Análise Bankinter Portugal
NY +0,9% US tech +1,3% US semis +3,0% UEM +0,3% España +0,2% VIX 14,9% Bund 2,90% T-Note 4,15% Spread 2A-10A USA=+66pb B10A: ESP 3,32% PT 3,19% FRA 3,62% ITA 3,58% Euribor 12m 2,266% USD 1,171 JPY 184,7 Ouro 4.339$ Brent 61,5$ WTI 56,7$ Bitcoin +2,1% (88.142$) Ether +5,2% (2.973$).
Iniciamos a reta final do ano onde a volatilidade e o fluxo de notícias deverão tender a moderar-se. O mais relevante é quase o aumento da tensão entre os EUA e a Venezuela, que está a gerar alguma volatilidade em alguns ativos, como: (i) petróleo, que embora, de momento, aumente +1,17%, pensamos que terminará por levar a queda de preços; e (ii) ouro, em máximos (4.339 $), igual à prata (68,94 $). As bolsas, por sua vez, encontram apoio nas expetativas de mais descidas de taxas de juros da Fed (as nossas expetativas para 2026 apontam até 3 descidas), após uma inflação americana menor do que o esperado na semana passada (2,7% a/a nov. vs. 3,1% esperado) e uma Taxa de Desemprego em alta (4,6% desde +4,4% ant.).
Assim, iniciamos uma semana curta, com meia sessão na Europa e EUA na quarta-feira (véspera de Natal), e mercado fechado na quinta-feira devido ao feriado de Natal.
Hoje teremos poucas referências. De facto, as mais relevantes do dia foram conhecidas de madrugada. Dois focos de atenção na Ásia, embora com impacto previsivelmente moderado na Europa e nos EUA: (1) a China manteve taxas de empréstimos a 3 e 5 anos (em 3,0% e 3,5%). (2) O Japão, após a subida de taxas de juros do BoJ, na sexta-feira, a falta de uma mensagem clara sobre próximas descidas debilitava o yen. O Vice-ministro das finanças assinalava a “profunda” preocupação” pela debilidade do yen e não descartam uma intervenção; “gostaríamos de tomar as medidas adequadas contra as medidas excessivas”.
Na nossa opinião, sessão de subidas com o foco em ir assumindo posições para 2026 e o “receio” de ficar de fora (FOMO). Consideramos que em 2026 o mercado estará apoiado por um ciclo expansivo global e uma inflação mais elevada do que o desejável, mas não problemáticas, taxas de juros que continuarão a baixar nos EUA, um menor prémio de risco por geoestratégia e lucros empresariais que aumentarão a duplo dígito baixo.
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