domingo, 22 de junho de 2025

XP x CVM x MPF

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*MPF abre investigação contra a XP Investimentos*


*Inquérito mira 'supostas irregularidades' cometidas pela corretora em operações conhecidas como 'Collar UI'*


O MPF abriu recentemente um inquérito para apurar “supostas irregularidades” praticadas pela XP Investimentos em operações conhecidas, segundo o órgão, como “Collar com ativo UI”.


Trata-se de uma estratégia de investimento que utiliza opções para proteger uma posição em ações ou outros ativos, ao mesmo tempo em que permite ganhos com a valorização do ativo. A estratégia envolve a compra de opções de venda e a venda de opções de compra sobre o mesmo ativo e com a mesma data de vencimento. Em sites de defesa do consumidor, há registros de clientes da XP sobre o tema.


No texto que institui a apuração, no entanto, não há detalhes sobre quais irregularidades foram supostamente cometidas pela corretora de valores. O órgão afirma que o inquérito é motivado pela “necessidade de prosseguimento das diligências”.


A ordem de investigação é do procurador da República Claudio Gheventer.


https://veja.abril.com.br/coluna/radar/mpf-abre-investigacao-contra-a-xp-investimentos/

Repercutindo...

 *FINANCE NEWS*


*_Tensão global, petróleo, dados de inflação no Brasil: os eventos no radar do mercado_*



*Eventos no radar do mercado nesta semana:*


_Tensão global elevada_


Analistas e investidores se preparam para as consequências nos mercados após o presidente americano Donald Trump anunciar ataques a três instalações nucleares do Irã na noite de sábado. Os agentes econômicos esperam uma primeira onda de impactos nos preços da commodities, principalmente do petróleo. Os bombardeios elevam ainda mais os riscos de uma escalada no Oriente Médio com consequências na geopolítica global. O chanceler do Irã disse que os Estados Unidos cruzaram “linha vermelha” com os ataques.



*Petróleo no centro das atenções*


O Parlamento do Irã aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passam diariamente mais de 20 milhões de barris de petróleo, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Essa quantidade representa em torno de 27% do comércio marítimo mundial de petróleo. A decisão do Parlamento ainda precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo aiatolá Ali Khamenei para entrar em vigor.


 A avaliação de vários analistas é que, com o bloqueio, o barril da commodity pode ultrapassar os US$ 100 dólares. Isso pressionaria as cadeias produtivas globais.



*Fala do presidente do BC dos EUA*


Em um contexto de apreensão global, o presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, fala na terça-feira, 24, no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Powell, que tem sido pressionado pelo presidente americano Donald Trump para baixar os juros, apresenta o relatório semestral de política monetária ao Congresso. Analistas acompanham se ele vai mencionar o rumo dos juros na maior economia do mundo.



*Ata do Copom no Brasil*


No Brasil, um dos principais destaques é a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na semana passada o Copom elevou a taxa Selic de 14,75% para 15%. A ata será divulgada na terça-feira, 24, às 8h, e poderá trazer mais detalhes sobre a avaliação do Copom para os juros e a inflação. O tom duro adotado pelo Comitê foi um dos motivos que levou o Ibovespa a registrar queda de 1,15% na sexta-feira.



*Dados de inflação no Brasil*


Ainda no Brasil, também está no radar dos investidores os números do IPCA-15 de junho. O indicador, considerado uma prévia da inflação oficial, será divulgado na quinta-feira, 26. O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, e o diretor de Política Econômica, Diogo Abry Guillen, participam também na próxima quinta-feira da apresentação e da coletiva de imprensa do Relatório de Política Monetária. O Relatório será publicado às 8 horas na página do BC. Às 11 horas, o diretor Diogo Guillen apresentará os dados da publicação. Na sequência, o presidente Gabriel Galípolo e o diretor darão entrevista coletiva à imprensa, sobre a condução da política monetária.

Amilton Aquino

 Uso muito os textos dele. Amilton Aquino é sensacional.


"As ilusões e hipocrisias do debate geopolítico


Acompanhando as repercussões dos ataques às instalações nucleares do Irã, chama-me a atenção a inocência de alguns analistas ocidentais. Comecemos por Guga Chacra que, antes mesmo do ataque, já havia “enquadrado” o embaixador israelense ao vivo ao questionar: por que Israel, que não assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), pode ter armas nucleares e o Irã, que assinou, não?


Primeiro, é estarrecedor que um “especialista” em geopolítica faça uma pergunta dessas — ainda mais no tom afrontoso com que foi feita. Ora, os israelenses, embora possuam armas nucleares desde 1967, jamais prometeram varrer qualquer inimigo do mapa, como o Irã promete fazer com Israel há décadas. Aliás, neste exato momento, Israel tem total controle do espaço aéreo iraniano. Poderia matar milhões, mas mira alvos militares — ao contrário do Irã, que procura provocar o máximo possível de vítimas civis. Tentar colocar em pé de igualdade a única democracia liberal do Oriente Médio com uma teocracia tirânica financiadora dos principais grupos terroristas do mundo já revela o grau de desconexão com a realidade do referido analista.


Segundo, a pergunta contém um erro cronológico imperdoável para qualquer especialista: o TNP entrou em vigor em 1970, ou seja, depois de Israel já ter desenvolvido suas armas nucleares. Terceiro, o Irã que assinou o acordo não é o mesmo dos aiatolás, que tomaram o poder em 1979, sob os aplausos da esquerda mundial — sobretudo a francesa.


Mas isso nem foi o pior na renomada Globo. A comentarista para assuntos aleatórios Eliane Cantanhêde viralizou nesta semana praticamente lamentando que os ataques iranianos a Israel provoquem “no máximo, umas mortezinhas aqui e ali”. De fato, é verdade. Mas não por falta de esforço iraniano, e sim pela preocupação dos governos israelenses com a proteção de seus civis, que contam com um sofisticado sistema de bunkers — mais uma diferença civilizacional que separa o pequeno Estado judeu do regime iraniano, cujo valor da vida dos próprios cidadãos está abaixo dos objetivos declarados de destruição em massa de seus inimigos.


Portanto, a diferença civilizacional é óbvia, mas a diplomacia finge não ver. O Irã, um Estado reconhecidamente terrorista, recorrer à ONU para reclamar de ações de Israel e dos EUA, é do mesmo nível de cinismo de um Putin — um sujeito que respira guerras desde sempre — ao se declarar “preocupado” com a eclosão de uma terceira guerra mundial. Haja estômago.


Até aí, tudo dentro do script. Regimes autoritários sempre fizeram e sempre farão ameaças. O Irã, totalmente encurralado, continua prometendo respostas apocalípticas. Medvedev, o “louquinho” utilizado por Putin para ecoar ameaças, já apareceu para insinuar que há “um grupo de países disposto a fornecer bombas nucleares ao Irã”!


Ou seja: mais do mesmo. Ditadores apostando na covardia ocidental em confrontá-los. Se as nações democráticas tivessem se unido para destruir as instalações nucleares da Coreia do Norte na década de 1990, hoje não teríamos mais um déspota ameaçando explodir o mundo.


Restou a Israel, mais uma vez — como já fez no Iraque e na Síria — partir para o ataque, a fim de evitar que mais um inimigo se torne uma ameaça global, enquanto a maioria dos analistas ocidentais de viés esquerdista finge acreditar que o programa iraniano tem fins pacíficos.


A verdade, meus amigos, é que ditadores e terroristas aprenderam a usar nossa própria democracia contra nós. E, enquanto o Ocidente não despertar para os riscos que corre ao fazer vistas grossas a tais chantagens, mais eles recorrerão a esses artifícios.


Já vejo diversos analistas ecoando as cínicas reclamações do representante iraniano de que os EUA os “traíram”, que o ataque às usinas “sepultou as negociações diplomáticas”, ignorando que o próprio Irã rejeitou até a proposta norte-americana de manter seu programa nuclear, desde que o urânio enriquecido fosse exportado para o país.


Claro que tais negociações não levariam a lugar algum. Eram mero teatro, uma estratégia para ganhar tempo até o Irã finalmente anunciar ao mundo que dominou a tecnologia nuclear militar. Felizmente, Trump percebeu o óbvio. Só resta agora que ele adote a mesma lucidez em relação à Rússia, que há mais de dois anos não consegue derrotar a Ucrânia e aposta em concessões de um possível novo governo Trump para abocanhar o máximo possível do território invadido.


Risco de uma 3ª Guerra Mundial? Sim, corremos. Mas não será com covardia e excesso de diplomacia que vamos evitá-la. O Ocidente ainda é mais forte que o eixo do mal. Se não mostrar as garras agora, poderá ser tarde demais.


O fato é que Israel, sozinho — um pequeno país 74 vezes menor que o Irã — tem lutado simultaneamente em sete frentes de guerra há mais de dois anos contra um mal que ameaça todo o Ocidente. Como bem admitiu o chanceler alemão: “Israel está fazendo o serviço sujo por nós.” Faltou incluir a Ucrânia na frase."

Diego Muguet

 O Dia em que o Martelo Desceu: Trump, o Irã e o Fim do Teatro Geopolítico


Por Diego Muguet


O mundo acordou com os ouvidos zunindo e os olhos arregalados. O que parecia bravata virou realidade. O que muitos chamavam de teatro virou impacto real. Donald Trump entrou na guerra. E entrou como só ele poderia entrar: sem pedir licença, sem pedir desculpas, sem jogar flores nas câmaras da ONU. Os EUA não pediram consenso, enviaram bombardeiros. O Irã não teve tempo de responder, apenas de evacuar. A diplomacia morreu sufocada sob o peso de uma ogiva enterrada a 70 metros de profundidade.


Esse não é um conflito entre nações. É um duelo entre realidades: de um lado, a civilização que ainda acredita em fronteiras, liberdade e sobrevivência. Do outro, um regime teocrático que jura matar Israel, enforca mulheres e chama o apocalipse de projeto nacional. O Irã não estava construindo energia nuclear. O Irã estava afiando uma adaga radioativa para degolar a estabilidade do planeta. E a única coisa que impedia o corte era a hesitação ocidental, até que Trump decidiu que hesitar já era colaborar.


Enquanto a esquerda global choraminga por cessar-fogo, o martelo americano já caiu sobre Fordow, Natanz e Isfahan. E ninguém pode dizer que não foi avisado. Israel gritou. Trump gritou mais alto. E o Irã, como sempre, subestimou quem não fala em código. Trump não joga xadrez com fanático. Ele derruba o tabuleiro.


Putin vai discursar, mas não vai mover um dedo. Está atolado na Ucrânia, torcendo para os EUA gastarem energia com Teerã. Xi Jinping vai emitir notas diplomáticas com papel reciclado enquanto abastece cargueiros no estreito de Malaca. A Europa vai lamentar em francês, sentada em painéis sobre “a nova ordem multipolar”. Mas o único botão que foi apertado… foi americano. E funcionou.


A verdade que ninguém quer dizer é: o Irã destruído interessa a todos, menos ao Irã. Interessa à Rússia, que ganha fôlego no petróleo. Interessa à China, que assume o discurso de paz sem sujar os dedos. Interessa à Arábia Saudita, que livra-se do vizinho barulhento. Interessa até ao Ocidente anestesiado, que prefere guerra cirúrgica a terror nuclear. Só não interessa ao establishment progressista, que detesta a ideia de que Trump estava certo.


E ele estava. Porque “America First” nunca significou “deixe que o inimigo ataque primeiro”. Significou: elimine o inimigo antes que ele levante a cabeça. E é exatamente isso que começou a acontecer. Ainda não acabou. O Irã vai retaliar. Israel vai seguir avançando. E Trump já deixou claro que isso não é busca por cessar-fogo, é busca por vitória total. O que vimos foi só o primeiro grande golpe. O resto virá em ondas, e o martelo ainda está no ar.


O tabuleiro mudou. O tempo das bravatas acabou. Os drones de reconhecimento foram substituídos por ogivas penetrantes. O silêncio foi trocado pela fumaça de instalações em ruínas. Trump não encerrou a guerra. Trump abriu a porta para o capítulo onde ela finalmente será decidida.


E quando a poeira se levantar, porque ela vai se levantar de novo, a história vai lembrar: foi preciso um homem odiado por diplomatas para dizer basta a um regime que há décadas sonha com a destruição do mundo livre. Essa é a verdade que ninguém quer escrever, mas que todo mundo, no fundo, já entendeu.

sábado, 21 de junho de 2025

Urgente

 URGENTE 🚨 TRUMP: 


Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três sites nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada no principal alvo, Fordow. Todos os aviões estão a caminho de casa em segurança. Parabéns aos nossos grandes Guerreiros Americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado por sua atenção a este assunto.

Conselhos do BCB

 https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/06/21/o-que-10-ex-presidentes-do-bc-recomendam-a-gabriel-galipolo-atual-chefe-da-autarquia.ghtml


*O que 10 ex-presidentes do BC recomendam a Gabriel Galípolo, atual chefe da autarquia*


_Conselhos fazem parte da série "Conversas presidenciais", que marca a comemoração dos 60 anos da autoridade monetária_


Por Nathalia Garcia, Folhapress — Brasília


Investir mais em comunicação e tomar decisões mirando o longo prazo são alguns dos conselhos recebidos pelo atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, de seus antecessores. As recomendações fazem parte da série "Conversas presidenciais", que marca a comemoração dos 60 anos da autoridade monetária.


Ao todo, foram 10 episódios divulgados semanalmente, nos quais Galípolo entrevista alguns dos principais nomes que moldaram a história do BC. São narradas, entre outras lembranças, a evolução do Copom (Comitê de Política Monetária) e o enfrentamento de crises bancárias, cambiais e internacionais que alteraram o rumo da economia brasileira.


*Wadico Bucchi*


O papel da comunicação do BC foi mencionado desde o primeiro episódio, na conversa com Wadico Bucchi, que lidou com uma pressão política por tabelamento de juros logo no início de sua gestão (de 1989 a 1990).


Para o ex-presidente do BC, é importante transmitir à sociedade a mensagem de que o BC trabalha pela estabilidade. "O Banco Central não deve ser um agente de volatilidade. [...] Eu sei que isso politicamente é difícil em alguns momentos", disse.


Bucchi exaltou o papel de comunicador de Galípolo, acrescentando que essa habilidade será de grande valia para o BC ao longo de seu mandato.


*Gustavo Loyola*


No episódio seguinte, Gustavo Loyola – que lidou com uma crise bancária em sua segunda passagem na chefia, de 1995 a 1997 -- ressaltou que a comunicação tornou-se cada vez mais necessária com o surgimento de novas tecnologias.


Além das novas mídias, ele também citou a redistribuição de forças entre os Poderes em Brasília. "Hoje tem que ter uma comunicação muito forte não apenas com o Executivo mas com o Legislativo e o Judiciário", acrescentou.


*Alexandre Tombini*


Dica semelhante foi dada por Alexandre Tombini, presidente do BC no governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2016. 


"Eu aconselharia o presidente lá atrás a investir muito na comunicação com a sociedade. [...] É uma área em que tem que investir [ainda mais] nos dias de hoje, com os novos meios de comunicação", disse.


*Roberto Campos Neto*


Roberto Campos Neto, que passou o bastão para Galípolo na virada do ano, falou da importância de se aproximar do Congresso Nacional para a aprovação de projetos de interesse do Banco Central. "Se não tivesse tido essa aproximação com a ala política, eu não teria conseguido aprovar quase nada", afirmou.


Na conversa, o ex-presidente do BC alertou Galípolo a afastar a autoridade monetária ao máximo da polarização política e disse não sentir saudade das críticas que recebia do Executivo.


Nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Campos Neto foi o primeiro a chefiar a autoridade monetária sob o regime de autonomia, que entrou em vigor em 2021 e foi alvo de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


No décimo e último episódio da série, Campos Neto também recomendou que Galípolo tenha paciência, ressaltando que não se trata de uma "corrida de 100 metros".


*Pedro Malan*


Essa visão de longo prazo apareceu também no discurso de outros líderes do Banco Central, como Pedro Malan -- chefe da instituição de 1993 a 1994, na implementação do Plano Real.


"É muito importante você saber que tem um horizonte de quatro anos pela frente. [...] Pode ser uma grande vantagem, você poder olhar curto, médio e longo prazo e suas interações, saber que tem certas coisas que se desdobram no tempo", afirmou.


Ainda de acordo com Malan, a maior contribuição que alguém pode dar é chamar a atenção dele para um problema, ainda que às vezes seja uma "coisa boba".


*Ilan Goldfajn*


Ilan Goldfajn, que lidou com um período de crise com recessão econômica e inflação fora da meta concomitantes em um cenário de juros elevados em sua gestão, de junho de 2016 a fevereiro de 2019, foi outro que aconselhou Galípolo a ter uma perspectiva de horizonte.


"Tem fogueira para apagar todos os dias. Noventa e nove por cento dessas coisas vão passar. Então, calma, não fique tão estressado", disse. 


Com Ilan, Galípolo conversou sobre uma antiga decisão do Copom de manter a taxa básica de juros (Selic) em um nível elevado por tempo prolongado -- cenário que tende a se repetir nos próximos meses. No passado, a estratégia trouxe mais credibilidade para a atuação da autoridade monetária e ajudou no combate à inflação.


*Henrique Meirelles*


Saber lidar com os problemas de forma mais serena também foi a sugestão de Henrique Meirelles -- o mais longevo presidente do BC, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010, durante os dois primeiros mandatos do presidente Lula.


"Calma sob pressão", afirmou o ex-chefe da autarquia, que defendeu a tomada de decisões "tecnicamente corretas" sobre a política de juros, com base em modelos de análise, para que seja possível manter a variação de preços sob controle.


*Arminio Fraga*


Responsável pela implementação do sistema de metas de inflação, em 1999, Arminio Fraga compartilhou com Galípolo o conselho dado por ele no passado a Stanley Fischer, seu amigo e ex-presidente do banco central de Israel, morto no fim de maio.


"Foca o que importa. Não inventa, a não ser que seja absolutamente necessário", afirmou. Recomendou também preparação para lidar com tensão  política. "Tenha em mente que o seu capital político é limitado, então, você tem que usá-lo de forma inteligente, parcimoniosa."


*Persio Arida*


Já Persio Arida, que ficou seis meses no comando, em 1995, destacou que o BC deve tomar a dianteira nas questões regulatórias -o que ele classifica como um "baita desafio" diante das transformações tecnológicas.


Disse também que é difícil ter previsibilidade quando o assunto é a estabilidade do sistema financeiro. "Alguma hora algum problema acontece e nunca é onde você imagina. Problemas bancários surgem quando você menos espera", disse.


*Gustavo Franco*


Com gestão marcada por crises internacionais, de 1997 a 1999, Gustavo Franco é outro ex-presidente do BC que avalia que imprevistos são predominantes. Para ele, não existe receita de sucesso.


"Tenha bons princípios, vá com a alma limpa trabalhar e faça o melhor que você puder", declarou.

Relógios de platina

 *Os cinco relógios de platina mais caros da Rolex: luxo sem ostentação do ouro*


Empresa suíça fez do metal precioso um símbolo da nova era do requinte por ser inovador, elegante e mais discreto. Modelos como o Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes são símbolos da exclusividade


Rolex Day-Date 40

Os cinco relógios de platina mais caros da Rolex: luxo sem ostentação do ouro |Modelo da Rolex Day-Date 40 com platina: um dos destaques de sua coleção (Foto: Instagram @rolex)

Empresa suíça fez do metal precioso um símbolo da nova era do requinte por ser inovador, elegante e mais discreto. Modelos como o Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes são símbolos da exclusividade


Bloomberg Línea — Esqueça a ostentação do ouro: a platina está na moda hoje, um metal que ganha destaque na era do luxo discreto e se expressa com sutileza.


A Rolex a incorporou em vários de seus modelos, destacando-se por sua resistência à corrosão e pela luminosidade marcante que remete à exclusividade sem ostentação.


Densa e pesada, a platina conquistou a alta relojoaria. A Rolex utiliza até mesmo uma liga exclusiva desenvolvida em suas oficinas e aplicada com métodos de excelência artesanal. “O mais nobre dos metais para os relógios mais prestigiados”, afirma a marca em seu site oficial.


Aqui estão os modelos mais caros:


Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes


Um dos modelos emblemáticos da Rolex atinge uma nova dimensão com esta versão ultraluxuosa, cujo mostrador e aro são cravejados com diamantes. Nascido de um feito da natação e conhecido por sua resistência à água, esta versão com caixa de 40 milímetros apresenta safiras selecionadas pela marca suíça.


A precisão reside tanto no mecanismo de corda automática quanto em cada diamante, meticulosamente cravejado para simetria e alinhamento perfeitos. Essa perfeição se estende à pulseira President, criada em 1956.


Preço: US$ 155.200 (cerca de R$ R$ 850 mil, apenas para fins ilustrativos, dado que a venda no Brasil pode ter outra precificação).


Oyster Perpetual Day-Date 36 com turquesa


Uma seleção de pedras preciosas e metais define este modelo, cujo mostrador turquesa, usado pela Rolex em suas peças de platina e ouro, lhe confere personalidade. Os algarismos romanos dourados são cravejados de diamantes, e seu movimento automático é alimentado pelo calibre de manufatura Rolex 3255.


Preço: US$ 115.400 (cerca de R$ 630 mil)


Land-Dweller 36


Este relógio é uma das novidades da marca. Destaca-se pelo mostrador azul e pelo motivo geométrico desenhado a laser que lembra uma colmeia. O aro com diamantes e a pulseira plana com polimento acetinado realçam o brilho da platina.


A caixa frontal é protegida por um cristal de safira resistente a riscos e, na parte traseira, um fundo transparente revela parte do movimento.


Preço: US$ 108.250 (cerca de R$ 590 mil).


Cosmograph Daytona


Este relógio de alto desempenho combina precisão com durabilidade. Seu aro cerâmico de alta tecnologia é “praticamente à prova de riscos”, imune à corrosão e sua cor marrom é resistente aos raios UV, de acordo com o site oficial.


O contraste entre a platina, o mostrador azul e o aro com escala taquimétrica conferem-lhe um design contemporâneo e casual que se adapta a qualquer estilo e personalidade. Modelos dessa família foram vistos nos pulsos de Leonardo DiCaprio, Tom Cruise e do tenista espanhol Carlos Alcaraz.


Preço: US$ 89.600 (cerca de R$ 490 mil).


1908


Este modelo é uma opção mais clássica, que combina uma caixa de platina de 39 milímetros com uma pulseira de couro de jacaré e um aro abobadado.


O relógio apresenta uma textura artesanal de “grão de arroz” no mostrador. A manufatura 7140 impulsiona o movimento mecânico, que também conta com amortecedores de alto desempenho para garantir maior precisão.


Preço: US$ 35.500 (cerca de R$ 195 mil).

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...