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BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: IPCA e medidas da Fazenda dividem atenção* … Na agenda vazia de indicadores lá fora, o destaque é para o segundo dia de reuniões entre os EUA e a China, que acontece em Londres. Representantes dos dois países voltam a se sentar à mesa a partir das 6h da manhã (hora de Brasília). A expectativa é positiva nos mercados. Embora Trump tenha dito que a China “não é um país fácil”, revelou que as negociações estão “indo bem”. Aqui, é dia do IPCA de maio, que deve desacelerar para 0,34% (mediana do Broadcast), de 0,43% em abril, com uma desaceleração ainda mais importante da média dos núcleos, como consequência do recuo dos preços dos alimentos e da deflação das passagens aéreas. Em Brasília, a espera é pelos detalhes do novo IOF e das novas propostas da MP da Fazenda, que deverão ser levadas hoje por Haddad a Lula, de volta da França. … O mercado teve uma reação em dois tempos às medidas anunciadas parcialmente após a reunião de domingo na residência oficial da Câmara. Pri...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: Paciência lateral. Hoje é o segundo dia de conversações entre os EUA e a China em Londres. Talvez seja transmitido algum desfecho, mas recordemos que as negociações estão limitadas às terras raras. Pelo menos, em teoria. E a China não quererá alargar o âmbito das negociações ao comércio geral, pois é ela que detém as terras raras, pelo que irá defender essa posição de força. Agora é Trump quem está sob pressão. A China tem pouco a perder nesta fase. Trump perdeu credibilidade na Ucrânia, depois de se comprovar que é incapaz de negociar a paz rápida de que se gabava, e agora aperceber-se-á de que geriu a situação com a China de forma tão pouco inteligente que passa a depender dela. A chamada BATNA- Best Alternative to a Negociated Agreement  (Melhor Alternativa a um Acordo Negociado), conceito básico de negociação, favorece a China. O mercado espera hoje alguma novidade, mas deverá receber muito pouco ou nada, embora Trump use a sua gra...

Piada x cadeia

 https://www.estadao.com.br/opiniao/quando-piada-da-cadeia-salve-se-quem-puder/?recomendacao=home_0&pos=3&readed=1 *Quando piada dá cadeia, salve-se quem puder* _Punir piadas é sinal de fraqueza institucional, e não de justiça. O humor é parte da liberdade que protege o que nos incomoda, e uma sociedade plural não sobrevive à criminalização do riso_ Por Notas & Informações A condenação de um comediante à prisão marca um ponto de inflexão alarmante na trajetória democrática brasileira. Mais do que um veredicto equivocado, é a expressão mais grotesca de uma tendência crescente: a criminalização do discurso incômodo sob o pretexto de proteger os vulneráveis. A toga virou armadura ideológica, e o Código Penal, instrumento de censura. Léo Lins foi condenado a oito anos de cadeia e quase R$ 2 milhões em multas e indenizações, não por incitar violência ou praticar atos concretos de discriminação, mas por satirizar grupos sociais. Seu humor seria “preconceituoso”, “humilhante”,...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: Hoje movemo-nos entre o otimismo ingénuo perante a reunião entre os EUA e a China, em Londres, sobre terras raras e a inquietude perante as revoltas na Califórnia pela perseguição de imigrantes sem documentos e empresários de primeira linha a expressarem-se, em Washington, contra o plano fiscal de Trump, que seletivamente dissuadiria o investimento estrangeiro precedente de países considerados “fiscalmente adversos” para os EUA. Sobe, mas os futuros americanos vêm fracos (-0,1%) como reação espontânea contrária a uma sexta-feira que foi inesperadamente boa graças a dados de emprego favoráveis. Esta semana dependemos da inflação americana de quarta-feira, porque poderá começar a aumentar depois de ter vindo a retroceder desde +3% em dezembro até +2,3% em abril. Estima-se que aumentará +2,5% e a Subjacente até +2,9% vs. +2,8%, o que pode indicar uma mudança de tendência que o mercado não tem descontado e sobre o que temos vindo a insistir par...

BDM Matinal Riscala

 _Caros amigos, bom dia!_ _Iniciamos as transmissões do BDM Online com o BDM Morning Call, que traz as expectativas da pré-abertura._ *BDM Morning Call: Fechado o acordo para rever o IOF* [09/06/25] Um final de semana de protestos em Los Angeles, com manifestantes ateando fogo em veículos contra a política de imigração, é a nova crise de Trump, que ainda tem pela frente hoje a reunião entre representantes americanos e chineses, em Londres. Os interesses dos EUA sobre minerais raros e as restrições de Washington à venda de softwares chineses compõem uma pauta difícil, sem garantia de acordo. A China também abre o noticiário desta 2ªF com os dados da balança comercial em maio, que confirmou a desaceleração das exportações e a queda das importações, em meio ao impasse tarifário. Aqui, investidores repercutem as medidas apresentadas ontem à noite pela Fazenda aos líderes do Congresso, que devem agradar ao mercado financeiro, com revisão do decreto do IOF e previsão de propostas estrutu...

CRI e CRA sem isenção

 CRI, CRA e debêntures incentivadas também serão taxadas em 5%, diz fonte Jéssica Sant'Ana Brasília O fim da isenção de Imposto de Renda (IR) sobre Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) também vai atingir outros títulos que hoje são isentos do imposto, como Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e debêntures incentivadas, segundo apurou o Valor. Todos esses títulos incentivados que hoje são isentos de IR vão passar a ser taxados em 5%, se a medida provisória (MP) que será proposta pelo governo for aprovada pelo Congresso Nacional. Ontem à noite, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após ser questionado pela imprensa, esclareceu que LCI e LCA perderiam a isenção de IR, mas não comentou explicitamente sobre os demais títulos isentos. A Fazenda atribuiu essa proposta de taxação dos títulos incentivados como uma "correção das distorções no mercado de títulos e valores mobiliários"....

Leitura de domingo 2

 Leitura de Domingo: Esforço do Congresso para revisão estrutural do gasto é vista com ceticismo Por Fernanda Trisotto e Giordanna Neves Brasília, 03/06/2025 - A nova postura dos líderes do Congresso, sobretudo do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mais aberto a discutir medidas estruturais para contenção do gasto público, é vista com ceticismo por integrantes da equipe econômica ouvidos pelo Broadcast. Um integrante do alto escalão do governo demonstrou incredulidade com a votação de medidas impopulares neste momento, levando em conta o ano eleitoral em 2026. Na avaliação dessa fonte, o entendimento entre Executivo e Legislativo, que vem sendo anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com anuência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é de que as medidas, por ora, devem resolver o curto prazo. A questão, apontou essa fonte, é "combinar" com as bases. E isso, de fato, não ocorreu. Após ...