Pular para o conteúdo principal

Augusto Franco

 "Uma das coisas mais nojentas e revoltantes destes tempos em que vivemos no Brasil é o aparecimento do jornalista chapa-branca. Alguns por oportunismo ou ganância (ou querer se dar bem na vida), mas são minoria. A maioria é por formação mesmo, por força da impregnação ideológica de que foram vítimas em universidades colonizadas pela esquerda populista e iliberal. 


O jornalista chapa-branca é sempre um agente corruptor, não só da dignidade da profissão, mas também dos mecanismos de freios e contrapesos da democracia (mecanismos nos quais a imprensa livre cumpre um papel fundamental). Não se trata de ter uma opinião ou posição política - direito que todos, jornalistas ou não, devem ter - e sim de distorcer as notícias e falsificar as interpretações para servir a um projeto de conquista de hegemonia sobre a sociedade a partir do Estado aparelhado por um partido. 


No Brasil, sob o comando lulopetista, o jornalista chapa-branca adquiriu, entretanto, outro status: passou a fazer parte, organicamente, do sistema ampliado de governança do governo. Se não fosse ele - essa espécie de "comissário" partidário na imprensa - a aceitação do governo e a popularidade do presidente estariam muito abaixo dos patamares revelados pelos institutos de pesquisa de opinião.


Augusto Franco no X.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros

  " O livro de Marshall B. Reinsdorf e Louise Sheiner oferecem, em The Measure of Economies: Measuring Productivity in an Age of Technological Change, uma análise pertinente e necessária ao panorama económico contemporâneo. Este trabalho, publicado em 2024, desafia os métodos tradicionais de medição do PIB, argumentando que as práticas do século XX são inadequadas para avaliar a produtividade no contexto do século XXI, marcado pela transformação tecnológica. Com capítulos assinados por peritos em economia, a obra não se limita a apresentar os problemas inerentes às práticas actuais, mas propõe alternativas inovadoras que abrangem áreas como a economia digital, os cuidados de saúde e o ambiente. A estrutura é equilibrada, alternando entre a crítica aos métodos estabelecidos e as propostas de solução, o que proporciona uma leitura informativa e dinâmica. Um dos pontos fortes deste livro é a sua capacidade de abordar questões complexas de forma acessível, sem sacrificar a profundidad...

Já deu...

  Fernando Haddad, mais um poste criado pelo Deus Lula, disse que o cidadão é o "maestro da Orquestra". Estamos fufu. Lula não tem mais a mínima condição de ser maestro de nada, nem da sua casa, em quem manda é a Janja. É o ocaso de um projeto de poder, do lulo-petismo, que foi se transformando num culto fajuto à personalidade, nas piores personificações das ditaduras corruptas de esquerda. Lula já não consegue concatenar ideias, está cansado e sim, mto velho. Já deu.

Guerra comercial pesada