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Coluna do Estadão

 *COLUNA DO ESTADÃO: CRIME ORGANIZADO TROCOU USO DE DOLEIROS POR FINTECHS, DIZ AUDITOR DA RECEITA* Por Roseann Kennedy, com Eduardo Barretto e Iander Porcella  O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), Dão Real, afirmou que o crime organizado mudou a estratégia para lavar dinheiro e ocultar crimes: trocou doleiros por fintechs. Diante da constatação, confirmada na Operação Carbono Oculto, ele comemorou a publicação da nova instrução normativa da Receita, que iguala o tratamento das startups de serviços financeiros ao dos bancos. A medida foi formalizada ontem, um dia após a investigação mostrar que fintechs lavaram bilhões de reais para o PCC. “Com a nova regra, será mais fácil para o Estado controlar as operações, não só do crime organizado tradicional, mas também das bets”, afirmou o auditor fiscal à Coluna. *AVENIDA*. As fintechs se beneficiavam de um modelo que permitia uma “total ocultação dos beneficiários” nas contas-bolsã...

Alexandre Schwartsman

 

Fabio Giambiagi, o melhor economista portenho carioca da América do Sul

  Papo de um Economista de Mercado 47 Não poderia deixar de divulgar mais uma publicação do "nosso" economista "hermano" carioca, Fábio Giambiagi. "A vinganca de Tocqueville", em q ele tenta explicar porque estamos tão atolados na nossa ignorância de governança. Com os participantes e amigo q trabalharam com ele. Não darei o nome por auto-preservação. 1. "Fabio foi meu Chefe de Departamento e Superintendente de Planejamento no BNDES. Foi Promovido a Superintendente de Planejamento com a chegada de Maria Silvia a Presidência do BNDES, substituindo Luciano Coutinho, responsável pelos sete anos mais desastrosos da história do banco, quando quase todos os projetos denunciados pela Lava Jato foram aprovados." 2. "A amizade com Fabio me deu a oportunidade de discutirmos, dentro e fora do Banco, não só os temas políticos e econômicos conjunturais como os estruturais. Foram 14 anos de convivência próxima com um dos mais brilhantes economistas que c...

Stephen Kanitz

 O Grande Erro Da Esquerda Brasileira  O Brasil nunca foi um país capitalista de verdade. Portanto, é um equívoco tentar “destruir o capitalismo” aqui , simplesmente porque ele ainda não existe plenamente. Capitalismo é, antes de tudo, uma forma descentralizada de cooperação humana.  O capitalista antecipa os recursos necessários para que a empresa funcione, garantindo segurança a funcionários, fornecedores e clientes de que haverá dinheiro para honrar compromissos. No socialismo são os próprios clientes que antecipam via impostos, como na antiga Telebras. Por isso, é dogma do capitalismo que toda empresa tenha, desde a sua fundação, o capital mínimo necessário para operar. No Brasil, esse conceito nunca se enraizou.  • Empreendedores não sabem calcular o capital mínimo necessário.  • Cursos de administração,  onde esse princípio é ensinado, foram proibidos por mais de 40 anos, a partir de 1946.  • Resultado: quatro em cada cinco empresas fecham nos pr...

Pesquisas pipocando

 *RELATÓRIO UBS/BB: AVALIAÇÃO POSITIVA DE LULA É INSUFICIENTE PARA SUGERIR Vitória dele  2026* Por Geovani Bucci São Paulo, 29/08/2025 - O agregador de pesquisas de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizado pelo banco UBS BB aponta que a aprovação - somando as avaliações de “ótimo” e “bom” do mandatário - está em 29,7% (30%). De acordo com o estudo, qualquer candidato com porcentual abaixo de 40% não foi reeleito nem conseguiu eleger um sucessor, portanto, o índice do petista é insuficiente para sugerir sua vitória em 2026. O relatório agregou os resultados das pesquisas Quaest, Paraná Pesquisas e Datafolha, além de outros levantamentos incluídos na base do banco. O UBS BB destacou que houve uma segunda alta no indicador, de 28% para 30%, puxada pelas sondagens mais recentes da Quaest e do Paraná. Ainda assim, a taxa segue distante dos patamares registrados antes de novembro de 2024, quando rondava 35%, e dos primeiros meses do atual mandato, quando a...

Raeg com Galipolo e Padilha

 *Gestora alvo da Carbono Oculto teve encontros com Galípolo e Padilha* Reuniões com Reag Investimentos constam nas agendas oficiais do presidente do BC e do então ministro da SRI, atual titular da Saúde PODER360 29.ago.2025 (sexta-feira) - 11h00 atualizado: 29.ago.2025 (sexta-feira) - 12h23 Reag Investimentos diz que “recebeu com surpresa as divulgações que a envolvem em supostas irregularidades no âmbito da Operação Carbono Oculto” e que “refuta veementemente qualquer atuação em estruturas de natureza ilegal” Representantes de uma empresa do setor financeiro que foi alvo da Operação Carbono Oculto, da PF (Polícia Federal), na 5ª feira (28.ago.2025), tiveram reuniões com Gabriel Galípolo, presidente do BC (Banco Central), e com Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, quando ele era secretário de Relações Institucionais do governo. A Reag Investimentos, citada na investigação da PF, é listada na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). Consta na agenda de Galípolo em 12 de agosto, d...

Conrado Hübner

 "Pela anistia, outra anistia Conrado Hübner Mendes Professor de direito constitucional da USP, é doutor em direito e ciência política e membro do Observatório Pesquisa, Ciência e Liberdade - SBPC Luiz Fux, Flávio Dino e Alexandre de Moraes mantiveram condenação de duas mulheres por furto de R$ 14 e de pedaço de carne. André Mendonça, Nunes Marques e Dias Toffoli negaram liberdade a homem que furtou produtos no valor de R$ 62. Dois exemplos recentes da rejeição do princípio da insignificância em ações de habeas corpus no STF. Crime sem violência, sem ameaça, sem prejuízo relevante. Só pobreza. Há distinção de classes dentro da legalidade. Mesmo não escrita na letra da lei, aparece nas práticas institucionais. Nas entreletras da lei, o Estado de Direito discrimina. Dá tratamento diverso e desvantajoso ao pobre. A sociedade brasileira se comprometeu, por meio da Constituição de 1988, a reduzir desigualdades, erradicar pobreza e combater causas da pobreza. Mas nossa poderosa vulgata ...