IFI alerta sobre esgotamento das duas principais fontes de financiamento da máquina pública- Valor*
A Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado Federal, publicou uma nota técnica alertando para o esgotamento das duas principais fontes de financiamento da máquina pública: tributação e endividamento. A análise aponta para a urgência de repensar a estrutura fiscal brasileira e seus gastos.
*Principais alertas da IFI*
Carga tributária elevada: Subiu de 23,55% do PIB em 1991 para 34,24% em 2024 — considerada alta para países emergentes.
Endividamento crescente: A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve atingir 77,6% do PIB em 2025 e 82,4% em 2026, com tendência de alta até 2035.
Ajuste fiscal necessário: A IFI defende que o ajuste não deve se basear em aumento de impostos, mas sim em redistribuição da carga tributária com foco em equidade.
Desafio federativo: Estados e municípios têm situação fiscal mais favorável que a União e respondem por quase 60% do investimento público total.
Socorro federal aos entes subnacionais: A tradição de a União socorrer Estados e municípios precisa ser revista, pois gera alívio orçamentário imediato, mas aumenta o endividamento futuro.
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