estamos numa pandemia e numa crise política bastante ruidosa. A economia já teria dificuldade por si só. Agora, com a instabilidade política associada, vai gerar mais e mais incerteza, trazendo volatilidade aos mercados”, diz Alexandre Aoude, sócio-fundador da gestora Vectis Partners. “A minha visão é negativa porque um presidente tresloucado no meio de uma pandemia e de uma crise econômica sem precedentes corre o risco de perder mais ministros de alta qualidade.” A principal preocupação é com a saída de Guedes. Assim como Moro, o titular da pasta da Economia tem convicções caras para o mercado financeiro. Se o superministro Moro trazia os selos de combate à corrupção e de tran...

Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Passei por estes dias tentando absorver os desastres políticos ocorridos no coração do governo Jair Bolsonaro.  Tivemos a saída espalhafatosa do excelente ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e, depois, para mim, uma hectacombe, a saída, por iniciativa própria, do grande homem público, para  muitos, um  herói nacional, Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública. Que desastre!  Praticamente, Jair Bolsonaro ficou nu nestes dois episódios. Para mim, foi totalmente desmoralizado. Ficou sem ter o que dizer, sem argumentos, sem defesa.  Seus discursos, em resposta, foram totalmente desconexos, inócuos, meio que tentando se eximir de maiores responsabilidades, mais parecendo terem nascido do tal "gabinete do ódio", se é que isso existe ou tem tanta importância. Pelo que eu ando escutando por aí, parece q sim. Mas seja feita a devida ressalva: só tem importância para o presidente, para o resto da sociedade é um desastre.  Vamos aos fatos.  Na ...

A BEM DA VERDADE...

Pediu demissão o Ministro Sergio Moro.  Num discurso contundente, narrando toda sua trajetória no Ministério de Justiça e Segurança, Moro, de forma retilínea, direta, honesta e digna, praticamente colocou a nu o presidente Bolsonaro e seu gabinete do ódio. Foi devastador.  Lembremos que Moro não era aderente ao Bolsonarismo antes das eleições. Ele estava ajudando o MP a pegar "bandido", no q fazia mto bem.  Foi depois, entre out e nov de 2018, pensando em capitalizar este convite, q o candidato Bolsonaro resolveu convidar o Moro.  E seja feito uma ressalva, o Bolso nunca teve livre transito junto ao Moro. Nunca foi amigo, homem de confiança.  A verdade é q o Sergio Moro era uma bomba de alta octanagem para o Congresso, tal a qde de deputados envolvidos em ilícitos. E o Bolso nunca o defendeu. O abandonou, na sua paranóia de sempre, vendo nele uma ameaça para 2022. O lançamento do Pacote contra o Crime foi muito chato, pois o presidente nunca assumiu d...

Marcelo Passos

CENÁRIO MACRO BEM DIFÍCIL Estávamos em um cenário de tendência de recuperação no início do ano (previsão de crescimento de cerca de 2%). Depois, antes mesmo do COVID 19 chegar ao Brasil, a previsão de crescimento era de cerca de 1%. Agora, a expectativa é que o PIB caia 5% ou até mais. No melhor cenário pós-COVID 19, vai levar uns cinco anos para nós reduzirmos o déficit e a razão dívida/PIB. Isso significa que vai levar no mínimo uns três ou quatro para começarmos a ver uma reação minimamente significativa no investimento privado, no crescimento e na geração de empregos. Situação difícil.

NAS ENTRANHAS DO PODER

Diversos amigos já FALARAM aqui q se o Moro e o Guedes saírem este governo acaba. Incrível a inabilidade do capitão e a visão viesada, fanatizada dele. Assessorado por Carlos Bolsonaro e diversos olavetes, como a coisa pode fluir? Um querido amigo, assessor parlamentar em Brasília, me deu uns toques interessantes. Antes das eleições, em 2017/18, parte da cúpula militar não engolia o capitão. O achava simplesmente um desagregador e porra louca. Comentavam entre si q o gen Hamilton Mourão poderia ser uma boa opção, mas ele, por púridos não aceitava a missão de se candidatar. Seria, realmente, um belo candidato. O problema é q o capitão não iria abrir mão da sua candidatura. Então, naturalmente, a centro direita, acabaria rachando abrindo espaço para o Ciro e o candidato do PT, na época, o próprio Lula. Meio a contragosto, acabaram fechando com o capitão. Mas recordemos como foi difícil para ele formar chapa. Ninguém queria. Claro todos conheciam a porra louquice dele. Os at...

Petrobras sofre tempestade quase perfeita; Veja 3 temas que pressionam a ação

Investing.com - Queridinha dos analistas e investidores no final de 2019, a Petrobras decepcionou o mercado ao enfrentar a ‘pior crise’ do mercado de petróleo, segundo avaliação do seu CEO. A pressão do tombo da cotação do petróleo com a guerra de preços entre sauditas e russos e a queda da demanda provocada pelas restrições de movimentação para controle do Covid-19 se somam à forte desvalorização do real para derrubar as receitas da companhia e elevar sua dívida. A petroleira vivia nos últimos meses nas graças do mercado financeiro e estava presente em quase todas as carteiras mensais de analistas no segundo semestre do ano passado e início de 2020. A oferta secundária das ações da Petrobras detidas pelo BNDES foi um sucesso em fevereiro, com a venda de R$ 22 bilhões de papéis a R$ 30, desconto de apenas 1,6%. O mercado, contudo, virou. A companhia que era exaltada por gestores pelo seu programa de desinvestimento e redução do endividamento acumula perdas de mais de 40% em 20...

QUADRO VISTO NO PETRÓLEO WTI PARA MAIO NÃO DEVE SE REPETIR NO CONTRATO DE JUNHO, DIZ ANALISTA

Por André Marinho São Paulo, 20/04/2020 - Após o petróleo WTI com entrega para maio cair para território negativo, na véspera do vencimento do contrato, a vice-presidente de pesquisas sobre petróleo da consultoria Wood Mackenzie, Ann-Louise Hittle, não acredita que o mesmo ocorrerá com o papel de junho, que agora é o mais líquido. "Com sinais de possível relaxamento das medidas de contenção da Covid-19, o vencimento do próximo mês não deve ver pressão de vendas tão intensa", afirma Hittle ao Broadcast. Segundo a analista, a situação observada no mercado é hoje é reflexo da falta de espaço para armazenamento físico da commodity, o que pressiona o contrato com entrega mais próxima. Com a demanda deprimida por conta da pandemia de coronavírus, os estoques em Cushing, no estado americano de Oklahoma, devem atingir capacidade máxima em algumas semanas, de acordo com Hittle. "Além disso, a oferta de petróleo ainda não foi suficientemente afetada pela redução na produç...

QUEDA NO PREÇO DO WTI TRAZ AO MERCADO NOVA REFLEXÃO SOBRE NÍVEL DE PRODUÇÃO, DIZEM ANALISTAS

Por Wagner Gomes e Fernanda Nunes São Paulo, 20/04/2020 - A queda de mais de 100% no preço do petróleo WTI nos Estados Unidos trouxe ao mercado hoje uma nova reflexão sobre o nível adequado de produção da commodity. Segundo analistas, ficou claro que o preço do brent, que também está em queda vertiginosa, será fortemente afetado forçando os países membros da Opep a se reunirem novamente para acertar o nível de produção. Na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países produtores de petróleo concordaram em fazer um corte recorde no volume de produção de 10% da oferta global. Serão 9,7 milhões de barris a menos produzidos por dia em maio e junho. "A queda do WTI é um problema específico dos Estados Unidos, que tem excesso de produção e aumento de armazenagem. Mas isso abre espaço para novos cortes na produção mundial, mostra que a decisão da semana passada entre os países exportadores de petróleo não é suficiente", afi...

Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Mais um bate-papo em que eu destaco alguns temas do debate nacional, dando os meus pitacos, sempre que necessário. Nesta semana, comentarei sobre o que assisti neste fim de domingo o que me causou muita perplexidade. Vamos conversando. Ao fim deste domingo me confrontei com uma situação que bem reflete o caos que estamos vivendo. De um lado, no programa Fantástico, um ministro da Saúde isolado pela ala mais dogmática e fanática do governo Bolsonaro (inclusive, próprio), do outro, uma live tendo o presidente como personagem principal e vários "pregadores" em "debate". Na verdade, não foi bem um debate este segundo. Longe disso. Foi mais uma vez uma sucessão de frases feitas, clichês, do presidente, como sempre, se vitimizando, a partir da "facada" e vários personagens da vida religiosa, nas suas fanáticas pregações. Todos, faturando a tragédia de saúde pública em favor do "seu público" se é que é possível chamá-lo disso. Mais me convenci de ...

Laura de Carvalho

O debate é livre. Eu nunca vou me tornar um cara carrancudo, limitando o debate, patrulhando quem pense diferente. Dizem q a Lauta de Carvalho é uma profícua economista, sempre alerta e pronta para qqr discussão. Sou mais fã do Marcos Lisboa, do Gustavo Franco, do Samuel, de tantos outros. Mas respeito o contraditório. Aqui uma contribuição saudável. Laura Carvalho https://www.nexojornal.com.br/estante/favoritos/2020/5-livros-para-pensar-na-economia-p%C3%B3s-pandemia?utm_medium=Social&utm_campaign=Echobox&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR3Yr-Lfx22_FjqWcYVS8j0y__-gv6gaQsEPFrFyoEEASPOUOtMSmJTkabU#Echobox=1586723175

Vamos encarar os fatos?

A narrativa dos bolsominions se confunde com "conspiração das esquerdas", reação dos corruptos de sempre ou "prensa" por trás de um golpe. Não vou negar q a "prensa" "empurra bem a porta" para tentar desestabilizar o pres. Há de reconhecer também o papel sujo dos poderes, Judiciário e Legislativo. A oposição também sempre está gravitando na tese do "quanto pior melhor". Por outro lado, não resta dúvida q o pres contribui, e muito, para estas crises, estes ataques, esta instabilidade. Vivemos aos solavancos. Vamos aos fatos. 1) No início do governo, entre dez18 e jan de 2019, era certo q o Gustavo Bebbiano faria parte do "núcleo duro" do capitão. Só não se sabia bem aonde colocá-lo. Chefe da Casa Civil? Ônix Lorenzony era o mais indicado. Havia também o gen Augusto Heleno, depois alocado na Secretaria de Segurança Institucional. No fim, o Bebbiano acabou indo para a Secretaria Geral, mas durou pouco tempo, pois um grup...

Luiz A. Esteves

ECONOMIA DA INFORMALIDADE Um dos grandes desafios da crise econômica associada aos efeitos da COVID-19 tem sido fazer com que políticas públicas alcancem um contingente imenso de pessoas engajadas em atividades econômicas que sobrevivem à margem da formalidade. Este também será um enorme desafio na recuperação econômica e para a constituição de uma "nova normalidade" pós-COVID-19. Isso demandará dos países emergentes muito mais criatividade e engenhosidade na recuperação do que dos países desenvolvidos. Artigos legais sobre o tema: "Informality and Development" Rafael La Porta and Andrei Shleifer Journal of Economic Perspectives, 28(3) 2014 https://lnkd.in/er-ptvQ "Informality Revisited" William Maloney World Development, 32(7) 2004 https://lnkd.in/efGvUTC "Informality and Long-Run Growth" Frédéric Docquier, Tobias Müller & Joaquín Naval Scandinavian Journal of Economics, 119(4) 2017 https://lnkd.in/eKCrx3P

Notas do Alentejo, por Julio Hegedus

Continuamos nesta contabilidade macabra de quantos se contaminaram pelo Covid 19, quantos morreram, quantos estão internados, onde há mais mortos, como devemos proceder, isolamento horizontal, ou social, até quando? Qual o desfecho desta tragédia? Enquanto esta resposta não chega, vamos contabilizando números. No Brasil, pelos númenos do dia 3/4 já são 259 mortos para mais de 7,1 mil casos confirmados.  No governo , Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, continua mandando muito bem, mas gerando certo desconforto no paranóico presidente da República, por não aceitar que algum ministro possa brilhar mais do que ele. Mandetta faz um ótimo trabalho, segue a linha do isolamento horizontal, tem apoio dos outros ministros, do Congresso, mas isso incomoda o capitão, seus alucinados filhos e alguns assessores mais fanáticos. Bolsonaro inclusive já pediu para o ministro se demitir, mas ele deixa esta atribuição ao presidente. Ou seja, todo o desgaste desta decisão impopular será dele. ...

Pessimismo com a bolsa

ESPECIAL: MAIS PESSIMISTAS COM O IBOVESPA, ANALISTAS ADMITEM REVER PATAMAR PARA BAIXO Por Matheus Piovesana  São Paulo, 01/04/2020 - Com o Ibovespa consistentemente entre os 60 mil e os 70 mil pontos, estimativas de que o índice chegará ao final do ano acima dos 100 mil pontos são cada vez mais raras, uma situação inversa a que se viu no início de 2020. Entretanto, os cortes nas expectativas feitos até aqui podem ser apenas o começo das revisões negativas. Casas consultadas pelo Broadcast trabalham com cenários-base entre os 87 mil e os 94 mil pontos em dezembro. A maioria delas, entretanto, deixa a porta aberta para o imponderável: com uma piora inesperada dos efeitos da pandemia da Covid-19, o recuo em relação a 2019 pode ser ainda maior.  Um dos temores é de que o declínio da economia americana - e, por extensão, das dos demais países - seja maior do que se projeta até o momento. Por aqui, além de um Produto Interno Bruto (PIB) ainda menor do que preveem diferentes ca...