O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷
Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevão (IIF) sobre a reorganização silenciosa, mas decisiva, da economia global. A mensagem é clara: o dinheiro não sumiu, ele apenas mudou de endereço e de critérios.
Enquanto o crescimento mundial se estabiliza em torno de 3,1%, o que acontece "por baixo do capô" é uma mudança tectônica. A China perde dinamismo estrutural, enquanto países como Índia, Vietnã e México ganham tração via nearshoring e serviços digitais.
🚀 O que isso significa para o Brasil?
O artigo destaca um paradoxo brasileiro:
✅ Temos a faca e o queijo: Fundamentos externos sólidos, exportações diversificadas, reservas amplas e um sistema financeiro sofisticado.
⚠️ Mas travamos no básico: A incerteza fiscal persistente amplia o prêmio de risco e dificulta a conversão desse cenário favorável em investimento interno real.
3 Lições Cruciais do texto:
1. O capital ficou seletivo: O dinheiro agora persegue previsibilidade macroeconômica e segurança jurídica. Não basta ter mercado, é preciso ter regras claras.
2. A nova fronteira é tecnológica: Para atrair investimentos em IA, Data Centers e chips, precisamos alinhar urgentemente nossa política energética e digital.
3. Não precisamos ser perfeitos: O mundo não exige um cenário externo perfeito, mas exige um plano realista de produtividade e previsibilidade fiscal.
💡 A conclusão é direta: "Ficar parado custa caro". O tempo para decidir como vamos participar desse novo ciclo global — se como protagonistas ou coadjuvantes — está se encurtando.
O que vocês acham? A agenda fiscal e de produtividade do Brasil está no ritmo necessário para capturar essas novas oportunidades? 👇
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