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Fabio Giambiagi, o melhor economista portenho carioca da América do Sul

 



Papo de um Economista de Mercado 47

Não poderia deixar de divulgar mais uma publicação do "nosso" economista "hermano" carioca, Fábio Giambiagi. "A vinganca de Tocqueville", em q ele tenta explicar porque estamos tão atolados na nossa ignorância de governança.

Com os participantes e amigo q trabalharam com ele. Não darei o nome por auto-preservação.

1. "Fabio foi meu Chefe de Departamento e Superintendente de Planejamento no BNDES. Foi Promovido a Superintendente de Planejamento com a chegada de Maria Silvia a Presidência do BNDES, substituindo Luciano Coutinho, responsável pelos sete anos mais desastrosos da história do banco, quando quase todos os projetos denunciados pela Lava Jato foram aprovados."

2. "A amizade com Fabio me deu a oportunidade de discutirmos, dentro e fora do Banco, não só os temas políticos e econômicos conjunturais como os estruturais. Foram 14 anos de convivência próxima com um dos mais brilhantes economistas que conheci, pessoalmente e, certamente, o mais prolífico."

3. "Neste livro, duas características do Fabio surgem: sua objetividade na crítica e sua ojeriza à líderes populistas e ignorantes."

4. "Vou aproveitar para falar desta segunda."

5. "Giambiagi, como muitos outros analistas (com aspas ou sem aspas) da cena econômica e política brasileira, tem verdadeira repulsa à figura e às “ideias” de Bolsonaro."

4. "O ex-Presidente é visto como alguém que representa o oposto de tudo que a geração, que se opôs a ditadura militar, lutou, seja pelas liberdades democráticas, seja por avanços nos costumes, nas décadas de 60, 70 e 80 do século passado."

5. "A admiração de Bolsonaro pelos presidentes da ditadura já o predispunha a forte antipatia dos liberais democratas como Fábio, que sofreu as agruras de duas ditaduras: na Argentina, onde cresceu e teve familiares cassados e desaparecidos e no Brasil, já na juventude, onde se graduou."

6. "Num trecho do livro, vejo q o amigo despreza o bom trabalho de Paulo Guedes nas reformas modernizantes da gestão do governo federal, especialmente, depois do desastre petista, na gestão das contas públicas, descontado o populismo fiscal de Bolsonaro em busca da reeleição ao final do seu mandato."

7. "Nós pudemos, no entanto, constatar uma mudança radical, depois do longo e tenebroso inverno petista, na qualidade das nomeações, de Paulo Guedes, dos executivos para estatais e fundos de pensão, e o BNDES."

8. "Essa mudança na governança federal, iniciada com Temer, aprofundou-se no governo Bolsonaro a partir das indicações de PG, apesar da forte resistência ideológica e corporativista, incrustada na máquina pública, o BNDES, depois de décadas de aparelhamento petista."

9. "À pergunta de Fábio apresentada no livro, “Como foi que o Brasil caiu tão baixo?”, eu responderia que como, seres humanos, Lula, Dilma e Bolsonaro meio que se “equivalem”, porém, seus governos se diferenciam. O Lula I, Temer e o Bolsonaro foram, na gestão econômica, superiores aos demais desse século."

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