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BDM Matinal Riscala 1004

 *Rosa Riscala: Recuo forçado*


…. Foram cinco pregões de quedas históricas nos mercados em NY – e em todo o mundo – antes que Trump jogasse a toalha para não ir a nocaute em sua luta obsessiva pelas tarifas. Nesta 4ªF, após mais uma retaliação da China, que revidou os 104%, elevando sua taxa aos produtos americanos para 84%, veio finalmente a trégua na guerra comercial. Ao mesmo tempo em que voltou a aumentar as tarifas para os chineses, agora em 125%, Trump derrubou as tarifas recíprocas aos demais países para 10%, por um período de 90 dias, causando euforia nos investidores globais. No fim da tarde, em entrevista no Salão Oval, mandou vários recados de conciliação a Xi Jinping, dizendo que espera dele um telefonema e que tem “certeza de que chegarão a um acordo muito bom para os dois países.


… Derramando-se em elogios, Trump disse que Xi é “uma das pessoas mais inteligentes do mundo”, que tem com ele “excelente relação”, que “não o culpa” pelo déficit dos EUA, e sim aos seus antecessores na Casa Branca, e que o acordo do TikTok “ainda está na mesa”.


… Mas não vai ser tão fácil dobrar Xi, que nesta 4ªF anunciou que China e UE discutirão cooperação no setor automotivo, em especial, de veículos elétricos. O anúncio foi feito pelo Ministério do Comércio chinês. Resta saber se ainda será confirmado pelos europeus.


… O resumo da ópera: Trump acreditou que conseguiria implementar ao seu modo sua política tarifária, não conseguiu e teve que recuar, pressionado por uma crise que o deixou isolado e começava a ameaçar o próprio império americano sob sua liderança.


… No X, Mohamed El-Erian (Allianz) escreveu que foi o mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos que convenceu Trump a recuar no tarifaço, e “quão perto ele chegou da linha que separa a volatilidade selvagem dos preços do mau funcionamento”.


… Os Treasuries estavam sob pressão desde o Liberation Day e economistas vinham alertando para a falta de liquidez do mercado, o que parecia sinalizar falta de confiança no governo dos EUA e nos ativos que são considerados os mais seguros do mundo.


… Especulações de que a China estaria vendendo seus títulos americanos, em retaliação às tarifas de Trump, aumentavam a tensão.


… É verdade que as incertezas ainda devem permanecer, mas têm uma chance de se acomodarem à medida que os EUA negociem agora acordos mais razoáveis e que a China volte ao cenário econômico mundial. A pausa de 90 dias dirá o que vem pela frente.


… Entre as primeiras reações, o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, elogiou a decisão de Trump de pausar as tarifas e disse que iniciará, imediatamente, negociações sobre uma nova relação econômica e de segurança com os Estados Unidos.


… “A pausa nas tarifas recíprocas anunciada pelo presidente Trump é um alívio bem-vindo para a economia global”, disse ele, que havia anunciado uma taxa de 25% para todos os carros americanos que entrassem no Canadá.


… O membro do Conselho do BCE Francois Villeroy de Galhau disse que a trégua é “o início de um retorno à razão econômica e um pouco de realismo, após um período de grande imprevisibilidade que joga contra a confiança nos EUA”.


… Já o presidente do Fed/Minneapolis, Neel Kashkari, primeiro Fed boy a falar após a decisão de Trump de suspender as tarifas, disse que, “se a pausa continuar, o impacto sobre a inflação será reduzido”. No entanto, alertou que a barra para cortes de juro continua alta.


… Hoje, mais quatro dirigentes do Fed têm falas públicas que serão acompanhadas com atenção pelo mercado: Lorie Logan/Dallas (10h30), Jeffrey Schmid/Kansas (11h), Michelle Bowman no Senado (11h), Austan Goolsbee/NY (13h) e Patrick Harker/Filadélfia (13h30).   


… As novas medidas, ou o recuo forçado, desencadearam um movimento de forte procura por ativos de risco nos mercados que estavam abertos, reproduzido na abertura dos pregões asiáticos e da Europa. A trégua reduziu os temores de recessão global (abaixo).


ALÍVIO E PÉ ATRÁS – Em NY, o Goldman Sachs disse que não vê mais os EUA em recessão como o seu cenário base. Para o Santander, a pausa torna o cenário para empresas e consumidores americanos “apenas dramático”. Antes era “calamitoso”.


… Analistas do ING estão mais céticos. Acreditam que, entre anúncios e pausas, Trump deve reintroduzir as tarifas recíprocas em breve. O banco holandês diz que “seria uma surpresa se o anúncio desta 4ªF fosse realmente o retorno do bom senso”.


… A incógnita ainda continua sendo a China, que ficou de fora da trégua de Washington.


… Para a Wedbush, especializada em tecnologia, “danos reais já foram causados à economia, mas a China continua o principal obstáculo a ser resolvido, e isso afetará significativamente a indústria de tecnologia e os consumidores americanos no dia a dia”.


… A Capital Economics destacou que, se os últimos aumentos nas tarifas à China (125%) não forem revertidos, podem reduzir à metade as exportações do país para os EUA, com corte entre 1% e 1,5% do seu PIB. O que seria muito negativo para os emergentes (e o Brasil).


… Já para a consultoria Pantheon, a tarifa de 125% dos Estados Unidos sobre a China “é tão gigantesca e desalinhada com a taxa de 10% aplicada a outros países que o comércio bilateral parece destinado a cair vertiginosamente”.


CPI – De volta à rotina dos indicadores, NY acompanha hoje a inflação ao consumidor nos EUA (CPI), que deve subir 0,10% em março, ante 0,20% em fevereiro, e desacelerar a alta em 12 meses para 2,6% (de 2,8% de fevereiro). O dado será divulgado às 9h30.


… Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, deve subir 0,27% no mês, na mediana de 25 projeções coletadas pela Broadcast. A projeção para a taxa anualizada é de 3%, ante avanço de 3,1% na base anual de fevereiro.


… Analistas acreditam que algum efeito das tarifas (ou da expectativa) já deve aparecer no núcleo de preços de bens não relacionados a transporte. Os preços da gasolina e das commodities energéticas devem recuar, com a queda recente do petróleo.


… No mesmo horário, saem os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA, que devem subir em 223 mil (219 mil na semana passada).


CHINA HOJE – Divulgados nesta 3ªF os dados de inflação em março: CPI recuou 0,1% na base anual, em linha com as estimativas, e o PPI caiu 2,5% na comparação com março de 2024, mais que a previsão (-2,3%).


… Em nota divulgada pelo ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, a China prometeu hoje acelerar as negociações com a UE sobre várias questões, enquanto busca laços com parceiros comerciais diante da escalada das tensões com os EUA.


… Na véspera, 3ªF (8), Wentao fez uma videoconferência com o Comissário Europeu para Comércio, Maros Sefcovic, quando concordaram em conduzir negociações sobre preços de veículos elétricos e cooperação em investimentos na indústria automotiva.


… O governo chinês informa que o diálogo ocorreu em paralelo à conversa do premiê Li Qiang com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que levou a preocupação de excesso de oferta de produtos chineses baratos para o bloco europeu.


SERVIÇOS – Após três quedas consecutivas, o volume de serviços prestados (9h) deve registrar estabilidade em fevereiro. A perspectiva de recuo ou estabilidade no período é o cenário base da maioria das casas (12 de 22) consultadas pelo Projeções Broadcast.


HADDAD – Ministro participa nesta 5ªF (9h) da Reunião Extraordinária do Conselho de Administração de Itaipu. Por videoconferência.


LULA – Bem no dia da trégua, o presidente resolveu endurecer a mensagem contra as tarifas de Trump, dizendo aos jornalistas que cobrem sua visita a Honduras que “ou nós vamos para a OMC brigar, onde é o direito da gente brigar, ou a gente vai dar reciprocidade”.


… Segundo Lula, “é o mínimo que se espera de um país, que tenha dignidade e soberania”. Explicou, porém, que antes o Brasil vai “utilizar todas as palavras de negociação que o dicionário permitir”. Mas criticou Trump: “Cada dia ele fala uma coisa.”


… Com a decisão de Trump de adotar tarifa mínima de 10% a todos os países (à exceção da China), o Brasil perde a vantagem comparativa que teria para ganhar novos mercados na exportação de commodities agrícolas.


#FAIL – O passo atrás do presidente Trump gerou uma euforia poucas vezes vista na história dos mercados. A alta do S&P 500 foi a terceira maior do período pós-Segunda Guerra nos Estados Unidos, como anotou a CNBC.


… Em forte queda desde o início da 4ªF, os mercados em Wall Street reagiram de forma imediata à anunciada pausa de 90 dias nas tarifas, com o S&P 500 disparando 9,52% (5.456,90 pontos), enquanto o Nasdaq saltou 12,16% (17.124,97 pontos).


… Foi o melhor dia do S&P 500 desde 2008, um rali que adicionou US$ 4,3 trilhões ao valor de mercado do índice, segundo o Financial Times. E foi o maior ganho do Nasdaq desde 2001. O Dow Jones subiu 7,87% (40.608,45 pontos).


… O chamado Dia da Libertação de Trump durou apenas uma semana. Exatos sete dias após o anúncio das tarifas recíprocas, o presidente americano voltou atrás e deu uma pausa de 90 dias na cobrança das alíquotas dos países que não retaliaram os EUA.


… Nos últimos dias, o presidente americano enfrentou fogo amigo de apoiadores de primeira hora como o megainvestidor Bill Ackman e Elon Musk, que criticaram duramente a política tarifária desenhada pelo conselheiro Peter Navarro.


… Quanto à China, além de ter ficado de fora da pausa, Trump aumentou as taxas sobre seus produtos para 125%, o que ainda prejudica empresas como a Apple e a Tesla, que têm fortes relações com o mercado e a cadeia de suprimentos chinesa.


… A despeito disso, as ações das big techs dispararam, puxadas pela Tesla (+22,69%), Nvidia (+18,72%), Apple (+15,19%), Meta (+15,76%), Amazon (+11,98%), Microsoft (+10,13%) e Alphabet (+9,68%).


… Apesar de Trump ter mudado de ideia temporariamente quanto às tarifas, analistas dizem que as incertezas vão persistir, ainda mais porque não se sabe como vai se desenrolar a relação entre os Estados Unidos e a China.


… O espectro da perda de confiança em ativos americanos ainda ronda o mercado, o que pode ser visto na alta dos juros dos Treasuries, que se manteve mesmo com o alívio nos ativos de risco, com investidores vendendo títulos americanos em busca de liquidez.


… Outros mercados considerados refúgios seguros alternativos aos EUA ganharam força, como os títulos da Alemanha.


… O juro do T-bond de 30 anos chegou a marcar 5%, enquanto o da note de 10 anos subiu a 4,5% nos picos de estresse. Ontem, o yield de 10 anos avançou a 4,333% (de 4,301%) e de 30 anos, a 4,8913% (de 4,774%). O juro da note de 2 anos subiu a 3,891% (de 3,729%).


… Na ata do Fed divulgada ontem, uma fotografia do cenário de 20 dias atrás, os dirigentes mostraram preocupação com o impacto das tarifas. Eles mencionaram a política comercial de Trump 18 vezes no documento, contra uma vez na ata de janeiro.


… Vários dos dirigentes do Fed observaram que os aumentos de tarifas anunciados ou planejados até ali eram maiores e mais abrangentes do que o esperado. E muita coisa aconteceu desde então, incluindo o tal Dia da Libertação.


… No câmbio, o índice dólar DXY ficou estável (-0,05%), a 102,900 pontos, depois de muita volatilidade. Primeiro, a moeda caiu forte com investidores saindo de ativos americanos. Depois da pausa de Trump, houve uma corrida para o dólar.


… O iene caiu 0,75%, a 147,411/US$; o franco suíço cedeu 1,17%, a 0,8583 franco por dólar; o euro ficou praticamente estável (-0,07%), a US$ 1,0948; e a libra subiu 0,33%, a US$ 1,2813. Aqui, o dólar chegou a R$ 6,09 na máxima do dia.


… Desabou 2,87% com a pausa das tarifas, para R$, 5,8473 no fechamento.


… Em abril, a moeda americana ainda ganha 2,49% contra o real, o que dá a medida da cautela que ainda existe quanto a ativos de risco. O Banco Central informou ontem que o Brasil registrou em março uma saída líquida de US$ 8,3 bilhões.


… O valor superou a sangria do período da pandemia e marcou o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1982.


… O fluxo cambial negativo foi puxado pela fuga de US$ 12,8 bilhões pela via financeira. Pelo canal comercial, foram registradas entradas de US$ 4,5 bilhões. No ano, o saldo é negativo em US$ 15,8 bilhões.


… Na B3, os juros subiram, mas como os Treasuries, ficaram longe das máximas quando o nervosismo baixou. As vendas do varejo (+0,5%) mais fracas que o esperado (+0,8%) em fevereiro ficaram em segundo plano. Trump era a manchete do dia, mais uma vez.


… No fechamento, o juro do contrato de DI para Jan/26 subia a 14,805% (de 14,765%); o Jan/27 avançava a 14,475% (14,390%); Jan29, a 14,350% (de 14,325%); Jan/31, a 14,600% (de 14,590%); e Jan/33, a 14,700% (de 14,710%).


… Acompanhando NY, o Ibovespa subiu 3,12%, aos 127.795,93 pontos, e de novo com um giro fora do comum, de R$ 40,6 bilhões.


… Todas as ações do índice subiram. Os chamados papéis cíclicos foram os mais beneficiados, como o Grupo Pão de Açúcar, que subiu 18,89% (R$ 3,65). Cogna avançou 11,94% (R$ 2,25) e Magazine Luiza, +11,28% (R$ 9,77).


… Blue chips de commodities se recuperaram de parte do tombo da véspera. Petrobras seguiu a recuperação do petróleo, com o Brent para junho a US$ 65,48 (+4,23%). Petrobras ON, +3,13% (R$ 35,57) e PN, +4,06% (R$ 33,30).


… Vale subiu 5,39%, a R$ 51,85, apesar de o minério ter recuado 3,48% em Dalian.


… Bradesco PN, com +3,74%, a R$ 12,47, puxou as altas entre os principais bancos. Bradesco ON subiu 3,26% (R$ 11,10), Santander valorizou 2,49% (R$ 26,75), Itaú ganhou 1,83% (R$ 31,78) e Banco do Brasil teve elevação de 0,43% (R$ 27,75).


EM TEMPO… SABESP informou que a Câmara de Conciliação de Precatórios da Procuradoria Geral do Município de São Paulo aprovou as duas últimas propostas de acordos para liquidação dos créditos de precatórios, que totalizam R$ 2,48 bilhões.


AZUL. Foram subscritas 1.200.000.063 de novas ações ordinárias e 152.924 novas preferenciais, totalizando R$ 72.688.161,78, no âmbito do seu aumento de capital, aprovado em fevereiro, ao preço de R$ 0,06 (ON) e de R$ 4,50 (PN) por nova ação…


… O início da negociação das novas ações na B3 se dará a partir de hoje 10.


ELETROBRAS esclareceu ontem que dois dos candidatos recomendados pela administração para eleição ao Conselho de Administração pela AGO, no próximo dia 29, Carlos Marcio Ferreira e Pedro Batista de Lima Filho, foram igualmente indicados por acionistas da companhia.


CCR informou que o tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias que administra subiu 2,1% em março de 2025 ante o mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, houve alta de 1%…


… Nas concessões de mobilidade urbana, houve queda de 0,8% no movimento de março ante igual mês em 2024, com destaque para VLT Carioca (+27,7%) e ViaQuatro (+1,8%). Nos aeroportos, o fluxo foi 4,9% maior na base de comparação anual.


CURY ampliou lançamentos e vendas, refletindo as condições favoráveis para os negócios dentro do programa Minha Casa Minha Vida. A companhia lançou 14 empreendimentos no 1Tri25: 9 em São Paulo e 5 no Rio de Janeiro, totalizando 9,1 mil apartamentos…


… Juntos, representam um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,666 bilhões, aumento de 77,8% sobre o mesmo intervalo de 2024.


ZAMP. Conselho de administração aprovou o encerramento do programa de American Depositary Receipts (ADRs) da companhia. A data efetiva do encerramento do Contrato de Depósito será 12 de maio de 2025.

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