*BC COBRA O FISCAL.* O comunicado do Copom é quase um copy e cola do anterior, embora o BC tenha confirmado as expectativas do mercado com aumento do ritmo de alta da Selic, para 50pbs. Mas o texto apontou o fiscal como o ponto de maior preocupação, de forma sutil e entre vírgulas, mas apontou, ao afirmar que a percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado, *"de forma relevante"*, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, *"especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio"*. Na sequência, o Copom cobra *"a apresentação e execução de medidas estruturais para o orçamento fiscal"* de modo a contribuir para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária. *(Rosa Riscala)*
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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