*GOVERNO LULA ENFRENTA QUEDA DE POPULARIDADE E TENSÃO COM CONGRESSO – MC* 17/12/25
Por Anderson Nunes – Analista Político
🇧🇷 Cenário político e fiscal pressiona o Planalto
A desaprovação recorde do governo aumenta a pressão na última reunião ministerial do ano, enquanto o mercado reage com cautela ao ambiente fiscal e político.
🇧🇷 Lula reúne ministros sob pressão de rejeição popular
O governo encerra o ano com 52% de desaprovação e 42% de aprovação, segundo o PoderData. A distância entre as curvas subiu para 10 pontos, mesmo após medidas econômicas populares — como a isenção do IR para rendas até R$ 5 mil — e forte publicidade oficial.
🇧🇷 Lula tenta destravar o Orçamento
O presidente telefonou pessoalmente para Hugo Motta para reduzir a tensão com a Câmara e garantir a aprovação do Orçamento de 2026 ainda em 2025. Sem a votação, o governo inicia o próximo exercício com travas financeiras severas na execução dos gastos.
🇧🇷 Tesourada aprovada
A Câmara aprovou o projeto que corta 10% dos benefícios fiscais, assegurando R$ 17,5 bilhões para fechar o Orçamento de 2026. A medida eleva a tributação sobre JCP, fintechs e empresas de apostas, visando o cumprimento da meta fiscal.
🇧🇷 Reforma no papel
Deputados concluíram a regulamentação tributária e enviaram o texto para sanção presidencial. Destaques: retirada do teto para imposto sobre bebidas açucaradas e manutenção de alíquota zero para medicamentos essenciais.
🇧🇷 STF condena ex-assessores de Bolsonaro
A Primeira Turma condenou cinco réus ligados ao antigo governo, com penas superiores a 20 anos, no inquérito sobre tentativa de ruptura institucional. O general Mario Fernandes recebeu a maior sentença; o delegado Fernando Oliveira foi absolvido por falta de provas no núcleo operacional.
🇪🇺 Europa impõe barreiras ao agro
O Parlamento Europeu aprovou salvaguardas que permitem suspender preferências tarifárias se as importações do Mercosul crescerem mais de 5% em três anos. A decisão gera desconfiança no agronegócio brasileiro e reduz o otimismo com a possível assinatura do acordo em Foz do Iguaçu.
🇧🇷 Alerta do Copom
A ata do Banco Central reconheceu a desaceleração da inflação, mas evitou sinalizar cortes de juros em janeiro. A autoridade segue vigilante com o cenário fiscal, mantendo o mercado dividido sobre os próximos passos da Selic.
📉 Flávio Day
Investidores zeraram posições e derrubaram o Ibovespa em quase 4 mil pontos. O dólar subiu para R$ 5,46 e os juros futuros dispararam diante do temor de um ambiente político polarizado e da leitura de que uma eventual candidatura de Flávio Bolsonaro poderia favorecer Lula em 2026.
🏢 Radar Corporativo
• 🇧🇷 Enel SP: Governo federal e gestores estaduais iniciaram processo de caducidade do contrato após novos apagões.
• 🇧🇷 SAFs: Câmara manteve tributação de 5% e incluiu receitas de transferências de atletas na base de cálculo.
• 🇧🇷 Correios: Greve por tempo indeterminado em sete estados por reajuste e manutenção de benefícios.
• 🇧🇷 Portos/Tecon 10 (Santos): Ministério acatou recomendações do TCU e impedirá operadores já instalados na 1ª etapa.
• 🇧🇷 Petrobras: Parceria com Lightsource bp em renováveis e aquisição de ~50% das subsidiárias.
• 🇧🇷 TIM: Aprovou R$ 2,21 bilhões em proventos e cancelou 28 milhões de ações em tesouraria.
• 🇧🇷 Telefônica: R$ 350 milhões em JCP, pagamento previsto para abril.
• 🇧🇷 Azzas 2154: R$ 320 milhões em dividendos ainda em 2025.
• 🇧🇷 Movida: R$ 255 milhões em JCP, pagamento no fim de 2026.
• 🇺🇸 Warner Bros: Deve recomendar rejeição da oferta da Paramount e focar no acordo com a Netflix.
Fonte: Monitor do Mercado, BDM, Broadcast, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, BM&C, B3, Revista Oeste, Poder 360, Money Times, Agência CMA, Agência Brasil, Bloomberg, Infomoney, CNN, The Washington Post, The Wall Street Journal, Fox Business, Reuters, Oil Price, Investing, Yahoo Finance
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