Pular para o conteúdo principal

Abertura OESP

 *Abertura: Ativos se ajustam à menor chance de candidatura de Flávio em semana de Copom e Fed*


São Paulo, 08/12/2025


Por Silvana Rocha e Luciana Xavier*


OVERVIEW. A semana tem como destaque a Super Quarta, com decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, entrevista do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e a divulgação do IPCA de novembro. Os dados do varejo e de serviços no País, a inflação na China e indicadores norte-americanos de emprego e comércio também serão conhecidos nos próximos dias.


NO EXTERIOR. Os futuros de Nova York operam mistos, com S&P 500 e Nasdaq em alta e Dow Jones perto da estabilidade, enquanto o dólar recua à espera da decisão do Fed. A ferramenta FedWatch, do CME, aponta 87% de chance de corte de 25 pontos-base, com os juros hoje entre 3,75% e 4%. O Commerzbank prevê redução com maior peso ao mercado de trabalho. Os Treasuries têm leve alta. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, projeta crescimento real de 3% do PIB no país. Analistas do First Abu Dhabi Bank alertam para o risco de retorno da inflação em 2026. O governo dos EUA deve anunciar um pacote de US$ 12 bilhões em ajuda ao setor agrícola, afetado por preços baixos das safras e pelo impacto das tarifas impostas pelo próprio país. Na Europa, o destaque é a alta da Bolsa de Frankfurt e do euro após o avanço inesperado da produção industrial alemã em outubro. O petróleo recua, devolvendo ganhos da madrugada, após ataques russos na Ucrânia e falas do presidente dos EUA, Donald Trump, de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "não está pronto" para aprovar uma proposta de paz elaborada pelos EUA.


POR AQUI. Os mercados devem passar por correção após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sinalizar que pode abrir mão da pré-candidatura ao Planalto em troca de apoio político, incluindo o respaldo do Centrão à anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A rápida mudança de discurso reforça a percepção de que o anúncio da pré-candidatura na sexta-feira, que devastou o Ibovespa, dólar e juros, foi uma manobra para ampliar o poder de barganha da família. Em entrevista à TV Record, Flávio afirmou que o “preço” para desistir seria ter o pai “livre e nas urnas”. Disse ainda que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o principal "cara do time" e que crê na reeleição dele em São Paulo. Com a chance de Selic mantida em 15% e possível corte de juros nos EUA nesta semana, o cenário pode favorecer real, bolsa, entrada de capital externo e queda dos juros longos.


NA POLÍTICA.  O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que a declaração de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de que tem um “preço” para retirar a sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto "escancara o método da chantagem" e apelou contra a anistia aos condenados por atos golpistas. Pesquisa Datafolha realizada antes da pré-candidatura de Flávio mostra estabilidade na avaliação do governo Lula e da avaliação pessoal do presidente ante setembro e, nos cenários eleitorais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria Flávio por 51% a 36% no segundo turno e também superaria Tarcísio por 47% a 42% e Ratinho Jr. (PSD-PR) por 47% a 41%. O Barclays avalia que a maior rejeição da família Bolsonaro, em comparação à de Tarcísio, indica “vantagem potencial” para Lula em 2026.


AGENDA.


IPCA E DADOS DO VAREJO FICAM NO RADAR - O Copom se reúne na terça e quarta, quando sai também o IPCA de novembro; na quinta, as vendas do varejo de outubro; e na sexta, o volume de serviços. O Senado deve votar na terça a PEC do Marco Temporal. Na quarta, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado discute o projeto que atualiza a lei de impeachment de ministros do STF. Nesta segunda, o Relatório Focus será divulgado às 8h25 e a balança comercial semanal, às 15h. O diretor de Fiscalização do BC, Ailton Santos, participa de sessão do Comitê de Decisão de Processo Administrativo Sancionador às 10h. O Tribunal de Contas da União realiza sessão extraordinária às 14h com o edital do Tecon10 na pauta.  O presidente Lula participa às 15h da 14ª Conferência Nacional de Assistência Social.


DECISÃO DO FED, DADOS DOS EUA E CPI DA CHINA SÃO DESTAQUES - A decisão do Fed será na quarta-feira, seguida por coletiva de Powell. O Relatório de abertura de vagas (Jolts) nos EUA em outubro e a inflação ao consumidor e ao produtor da China em novembro serão publicados na terça; o índice de custo de emprego americano no 3º trimestre, na quarta. A AIE e a Opep publicam relatório mensal de petróleo na quinta. Também participam de eventos os presidentes do BoJ, Kazuo Ueda (terça),  do BCE, Christine Lagarde (quarta) e do BOE, Andrew Bailey (quinta).


O QUE SABEMOS.


PRÉ-SAL E META FISCAL- O leilão das áreas não contratadas do pré-sal, realizado na última quinta-feira, arrecadou R$ 8,8 bilhões  pelos direitos de exploração dos campos de Mero (Lote 1) e Atapu (Lote 3), que foram ofertadas pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), menos que os R$ 10,2 bilhões projetados anteriormente pelo governo, e muito aquém da previsão inicial de R$ 15 bilhões. O leilão teve a participação de um consórcio da Petrobras e Shell, que arrematou dois dos três lotes disponíveis, na ausência de concorrentes. Esse resultado contribui para uma frustração na meta de resultado primário, aproximando o déficit do piso de R$ 31 bilhões, ao invés de atingir o déficit zero desejado. fiscal.


EM TESE: Interlocutores do governo afirmam que esse montante de arrecadação, por si só, não traz um risco imediato de descumprimento da meta fiscal, mas não deixa de colocar um sinal amarelo para o desempenho para as contas públicas deste ano e 2026. Apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter dado aval para o leilão, o relator do processo na Corte, ministro Jorge Oliveira, classificou como "preocupante" o fato de o governo chegar ao fim do ano dependendo de um leilão inédito e complexo para fechar suas contas.


BALANÇA DA CHINA - As exportações da China subiram 5,9% em novembro ante igual mês do ano passado, revertendo a queda de 1,1% verificada em outubro, segundo dados publicados pelo órgão alfandegário do país nesta segunda-feira. O resultado de novembro superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 3,8% das exportações. Também no confronto anual, as importações chinesas avançaram 1,9% em novembro, ganhando força em relação ao aumento de 1% de outubro. O consenso da FactSet, porém, era de acréscimo maior no último mês, de 2,5%. Ainda em novembro, a China acumulou superávit na balança comercial de US$ 111,68 bilhões, consideravelmente maior do que o saldo positivo de US$ 90,07 bilhões de outubro.


EM TESE: O mercado local deve repercutir positivamente o resultado, uma vez que o Brasil que tem a China como principal parceiro comercial, e o melhor desempenho da balança representa uma demanda maior por commodities, como minério de ferro, soja e petróleo, impulsionando as exportações brasileiras. O ING projeta que o crescente superávit comercial da China impulsionará uma expansão econômica mais robusta em 2025. A demanda externa, apesar das tarifas, tem sido crucial e deve ajudar a China a atingir sua meta de crescimento de "cerca de 5%" em 2025. A continuidade dessa resiliência em 2026 pode influenciar significativamente as perspectivas econômicas futuras.


OVERNIGHT


MINERVA - A Minerva fará a recompra antecipada do saldo remanescente de seu Bond 2028, anunciou a companhia na sexta-feira. Em comunicado, a Minerva disse que a recompra deve ser concluída em 19 de janeiro de 2026, e será feita a 100% do valor de face do título, totalizando US$ 166,031 milhões.


MOTIVA  - O conselho de administração da Motiva (antiga CCR) aprovou a distribuição de R$ 294,2 milhões em dividendos intermediários, a R$ 0,14 por ação. Os proventos serão pagos com base na composição acionária do dia 10 de dezembro deste ano, sendo que as ações passam a ser negociadas "ex-dividendos" a partir do dia seguinte, 11. O pagamento será realizado até o próximo dia 31.


TELEFÔNICA- A Ativa Investimentos manteve a recomendação de compra para Telefônica Brasil (dona da Vivo) e elevou o preço-alvo do papel de R$ 31,50 para R$ 38, visando um potencial de valorização de 13,8%, em relação ao fechamento de sexta-feira. Em relatório, a corretora observa que a Vivo segue com crescimento sólido de receita, especialmente em telefonia móvel, com capacidade de repassar preços e preservar margens, demonstrando resiliência.


AXIA ENERGIA - A Axia Energia, novo nome da Eletrobras, divulgou hoje cálculos que apontam que a empresa realizou investimentos de R$ 17,4 bilhões desde a privatização, em junho de 2022. Desse total, cerca de 70%, ou R$ 12,2 bilhões, foram direcionados para reforços e melhorias em obras de grande e médio portes, com substituição de equipamentos em fim de vida útil, obsoletos ou cuja capacidade foi superada por causa do crescimento da demanda de energia.


CORREIOS - Os Correios aumentaram a meta do Programa de Demissão Voluntária (PDV) para 15 mil funcionários e já falam em "outras alternativas" ao empréstimo de R$ 20 bilhões que vinha sendo negociado com bancos. No governo, está em estudo o que vem sendo chamado de "solução ponte", para que a empresa consiga iniciar a implementação do seu plano de reestruturação sem a necessidade de negociar com as instituições financeiras em condições desfavoráveis.


AGIBANK/IPO - Executivos do Agibank, banco híbrido com foco em operações de consignado, estarão esta semana em Nova York para dar início a encontros com investidores estrangeiros mirando estreia na bolsa norte-americana em janeiro. O plano é levantar ao redor de US$ 1 bilhão e segue intacto até o momento, apesar de o INSS ter suspendido a autorização para concessão de novos empréstimos pela modalidade consignado, no dia 2. Segundo fontes, o Agibank deve gastar algum tempo explicando o sistema previdenciário brasileiro e como funciona no Brasil o crédito consignado aos investidores internacionais.


ALEXANDRE DE MORAES - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o único brasileiro a aparecer na lista das 25 pessoas mais influentes do ano do jornal britânico Financial Times, divulgada nesta sexta-feira, 5. Moraes aparece na categoria “heróis”, ao lado de nomes como a escritora canadense Margaret Atwood e a atriz e ativista americana Jane Fonda. A seleção ainda traz as categorias “criadores” e “líderes”.


SUPER PODERES - A Suprema Corte dos Estados Unidos deve analisar nesta segunda-feira um recurso do governo Donald Trump para ampliar o poder do presidente de demitir dirigentes de agências federais independentes. O caso envolve a exoneração, sem justa causa, de uma integrante da Comissão Federal de Comércio (FTC). Os advogados do governo defendem a derrubada de uma decisão de 1935 que impõe limites a esse tipo de demissão.


TARIFAS - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na noite deste domingo, 7, que pode seguir outros caminhos caso a Suprema Corte decida contra a validade de suas tarifas de importação sobre produtos de outros países. "Bem, temos o direito de adotar uma forma diferente de tarifas. Temos o direito de optar por licenças", disse ele a jornalistas antes de cerimônia de homenagens a celebridades no Kennedy Center, em Washington.


NETFLIX/WARNER  - A Netflix superou a Paramount e a Comcast para fechar um acordo de US$ 72 bilhões pelos estúdios da Warner Bros. Discovery e o serviço de streaming HBO Max. Agora, a gigante do streaming precisa conquistar a administração de Donald Trump. Espera-se que o acordo da Netflix seja investigado pelo Departamento de Justiça, que já começou a considerar como isso poderia consolidar ainda mais o domínio da gigante do streaming na indústria de mídia. Trump disse ontem que o negócio toma "uma grande fatia do mercado". "Teremos que ver o que acontece", declarou.


MAGNUM ICE CREAM - As ações da Magnum Ice Cream Company eram negociadas em alta em sua estreia na Bolsa de Valores de Amsterdã nesta segunda-feira, com a cotação inicial do papel implicando uma capitalização de mercado de 7,93 bilhões de euros (US$ 9,24 bilhões) para a companhia derivada da cisão da Unilever.


E NOS MERCADOS.


FUTUROS DE NOVA YORK - Os índices futuros do S&P 500 e Nasdaq sobem, enquanto o do Dow Jones volta a ficar perto da estabilidade em um mercado que termina os ajustes para a decisão do Federal Reserve dos Estados Unidos desta semana. O Commerzbank diz que, na dúvida, o Fed deve cortar as taxas de juro em 25 pontos-base, mas com algumas reservas. “Em última análise, ao avaliar os riscos, o Federal Reserve provavelmente dará maior peso ao mercado de trabalho do que à inflação. Isso porque alguns podem presumir que uma desaceleração no mercado de trabalho irá conter a inflação”, observam analistas. Às 7h08, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,03%, o S&P 500 subia 0,07% e o Nasdaq avançava 0,13%.


BOLSAS DA EUROPA - As bolsas europeias operam sem sinal único nesta segunda-feira, com Paris trazendo perdas modestas. A semana tem como epicentro a decisão do Fed. Frankfurt mostra pouco vigor mesmo após a produção industrial surpreender com resultado acima do esperado. Para o ING, o segundo aumento mensal consecutivo sugere que a produção industrial finalmente atingiu um período de estabilização. Às 7h10, Frankfurt subia 0,21%, Paris recuava 0,09% e Londres subia 0,01%.


TREASURIES - Os juros dos Treasuries operam em leve alta. O mercado mantém a expectativa de alívio monetário pelo Fed. O risco mais sombrio para a economia dos Estados Unidos em 2026 pode ser uma retomada das pressões inflacionárias, afirmam analistas do First Abu Dhabi Bank. Se o Fed for persuadido a cortar as taxas agressivamente no curto prazo e isso der novo impulso às pressões inflacionárias, “isso poderia exigir uma resposta política mais agressiva do Federal Reserve”, dizem analistas. Às 7h10, o juro da T-note de 2 anos subia a 3,578% (de 3,562%), o da T-note de 10 anos ia a 4,153% (de 4,137%) e o do T-bond de 30 anos avançava a 4,808% (de 4,791%).


MOEDAS FORTES - O dólar ampliava a queda ante o euro após dado acima do esperado da economia alemã. A produção industrial subiu, contrastando com a expectativa de recuo, após as encomendas à indústria surpreenderem positivamente na semana passada. O dólar seguia pressionado ante o iene, diante da expectativa de alívio monetário pelo Fed nesta semana.  O índice DXY recuava 0,13%, a 98,86 pontos. Às 7h11, o euro avançava a US$ 1,1655 (de US$ 1,1643 na sexta-feira), o dólar caía a 155,43 ienes (de 155,31 ienes) e a libra se valorizava a US$ 1,3323 (de US$ 1,3330).


PETRÓLEO - Os contratos futuros do petróleo passaram a cair nesta manhã, após subirem mais cedo após ataques à Ucrânia matarem 4 pessoas no fim de semana, evidenciando desafios às negociações para um acordo de paz entre Rússia e Kiev. Moscou lançou ataque com 51 mísseis e 653 drones na Ucrânia, segundo a defesa local. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, “não está pronto” para aprovar proposta de paz elaborada pelos Estados Unidos. Às 7h12, o petróleo WTI para janeiro caía 0,77%, a US$ 59,62 o barril, e o Brent para fevereiro avançava 0,71%, a US$ 59,62.


BOLSAS DA ÁSIA - As bolsas asiáticas fecharam sem coesão. O mercado chinês avançou após a China ampliar seu superávit em novembro, o que deve ajudar a impulsionar o crescimento do país mesmo diante das dificuldades no setor imobiliário. Ações de empresas de defesa subiram em Tóquio após radar chinês mirar caças japoneses no domingo. O Xangai Composto subiu 0,5%, e o menos abrangente Shenzhen Composto computou ganho de 1,2%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,2%. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,2%. Em Seul, o Kospi subiu 1,3%. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 1,2%. Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,12% em Sydney.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Guerra comercial pesada

 

Livros

  " O livro de Marshall B. Reinsdorf e Louise Sheiner oferecem, em The Measure of Economies: Measuring Productivity in an Age of Technological Change, uma análise pertinente e necessária ao panorama económico contemporâneo. Este trabalho, publicado em 2024, desafia os métodos tradicionais de medição do PIB, argumentando que as práticas do século XX são inadequadas para avaliar a produtividade no contexto do século XXI, marcado pela transformação tecnológica. Com capítulos assinados por peritos em economia, a obra não se limita a apresentar os problemas inerentes às práticas actuais, mas propõe alternativas inovadoras que abrangem áreas como a economia digital, os cuidados de saúde e o ambiente. A estrutura é equilibrada, alternando entre a crítica aos métodos estabelecidos e as propostas de solução, o que proporciona uma leitura informativa e dinâmica. Um dos pontos fortes deste livro é a sua capacidade de abordar questões complexas de forma acessível, sem sacrificar a profundidad...

Matinal 0201

  Vai rolar: Dia tem PMIs e auxílio-desemprego nos EUA e fluxo cambial aqui [02/01/25] Indicadores de atividade industrial em dezembro abrem hoje a agenda internacional, no ano que terá como foco a disposição de Trump em cumprir as ameaças protecionistas. As promessas de campanha do republicano de corte de impostos e imposição de tarifas a países vistos como desleais no comércio internacional contratam potencial inflacionário e serão observadas muito de perto não só pela China, como pelo Brasil, já com o dólar e juros futuros na lua. Além da pressão externa, que tem detonado uma fuga em massa de capital por aqui, o ambiente doméstico continuará sendo testado pela frustração com a dinâmica fiscal e pela crise das emendas parlamentares. O impasse com o Congresso ameaça inviabilizar, no pior dos mundos, a governabilidade de Lula em ano pré-eleitoral. ( Rosa Riscala ) 👉 Confira abaixo a agenda de hoje Indicadores ▪️ 05h55 – Alemanha/S&P Global: PMI industrial dezembro ▪️ 06h00 –...