Fábio Alves: Thanks, but no thanks! O que mais me venho perguntando nos últimos dias é o que teria acontecido com a curva de juros e com o balanço de riscos do Banco Central para a decisão do Copom de dezembro se o presidente Lula tivesse batido o martelo de imediato e não tivesse retardado o anúncio do pacote de cortes de gastos desde o fim do segundo turno das eleições municipais, no dia 27 de outubro, como inicialmente sugerido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como data para avançar com a agenda de contenção de despesas. Caro leitor, se você achou que o parágrafo acima foi demasiado longo, acertou. Foi proposital. Apenas para reforçar o quanto a demora no anúncio das medidas de cortes de gastos obrigatórios se tornou uma novela arrastada e custosa para o País. No fechamento do pregão da sexta-feira (dia 25 de outubro) que antecedeu o segundo turno da eleição municipal, o dólar era cotado a R$ 5,7051. Nesta terça-feira, a moeda americana encerrou a R$ 5,8081. Ou seja, ...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.