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José Casado

 FUX PERDOA BOLSONARO E CULPA BRAGA NETTO EM PLANO DE ASSASSINATO

Condenação do ex-presidente está por um voto. Ex-candidato a vice é o primeiro general acusado, preso e julgado por golpe. Deve terminar a semana condenado

José Casado – Veja, 11/09/25


O juiz Luiz Fux falou por quase doze horas ao votar no julgamento de Jair Bolsonaro e aliados acusados de crimes contra Constituição, entre eles, tentativa de golpe de estado. 


Foi uma das mais longas, contundentes e pacíficas manifestações de divergência no Supremo Tribunal Federal. 


A partir das 14 horas desta quinta-feira (11/9) será possível saber se convenceu ou não os demais juízes sobre a teoria do erro de jurisdição ou, nas suas palavras, a “incompetência absoluta” do STF para julgar Bolsonaro e aliados. 


Fux, por enquanto, é um voto isolado pela absolvição de Bolsonaro. Está vencido por Alexandre de Moraes e Flavio Dino. Faltam votar Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. 


Seria preciso mais um voto pela absolvição de Bolsonaro, que é acusado de cinco crimes diferentes, para o caso ser discutido no plenário de onze juízes. Nada indica que isso vá acontecer. 


O mais provável é a definição ainda hoje de maioria para a condenação do ex-presidente. 


Ontem, Fux foi decisivo à maioria para condenar Walter Braga Netto por tentativa de abolição do estado de direito. 


Para o juiz, ele “planejou e financiou o início da execução de atos destinados a ceifar a vida do relator desta ação penal, Alexandre de Mores, sendo que o intuito criminoso somente não foi alcançado pela eventualidade de ter sido abruptamente suspensa uma sessão do plenário desta corte, prejudicando a preparação dos executores do crime”. 


Braga Netto foi ministro da Defesa, chefe da Casa Civil e, em 2022, candidato a vice-presidente de Bolsonaro pelo Partido Liberal. 


É o primeiro general de quatro estrelas (na reserva) acusado, preso preventivamente e julgado. 


Deve terminar a semana condenado por conspirar para um golpe de estado, com tentativa de assassinato de autoridades. 


Confirmada a sentença judicial, vai enfrentar um processo de expulsão do Exército com desfecho desonroso previsível: perderá posto e patente e será transferido da folha de militares da reserva para a listagem de “mortos-vivos”, ou “mortos fictícios”.

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