O Banco de Brasília (BRB) anunciou uma redução significativa na fatia que planeja adquirir do Banco Master, diminuindo de R$ 48 bilhões para R$ 23,9 bilhões, impactada por uma auditoria que excluiu ativos considerados inadequados, como Certificados de Recebíveis Imobiliários e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, resultando em uma redução de R$ 13,5 bilhões no valor da transação. Essa diminuição gerou um novo comunicado ao mercado, refletindo as dificuldades enfrentadas nas discussões com o Banco Central, que ainda está avaliando a operação. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, ressaltou que a análise levou mais tempo do que o esperado, mas ainda acredita que a aprovação ocorrerá em breve. Além disso, mudaram regras de governança, excluindo o banqueiro Daniel Vorcaro do grupo de controle.
Esse desdobramento é importante pois altera o valor da aquisição e o perfil dos ativos e passivos envolvidos, refletindo uma reavaliação do negócio perante o contexto regulatório e a situação atual do Banco Master, que não está captando novos recursos desde março. Os principais impactos dessa mudança incluem um ajuste no preço da compra, que deve ficar em torno de R$ 1,8 bilhão, e considerações sobre a saúde financeira do Banco Master, afetando potencialmente a confiança do mercado e a percepção de risco associado à operação e à futura governança do novo banco. A questão do tempo também é crítica, pois a demora na aprovação pode impactar a continuidade das operações do Banco Master.
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